TURBULÊNCIAS IMPEDEM QUALQUER PREVISÃO DO FUTURO
A chegada da Federação Partidária criou um grande empecilho para as eleições estaduais, principalmente aonde o PT já tem candidato a governador, como é o caso do Tocantins.
A Federação impõe que os diretórios estaduais sigam o decidido pela cúpula nacional das legendas.
O PL, por exemplo, também já tem Jair Bolsonaro como candidato a presidente da República e ele busca para sai a prerrogativa de indicar os candidatos ao Senado pela Federação que será composta pelo PL.
Ou seja, muita gente vai se ver obrigada a mudar ou de partido ou de ideologia política, no Tocantins, até o dia dois de abril.
Até lá, fervura máxima nos bastidores.
TROCA-TROCA DE PARTIDOS POLITICOS É PROXIMO PASSO
Os candidatos a um mandato nas eleições de outubro próximo têm até o dia dois de abril para se filiarem a um partido, dentro da “janela” política que permite a movimentação sem a perda do mandato.
A previsão, na Assembleia Legislativa, é de que, no mínimo, cinco deputados estaduais vão mudar de legenda em busca de agremiações que mais se adequarem às suas proposituras.
ASSESSORIA PROFISSIONAL PARA NÃO FICAR CHUPANDO O DEDO
Os pré-candidatos a um mandato eletivo em outubro próximo, para ter alguma chance de êxito na campanha e não correr o risco de ver suas vitórias sendo derrubadas pela Justiça Eleitoral, devem contratar um assessor jurídico com bastante experiência – e que existem em pequeno número por estas bandas.
Será precisa muita orientação e muita experiência para que não se cometam crimes eleitorais bobos, como campanhas antecipadas, uso de redes sociais e outros tipos de ações corriqueiras, que podem acabar produzindo provas contra o próprio pré-candidato que, antes mesmo da eleição em si, na hora de registrar sua candidatura pode tê-la negada pelo Ministério Público Eleitoral, por aquela virgulazinha que faltou em algum lugar.
Não se pode esquecer, também, de uma ótima assessoria de imprensa e de um bom profissional de marketing.
TRÍADE PROFISSIONAL INDISPENSÁVEL EM UMA CAMPANHA
As assessorias jurídica, contábil e de comunicação formam o eixo central de equilíbrio de qualquer campanha eleitoral.
Todos os que pretendem estar como candidatos em outubro precisarão desses profissionais a seu lado, pois serão eles que darão as orientações corretas sobre o que pode e o que não pode ser feito em uma campanha.
Vale ressaltar que esses profissionais já estão por dentro de todas as mudanças feitas na legislação eleitoral, que deixou muitas entrelinhas para serem entendidas, principalmente as dúvidas em relação às Federações Partidárias.
Lembrem-se que os adversários estarão ligados para flagrar qualquer deslize e eliminar seus concorrentes no tapetão, em tempos de votos tão analíticos e desconfiados.
Fica a dica!
BOLSONARO JÁ ESCOLHEU NOVOS MINISTROS
O presidente Jair Bolsonaro confirmou ontem que 12 ministros deverão deixar seu governo para concorrer e que já está "praticamente acertado" quem os substituirá. De acordo com o presidente, os ministros deverão deixar o cargo até o final de março.
Segundo Bolsonaro, cada ministro produziu um relatório do trabalho de cada pasta nos últimos três anos. A declaração foi dada à "Sidys TV". A desincompatibilizaçao do cargo, de acordo com o Tribunal Superior Eleitoral, deve ocorrer seis meses antes das eleições: neste ano, até 2 de abril.
— Cada ministro já fez um relatório do que foi feito nos últimos três anos. Nós vamos continuar trabalhando sem parar. No final de março, devemos ter 12 ministros que vão concorrer a cargos eletivos pelo Brasil e já está praticamente acertado quem os substituirá. E continuarão mantendo o mesmo ritmo — disse Bolsonaro na entrevista.
VALDEMAR VAI INDICAR MARQUETEIRO DE BOLSONARO
Após reunião realizada ontem no Palácio do Planalto, o presidente do PL, Valdemar Costa Neto, ficou responsável por indicar o marqueteiro que cuidará da campanha à reeleição de Jair Bolsonaro.
A informação foi divulgada pelo jornal O Globo e confirmada por O Antagonista.
Além de Valdemar e Bolsonaro, participaram do encontro os ministros da Casa Civil, Ciro Nogueira (PL-PI); das Comunicações, Fábio Faria (PSD-RN), e o senador Flávio Bolsonaro (PL-RJ), filho do presidente da República.
Durante o encontro, que foi acompanhado por advogados em direito eleitoral, Bolsonaro recebeu algumas recomendações sobre condutas vedadas este ano. Além disso, o núcleo duro da campanha tentou convencer o presidente de que ele precisa voltar a dialogar com a sua base de apoio antipetista, que foi determinante para a sua eleição em 2018.
O PL deve calcar a campanha presidencial no risco de colapso econômico, caso o PT volte ao poder.
TEMER DEFENDE DILMA NA CAMPANHA DE LULA
O ex-presidente Michel Temer disse que "não há razão" para o PT esconder Dilma Rousseff da campanha do ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva ao Palácio do Planalto. "É um equívoco ignorar, porque ela tem presença, e tem uma presença também nacional, acho que pode ser utilizada", disse em entrevista ao podcast Descomplica, Kelly! publicado ontem.
Temer minimizou especulações de opositores sobre uma suposta tentativa do PT de afastar de Lula a imagem da ex-presidente, defendeu que Dilma "tem seus adeptos" e que, por isso, "pode colaborar com a campanha".
DISPUTAS REGIONAIS TRAVAM FEDERAÇÕES PARTIDÁRIAS
Com dois meses e meio até o prazo final para o registro no Tribunal Superior Eleitoral, partidos ainda patinam no debate sobre as federações, uma das principais novidades das eleições deste ano. Diferenças regionais, como disputas para indicar candidatos a governador e divergência sobre apoio na corrida presidencial se tornaram obstáculos para que as alianças sejam fechadas tanto entre legendas de esquerda quanto de centro.
Um dos casos que está "travado" é a eventual aliança entre PT e PSB, que ainda discutem quem terá o direito de indicar o candidato ao governo de São Paulo, Pernambuco e mais quatro Estados. As discordâncias também acontecem em outros grupos que querem se aliar, como PSDB e Cidadania, e até entre membros do mesmo partido, caso do PV.
EXPLICANDO AS FEDERAÇÕES
Diferentemente das coligações - proibidas nas eleições proporcionais já em 2020 -, as federações vão muito além da disputa eleitoral: criam uma "fusão" temporária entre as siglas envolvidas, que precisam permanecer unidas por pelo menos quatro anos. De acordo com o calendário do TSE, partidos e federações que tenham o desejo de participar das eleições de 2022 precisam estar registrados até 2 de abril deste ano, seis meses antes do primeiro turno da eleição presidencial. O apoio às candidaturas ao Planalto, contudo, tem mais tempo para ser discutido, até 15 de agosto.
SISU E PROUNI ABREM INSCRIÇÕES EM FEVEREIRO, FIES EM MARÇO
O Ministério da Educação (MEC) divulgou hoje (18) o calendário de inscrições para os processos seletivos de ingresso ao ensino superior. Os estudantes que fizeram o Exame Nacional do Ensino Médio (Enem) já podem se organizar para concorrer às vagas. A previsão é que os editais dos três processos seletivos sejam publicados no Diário Oficial da União ainda nesta semana.
As inscrições para o Sistema de Seleção Unificada (Sisu) poderão ser feitas do dia 15 ao dia 18 de fevereiro. Já o prazo de inscrição para o Programa Universidade para Todos (Prouni) será de 22 a 25 de fevereiro. E, no início de março, do dia 8 ao dia 11, poderão se inscrever os candidatos ao Fundo de Financiamento Estudantil (FIES), que este ano oferta 110.925 vagas.
O número de vagas disponíveis no Sisu e no Prouni será divulgado em breve, assim como os três editais contendo os cronogramas completos e todos os critérios dos processos seletivos de 2022.
As inscrições são gratuitas e devem ser feitas, exclusivamente, pela internet. A classificação é feita com base na nota obtida na edição mais recente do Enem. Pode concorrer às vagas do Fies quem fez qualquer uma das edições do Enem a partir de 2010.