COLUNA FIQUE POR DENTRO

Posted On Segunda, 21 Fevereiro 2022 06:30
Avalie este item
(0 votos)

FILIAÇÃO PARTIDÁRIA SEGUE FAZENDO ESTRAGOS

Será um grande risco para os detentores de mandato e para os que pretendem se candidatar para um cargo eletivo em outubro próximo, mudar de partido até o dia dois de abril, data final para que isso aconteça.

Mesmo que estejam desconfortáveis em suas atuais legendas e queiram buscar uma vaga nos Legislativos federal e estadual, muitos nomes podem acabar juntos, em uma mesma chapa, por mais adversários que sejam, pois o TSE decidiu só definir as regras das eleições deste ano, oficializando a Federação Partidária em maio.

Ou seja: definição, mesmo, de verdade, pra valer, só em maio, depois do prazo para as filiações.

 

SEMANA DE MUI TAS NOVIDADES

 

Esta semana promete em termos de movimentação política.  Há uma disputa gigantesca por uma sigla política, com o embate sendo travado em Brasília, com resultados previstos para o início desta semana, mais tardar, na quarta-feira.

Aguardem!

 

DAMASO PREPARADO PARA O EMBATE ELEITORAL

O deputado federal Osires Damaso, dentro do seu modo de ser e de atuar, reservado, companheiro leal, vem agindo ao contrário dos que preferem ficar em Palmas, nas redes sociais ou cavando espaço a qualquer custo nos veículos de comunicação que se prestam a isso, buscando marcar território e se fazer notar, sem desempenhar suas funções.

Damaso está com o pé na estrada, buscando formar suas chapas para deputado federal e estadual que, aliás, já está, praticamente formada, fazendo do PTB um dos primeiros partidos tocantinenses a colocar seus nomes, em conjunto, para a disputa das eleições de outubro.

Um trabalho todo desenvolvido com o DNA do deputado federal Osires Damaso.

 

CIDADANIA CELEBRA FEDERAÇÃO COM PSDB

A esquerda, presidente do PSDB, Bruno Araújo, e a direita, o presidente do Cidadania, Roberto Freire. Federação partidária permite que os partidos somem o desempenho de todos os candidatos

 

O diretório nacional do Cidadania aprovou neste sábado, 19, a formação de uma federação partidária com o PSDB e com isso tirou a pré-candidatura presidencial do governador João Doria (PSDB) do isolamento. "Essa decisão é um sinal de que as forças políticas do centro estão se unindo e saindo do isolamento. Pode haver um candidato único desse campo e o partido vê isso como fundamental", disse o ex-deputado Roberto Freire, presidente nacional do Cidadania.

A decisão foi comemorada no grupo de Doria no PSDB, que vive um momento interno turbulento. Um grupo de tucanos abriu uma dissidência pública contra a candidatura do governador, que venceu as prévias no ano passado contra o governador do Rio Grande do Sul, Eduardo Leite, e o ex-prefeito de Manaus, Arthur Virgílio.

 

LEITE NO PSD E CANDIDATO A PRESIDENTE

O governador do Rio Grande do Sul, Eduardo Leite (PSDB), (na foto o candidato qunado esteve em Palams) deixou claro nesta que considera ser candidato à Presidência, mesmo após o partido ter escolhido nas prévias o governador de São Paulo, João Doria, para concorrer ao Palácio do Planalto. Com convite para deixar o ninho tucano e se filiar ao PSD de Gilberto Kassab, o gaúcho afirmou a empresários que tem "disposição" de apresentar um projeto alternativo para o País, falou em "passar o bastão" no Estado e indicou que deve renunciar ao atual cargo em março. Leite chegou a dizer que, se passar um cavalo encilhado não é fácil, "passar dois não dá para desprezar", numa referência ao convite para ser candidato ao Planalto.

Em reunião na Câmara de Indústria, Comércio e Serviços de Caxias do Sul (CIC), o governador aproveitou para apresentar resultados de seu governo, disse que quer "prestar contas" e defendeu o equilíbrio fiscal. O tom foi de despedida. "Fiquem sempre atentos às medidas populistas, demagógicas que governos tentem fazer no Rio Grande do Sul", pediu ele aos empresários.

 

MINISTROS “TAMPÕES”

O presidente Jair Bolsonaro (PL) afirmou que terá "tampões" nos ministérios a partir de abril, depois que uma parte da equipe deixar os cargos para disputar as eleições. Pelos cálculos do Palácio do Planalto, 11 dos 23 ministros devem sair e ser candidatos.

"Serão ministérios temporários, tampões. Não haverá grande negociação política nisso aí", disse o presidente, em transmissão ao vivo nas redes sociais. Uma das ideias prevê a nomeação dos atuais secretários-executivos para a maior parte das pastas. A lei determina que ocupantes de cargos públicos devem deixar suas funções até 2 de abril, se quiserem concorrer à eleição de outubro.

 

LULA AINDA NÃO É CANDIDATO

Apesar de falar como candidato e apresentar propostas de governo, o ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva afirmou nesta quinta-feira que irá esperar até a metade de março, quando espera já ter um resultado sobre a formação de federações partidárias, para anunciar sua decisão de concorrer à Presidência.

"Eu não decidi se vou ser candidato ainda porque vou esperar quem sabe no meio de março, ver sair as federações para decidir", disse Lula em entrevista à rádio Progresso, do interior do Ceará.

A hesitação do ex-presidente em confirmar oficialmente a candidatura vem das negociações que ele e o PT estão fazendo para ampliar as alianças o máximo possível antes de começar oficialmente a campanha eleitoral. De acordo com uma fonte próxima ao presidente, Lula só quer declarar a candidatura com a maior parte das alianças formadas, para então poder incorporar os aliados em seu grupo de campanha.

 

MORO QUER STF ANTICORRUPÇÃO

O ex-ministro da Justiça e pré-candidato à Presidência, Sérgio Moro (Podemos), reagiu à nota divulgada pela Polícia Federal acusando-o de mentir sobre a atuação do órgão e insistiu na tese de que a PF tem esvaziado a apuração de casos de corrupção. Destacando o principal mote de sua campanha, o ex-juiz da Lava Jato ainda criticou o trabalho do Supremo Tribunal Federal e disse que, se eleito, deverá indicar dois ministros "terrivelmente contra a corrupção".

Segundo Moro, o trabalho do STF tem sido "ruim" ao revisar decisões. "O Supremo tem feito um papel ruim ao anular condenações, não por dizer que a pessoa é inocente, mas por inventar um erro formal que, na minha opinião, não existe. Passa uma mensagem errada para a população de que o crime compensa", disse, em entrevista ao Jornal da Rio, de Aracajú (PI). O ex-juiz se referia à decisão da Corte que derrubou condenações de Lula, em abril de 2021, sob justificativa de que a Justiça Federal de Curitiba não era competente para investigar o petista, já que as acusações contra o ex-presidente não diziam respeito diretamente ao esquema bilionário de corrupção na Petrobras investigado pela operação Lava Jato. Além da questão do foro adequado, o STF ainda declarou a "suspeição" de Moro nas decisões relativas a Lula.

 

MOURÃO SERÁ CANDIDATO PELO PRTB

Após se reunir nesta terça-feira, 15, com o presidente nacional do Republicanos, Marcos Pereira, o vice-presidente Hamilton Mourão (PRTB) disse que sua filiação ao partido está "praticamente" decidida. Nas eleições de outubro, o general deve concorrer a uma vaga no Senado pelo Rio Grande do Sul.

Mourão anunciou na semana passada a intenção de disputar uma vaga no Congresso. Nesta segunda-feira, 14, ele disse que considerava se filiar ao Republicanos ou ao Progressistas, ambos partidos do Centrão, grupo que dá sustentação ao governo no Legislativo.

 

BOLSONARO DIMINUI DIFERENÇA PARA LULA

No primeiro turno Lula tem 40% e Bolsonaro tem 31% das intenções de voto segundo a nova pesquisa do PoderData. Em um mês a distância entre os dois diminuiu 5 pontos percentuais.

As intenções de voto no ex-presidente cairam 2 pontos e aumentaram 3% para o atual presidente. A diferença entre os dois candidatos passou de 14 pontos para 9 diminuindo 5 pontos percentuais.

No mês anterior, Lula (PT) tinha 42% das intenções de voto enquanto Bolsonaro (PL) possuia 28%. Sergio Moro (Podemos) descolou do Ciro Gomes (PDT) e alcancou os 9% enquanto o ex-ministro da fazenda subiu para 4%. Ambos tinham 3% das intenções de voto na pesquisa anterior.

A pesquisa foi realizada pelo PoderData, empresa do grupo Poder360 Jornalismo. Os dados foram coletados entre 13 a 15 de fevereiro de 2022 e a margem de erro é de 2 pontos percentuais. O intervalo de confiança de 95%. Segundo dados publicdos pelo Poder360 o registro da pesquisa no TSE é BR-06942/2022.