ALMOÇO DE CONFIDÊNCIAS
Nesta terça-feira, tivemos o prazer de almoçar com nosso irmão e amigo, o competente jornalista Cleber Toledo, ocasião em que trocamos informações, confidências e discutimos o atual cenário político tocantinense e os impactos na sucessão estadual 2022.
Presente ao almoço, o sábio ex-senador Derval de Paiva, de quem aproveitamos para colher conselhos, ouvir estórias e nos inteirar mais ainda dos meandros da política.
Uma tarde abençoada e valiosa, ante os últimos acontecimentos.
SÓ FALTAM OS NOMES
As atuais investigações da Polícia Federal e do Ministério Público Federal no Tocantins são profundas e cheias de subsídios incontestáveis.
São mais de dois anos de investigação e, segundo os bastidores de Brasília, muitas provas de escândalos e atos não republicanos na mira dos agentes.
Não estão descartadas prisões e novas operações de busca e apreensão.
A população tocantinense está muito agradecida, aguardando apenas a revelação dos nomes dos culpados para mostrar sua sentença nas urnas.
PREFEITO RONIVON EM BRASILIA
Na semana passada, o prefeito de Porto Nacional, Ronivon Maciel esteve em Brasília, em busca de recursos federais de emendas impositivas e, segundo o Observatório Político de O Paralelo 13, retornou muito feliz com o resultado do seu empenho junto aos membros da bancada federal tocantinense.
Ronivon foi contemplado tanto no Senado quanto na Câmara Federal, e guarda as boas notícias para um momento oportuno.
Como sempre dizemos, quem planta colhe!
ENCONTRO EM BRASÍLIA REÚNE DIMAS, EDUARDO GOMES E LAUREZ
Ex-prefeitos Ronaldo Dimas (Araguaína), Laurez Moreira (Gurupi) e o senador Eduardo Gomes
Um jantar, ocorrido nesta terça-feira em Brasília, entre os ex-prefeitos e pré-candidatos ao governo, Ronaldo Dimas, Laurez Moreira e o senador Eduardo Gomes, pode ser considerado o primeiro passo para a formação de um único discurso, de uma única filosofia e de um projeto conjunto para as eleições de 2022.
O objetivo comum é o desenvolvimento do Tocantins. A divisão dos nomes nos cargos a que vão concorrer fica para depois que os planejamentos forem consolidados.
Coisa só para o primeiro trimestre de 2022.
HABEAS CORPUS DE CARLESSE NO STF?
Em conversa com vários profissionais do Direito sobre a possibilidade da volta de Mauro Carlesse ao governo, todos foram unânimes em afirmar que essa é uma hipótese muito difícil de se realizar.
Mas, apesar da decisão unânime do pleno do STJ, nada impede que um ministro conceda, de forma monocrática, uma liminar pelo retorno de Carlesse ao cargo.
Sobre decisões de membros do STF, ninguém mais arrisca dar palpite. Ou seja, tudo pode ou não acontecer...
FEDERAÇÃO PARTIDARIA E A SUCESSÃO ESTADUAL DE 2022
A política tocantinense se transformou completamente após as operações da Polícia Federal que culminaram com o afastamento de Mauro Carlesse do cargo de governador.
Na classe política, todos estão conversando entre si, como se fossem estar juntos em um mesmo palanque em 2022.
Parece que a surpresa do afastamento do governador os fez esquecer da Federação Partidária.
O Observatório Político de O Paralelo 13 já detectou, em Brasília, um zum-zum-zum entre o PT e o MDB, PSB e outros “Ps”.
Vale lembrar que a Federação Partidária vai impor, goela abaixo, de cima para baixo ou de Brasília para as províncias, como preferirem, como serão as composições.
Uma clara demonstração de que os carros estão sendo colocado à frente dos bois...
WANDERLEI ARTICULA GOVERNO DE COALIZÃO
O governador em exercício, Wanderlei Barbosa vem demonstrando que pretende formar um governo de coalizão, sem cultivar conflitos, de uma maneira que possa ter governabilidade. Para isso, precisa começar as “costuras” pela Assembleia Legislativa e pelo Congresso Nacional.
Com esse objetivo os primeiros passos já estão sendo dados. Muito habilidoso, com passagens pela Câmara Municipal de Palmas e pela Assembleia Legislativa , Wanderlei tem trânsito livre para a construção desse entendimento.
Uma questão que depende apenas do próprio Wanderlei Barbosa.
SEM PRÉ- JULGAMENTOS
O certo é que o governador em exercício, Wanderlei Barbosa, precisa de tempo para a formação da sua equipe de governo.
Para isso, ele vem demonstrando estar aberto para o diálogo, haja vista que nada estava programado para acontecer, e tudo foi precipitado com o afastamento de Mauro Carlesse e a ascensão de Barbosa ao governo.
No momento, qualquer cobrança ou desconfiança quanto às movimentação no secretariado beira a deselegância e a intransigência.
O momento requer muita paciência e tolerância em nome da governabilidade, para evitar que o povo tocantinense sofra, pagando uma conta que não é sua.
SEM VOLTA
Na reunião com 17 dos 24 deputados estaduais nesta terça-feira, 26, Wanderlei Barbosa argumentou, durante mais de uma hora, acerca do seu rompimento com Mauro Carlesse.
Wanderlei enumerou motivos, como a escolha do, agora ex-secretário de Fazenda, Sandro Henrique Armando, como o candidato de Carlesse à sucessão estadual, o fato de estar sem apenas uma figura decorativa no governo e de estar se sentindo cada vez mais isolado no grupo palaciano.
Wanderlei finalizou afirmando que o rompimento é sem volta e, caso Carlesse volte ao governo, ele fará oposição.
Os deputados ouviram tudo o que Wanderlei disse, mas se disseram impressionados com a forma abrupta do rompimento, do que costumavam chamar de “governo conjunto”.
Diz um ditado que em um casamento, “quando acaba o dinheiro, acaba o amor”. O que será que acabou entre Wanderlei Barbosa e Mauro Carlesse?
Quem souber, morre!
CPI VAI TERMINAR EM IMPEACHMENT?
Aprovado nesta terça, 26, com pedido de indiciamento de Jair Bolsonaro por nove crimes, o relatório final da CPI da Covid levou deputados federais de oposição ao governo a cobrarem o impeachment do presidente da República. Cabe ao presidente da Câmara, Arthur Lira, dar andamento a um dos mais de 130 pedidos de deposição de Bolsonaro empilhados em sua mesa.
Líder da Minoria na Câmara, o deputado Marcelo Freixo (PSB-RJ) cobrou que a Casa dê continuidade ao trabalho dos senadores e coloquem "toda pressão para votar o impeachment de Bolsonaro." "Os crimes de responsabilidade do presidente MATARAM centenas de milhares de brasileiros e a Câmara não pode seguir omissa", afirmou em publicação no Twitter.
EDUARDO GOMES NO TOCANTINS, TRAZENDO BOAS NOTICIAS
O senador Eduardo Gomes, líder do governo Bolsonaro no Congresso Nacional, estará em terras tocantinenses na próxima semana, ocasião em que estará trazendo boas notícias para dezenas de prefeitos do interior do Estado.
O nobre senador deve permanecer mais alguns dias no Estado, e deve visitar alguns municípios, sempre respeitando as regras de distanciamento social preconizadas pela OMS.
Eduardo é considerado o “porto seguro” das administrações municipais em Brasília, e é líder em liberação de recursos federais para os 139 municípios e para o Estado do Tocantins.
WANDERLEI PODE OPTAR POR UM GOVERNO DE COALIZÃO
Por ser um político de perfil conciliador, o governador em exercício, Wanderlei Barbosa, pode optar por um governo de coalizão, com parcerias políticas com nossos representantes no Congresso Nacional, na Assembleia Legislativa e com lideranças partidárias.
Esse parece ser o melhor caminho para manter o governo do Estado oxigenado por recursos federais.
RONALDO DIMAS EM GURUPI
O pré-candidato ao governo, Ronaldo Dimas, ex-prefeito de Araguaína, esteve, na última semana, em Gurupi, Capital da Amizade, na companhia do seu amigo, Laurez Moreira, ex-prefeito da cidade.
Os dois visitaram várias lideranças políticas e empresariais e jantaram na residência de Eduardo Forte, um dos mais bem cotados pré-candidatos a deputado estadual pelo município.
Dimas continua fazendo seu “dever de casa”, levando suas propostas aos quatro cantos do Estado, na intenção de se tornar cada vez mais conhecido pela população e pelas lideranças.
PRISÕES E AFASTAMENTOS
O Observatório Político de O Paralelo 13 recebeu informações de fontes de Brasília, dando conta de que há a possibilidade forte de afastamento de servidores e envolvimento de membros de outros Poderes na ação que está em curso no Tocantins, que afastou o governador Mauro Carlesse por seis meses.
No caso do não acatamento da liminar impetrada pela defesa de Mauro Carlesse, o governador em exercício, Wanderlei Barbosa deve, sim, promover algumas mudanças no quadro de secretários e de todos os escalões, afinal, serão seis meses de gestão, além das próprias orientações das autoridades federais.
Wanderlei já confirmou a continuidade dos principais programas de governo, como o “Tocando em Frente” e o “TO Mais Jovem”.
NÃO RECONHECER A RECUPE RAÇÃO ECONÔMICA DO TOCANTINS É CEGUEIRA POLÍTICA
Não reconhecer os méritos da recuperação econômica do Tocantins, conseguidos no governo de Mauro Carlesse é cegueira política.
Sob a batuta do secretário de Fazenda, Sandro Henrique Armando, o Tocantins é um dos poucos estados brasileiros com dinheiro em caixa, obras em execução e um programa de governo, o “Tocantins Tocando em Frente”, que beneficias todos os municípios.
O programa, inclusive, tem empenhos consolidados e a garantia do governador em exercício, Wanderlei Barbosa, de que terá continuidade.
Independente das suspeitas, o governo de Mauro Carlesse vai deixar sua marca na história política do Tocantins.
GOVERNO LANÇA NOVO BOLSA FAMÍLIA
O Ministério da Cidadania lançou uma campanha publicitária neste domingo, 24, para apresentar o Auxílio Brasil, programa desenhado para substituir o Bolsa Família. Os vídeos devem ser veiculados nas redes sociais e em canais de comunicação. O governo ainda criou um site para o benefício, mas sem anunciar os valores e ainda condicionando o início à aprovação no Congresso.
O primeiro vídeo da campanha apresenta o auxílio o "maior programa de transferência de renda", mostrando famílias preparando refeições, crianças na escola e trazendo o slogan "para a nossa gente transformar o País". No site, o governo destaca que "a previsão é iniciar os pagamentos desse novo programa em novembro", mas pondera que a medida provisória que criou o Auxílio Brasil precisa ser aprovada pelo Congresso. O prazo final é 7 de dezembro.
MORO É MAIS UMA OPÇÃO DE 3ª VIA
O Podemos já prepara uma cerimônia para marcar a filiação do ex-ministro da Justiça Sérgio Moro ao partido. O ex-juiz da Operação Lava Jato deve sacramentar o ingresso na sigla em 10 de novembro. A decisão de Moro de estrear na política partidária e o anúncio da filiação do presidente do Senado, Rodrigo Pacheco, ao PSD, ampliaram o cenário de potenciais pré-candidatos à sucessão do presidente Jair Bolsonaro, em 2022, na chamada terceira via.
A lista dos 11 potenciais pré-candidatos da terceira via à eleição presidencial de 2022 inclui, ainda, o ex-ministro da Saúde Luiz Henrique Mandetta (DEM), os senadores Alessandro Vieira (Cidadania) e Simone Tebet (MDB), o jornalista e apresentador de TV José Luiz Datena (PSL) e o cientista político Luiz Felipe d'Ávila (Novo).
CRISE NO PSDB
Uma representação foi enviada à Comissão Executiva Nacional do PSDB pela suspeita de fraude na inscrição de eleitores aptos a votar nas prévias presidenciais do partidos. Os quatro diretórios são aliados do governador do Rio Grande do Sul, Eduardo Leite, e alegam que pelo menos 51 prefeitos e 41 vice-prefeitos de São Paulo, ligados ao governador João Doria, teriam apresentado datas de filiação ao PSDB diferentes da realidade, apenas para poderem participar da votação do partido.
Para poder votar nas prévias, os novos filiados precisam ter entrado na legenda até 31 de maio. E isso aconteceu entre o grupo considerado suspeito pelos aliados de Leite. A reclamação é que a data da filiação aparece "legítima" no Tribunal Superior Eleitoral porque os diretórios municipais e estaduais têm a liberdade de enviar o dado que quiser para a Justiça Eleitoral. A alegação é que essas filiações teriam ocorrido depois da data limite e teriam sido ajeitadas na hora do envio ao TSE para permitir que o grupo estivesse legalizado para as prévias.
SEM INTERVENÇÃO NO PREÇO DOS COMBUSTÍVEIS
Na véspera de um novo reajuste do preço dos combustíveis, o presidente da República, Jair Bolsonaro, garantiu que o governo federal não vai interferir na execução da atual política de preços da Petrobras e de nenhum outro setor.
Bolsonaro, no entanto, confirmou que tem conversado com o ministro da Economia, Paulo Guedes, sobre o futuro da empresa energética, não descartando, inclusive, a opção de privatização – hipótese que admitiu ser “complicada.”
“Alguns querem que a gente interfira no preço, mas não vamos interferir no preço de nada. Isto já foi feito no passado e não deu certo”, disse o presidente ao admitir que não tem poderes para influenciar na definição de negócios e de preços da companhia.
RENAN ENTERRA CPI DA COVID-19
Presidente da CPI da Covid-19, o senador Omar Aziz (PSD-AM) não explicou o que quis dizer ao comentar irritado: “Ninguém aqui é besta”. Mas o comentário tinha endereço certo: Renan Calheiros (MDB-AL), o encarregado do relatório final da CPI.
Aziz e Renan, ontem, mal se falaram. Renan usou e abusou de uma jogada esperta comum em CPIs, mas não só: vazou um documento para torná-lo fato consumado. Em alguns casos, procede-se da mesma maneira, mas com objetivo contrário.
24 CRIMES, 69 INDICIAMENTOS
O relator da CPI da Covid, senador Renan Calheiros (MDB-AL), preparou uma nova versão do parecer final que será apresentado nesta quarta-feira (20). Ele ampliou o número de pessoas e empresas que serão acusados de cometer crimes na pandemia.
A mais nova versão do relatório começou a ser enviada na noite de segunda (18) aos senadores. No início da sessão desta terça-feira (19) da comissão, o presidente da CPI, Omar Aziz (PSD-AM) já antecipou que fará recomendações.
Renan Calheiros indica no relatório que teriam sido cometidos 24 crimes diferentes, entre os quais homicídio, crimes contra a humanidade, genocídio de indígenas, corrupção, fraude em licitação, prevaricação e falsificação de documentos.
IMPUTAÇÃO POR GENOCÍDIO É RETIRADA
O grupo majoritário da CPI da Covid decidiu na noite desta terça-feira (19) retirar do relatório final, que será lido por Renan Calheiros (MDB-AL) na madrugada desta quarta-feira (20), o indiciamento do presidente Jair Bolsonaro pela prática de suposto crime de genocídio de indígenas e por homicídio qualificado. Os outros crimes atribuídos ao presidente estão mantidos no documento.
A decisão foi tomada durante jantar na casa do senador Tasso Jereissati (PSDB-CE), do qual participaram os senadores do chamado G7 — grupo de parlamentares de oposição e independentes em relação ao governo federal.
AZIZ FALA DE FALTA DE CONCENSO
Apesar da retirada da referência ao crime de genocídio de indígenas, deve constar na versão final a previsão de indiciamento por crime contra a humanidade, uma solução encontrada pelos integrantes da comissão. Com relação a retirada do indiciamento por crime de homicídio qualificado, deve constar na versão final o crime de "epidemia com resultado de morte".
"O genocídio não era consenso, não havia consenso de ninguém, entre juristas não havia consenso. Entre nós senadores, eu mesmo disse que tinha que ser convencido. O mais importante dessa reunião é que saímos unificados", afirmou o presidente da CPI, senador Omar Aziz (PSD-AM).
LIRA PEITA BOLSONARO NO PP
O presidente Jair Bolsonaro não terá autorização para indicar os candidatos do PP ao Senado, caso se filie ao partido. A imposição foi feita por Bolsonaro nas conversas que mantém com a direção da sigla para acertar sua filiação, mas o pedido foi negado pelo presidente da Câmara dos Deputados, Arthur Lira.
Lira tem influência sobre a indicação dos candidatos ao Senado e não está disposto a abrir mão da condição, segundo dirigentes do PP.
Uma mostra de força foi dada pelo presidente da Câmara após tomar conhecimento dos planos do ministro da Infraestrutura, Tarcísio de Freitas.
A fim de concorrer ao Senado em 2022, Tarcísio disse à imprensa que poderia se candidatar por Mato Grosso ou por Goiás. Não demorou muito para que o ministro recebesse uma negativa do PP. Lira avisou que o partido já tem dois candidatos nos estados e não abrirá mão do planejamento.
ANÚNCIO DE AUXÍLIO CANCELADO
O governo federal cancelou o anúncio do Auxílio Brasil esperado para ontem, terça-feira (19).
Para discutir uma solução sobre o tema, se reuniram os ministros da Cidadania, João Roma, e da Casa Civil, Ciro Nogueira, com o presidente da Câmara dos Deputados, Arthur Lira (PP-AL). O encontro também contou com o relator da PEC dos Precatórios, deputado Hugo Motta (Republicanos-PB).
O Auxílio Brasil tem a intenção de pagar um benefício médio de R$ 400 a cerca de 17 milhões de brasileiros. As regras devem valer a partir de novembro.
SENADO APROVA DESCONTO GÁS
O Senado Federal aprovou nesta terça-feira (19), por 76 votos a 1, a proposta que cria auxílio para a compra de gás de cozinha por famílias em situação de vulnerabilidade. O benefício — chamado de Desconto Gás — dará um subsídio mensal a famílias de baixa renda, inscritas no Cadastro Único para Programas Sociais do Governo Federal (CadÚnico), com ganho mensal igual ou inferior a meio salário mínimo. O texto voltará para a Câmara dos Deputados, onde foi aprovado no fim de setembro, para nova análise.
O benefício será custeado pelo governo. Os créditos recebidos poderão ser utilizados com o uso de cartão eletrônico ou outro meio previsto na regulamentação. O programa tem previsão de duração de cinco anos.
QUEM RECEBE O DESCONTO GÁS
O Ministério da Cidadania ficará responsável por regulamentar os critérios para definir as famílias a serem contempladas, a periodicidade do benefício, sua operacionalização e a forma de pagamento, cujas parcelas não podem passar de 60 dias de intervalo. Ainda segundo o texto do PL, o Executivo terá de adequar a quantidade de beneficiários ao orçamento disponível para o auxílio.
Segundo a proposta, de autoria do senador Eduardo Braga (MDB-AM), as famílias terão direito, a cada dois meses, a um valor correspondente a 40% do preço médio de revenda do botijão de 13 quilos.
TROVÃO COM PRISÃO MANTIDA
O caminhoneiro e influenciador bolsonarista Marcos Antônio Pereira Gomes, conhecido como Zé Trovão, teve sua ordem de prisão mantida pelo Supremo Tribunal Federal (STF).
Oito ministros votaram com o relator, ministro Edson Fachin, pela manutenção da prisão: Ricardo Lewandowski, Luís Roberto Barroso, Gilmar Mendes, Cármen Lúcia, Luiz Fux, Dias Toffoli, Rosa Weber e Kassio Nunes Marques.
O resultado é de nove votos a zero pela manutenção da prisão.
O ministro Alexandre de Moraes se declarou impedido de votar no caso. O habeas corpus apresentado por Zé Trovão questiona uma decisão do próprio ministro.
STF REJEITA AÇÃO CONTRA BOLSONARO
Os ministros do Supremo Tribunal Federal decidiram, por 8 votos a 2, rejeitar uma ação que questionava discursos e comportamentos do presidente Jair Bolsonaro e de integrantes de seu governo - ministros de Estado e a integrantes do alto escalão - com relação à manifestações antidemocráticas e a conduta frente a pandemia da covid-19. O autor da ação, o PSOL, alegava que as condutas configurariam transgressão aos preceitos fundamentais do Estado de Direito e do direito à saúde.
A maioria dos ministros acompanhou o voto da ministra Rosa Weber, que entendeu que a ação não tem condições processuais para tramitar por apresentar pedido genérico e não apontar, com precisão e clareza, os atos questionados.
MDB SE ORGANIZA E PARTE GRANDE, RUMO A 2022
O MDB tocantinense tem tudo para eleger um mínimo de oito deputados estaduais e entre dois e três deputados federais.
Sob a presidência do ex-governador Marcelo Miranda, contando com a liderança do senador Eduardo Gomes, provável nome do partido para a disputa do governo do Estado, o MDB vem trabalhando de forma discreta e silenciosa, para chegar em meados de julho do ano que vem com grandiosas chapas proporcional e majoritária, equilibradas, alinhadas e competitivas.
COM BOLSONARO NO PP, KÁTIA PODE DEBANDAR
O presidente Jair Bolsonaro repetiu com o PP as mesmas exigências que fez a outras siglas, sobre a indicação dos candidatos ao Senado em todos os estados.
No Tocantins, a senadora Kátia Abreu, que nunca fez questão de esconder seu posicionamento anti-Bolsonaro, é a presidente estadual do PP e, caso Bolsonaro ingresse no partido, terá mais um “novelo para desenrolar”.
Por ser uma crítica ferrenha do atual governo, além de ter muito caráter, determinação, dificilmente Kátia dividirá um palanque o presidente da República nas eleições de 2022.
Mesmo com a política não sendo exata, ninguém, no Tocantins, aposta um centavo em ver os dois no mesmo palanque.
RENÚNCIA DE CARLESSE DEPENDE DE ENTENDIMENTO COM WANDERLEI
O governador Mauro Carlesse vislumbra a possibilidade de ser um candidato competitivo e consolidado ao Senado Federal, mas só o fará se estiver, politicamente, alinhado com o seu vice, Wanderlei Barbosa que, no entendimento das lideranças do seu grupo político, não possui a musculatura suficiente para pleitear o cargo de governador.
Essa questão precisa estar resolvida nos próximos 120 dias, para que Carlesse possa, enfim, tomar a decisão que achar melhor, entre ser ou não candidato ao Senado.
No caso de uma não renúncia de Carlesse, o que indicaria a não candidatura ao senado, o governador, pessoalmente, irá cuidar para levar seu candidato ao governo, Sandro Henrique Armando, ao segundo turno, com totais condições para transformar em realidade, principalmente com os programas sociais do Estado a pleno vapor, como é o caso do Tocantins Tocando em Frente, que inicia amanhã, quarta-feira, na Região Sul do Estado.
FEDERAÇÃO PARTIDÁRIA E OS PALANQUES “TITANIC”
Todas as vezes em que se tentou formar palanques “Titanic” em eleições na Capital, o cenário acabou desmoronando. Palanque Titanic é aquele formado por diversas vertentes partidárias e ideológicas, apenas para satisfazer os desejos dos políticos e, não, pensando nas demandas da população.
Com milhares de eleitores desempregados, alguns famintos, juntando ao alto índice de rejeição da classe política em geral, com raríssimas exceções, qualquer tentativa de repetir esse tipo de palanque, seja em Palmas seja em todo o Estado, o risco de desabamento é ainda maior nas eleições de 2022.
Isso é um fato indiscutível.
SEM RENÚNCIA
Já há uma ala, dentro da Assembleia Legislativa, que acredita que o governador Mauro Carlesse não irá renunciar ao governo para não deixar o comando do Palácio Araguaia nas mãos de Wanderlei Barbosa. Segundo esse grupo, as chances disso acontecer são iguais a zero.
As fraturas, a partir dessa constatação, seriam “irresolvíveis”. Mas, como tudo é possível em se tratando de política, só nos resta aguardar pelo desenrolar dos fatos.
RUMO AO DESCONHEECIDO??
Falando em sucessão estadual, após a ideia de o governador Mauro Carlesse disputar outro mandato no Executivo Estadual, seu vice, Wanderlei Barbosa, que vinha pousando de helicóptero no interior do Estado para realizar entregas ou vistorias de obras, anda meio sumido desses eventos.
Ainda não se sabe se é uma estratégia política ou se Wanderlei “ligou o desconfiômetro”, por estar sem partido, sem grupo político pessoal e sem o apoio do Palácio Araguaia.
O certo é que há grandes chances de Wanderlei mudar seu “plano de voo”, partindo para uma candidatura a deputado federal ou ficar, até o fim de 2022, no cargo de vice-governador.
O tempo dirá!
DESEMBARQUE PÓS-FUSÃO É INEVITÁVEL
Independente de quem ficar com o comando do União Brasil no Tocantins, o governador Mauro Carlesse ou a deputada federal Dorinha Seabra, o desembarque dos seguidores de quem ficar sem o poder nas mãos parece inevitável
A não ser que haja um pacto entre os dois, parece que o União Brasil não conseguirá, pelo menos no Tocantins, repetir o feito de Brasília, em que as legendas se acomodaram sem cerimônia.
Resta saber se, em caso de pacto, os eleitores irão engolir, “goela abaixo”, essa união de ideologias.
MORO PODE SEER CANDIDATO PELO UNIÃO BRASIL
O União Brasil niciou uma ofensiva para ter o ex-ministro da Justiça Sérgio Moro como candidato em 2022. Um dos interlocutores da nova sigla com o ex-juiz da Lava Jato é o vice-presidente do PSL, deputado Júnior Bozzella (SP). "Excelente nome. Não podemos descartar nenhuma possibilidade. Estamos conversando", afirmou o parlamentar ao Estadão. Moro também mantém conversas com o Podemos.
De acordo com o deputado do PSL, uma definição sobre a filiação de Moro deve ocorrer em novembro. "Acredito que no mês que vem, quando ele voltar dos Estados Unidos. Dentro do nosso partido ele terá muitos apoios", disse Bozzella, que integra a comissão organizadora da fusão DEM-PSL.
DINHEIRO NA CONTA
Trabalhadores informais e inscritos no Cadastro Único para Programas Sociais do Governo Federal (CadÚnico), nascidos em junho, podem sacar, desde ontem, (11), a sexta parcela do auxílio emergencial 2021. O dinheiro havia sido depositado nas contas poupança digitais da Caixa Econômica Federal em 26 de setembro.
Os recursos também poderão ser transferidos para uma conta corrente, sem custos para o usuário. Até agora, o dinheiro apenas podia ser movimentado por meio do aplicativo Caixa Tem, que permite o pagamento de contas domésticas (água, luz, telefone e gás), de boletos, compras em lojas virtuais ou compras com o código QR (versão avançada do código de barras) em maquininhas de estabelecimentos parceiros.
Em caso de dúvidas, a central telefônica 111 da Caixa funciona de segunda a domingo, das 7h às 22h. Além disso, o beneficiário pode consultar o site auxilio.caixa.gov.br.
IRIS REZENDE TEM MELHORA NO QUADRO DE SAÚDE
Ex-prefeito de Goiânia e ex-governador de Goiás, Iris Rezende tem apresentado “resultados positivos” durante internação na Unidade de Terapia Intensiva (UTI) em hospital de São Paulo (SP). No total, ele está há 35 dias em unidades de saúde se recuperando de acidente vascular cerebral (AVC) e cirurgia.
A informação sobre a recuperação gradativa do paciente foi divulgada pela filha dele, Ana Paula Rezende, em publicação nas redes sociais:
“Mais um dia tranquilo com resultados positivos para o meu pai. Os parâmetros de saturação, pressão e frequência cardíaca estão ótimos. Os exames laboratoriais todos normais”, escreveu.
Ainda de acordo com o post de Ana Paula, a família tem boas expectativas para a recuperação plena do político.
BOLSOLNARO ENTRE PTB, PP, E PATRIOTA
Independentemente de qual sigla partidária o presidente Jair Bolsonaro irá se filiar, a escolha do comando da legenda no Tocantins e nos demais estados será de escolha exclusiva do presidente da República, assim como a indicação do nome que irá concorrer ao Senado.
No último fim de semana, Bolsonaro participou, reservadamente, de diversas reuniões, afunilando a sua decisão.
No Tocantins, caso a decisão de Bolsonaro seja pelo PTB, as chances do governador Mauro Carlesse abrir diálogo com o “forasteiro” Alex Seiki Kawano são estimadas em zero absoluto, dadas as condições em que ele assumiu a presidência do PTB, antes presidido pelo seu aliado, Toinho Andrade, presidente da Assembleia Legislativa.
SENADOR EDUARDO GOMES PREPARA AÇÕES
Eduardo Gomes, o senador mais bem votado do estado nas últimas eleições, eleito na mesma chapa do governador Mauro Carlesse que, como presidente da Assembleia Legislativa e como candidato a governador, derrotou três vezes consecutivas, em um mesmo ano, as oposições “desunidas” do Tocantins, está se esmerando, em Brasília, para garantir mais recursos para o governo do Estado e para os 139 municípios.
Gomes continua sem falar em sucessão estadual, deixando para os líderes políticos municipais a escolha de quem eles acham o melhor para ser o candidato ao governo, capaz de unir o maior número de partidos e lideranças para um governo municipalista e progressista.
FUSÃO DO PSL COM O DEM TERÁ CARLESSE EM BRASÍLIA NESTA QUARTA-FEIRA
O governador Mauro Carlesse, único governador do PSL nacional, estará presente ao evento que marcará a fusão entre seu partido e o DEM, nesta quarta-feira, em Brasília.
A nova legenda, denominada de União Brasil, terá, também, a presença da atuante deputada federal Dorinha Seabra, que também participará do evento.
A grande pergunta, “quem ficará com o comando da nova legenda no Tocantins”, por enquanto, não é mais importante do que o fato dos dois, Carlesse e Dorinha, estarem presentes em um mesmo palanque.
A decisão fica pra depois.
CARLESSE APROVEITA A VIAGEM
O governador Mauro Carlesse vai aproveitar sua presença em Brasília para uma audiência com o ministro Desenvolvimento Regional, Rogério Marinho, na companhia do senador Eduardo Gomes e dos deputados federais Dorinha Seabra e Carlos Gaguim, para firmar parceria com o governo federal para a construção de 10 mil casas populares, espalhadas por vários municípios.
O governo do estado tem dinheiro em caixa e os terrenos para a construção das casas, e quer entregá-las ainda neste mandato, como prometeu – e desafiou o ministro, durante a entrega de 500 casas em Palmas, no mês passado – Carlesse.
SEM ESPAÇO PARA “DOIS SANTOS”
Com o fim das coligações proporcionais e a Federação Partidária, parece que chega ao fim a carreira de quem “reza para dois santos”, o famoso “acende uma vela para Deus e outra para o diabo”.
Quem teimar em tais práticas ou em “ficar em cima do muro”, corre o risco de ser apedrejado dos dois lados.
Uma definição sobre qual lado prefere ficar é a única saída para esses “personagens” políticos.
CANDIDATOS “IMBATÍVEIS”
Os ex-governadores Marcelo Miranda, Moisés Avelino e Sandoval Cardoso, juntamente com os ex-prefeitos Raul Filho, Laurez Moreira, Vicentinho Alves e Ailton Araújo, dificilmente ficarão sem mandato, caso decidam se candidatar a uma vaga de deputado estadual ou federal em 2022.
Todos os citados têm uma coisa rara nos dias atuais da política, chamada de “patrimônio político”, em uma era de tremenda escassez de líderes.
NILMAR RUIZ DEVE DISPUTAR UMA VAGA NA CÂMARA FEDERAL
A ex-prefeita de Palmas e ex-deputada federal, Nilmar Ruiz, presidente estadual do PL Mulher, deve disputar uma vaga na Câmara Federal em 2022.
Nilmar tem uma ótima folha de serviços prestados tanto como prefeita como deputada federal e é um nome forte na disputa.
PESQUISAS DE INTENÇÃO DE VOTOS
O saudoso Ulysses Guimarães falava com seus correligionários: “se o resultado da pesquisa for favorável, trabalhe o dobro. Se for negativo, o triplo. Esqueça a hipótese de atacar o instituto mentiroso, tendencioso”.
No Tocantins, alguns políticos que estão com resultados negativos querem colocar a culpa nas empresas, com frases como “foi paga por fulano” ou “sicrano tá pagando”.
Recomendamos usar a “receita” de Ulysses Guimarães e que comecem a trabalhar, dando publicidade a suas ações políticas em veículos de comunicação de credibilidade, senão vão cair na frase sábia de Chacrinha: “quem não se comunica, se trumbica”.
A boa publicidade continua sendo a alma do negócio, principalmente para produtos em baixa, como é o caso dos políticos.
O senso comum é de que 85% da população nos 139 municípios não sabem quem é quem no trazer das obras PARA os municípios. Sempre são creditadas às gestões municipais.
Os agentes públicos que possuem fundos e recursos para publicidade, acabam esquecendo disso ou, no pior dos casos, aplicando essa verba em outras prioridades e acabam fazendo muito e o povo sabendo pouco.
Fica a dica!
LULA ADVERTE CUPULA DO PT NACIONAL
O ex-presidente e “descondenado” Luiz Inácio Lula da Silva, fez uma advertência aos seus correligionários sobre uma possível recuperação de popularidade por parte do presidente Jair Bolsonaro.
Segundo Lula, o presidente tem “a caneta e o Diário Oficial nas mãos, além de um orçamento monstruoso”, alertou.
Após a carta à nação, redigida pelo também ex-presidente Michel Temer e divulgada por Bolsonaro, o governo federal parou de sangrar ante a opinião pública, dando ainda mais sentido às palavras de Lula.
Bolsonaro e seu grupo político podem surpreender a classe política e impactar, positivamente, a opinião pública no ano que vem.
Como em política nada é exato, é bom dar atenção ao alerta de Lula.
GILMAR MENDES AMENIZA IMPROBIDADE ADMINISTRATIVA
O ministro Gilmar Mendes, do Supremo Tribunal Federal (STF), concedeu medida liminar para estabelecer que a suspensão dos direitos políticos prevista na Lei de Improbidade Administrativa (Lei 8.429/1992) não se aplica a atos de improbidade culposos (em que não há intenção de causar dano ao erário). A decisão, na Ação Direta de Inconstitucionalidade (ADI) 6678, também suspende a expressão “suspensão dos direitos políticos de três a cinco anos” do dispositivo da norma que prevê as penas para atos de improbidade administrativa que atentam contra os princípios da administração pública.
A ADI 6678 foi ajuizada pelo Partido Socialista Brasileiro (PSB), que argumenta que a lei trata de forma semelhante os casos em que houve a intenção de cometer o ato de improbidade e os casos em que, por alguma razão, tenha havido mero atraso numa prestação de contas, por exemplo.
Na decisão, o relator assinalou que todo o sistema de persecução e tutela da probidade administrativa deve observar o pressuposto de que a suspensão de direitos políticos é uma exceção, reservada a situações específicas previstas na Constituição Federal. “O constituinte, diante do passado ditatorial, esmerou-se em assegurar e potencializar a plena participação política dos cidadãos”, assinalou. “As exceções foram taxativamente abordadas, de modo que a regra seja o pleno exercício dos direitos políticos”.