Transformado em simpáticos robôs, o “lixo” descartado em praias e vias públicas também ganha função pedagógica pelas mãos de Mônica Turato
Por: Andréa Luiza Collet
Sensibilizar as pessoas por meio da arte. Com esta proposta, a artista plástica mineira Mônica Turato, radicada em Itapema, litoral catarinense, deu vida à primeira peça do que se tornaria o projeto @robos_adoraveis, há quase três anos. Juntou a inquietação gerada pelo “lixo” que recolhia na praia durante suas caminhadas, com resíduos da construção civil, especialmente madeira, para dar forma a simpáticos robôs. Com uma pegada sustentável, as peças, únicas na sua concepção, têm sido usadas como decoração, brinquedos e personagens de educação ambiental Brasil a fora, chegando, inclusive, à Europa e Estados Unidos. Por sua preocupação e ação em prol do planeta, Mônica Turato é a personagem certa para representar o Dia Internacional da Terra, em 22 de abril, data referendada pela ONU (Organizações das Nações Unidas), como momento de reflexão e mobilização sobre a saúde do lar de quase 8 bilhões de habitantes.
Mônica conta que sua ideia é chamar a atenção sobre as questões ambientais, especialmente dos resíduos sólidos gerados por cidadãos comuns, como eu e você. “Após o primeiro impacto causado pela escultura, queria que as pessoas começassem a pensar sobre o lixo que descartam e como o fazem”, enfatiza. No Galpão Secreto, sua oficina de criação e educação ambiental, a artista mostra as prateleiras onde vai armazenando os resíduos, separados por tipo, até terem uma segunda chance nas próximas criações artísticas. “Ao contrário do que encontramos na praia, essencialmente o microlixo, muito danoso aos oceanos, andando pelas ruas percebemos muito lixo vindo das casas. Um absurdo de coisas feitas de plástico”, comenta, citando que o engajamento da sociedade com a questão dos resíduos necessita avançar muito.
Com o sucesso conquistado pelos robôs, Mônica pretende expandir seu trabalho para a área de educação ambiental voltada para estudantes. Por meio da arte-educação, a artista explica que o projeto pretende estimular os estudantes a vivenciar a sustentabilidade no dia a dia, tanto na escola como na comunidade onde moram. O pacote contempla atividades como palestra, roda de conversa e gincana. “Assim que o momento atual permitir, adotando todos os cuidados com a segurança, vamos levar o trabalho para as escolas”, diz Mônica, citando que a pandemia também impactou seus projetos, apresentando o desafio de explorar as possibilidades do universo digital. “Estou trabalhando num e-book voltado para professores, pois essa demanda sempre apareceu nos encontros presenciais”, compartilha.
Com mais 11 mil seguidores no perfil @robos_adoraveis, outra meta da artista é tornar o projeto autossustentável. Parte da renda vem da venda das peças pela plataforma, além de outros produtos desenvolvidos, como kits para as crianças montarem seus próprios robôs, cadernos feitos com papel reciclado produzido pela artista e costurados a mão, robôs feitos com retalhos de tecidos, almanaque de atividades e alguns projetos exclusivos. Mônica conta que aposta numa relação mais pessoal com seu público e que as mulheres da faixa dos 35 a 60 anos são as que mais interagem.
Por meio da criatividade, a artista aposta na arte como instrumento de informação e educação para a sustentabilidade, que nutrem outros sonhos ainda não realizados. Entre eles, montar uma exposição permanente num espaço com grande visitação no litoral para chamar a atenção do impacto dos resíduos descartados de qualquer forma e em qualquer lugar. “Acredito num futuro grandioso, mas precisamos fazer a nossa parte diariamente. Tudo acabará no mar se o mínimo não for feito”, lamenta, enfatizando a importância da união de esforços entre a população, setores produtivos, comércio e poder público para que a sustentabilidade em todas as esferas possa se tornar real.
A artista
Mônica Turato é autoditada e começou sua carreira como ilustradora e, a partir daí, passou a ministrar oficinas no Sesc e Senac, com o reaproveitamento de materiais como papel e tecido para públicos como Jovem Aprendiz, programa de geração de renda e terceira idade. Em 2018, utilizando “lixo” encontrado na praia e resíduos da construção civil, deu início aos Robôs Adoráveis, com foco na educação ambiental por meio da arte, o que considera sua maior criação.
Agenda 2030
Assim como Mônica Turato, milhares de pessoas engajadas em todo o mundo têm dado sua contribuição para o cumprimento da Agenda 2030 para o Desenvolvimento Sustentável, que conta com o comprometimento dos 193 países membros da ONU, além de empresas, entidades sem fins lucrativos, instituições de ensino e pesquisa e indivíduos. A Agenda apresenta 17 Objetivos de Desenvolvimento Sustentável, os ODS, subdivididas em 169 metas, que visam a erradicação da pobreza e promoção de vida digna para todos, dentro dos limites do planeta.
Os desafios são enormes para que o planeta continue a prover recursos para a manutenção da vida, ao mesmo tempo em que mudanças no modo produtivo e sociedade de consumo se tornam cada vez mais urgentes. Nesse cenário, o ponto de partida pode ser repensar o comportamento individual num cenário em que precisamos do outro para existir.
Serviço:
Texto - Andréa Luiza Collet
Fotos - Mônica Turato/Robôs Adoráveis – Divulgação
Mônica Turato – +55 47 9752-4788 (WhatsApp)
@robos_adoraveis - https://www.instagram.com/robos_adoraveis/
facebook.com/robosadoraveis - https://www.facebook.com/robosadoraveis
Um lugar que expressa.
Amor.
Florescem flores.
Na rua das flores.
Amor produzido.
No caminhar.
Gente, sabedor.
Feito do florescer.
No momento da antese.
Da abertura do amor.
As flores abertas.
São fertilizadas.
São fecundadas.
Pelo amor de dois.
Frutificando.
Gente elegante.
Do cantar e,
Do contar.
História provocante.
Do coração emocionante.
De gente falante.
Que escreve e fala.
De gente amante.
Que floresce no fazer.
Poesia e cantoria.
História e historiador.
Do momento.
De gente.
E da vida.
Das flores.
Lá na rua das flores.
Uma elegância de rua.
Produtora de vida.
Produtora de escrita.
Produz amor.
No seu florescer.
De contar.
E escrever.
O ritmo do pulsar.
O pulsar do amor.
Responsável.
No vermelhar e palpitar.
O coração.
De tanto amar.
Produzindo emoção.
Por lá.
O amor das flores.
Das Mães.
Que frutificaram.
No seu florescer.
Só poesia.
São um tatão.
De meninos e meninas.
Que são de lá!
Da rua das flores.
HaydaPorto@Poesia
Exposição está aberta ao público, de terça a domingo, no antigo Palacinho
Por Vania Machado
O governador em exercício, deputado estadual Antonio Andrade, visitou na manhã desta quinta-feira, 19, o Palacinho - Museu Histórico do Tocantins, que para celebrar um ano de sua revitalização e reabertura, traz ao público a exposição permanente “Siqueira Campos, um estadista do setentrião goiano ao Tocantins”. A exposição é composta por 24 painéis e também por objetos doados pelo homenageado, o ex-governador Siqueira Campos.
Idealizador do museu e da exposição, o conselheiro do Tribunal de Contas do Estado (TCE), Wagner Praxedes, mostrou ao governador em exercício, Antonio Andrade, e para as demais autoridades que o acompanhavam, cada painel e a história retratada por eles. “Siqueira sempre foi um homem pluralista, por isso, a exposição traz os fatos históricos que marcaram a criação do Tocantins, contextualizando com o que acontecia no mundo, desde o século XVI com a chegada dos jesuítas, até os dias atuais, mostrando os grandes nomes que contribuíram para a concretização do Tocantins como Estado”, explicou Wagner Praxedes, integrante do grupo Amigos do Palacinho, que juntamente com a Agência de Desenvolvimento do Turismo, Cultura e Economia Criativa (Adetuc), administra o local.
O governador em exercício, Antonio Andrade, e demais autoridades visitaram a exposição permanente “Siqueira Campos, um estadista do setentrião goiano ao Tocantins”
O governador em exercício, Antonio Andrade, destacou que, ao contemplar cada painel e a estrutura do Palacinho, pôde revisitar o passado. “É um momento inesquecível. Sou tocantinense de Porto Nacional e vi essa história acontecer. Era muito jovem, mas já tinha muito orgulho de ser tocantinense. Temos muito que agradecer ao eterno governador Siqueira Campos, um grande estadista e visionário, que estava no lugar certo e na hora certa. Aqui, a gente faz um resgate de toda essa história, lembra da luta desse povo tão sofrido e contempla a evolução e as conquistas, ao longo desses anos”, destacou.
Revivendo a história
O momento despertou lembranças de todos os presentes que também viveram a história e fizeram questão de externar suas impressões.
Como o presidente do Tribunal de Justiça (TJ), desembargador Helvécio Maia, que destacou a preservação do patrimônio. “A primeira vez que estive nesse local eu ainda era juiz de direito. Hoje, tive a sensação de visitar esse passado. Foi um resgate histórico e fiquei impressionado com o memorial e a preservação do patrimônio, de ver documentos da época e fotos”, afirmou.
O presidente em exercício da Assembleia Legislativa do Tocantins, deputado Eduardo do Dertins, afirmou que é um grande orgulho participar desse momento e ver que a história do Tocantins está resguardada. “Um trabalho belíssimo e importante de resgate da nossa história”, contou.
A procuradora-geral do Ministério Público Estadual, Maria Cotinha, ressaltou que a exposição permanente é um legado para que as gerações futuras saibam a sua história. “Eu fiz parte dessa história e julgo, de suma importância, o ato de registrar os fatos para as futuras gerações saberem como tudo aconteceu e quais foram os personagens importantes. Isso ajudar a construir a identidade de um povo”, informou.
Já o presidente do TCE, Severiano Costandrade, destacou a importância da exposição para todos aqueles que vieram depois que o Estado foi oficialmente criado. “É sempre muito bom vir aqui e experimentar um pouco do que foi a criação do Estado. Saber como o sonho se tornou realidade. Saber que aqui foram tomadas decisões importantes, que possibilitaram a vinda de pessoas de outros estados, como eu que vim de outro estado e fui adotado pelo Tocantins”, frisou.
O Palacinho
O Palacinho foi a primeira construção da Capital e foi sede do Poder Executivo do Estado entre 1989 e 1991. Feito em madeira de jatobá, o Palacinho encontra-se na região norte da Capital, próximo à rodovia TO-050, e por estar em uma área elevada permite, ao visitante, contemplar boa parte da cidade.
O espaço será administrado pela Agência de Desenvolvimento do Turismo, Cultura e Economia Criativa (Adetuc), em parceria com os integrantes do Grupo Amigos do Palacinho.
Por causa da pandemia do novo Coronavírus, o local ficou fechado, mas foi reaberto no dia 16 de outubro. O espaço fica aberto à visitação pública de terça a domingo, sendo que, de terça a sábado, o horário de visita é das 8 às 17 horas; e aos domingos, das 9 às 16 horas. Grupos de até dez pessoas poderão agendar visitas pelo telefone (63) 3218-7612.
4º festival de fotografias militares premia fotógrafos que registram as ações do Exército Brasileiro
Com Assessoria do EB
Brasília (DF) – “Antes de registrar uma boa imagem, a fotografia se faz primeiro em nosso cérebro”, revela o Cabo Leonardo Passos Silva, primeiro lugar na categoria internet. Ele é integrante da Bateria de Comando da 1ª Brigada de Artilharia Antiaérea, localizada na cidade de Guarujá (SP). A frase do Cabo Passos descreve sua intenção ao registrar o tiro do Gepard, no ano de 2019. Uma obra que deixou separada para participar do 4º Festival de Fotografias Militares, promovido pelo Centro de Comunicação Social do Exército.
O Festival reuniu cerca de 300 fotografias, registradas por mais de 70 participantes que acompanham, com suas lentes, as atividades da Força Terrestre nas mais distintas regiões do País. Patrocinado pela Fundação Habitacional do Exército (FHE), o concurso tem como objetivo ressaltar os valores e as tradições militares do Exército Brasileiro. Sua realização destaca civis e militares que possuem habilidades na área de fotografia e descobre novos talentos, de forma a contribuir para o Sistema de Comunicação Social do Exército.
A cerimônia de premiação foi presidida pelo General de Exército Marcos Antônio Amaro dos Santos, Chefe do Estado-Maior do Exército. O evento contou com a participação do Chefe do Centro de Comunicação Social do Exército, General de Divisão Richard Fernandez Nunez, que destacou que o Festival de Fotografias Militares atende a uma das diretrizes do Comandante do Exército Brasileiro no sentido de fortalecer a Comunicação Social. Ele ressaltou que a participação de profissionais de distintas cidades mostra o crescimento do Festival de Fotografias Militares.
O fotógrafo Gabriel Leite Azambuja, da cidade de Pelotas (RS), que é aspirante a oficial temporário da reserva, contou que sua fotografia tem um caráter especial. “A história dessa foto é interessante porque, primeiro, atirei com o Morteiro 81, sofri o impacto daquele momento e, depois, pude registrar essa imagem que mostra o poder de fogo de um morteiro”, relata o fotógrafo fã das mídias sociais do Exército Brasileiro.
Já Luciano Lopes de Sousa é um fotógrafo conhecido pelas diversas operações militares das quais participou. Vencedor do certame pela segunda vez (2018-2020), ele acompanhou o tiro do Astros 2020, a convite do General de Brigada Valério Luiz Lange, Comandante de Artilharia do Exército, de quem recebeu o diploma de participação e o prêmio de primeiro lugar. A foto de alta exposição revela uma cortina de luzes formada pelo tiro de cinco viaturas do Programa Estratégico Astros 2020.
O 2º Sargento Wagner Ribeiro Pires, tocantinense de Porto nacional, mas que trabalha em Brasília, está entre os premiados no 4º Festival de Fotografias Militares, promovido pelo Centro de Comunicação Social do Exército.
Resultado do 4º Festival de Fotografias Militares:
Categoria Geral:
1º lugar - Sr Luciano Lopes de Sousa (Santa Maria -RS);
2º lugar - 2º Sgt Wagner Ribeiro Pires (Brasília - DF);
3º lugar - Asp Of R/2 Gabriel Leite Azambuja (Pelotas - RS).
(Elena Câmara)
Hoje, no Dia dos Pais eu fico a refletir quando o meu estava aqui.
A saudade nunca cessa. Quanta falta ele me faz!...
As lembranças que ficaram fazem-me o ver pela casa
Ou sentado lá na porta a conversar com mamãe.
Seus costumes e manias permanecem sempre vivos.
Desde o sentar à mesa, ou dar ordens aos seus filhos,
Os conselhos e cuidados prá não sair dos trilhos...
E assim nos educou, e uma coisa é certa:
De toda sua família, meu pai foi “cama e coberta”.
Eu sei que todos os filhos, vivos assim como eu,
Nascidos no “antigamente” e seu pai, hoje, no céu,
Têm os mesmos sentimentos que eu expressos nestes versos.
Por isso esta homenagem feita com mui respeito.
Esses pais têm o direito de serem reconhecidos
E demonstrados, seus feitos.
Nossos pais...Nossos heróis!
Amavam-nos do seu jeito:
Sérios e com autoridade governavam toda a casa.
Com apenas um olhar falavam-nos a verdade
Que seus lábios não diziam diante dos visitantes.
Uma palavra bastava para serem obedecidos.
Uma ordem quando dada, logo, logo era cumprida,
Tudo a tempo e à hora, não era como agora.
Nenhum dos seus filhos lhe levantava a voz,
Ou retrucava uma ordem, ou deixava pra depois.
O pai era a referência de trabalho e de decência.
Ai do filho que passasse por cima de ordem sua!
Talvez nem “batia não”...
Mas esse filho ficava sem valor na região:
Era um desobediente, não merecia respeito...
Quem não honrava seu pai, passava por esses “eitos”.
Hoje essa criação é muito criticada.
O tempo de antigamente, parece não valer nada.
Mas expresso nestes versos
O meu reconhecimento e minha admiração
Aos pais que já foram embora.
O respeito, a postura e o caráter sem igual.
Uma palavra que desse, tinha valor de Real.
Não precisava papel, nem mesmo assinatura.
Até dinheiro emprestado, não o faziam com usura,
Mas pra servir a alguém que tinha necessidade.
E diziam: um dia, se eu precisar terei a mesma liberdade.
Tudo que eles combinavam, cumpriam.
O que ensinavam, faziam.
O exemplo que davam, exerciam.
Seu hob era o trabalho.
Vez por outra tinha atalho para pescar ou caçar.
E festas? Só as programadas de um ano para o outro
A convite dos amigos, dos compadres e vizinhos.
Todos se faziam presentes, para honrar que convidou.
Não comparecer ali, era desfeita, sim senhor.
Mas esses pais de outrora, sem medalha e sem glória
Prepararam uma geração que hoje está em extinção.
Aos filhos legaram ética e valores,
Forjaram um caráter que mesmo entre dores
Não negava à “terra” em que nasceu.
Não fugia das responsabilidades,
Falava sempre a verdade,
Trabalhava pra família e pra nação.
A honra e o respeito, valores e realização,
Era o objetivo maior dos filhos daquela geração.
Hoje temos saudades!... E dizemos:
Obrigada nossos pais, nossos guerreiros, nossos heróis!
Obrigada por cuidar tão bem de todos nós.
E pedimos perdão por não termos feito o mesmo.
Não soubemos preparar nossa geração como nos preparastes.
Não conseguimos plantar as mesmas sementes que em nós, plantastes.
Mas fica o nosso reconhecimento e a nossa gratidão.
Vocês continuam referência e orgulho.
Hoje vivemos na saudade,
E guardamos gratidão.
Aplausos a todos os pais que hoje estão in memoria,
Mas formaram os seus filhos em valorosos cidadãos.
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Homenagem do Isaac ao seu pai Cleybber.
Versos compostos pela vovó Elena Câmara
DE CORAÇÃO PRA CORAÇÃO
Se o Isaac fosse grande
E soubesse escrever,
Ele faria uns versos
Para o seu pai ler.
Eu tento traduzir
O que ele iria dizer.
Papai, você é meu orgulho,
Minha alegria de viver.
Se hoje eu estou vivo,
Devo isto a você,
Que me pegou pequenino
E não deixou eu morrer.
Cuidou-me com carinho,
Amor e dedicação.
Cuidou da minha saúde,
Deu-me toda atenção.
Deu-me um lar aprazível,
Vestimenta e proteção.
E assim estou crescendo...
O seu fiel companheiro.
Na dormida e na comida,
Na sopa ou mamadeira
Em casa e nos passeios,
No trabalho e brincadeiras.
Adoro ouvir sua voz,
Quando chega da cidade.
Já sei que eu vou ganhar
Um abraço de verdade
Com ele posso sentir
A tal da felicidade.
Você é tudo pra mim!...
Eu sei que sou pra você:
Um presente do Senhor.
Deus lhe deu, por merecer.
Pois sabia que de mim
Cuidaria com prazer.
Por toda a minha vida,
Quero ser, papai querido,
Seu orgulho, seu prazer,
Também seu melhor amigo.
Quero te recompensar
Por ter me protegido.
Quero te dar alegria,
Estudar e ser formado.
Crescer, ser trabalhador,
Ser um cidadão honrado.
E depois, por toda a vida,
Retribuir seu cuidado.
Te amo e te amarei,
Pois soubeste me amar.
Tudo que sou e serei
Devo ao teu ensinar.
O filho age conforme
O amor que o pai lhe dá.
Agora vou escrever
O que ele fala agora:
“Papai quelo ôto não...
Papai quelo andá...
Papai quelo carro...
Papai quelo bincá”.
Assim é o amor de pai,
Cativa os filhos que tem.
Gerados ou adotados,
A todos eles querem bem.
E neste dia dos Pais
Merecem os PARABÉNS.