ELEIÇÕES MUNICIPAIS DE PALMAS 2024:  CARLESSE COM EDUARDO SIQUEIRA???

O assunto do momento nos bastidores da sucessão municipal de Palmas são os rumores de que a candidatura de Eduardo Siqueira Campos pode ser chancelada com apoio e infraestrutura vindos do ex-governador Mauro Carlesse.

Em conversas com duas fontes, uma ligada a Carlesse e outra ligada a Eduardo Siqueira Campos, Observatório Político de O Paralelo 13 ouviu o clássico “nada a declarar”.

Mas, uma delas completou: “depois da candidatura do saudoso João Cruz, como vice de Siqueira Campos e de Sarney como vice de Tancredo, isso pode ser apenas mais uma coincidência”...

JÚNIOR GEO “PRESO” AO PODEMOS

O deputado estadual Júnior Geo está esperneando, mas continua “preso” ao Podemos, partido que incorporou o PSC, legenda pela qual o pré-candidato a prefeito de Palmas se elegeu.

Geo quer ser candidato a prefeito de Palmas, mas o Podemos já definiu Eduardo Siqueira Campos como o seu nome para disputar a prefeitura da Capital.

Prejudicado pela incorporação, Júnior Geo, um político com boa performance junto ao eleitorado palmense precisa se filiar a outro partido para manter vivo seu sonho de disputar a prefeitura, mas, se o fizer agora, perde o mandato de deputado estadual.

Lutando para ser o candidato que conseguirá reunir os apoios da prefeita Cinthia Ribeiro e do governador Wanderlei Barbosa, Geo precisa, primeiro, do ok do TER em relação à sua ação pela desfiliação por justa causa.

Wanderlei e Cinthia se mantém em silêncio quanto ao caso.

CINTHIA RIBEIRO COM PROBLEMAS I

Depois de perder o apoio da ex-secretária do Desenvolvimento Social, Adriana Aguiar, agora é a vez de Cinthia Ribeiro, prefeita de Palmas ver sair do seu time a vereadora Laudecy Coimbra, a primeira em mandato a deixar declarar apoio à candidatura da deputada estadual Janad Valcari.

Além de ter sido companheira de Janad na Câmara Municipal, Laudecy já havia rompido com Cinthia durante a eleição para a mesa diretora da Câmara Municipal de Palmas, em 2022.

CINTHIA RIBEIRO COM PROBLEMAS II

E os problemas da prefeita de Palmas não param de aumentar. A nomeação da educadora Cleizenir Divina dos Santos para a secretaria municipal de Políticas Sociais e Igualdade Racial, uma mulher branca, vem causando reações nos movimentos de apoio à cultura negra.

O Movimento Negro Unificado (MNU Tocantins) teve seu repúdio à nomeação da nova secretária engrossado pelo Coletivo Feminista de Mulheres Negras do Tocantins (Ajunta Preta), pela Secretaria de Combate ao Racismo do PT-TO, pelo Enegrecer Tocantins – Coletivo de Juventude Negra e pelo Coletivo Somos.

Todos falam em “preocupação e repúdio”, em “um exemplo flagrante de racismo estrutural e desrespeito às lutas históricas do movimento negro”.

A promessa dos movimentos é de “uma luta constante pela nomeação de uma pessoa negra na condução da secretaria”.

Todos, entretanto, reiteraram nada ter contra a pessoa de Cleizenir Divina dos Santos, mas com a “falta de tato político” da prefeita de Palmas.

ELEITOR PORTUENSE: FRIO E CRÍTICO

Ver político ser aplaudido em palanque em Porto Nacional é coisa rara. Na hora da política a postura dos eleitores portuenses é fria e crítica e é mais fácil avaliar a aceitação a este ou àquele político no dia seguinte, quando o assunto é debatido nas esquinas e, hoje, nas redes sociais.

Por enquanto, os nomes à disposição dos eleitores portuenses são o atual prefeito, Ronivon Maciel, Toinho Andrade, apoiado pelo governador Wanderlei Barbosa, e os empresários Álvaro da A7, presidente do PSB e Nelcir da Formehl, ainda sem partido, e que de uma esfriada na sua candidatura.

Sinais de fumaça indicam que, após o Carnaval, novos movimentos de todos os pré-candidatos devem começar a dar cor e sabor nessa disputa.

CASO ABIN PODE AFETAR GOVERNO LULA

A investigação da Polícia Federal (PF) que coloca a Agência Brasileira de Inteligência (Abin) no centro de suspeitas de monitoramento ilegal para atender a interesses do governo do ex-presidente Jair Bolsonaro (PL) pode respingar na atual gestão do órgão. A PF afirma que membros da cúpula da agência, nomeados pelo presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT), tentaram dificultar a apuração e sugere que eles podem ter agido em "conluio" com servidores investigados. A Abin ainda não se manifestou.

A PF crava que a conduta prejudicou a investigação. "A direção atual da Abin realizou ações que interferiram no bom andamento da investigação sem, contudo, ter sido possível identificar o intento das ações."

OPOSIÇÃO QUER RESPOSTA DURA SOBRE OPERAÇÕES CONTRA CONGRESSISTAS

A oposição na Câmara dos Deputados e no Senado promete tumultuar os trabalhos e agir com “descompromisso institucional” caso os presidentes da Câmara, Arthur Lira (PP-AL), e do Senado, Rodrigo Pacheco (PSD-MG), não respondam "à altura" ao que consideram um ingerência do Supremo Tribunal Federal (STF) no Poder Legislativo.

Os deputados Carlos Jordy (PL-RJ) e Alexandre Ramagem (PL-RJ) foram alvos de operações da Polícia Federal (PF) autorizadas pelo ministro do STF Alexandre de Moraes nas últimas semanas. Os agentes conduziram buscas e apreensões nos gabinetes de ambos os parlamentares, o que causou incômodo.

DIRCEU QUER PT POR 12 ANOS NO PODER

O ex-ministro da Casa Civil José Dirceu afirmou em entrevista que é viável um projeto de poder por 12 anos à frente do governo federal, a partir da vitória do presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT) em 2022.

“Vai começar um processo de crescimento, eu sempre vejo de 8 a 12. Quando nós chegamos no governo eu disse que nós tínhamos que ter uma perspectiva de 20 anos e nós tivemos”, explica Dirceu.

Para viabilidade do projeto de poder, no entanto, não é necessário apenas a participação do Partido dos Trabalhadores ou forças de esquerda, mas de um bloco social.

“É o Brasil. É o desenvolvimento do Brasil. Evidentemente conservando os interesses das classes trabalhadoras que nós representamos e das camadas médias que nós representamos. Eu vejo as eleições municipais como primeiro passo de um crescimento do PT. Não vai ser fácil’, expressa.

SIMONE TEBET FALA EM “VETO TEMPORÁRIO” À EMENDAS IMPOSITIVAS

A ministra do Planejamento e do Orçamento, Simone Tebet, afirmou nesta quinta-feira (25) que o veto do presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT) de R$ 5,6 bilhões em emendas de comissão do Orçamento de 2024 é “provisório” e poderá ser revisto.

“Nós tivemos que fazer vetos e os vetos não são simples. Eu não posso pegar uma parte da ação ou uma parte da programação e cortar. Ou eu corto a programação inteira, ou eu não posso cortar”, disse a ministra, durante agenda em Brasília.

“Como eu não sei os acordos do Congresso Nacional que foram feitos, aquilo que eles realmente fazem questão, aquilo que é da parte do Congresso, nós fizemos um primeiro, provisoriamente, primeiro veto nas ações linhas de programação e podemos, lá para fevereiro, fazer qualquer alteração, como sempre fizemos no momento certo”, prosseguiu.

LULA QUER COMANDO DA VALE E REVOLTA INVESTIDORES ESTRANGEIROS

O presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT) está travando uma batalha com os acionistas da Vale para fazer de Guido Mantega o novo presidente da mineradora.

O vencedor da batalha será conhecido no dia 31 de janeiro, com a reunião do Conselho de Administração da empresa, que vai decidir se mantém no comando da mineradora o atual CEO, Eduardo Bartolomeo.

Grandes fundos de investimentos e investidores estão reagindo à ação do presidente e não querem ceder às pressões do Palácio do Planalto.

Eles afirmam que, se Mantega assumir o comando da empresa, vão rever planos de novos investimentos no país, por considerar uma intervenção em empresa privada.