RETORNANDO
Após mais de 20 dias em Goiânia, cuidando da saúde, vamos retornar ao Tocantins, ainda esta semana, 100% recuperados, de bateria cheia para prepararmos a nova edição impressa de O Paralelo 13, a circular na primeira quinzena de junho, com análises, entrevistas, panoramas políticos e muito mais.
Aguardem...
MAIS AÇÃO, SENHORES PARLAMENTARES!
Porto Nacional precisa de mais atitude por parte dos seus três deputados federais e cinco deputados estaduais, que precisam colocar os seus prestígios junto ao, também portuense, governador Wanderlei Barbosa, em favor da duplicação da rodovia que liga Palmas a Porto Nacional.
Quantas mortes ainda precisarão acontecer até que entendam a importância dessa obra?
OUTRA PRIORIDADE DE PORTO NACIONAL
Já praticamente construídos, os hospitais regionais de Gurupi e de Araguaína devem ser entregues até julho. Já o de Porto Nacional continua apenas no papel e precisa ter suas obras iniciadas urgentemente.
A Capital da Cultura do Tocantins está penando por falta de serviços de saúde pública.
É hora de se pensar em um modelo de hospital/escola, trazendo mais universidades e o curso de medicina para Porto Nacional. As parcerias público-privadas podem ser o oxigênio que falta para essa e outras obras sejam feitas com a rapidez que o povo precisa.
Fica a dica.
ARAGUAINA:WAGNER RODRIGUES X CÂMARA MUNICIPAL I
A grande questão em Araguaína, na atualidade, é se Wagner Rodrigues é ou está prefeito.
Há um descontentamento claro por parte dos vereadores da base política do prefeito, por conta dos seus secretários não estarem atendendo às ordens do próprio gestor, no cumprimento de acordos com os edis.
ARAGUAINA:WAGNER RODRIGUES X CÂMARA MUNICIPAL II
Pelo andar da carruagem, Wagner Rodrigues está com os dias contados por conta da sua acomodação, em que voa em céu de brigadeiro.
Seus adversários preparam uma candidatura com apoio irrestrito do Palácio Araguaia e, no início do segundo semestre, teremos novidades sobre a sucessão municipal de Araguaína.
Ao que tudo indica, é chegado o momento do prefeito Wagner Rodrigues fazer uma oxigenação na sua equipe de auxiliares e secretários, eliminando os que não seguem suas diretrizes pois, para disputar a reeleição, não se pode ter “fogo amigo”.
Se não arrumar a casa, Wagner Rodrigues corre o risco de “queimar a largada” por sua reeleição, ficando sem chances de recuperação.
ARAGUAINA:WAGNER RODRIGUES X CÂMARA MUNICIPAL III
Não se pode discutir o volume e a importância das obras entregues ou em andamento da gestão de Wagner Rodrigues, lembrando que muitas delas são de suma importância para o desenvolvimento da cidade de Araguaína.
Mesmo assim, é o seu relacionamento com a comunidade e o cumprimento dos acordos feitos com vereadores que irão pavimentar seu futuro político.
Wagner precisa olhar no retrovisor político e ver que seu antecessor, Ronaldo Dimas, foi um ótimo gestor, porém um péssimo político, amargando duas derrotas pessoais – a própria, para o governo do Estado e a de seu filho, para a Câmara Federal – sofridas dentro da própria Araguaína.
Acorda, prefeito!
SUCESSÃO NA ASSEMBLEIA LEGISLATIVA: NEM TÃO RELEVANTE ASSIM
A decisão do STF em anular a segunda eleição para presidente da Assembleia Legislativa foi baseada na constitucionalidade do fato. Um ponto fora da curva.
Isso, agora, deve ser página virada, e o relacionamento com o governo “curraleiro” de Wanderlei Barbosa deve continuar na mesma toada de harmonia e caberá à Casa de Leis demonstrar transparência em seus gastos, afastando qualquer potencial de dúvida quanto à administração Amélio Cayres.
AMÉLIO CAYRES E AS FORÇAS OCULTAS
O presidente da Assembleia Legislativa, Amélio Cayres, diz que determinou transparência nos gastos da Casa de Leis, mas o que se viu, até agora, foi o contrário.
A pergunta que não quer calar é: há forças ocultas mais poderosas que Cayres ou o presidente apenas está presidente?
Os próximos dias dirão!
ELEIÇÕES MUNICIPAIS E A FAXINA NECESSÁRIA
O eleitor tocantinense já provou ser inteligente o suficiente para continuar com a faxina política que iniciou na eleição do ano passado, deixando de fora dos cargos eletivos os falsos profetas e os que nada fizeram em seus cargos, quando tiveram oportunidade para tal.
Desta vez, será na base “bíblica” do “diga-me com quem andas que te direi quem és”. Traduzindo, quem for candidato a prefeito ou a vereador com apoio desses “arquitetos” do mal que querem o poder a qualquer custo, a ponto de ofuscar e fazer sangrar a imagem do Tocantins na mídia nacional pela via do denuncismo, terá o mesmo fim que os que foram defenestrados pelas urnas em 2022: o cemitério eleitoral.
EDUARDO GOMES VISITA ASSENTAMENTOS
Eduardo Gomes é o primeiro senador a visitar o assentamento Talismã e outros assentamentos vizinhos. Recebido na propriedade do Sr. Cicero pelos vereadores Itamar e Manoel, ao lado do prefeito Diogo Borges, prestou conta de seu trabalho no Senado.
50% dos assentados receberam o título definitivo de propriedade, e a comunidade recebeu um trator, R$460 mil para manutenção das estradas vicinais e R$ 200 mil para obras na escola.
Todos que usaram a palavra manifestaram a gratidão pelos benefícios conseguidos pelo senador.
Talismã é um município com três mil moradores que recebeu, este ano, mais de quatro milhões de reais, levantados pelo senador Eduardo Gomes junto aos órgãos federais, mostrando que seu mandato é o mais municipalista da história do Tocantins.
CÉLIO MOURA ARTICULA CANDIDATURA A PREFEITO DE ARAGUAÍNA
O ex-deputado federal Célio Moura, conhecido como “o advogado do povo”, esteve em Brasília, com o líder do governo Lula na Câmara Federal, deputado Zeca Dirceu, filho do seu velho amigo, José Dirceu, tratando de seu projeto de ser prefeito de Araguaína, via eleições municipais de 2024.
Célio já é dado como pré-candidato certo, pelo PT, à prefeitura da Capital do Boi Gordo, e planeja a vinda de Lula e de outras autoridades e lideranças políticas do PT, em 2024, para pedir votos e apoio à sua pretensão de ser prefeito.
DERROTA DURA
O governo do presidente Luiz Inácio Lula da Silva perdeu a primeira batalha na votação da Medida Provisória que estrutura os ministérios do seu governo. Saiu derrotado em votação na comissão especial do Congresso, em que até quatro parlamentares do PT votaram para tirar poderes da pasta do Meio Ambiente, como mostrou o Estadão. Agora, a gestão do petista corre contra o tempo para não deixar a MP caducar.
A Medida Provisória (MP) 1154/23 foi publicada no primeiro dia do novo governo, definindo um total de 37 ministros em 31 ministérios e seis órgãos com status de ministério. No entanto, se o texto não for votado até o dia 1º de junho, a MP perde a validade e a estrutura do governo federal voltará a ser do tamanho do que era no governo de Jair Bolsonaro, com 23 ministros.
MARINA X PADILHA
Na semana em que comissão especial do Congresso aprovou nova versão da Medida Provisória que define a estrutura dos ministérios do governo Lula esvaziando os poderes da pasta do Meio Ambiente, ministros do governo petista vieram a público expondo opiniões divergentes sobre o tema. Enquanto a ministra da área ambiental, Marina Silva, foi à Câmara reclamar das mudanças, o responsável pela articulação política, Alexandre Padilha, minimizou o impacto para a atuação do Poder Executivo.
Na quarta-feira, 24, Marina foi à Comissão de Meio Ambiente e deixou claro que o texto que estava sendo proposto na Comissão Especial da MP 1154 era prejudicial ao governo. "Os impactos são muito grandes. Eu diria que eles são grandes para além da gestão ambiental em si mesma. Isso, por si só, já é algo bastante prejudicial", declarou Marina.
LULA “DESCOBRE A PÓLVORA”
Começa a “cair a ficha” em Lula de que o jogo mudou nas relações com o Poder Legislativo. Ao contrário dos seus primeiros governos em que recorreu ao suborno indireto de emendas ou às malas do mensalão para aprovar projetos e formar maioria de deputados e senadores, Lula já percebe que precisa “aderir” ao Congresso para governar sem surpresas. Foi o que disse em São Paulo, referindo-se às queixas de Marina Silva sobre um suposto “esvaziamento” do seu Ministério do Meio Ambiente.
Parlamentares já não precisam que o Planalto lhes dê acesso aos cofres públicos: eles já o têm, como mostram emendas do relator, por exemplo.
Lula aprendeu a lição: para aprovar projetos ou evitar derrotas, o governo não precisa mais de “base”, precisa de entendimento com o Congresso.
Hoje, o “entendimento” atende pelo nome de Arthur Lira, o presidente da Câmara. São obra dele os 374 votos que aprovaram o arcabouço fiscal.
CHAPA TARCÍSIO & MICHELLE
Se confirmada a inelegibilidade de Jair Bolsonaro (PL), como é o plano dos inimigos, admitido pelo próprio ex-presidente e aliados próximos, chapa presidencial passou que passou a ser considerada na cúpula do bolsonarismo nasceu promissora: Tarcísio de Freitas (Rep) e a ex-primeira-dama Michelle como vice. Pesquisas iniciais foram consideradas “animadoras”: o caráter técnico de Tarcísio associado ao apelo popular de Michelle podem até superar o apoio ainda forte ao ex-presidente.
Com aprovação superior à de Lula em São Paulo, Tarcísio tem se consolidado como a principal liderança conservadora após o ex-chefe.