A comitiva formada pelos deputados estaduais Marcello Lelis (PV), Zé Roberto (PT), Josi Nunes (PMDB) e Luana Ribeiro (PR) visitou na tarde desta quinta-feira, dia 19, alguns veículos de imprensa de Palmas para levar informações sobre a Comissão Parlamentar de Inquérito (CPI) que averigua a inadequada prestação de serviços de telefonia oferecidos pelas operadoras que atuam no Estado do Tocantins. Instaurada na Assembleia Legislativa no último dia 27, a CPI da Telefonia tem o objetivo de apurar a responsabilidade por dano ao consumidor, conforme previsto no inciso VIII do artigo 24 da Constituição Federal, que estabelece essa matéria como de competência concorrente dos Estados Federados. Para a presidente da CPI, deputada Josi Nunes, também autora do requerimento que solicitou a criação da CPI da Telefonia, há um desrespeito muito grande aos usuários, que muitas vezes se dá pela ineficiência de fiscalização por parte do poder público, ao não aplicar as sanções cabíveis. “A reclamação por falta de serviço adequado se torna uma via sacra. Cobranças indevidas, tarifas abusivas, precariedade no sinal e demora na solução dos problemas são apenas alguns dos motivos que nos levaram a abraçar essa bandeira. Pretendemos levar uma resposta à sociedade e lutar para que os cidadãos tenham os seus direitos respeitados”, destacou Josi. Dando início aos trabalhos da CPI, Josi participou de audiências com representantes do Procon, do Ministério Público Estadual (MPE) e da Defensoria Pública, a fim de lançar-lhes o convite para as reuniões da comissão, que acontecem às terças-feiras, a partir das 15 horas, na Assembleia Legislativa. A CPI tem como relatora a deputada Luana Ribeiro. Integram a comissão os deputados Marcello Lelis, Wanderley Barbosa (PEN) e Zé Roberto. Interior Está previstas para a próxima semana viagens ao interior do Estado. Seu principal objetivo será ouvir da população quais são as principais reclamações quanto aos serviços de telefonia. “A ideia é visitar não só as maiores cidades, mas também aquelas que estão em localidades estratégicas. Depois de colhermos todas as informações e discutirmos o tema com as entidades envolvidas, vamos chamar as operadoras e propor um Termo de Ajuste de Conduta (TAC)”, explicou Josi. (Maria Antônia Diogo Perdigão)