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Posted On Segunda, 13 Junho 2022 16:13
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 FUX AFIRMA QUE HOUVE CORRUPÇÃO NOS GOVERNOS DO PT

Ao afirmar que a anulação dos processos derivados da Operação Lava Jato foi um ato "formal", o presidente do Supremo Tribunal Federal, ministro Luiz Fux, reacendeu o entendimento de que os erros processuais não apagam os fatos que foram demonstrados naquelas investigações. A fala contundente de Fux foi endossada por juristas e ex-ministros do Supremo ouvidos pelo jornal O Estado de S. Paulo.

O ministro afirmou que "ninguém pode esquecer" que houve corrupção no Brasil e mencionou os R$ 51 milhões em espécie apreendidos em um apartamento ligado ao ex-ministro Geddel Vieira Lima em 2017.

Também fez referência aos recursos desviados da Petrobras e ao escândalo do mensalão. "Ninguém pode esquecer que ocorreu no Brasil, no mensalão, na Lava Jato, muito embora tenha havido uma anulação formal, mas aqueles 50 milhões eram verdadeiros, não eram notas americanas falsificadas. O gerente que trabalhava na Petrobras devolveu US$ 98 milhões e confessou efetivamente que tinha assim agido."

 

MORO DIZ QUE CORRUPÇÃO NÃO PODE SER ESQUECIDA

O ex-ministro da Justiça e ex-juiz titular da Lava Jato, Sérgio Moro, repercutiu as declarações do presidente do Supremo Tribunal Federal (STF), Luiz Fux. "Palavras fortes do Ministro Fux. Todo o roubo ou o saque dos cofres públicos está sendo infelizmente esquecido. A crise é acima de tudo moral", escreveu Moro em sua conta no Twitter.

O ex-procurador Deltan Dallagnol, ex-coordenador da operação, também se manifestou. "Parabéns ao ministro Fux por reconhecer o trabalho da Lava Jato e dizer que ninguém pode esquecer dos bilhões desviados: a corrupção no Brasil é real."

Parlamentares, como a deputada estadual Janaina Paschoal (PRTB) e o deputado federal General Girão Monteiro (PL), também usaram o Twitter para se manifestar a favor da operação Lava Jato e contra as anulações.

"Com todo respeito, meras formalidades justificam jogar tudo para baixo do tapete?", questionou a deputada, que pretende ser candidata ao Senado nestas eleições.

 

EMPRESA CANCELA DIVULGAÇÃO DE PESQUISA

A corretora XP Investimentos cancelou a divulgação de uma pesquisa de intenção de voto após receber ataques e ter recursos retirados de suas contas, informa a coluna de Mônica Bergamo, do jornal Folha de S. Paulo.

Os últimos levantamentos mostravam o ex-presidente Lula (PT) com ampla vantagem sob seu adversário político, o atual presidente Jair Bolsonaro (PL). Segundo a coluna, os ataques pioraram após a publicação de uma pesquisa que apontava que 35% dos eleitores consultados consideram Lula um candidato mais honesto do que Bolsonaro.

 

GLEISI QUER IMPEACHMENT DE BOLSONARO

 

A presidente nacional do Partido dos Trabalhadores (PT), deputada Gleisi Hoffman (PR) criticou, em suas redes sociais, a postura do presidente da República, Jair Bolsonaro (PL), durante seu encontro com o presidente norte-americano Joe Biden. Conforme noticiou a agência de notícias Bloomberg, durante conversa entre os mandatários, Bolsonaro pediu ajuda para vencer as eleições deste ano.

"É humilhante para o Brasil ter um presidente que pede ajuda aos EUA para ganhar as eleições", escreveu a petista no Twitter.

E afirmou: "Pediu um golpe! Despreza a soberania popular. O que está negociando o vadio do Bolsonaro em troca desse apoio?! Tem razão Randolfe, é caso de impeachment". O encontro entre os dois líderes se deu em meio à viagem do presidente brasileiro aos EUA para participar da Cúpula das Américas, em Los Angeles.

 

PEDIDO INFUNDADO PODE GERAR PUNIÇÃO

O ministro do STF (Supremo Tribunal Federal) Ricardo Lewandowski disse que a comissão composta por juristas no Senado para atualizar a lei do impeachment poderá delimitar melhor os crimes de responsabilidade atribuídos aos alvos do processo. A declaração foi feita em entrevista ao podcast “Supremo na Semana”, feito pela Suprema Corte.

Segundo Lewandowski, a comissão do Senado também poderá propor a punição daqueles que realizam acusações infundadas contra uma autoridade. O ministro disse que outra mudança possível seria obrigar os presidentes da Câmara e do Senado a analisarem os pedidos de impeachment, em vez de deixá-los engavetados.

 

BOLSONARO FALA EM “PROBLEMA ESPIRITUAL”

Durante evento evangélico em Copacabana, no Rio de Janeiro, o presidente Jair Bolsonaro disse que o Brasil vive um problema espiritual. “É a luta do bem contra o mal”, afirmou no final do Esperança Rio, que reuniu milhares de pessoas e nomes célebres da música gospel, como a cantora Aline Barros e o rapper americano KB.

Após citar a questão econômica, disse: “Temos um outro problema, este espiritual que o Brasil não está ausente, que é a luta do bem contra o mal”.

Também afirmou, sob forte aplauso do público: “Nós bem sabemos o que queremos e o que defendemos. Somos contra o aborto, a ideologia de gênero e contra a liberação das drogas”. E concluiu: “Defendo a família e a liberdade como bem maior, a incluir a liberdade religiosa.”

[15:43, 13/06/2022] Antônio Coelho: Tô

Última modificação em Segunda, 13 Junho 2022 16:23