Estamos no primeiro mês de um ano eleitoral e desde já não se fala em outra coisa a não ser a sucessão estadual. Os pré-candidatos aos cargos eletivos são incontáveis, inúmeros e a maioria destes ainda nem chegaram à campanha e já estão tratorando candidaturas, humilhando e demonstrando que dinheiro não será um problema. Aquele velho ditado que têm bala na agulha tanto para chegar ao primeiro mandato, quanto a reeleição.
Por Edson Rodrigues
Mas todo mundo sabe que dinheiro não é o principal elemento para vencer uma disputa eleitoral, e sim o eleitor. Não podemos esquecer do funcionalismo público uma classe que contribui significativamente no resultado de um processo eleitoral, além disso vale lembrar que a população tocantinense está em busca de conhecer os projetos dos candidatos, principalmente aqueles que tragam resultados efetivos e, na lista de prioridades a geração de emprego ocupa o topo. Mais de 56% das famílias estão abaixo da linha da pobreza, em total situação de vulnerabilidade, com membros desempregados e passando fome.
Nos últimos dois anos, foram muitos que ficaram em suas casas dia após dia sofrendo com a falta de trabalho ou aqueles esporádicos, os bicos. Estes principalmente se muniram de informações seja por rádio, tv, blogs ou portais de notícias, mas se informaram por meio dos veículos que levam conhecimento e apresenta os fatos de forma gratuita à população tocantinense.
Os próximos 90 dias serão importantes para o eleitor tocantinense que já começa a formar sua opinião sobre os tais pré-candidatos. Os desfechos dos processos, oriundos das dezenas de operações da Polícia Federal, Ministério Público Federal, delações em segredo de justiça também irão interferir nesta perspectiva do tocantinense sobre os candidatos.
O observatório político de O Paralelo 13, em Brasília, teve acesso há informação de que em breve delações em poder das autoridades federais em estaduais, destas muitos processos envolvem detentores de mandato e pré-candidatos.
Devido a ética e profissionalismo deste veículo de comunicação, a divulgação de nomes, assim como a emissão de opinião sobre tais processos só serão realizados após decisão judicial e posicionamento dos órgãos competentes, pois cabe a eles condenar ou absolver os envolvidos. Estamos totalmente comprometidos com a verdade e buscaremos o mais breve possível ouvir tanto os envolvidos quanto os representantes dos órgãos que neste momento passam por um recesso. Só após este procedimento tornaremos públicas as análises de cada caso.
Vale lembrar que o eleitor é o mais apto a julgar aqueles políticos que se desviaram de condutas éticas e por isso fazemos questão de mantê-lo sempre bem informado.
Aguardem!