Por Cinthia Abreu
Após a realização da “Operação Dignidade” que realizou vistoria nos hospitais públicos de Palmas, a DPE-TO – Defensoria Pública do Estado do Tocantins, por intermédio do Nusa – Núcleo Especializado de Defesa da Saúde, em atuação conjunta com o MPE - Ministério Público Estadual e MPF – Ministério Público Federal, entraram com medida judicial contra a Secretaria Estadual de Saúde em razão da série de irregularidades e falta de assistência encontradas no Hospital Geral de Palmas, Hospital Dona Regina e Hospital Infantil de Palmas. Registrada pelo defensor público Arthur Luiz Pádua Marques, coordenador do Nusa, e pela promotora de justiça Maria Rosely de Almeida Pery, coordenadora da Copeds – Comissão Permanente de Defesa da Saúde, a Ação Civil Pública foi protocolada nesta segunda-feira, 28. A Operação Dignidade foi realizada pela DPE-TO, MPE e pelo MPF na quarta-feira, 23, e detectou que os problemas são antigos, mas não foram sanados, tornando caótica a situação nos hospitais públicos de Palmas. A não realização de exames laboratoriais e a falta de alimentação enteral e parenteral são os problemas mais graves detectados na vistoria. Justiça
Com o intuito de coibir a continuação de práticas ilícitas por parte do Governo do Estado e organizar a saúde para garantir acesso a quem realmente necessita, foram solicitadas a intimação pessoal do Secretário Estadual de Saúde, Marcos Musafir, a fim de que, no prazo de 48 horas, regularize o fornecimento das alimentações enterais, parenterais e Convencionais no âmbito dos hospitais públicos do Estado; multa pessoal para o secretário estadual de Saúde como medida coercitiva em razão da prática reiterada de descumprimento judiciais e bloqueio de valores direto na conta do ente público, objetivando garantir a aquisição e pagamento das alimentações convencionais, enterais e os nutrientes da alimentação parenteral. Caso não seja encontrado numerário suficiente nas contas pessoais do Secretário, a medida pede a prisão do mesmo por descumprimento de obrigação imposta em decisão liminar ou a condução coercitiva do agente público até uma delegacia de polícia para que seja lavrado TCO - Termo Consubstanciado de Ocorrência pela prática, em tese, de crime de desobediência. Alimentação
De acordo com relatório da “Operação Dignidade”, a falta de alimentação para os pacientes da UTI – problema já denunciado há cerca de duas semanas por vistoria da DPE-TO e ainda não regularizado – é o caso mais grave, dentre uma série de problemas detectados. Os pacientes chegam a ficar em jejum por até 48 horas e, conforme a vistoria, alguns ingerem alimentação especificada para uma patologia distinta do seu quadro clínico, por não conter a alimentação específica para sua patologia. Além disso, o estoque foi reposto por alimentos substitutivos, considerados inadequados pela equipe de nutrição pela falta de vitaminas, minerais e glutamina. Conforme os nutricionistas, a glutamina é responsável pelo auxilio na cicatrização do trato gastro intestinal e sua falta causa demora na recuperação do paciente, bem como pode trazer risco a vida. Foi detectado que o mesmo problema acontece com a alimentação convencional, que faltam suplementos para complementar a alimentação dos pacientes, tendo em vista que alguns não ingerem alimentos sólidos. De modo geral, das solicitações realizadas pela cozinha do Hospital Geral de Palmas, apenas 50% são atendidas, prejudicando o fornecimento de alimentação de acordo com o cardápio prescrito pela nutricionista, e, resultando também no não fornecimento de alimentação a servidores e acompanhantes. Irregularidades
A “Operação Dignidade” detectou problemas comuns nos três hospitais públicos de Palmas, como a falta de material de limpeza, falta de medicamentos, alimentação, maioria dos servidores não efetivos e trabalhando sem contrato, falta de leitos e vagas para cirurgias, falta de antibióticos, paralisação dos serviços de laboratório e a falta de insumos como toucas, gases e materiais para higienização – o que acarreta em um grande risco de contaminação.

Posted On Terça, 29 Novembro 2016 10:18 Escrito por

A diretora do Centro de Ensino Médio (CEM) Bom Jesus, de Gurupi, Lêda Maria Tomasi Fagundes, retornou do intercâmbio que fez aos Estados Unidos (EUA) , por meio do Prêmio Gestão Escolar 2015-2016. Nesta sexta-feira, 25, ela se reuniu com servidores de diversos setores da Secretaria de Estado da Educação, Juventude e Esportes (Seduc) para compartilhar as experiências vivenciadas na educação norte-americana.

 

Por Núbia Daiana Mota

Durante duas semanas, a gestora tocantinense e outros 27 diretores de unidades de ensino brasileiras conheceram escolas, sindicatos ligados à educação, projetos e ONGs com ações nas áreas educacional e cultural.  Eles foram selecionados para participar de uma viagem por terem se destacado no âmbito estadual do Prêmio de Gestão Escolar 2015-2016, promovido pelo Conselho Nacional de Secretários de Educação (Consed).
Segundo Lêda, a agenda foi intensa e permitiu entender como funciona a educação básica norte-americana. “Percebemos que as aulas são mais práticas que teóricas e com foco na aprendizagem do aluno. Lá a educação é financiada pelas iniciativas pública e privada e os recursos geridos pela própria escola e comunidade beneficiada por ela. Algo que também nos chamou atenção foi o fato de os pais, além de acompanharem o aprendizado dos filhos, também se envolverem nas atividades da escola e contribuírem para a manutenção da escola com prestação de serviços diversos”, relatou.
Durante a estadia nos EUA, a diretora também apresentou os projetos e ações da educação tocantinense, enfocando as boas práticas de gestão do CEM Bom Jesus, que refletem no aprendizado e nos indicadores educacionais da unidade de ensino.
Premio Gestão O Prêmio Gestão Escolar é realizado a cada dois anos. Para concorrer, a unidade de ensino e a comunidade escolar participam de um processo de autoavaliação, observando os diferentes aspectos que podem favorecer a aprendizagem efetiva dos estudantes. A premiação agracia as escolas que atingiram os melhores resultados e avanços no contexto educacional. No Tocantins, o Prêmio Escola Comunitária, promovido pelo governo estadual, por meio da Seduc, também realiza o reconhecimento dos gestores que se destacam pelo bom desempenho frente às escolas da rede estadual.  
A coordenadora estadual do Prêmio Gestão Escolar no Tocantins e do Prêmio Escola Comunitária, Luciene Alves, afirmou que as boas práticas de gestão percebidas pela representante do Tocantins durante a viagem serão disseminadas para escolas de todo o Estado. “Com base nesse primeiro encontro com a equipe da Seduc e no que foi apresentado aqui construiremos, junto com as Diretorias Regionais de Educação, uma proposta para compartilhar essa vivência com outros gestores no âmbito do Prêmio Escola Comunitária”, revelou. “ Com todo o aprendizado do intercâmbio no que se refere à gestão, à base curricular, às inovações, será possível elaborar um plano de gestão na perspectiva de contribuir para e educação do nosso estado”, frisou Lêda.  

Posted On Sábado, 26 Novembro 2016 08:58 Escrito por

Por Abrão de Sousa

Estudantes do 5º e 6º anos são classificados no gênero textual poema e viajam para Salvador/Bahia, hoje, 22. Na capital baiana, os estudantes com seus respectivos professores orientadores participarão de oficinas voltadas para a produção do gênero poema no período de 22 a 24 de novembro.

Dentre as atividades do encontro de três dias estão oficinas de formação, palestras, passeios culturais e diversas outras ações que proporcionam a ampliação do repertório e das habilidades de leitura e escrita dos alunos, além de apresentar, aos professores, propostas destinadas a contribuir para a melhoria do trabalho docente.

A Olimpíada de Língua Portuguesa (OLP) Escrevendo o Futuro continua valorizando a interação de crianças e jovens com seu território. Em 2016, na 5ª edição, promove o concurso de textos com tema “O lugar onde vivo”.
Para escrever os textos, o aluno deve resgatar histórias, estreitar vínculos com a comunidade e aprofundar o conhecimento sobre a realidade, o que contribui para o desenvolvimento de sua cidadania. O concurso, dividido em quatro categorias, contemplando no Ensino Fundamental o gênero poema para 5º e 6º ano; Memórias Literárias 7º e 8º ano; Crônica para o 9º ano do Ensino Fundamental e 1ª série do Ensino Médio e, finalmente, Artigo de opinião para a 2ª e 3ª do Ensino Médio.

No Tocantins, os classificados no gênero textual poema são Ana Beatriz Alves Sousa, Escola Estadual Oscar Sardinha, de Miracema do Tocantins, com o texto “O lugar onde vivo”, orientada pela professora Lúcia Maria Pereira de Souza Santos; Gisele Silva Andrade, Escola Municipal Irma Julita, de Paraíso do Tocantins,  com o texto “Paraíso de verdade”, orientada pela professora Gilvânia Neiva Rocha; Ana Beatriz Barros Firmano, Escola Municipal Dom Cornélio Chizzini, de Xambioá, com o texto “Minha Xambioá”, orientada pelo professor Hiago da Silva Aguiar; Myrellah Gyovana Araújo da Silva, Escola Paroquial São Vicente Duarte, de Araguaína, com o texto “Tour por Araguaína”, orientada pela professora Maria Lucirene Alves de Sousa Moura Fé.

Para a coordenadora da Olimpíada de Língua Portuguesa, no Tocantins, Roseli Bitzcof de Moura, o encontro proporciona a interação entre professores e estudantes e produz bons resultados. “Professores e estudantes têm a oportunidade de encontrar com especialistas da área de Língua Portuguesa, o que contribui para a produção e conhecimento de textos em diversos gêneros”, pontuou.                                                                                                

Sinara Mendes de Sousa Lopes, coordenadora pedagógica da Escola Estadual Oscar Sardinha, de Miracema do Tocantins, aponta que o sentimento da escola é de satisfação. “Estamos orgulhosos, a Ana Beatriz é uma menina que sempre se destacou na escola e agora demonstrou sua sensibilidade para a poesia”, comentou.

A OLP Escrevendo o futuro
O Programa Escrevendo o Futuro é uma iniciativa da Fundação Itaú Social, com coordenação técnica do Centro de Estudos e Pesquisas em Educação, Cultura e Ação Comunitária (Cenpec), que contribui para a melhoria do ensino da leitura e escrita nas escolas públicas de todo o país.
Sugestão de legenda
Professores e estudantes do Tocantins vão a Salvador - BA participar da 4ª Etapa da Olimpíada de Língua Portuguesa

Posted On Terça, 22 Novembro 2016 18:41 Escrito por

Da Assessoria

Pedro Afonso é dos vencedores do Selo Unicef Município Aprovado 2013/2016, que reconhece a mobilização social pela garantia dos direitos da infância e adolescência. A lista dos municípios aprovados, na região amazônica, foi divulgada nesta segunda-feira, 21, pelo site Selo Amazônia.  
Para conquistar o Selo nessa edição, o gestor municipal deveria aderir à iniciativa, nomear um articulador e desenvolver a metodologia proposta, sendo obrigado a pontuar nos três eixos: Impacto Social, Gestão de Políticas Públicas e Participação Social.
Para o prefeito de Pedro Afonso, Jairo Mariano, o Selo vem premiar o esforço da gestão e da sociedade, já que, para consegui-lo, o município comprometeu-se a planejar e desenvolver ações pelo alcance de objetivos nas áreas de educação, saúde, proteção e participação social de crianças e adolescentes.
Para isso, explica o gestor, o Unicef promoveu o desenvolvimento de capacidades de diversos atores com o objetivo de incentivar e qualificar sua participação na elaboração e no fortalecimento das políticas públicas para meninas e meninos de até 17 anos.  
“Nesse sentido, o Selo é o reconhecimento dos nossos esforços para alcançarmos avanços importantes na melhoria da vida da infância e adolescência no nosso município”, explicou.   Edição   De acordo com o Unicef, nessa segunda edição, a Amazônia contou com 611 municípios inscritos oriundos dos seus nove estados da região, sendo 191 reconhecidos por terem melhorado seus indicadores, realizado ações estratégicas orientadas por resultado para as crianças e promovido atividades de participação social com a participação de crianças e adolescentes.
No Tocantins, além de Pedro Afonso, outros 29 municípios receberam o Selo Unicef Edição 2013/2016.

Posted On Terça, 22 Novembro 2016 14:36 Escrito por

Por Governo do Tocantins
Durante reunião com representantes do Sindicato dos Trabalhadores em Educação no Estado do Tocantins (Sintet) na tarde desta sexta-feira, 18, a secretária de Educação, Juventude e Esportes, professora Wanessa Sechim, defendeu a autonomia das escolas para definir seus calendários de reposição, em respeito aos alunos e à diversidade de situações envolvidas na paralisação dos profissionais de educação. No encontro, realizado na sede da Seduc, em Palmas, que também contou com a participação do secretário da Administração Geferson Barros, e da deputada federal Josi Nunes, a secretária Wanessa Sechim enfatizou, juntamente com seus assessores, que a adoção de um calendário único seria ainda mais prejudicial para os alunos da rede estadual, já que a greve não ocorreu de forma unificada.   As unidades que permaneceram sem aulas durante todo o período da greve deverão repor 69 dias letivos. A secretária ainda ponderou que a reposição deve levar em consideração a obrigatoriedade de ocorrerem em aulas de 60 minutos, ministradas pelo próprio professor. Não será permitida a contagem de carga horária com trabalhos a distância. Caso haja necessidade de aulas em turnos diferentes é preciso garantir as condições de frequência ao aluno. Para menores de 15 anos é vedada aula no período noturno. Em razão desta situação, a Seduc orientou oficialmente os diretores das regionais de ensino, ainda em outubro pela atenção ao cumprimento do calendário escolar 2016, que prevê no mínimo 800 horas/aula e 200 dias letivos.   Para garantir a reposição das aulas com qualidade, a Seduc orienta ainda sobre a necessidade de reunir professores, alunos, pais e gestores para discutirem o calendário de reposição que atenda a realidade de cada escola. Operação tartaruga Sobre a devolução dos valores descontados dos servidores em razão da operação tartaruga, foi informado oficialmente ao Sintet que os pagamentos estão sendo realizados conforme a apresentação dos calendários de reposição. “Algumas escolas já começaram a repor e estão recebendo. Já foram devolvidos cerca de R$ 80mil. Ainda restará R$ 1,2 milhão que será pago seguindo esta orientação", frisou a secretária.                        Para o presidente do Sintet o saldo da reunião foi positivo. “Se o Governo no der espaço de diálogo como o que está sendo dado hoje, acreditamos que os avanço serão significativos. Teremos outros encontros nesse sentido e acompanharemos as reposições para garantir a efetividade e qualidade dessas aulas”, ressaltou.

Posted On Sábado, 19 Novembro 2016 09:33 Escrito por