A aprovação do projeto de reforma trabalhista é muito bem vinda para a vida dos brasileiros. Embora contenha pontos polêmicos, a desoneração das empresas, que era uma reivindicação antiga do patronato, pode contribuir para a abertura de milhares de vagas de emprego em todo o Brasil.
Enquanto isso, em terras tocantinenses, o governador Marcelo Miranda começa a ver o resultado de seus esforços. Em recente pesquisa, sua popularidade assume de vez um viés de alta que tende a se acentuar com as obras planejadas para o segundo semestre deste ano, fortalecendo suas pretensões políticas e dando uma nova cara ao cenário político estadual.
As turbulências do passado parecem superadas, em uma conquista conseguida com o apoio irrestrito da bancada federal do Tocantins, sob a coordenação do senador Vicentinho Alves, que vem conseguindo destravar a liberação de recursos provenientes das emendas impositivas para os setores da Saúde e a Segurança Pública.
Esse apoio reverberou junto aos ministros e ao próprio presidente Michel Temer e contou com um importante respaldo de deputados estaduais.
Marcelo, com seu jeito humilde e conciliatório vem conseguindo romper barreiras e vencer obstáculos pontuais, para poder proporcionar melhorias para o povo tocantinense.
Governador Marcelo Miranda se destaca apesar da crise nacional
Pesquisa publicada pela Directa/GBrasil nesta terça-feira,11, aponta que o governo Marcelo Miranda (PMDB) reage e tem 47,7% de aprovação da população do Tocantins. A pesquisa mostra que 33,7% dos entrevistados consideram o governo do peemedebista bom; 12,2% regular positivo; e 1,8% excelente.
Segundo a avaliação, a pesquisa constatou que o governo de Miranda está no caminho certo em relação às políticas implantadas no Estado. Em resposta estimulada, ou seja, aquela em que o entrevistador dá as opções a serem escolhidas, o caminho do governo está correto segundo 31,5% da população. Do mesmo modo, a Directa/GBrasil mostra que 43,9% aprova o desempenho do governador.
Senado aprova reforma trabalhista com ampla maioria: 50 x 26 votos
Após seis horas de protestos da oposição que impediam a votação da reforma trabalhista, o presidente do Senado, Eunício Oliveira (PMDB-CE), conseguiu sentar à cadeira da presidência da mesa diretora e conduziu a aprovação do texto base da reforma trabalhista com 50 votos favoráveis contra apenas 26 contrários. Acompanhe abaixo a discussão e votação dos destaques ao texto.
Após a volta à normalidade, os discursos de encaminhamento se seguiram com a maioria dos senadores falando contra a aprovação devido à estratégia do governo de agilizar a votação. Após os discursos e o resultado final de aprovação, os senadores rejeitaram cerca de duzentas emendas em bloco.
Neste momento, os senadores debatem os três destaques ao texto, como a proibição do trabalho insalubre para gestantes. Um acordo assinado pelos líderes do governo Temer, garante o veto presidencial aos pontos destacados e edição de uma medida provisória para outros ajustes. O acordo objetiva não alterar o texto aprovado na Câmara dos Deputados para que vá direto à sanção presidencial. Caos haja alguma alteração, o projeto retorna à Câmara para discussão das mudanças.
Foi preciso um ultimato de Eunício às senadoras da oposição que ocuparam a mesa diretora do Senado. Após o início do protesto, a luz do plenário chegou a ser cortada por 5 horas. O presidente do Senado chamou a ocupação das senadoras de oposição de 'inacreditável' e disse que nem na ditadura 'militares ocuparam uma mesa de Casa do Congresso'.
Planalto aposta que omissão de Joesley pode anular seu acordo de delação
O Planalto trabalha com a esperança de que o Supremo Tribunal Federal anulará o acordo de delação de Joesley & cia, da J&F/JBS, acusando-os de esconder, entre seus crimes, a cobrança de ágio de R$0,50 por ação na compra da Swift Foods & Co, financiada pelo BNDES. Os R$ 70 milhões auferidos nessa jogada coincidem com o valor da “conta Lula-Dilma”, aberta por Joesley. O Tribunal de Contas da União descobriu que foram adquiridas 139,4 milhões de ações. A informação é do colunista Cláudio Humberto, do Diário do Poder.
Como omitiu a cobrança de ágio na negociata com o BNDES para ganhar a Swift, Joesley & cia estariam sujeitos a perder os privilégios.
Para ajudar Temer, Eunício convocou o Congresso para a manhã de segunda
Numa tentativa de socorrer Michel Temer, o presidente do Congresso, Eunício Oliveira, convocou sessão conjunta de senadores e deputados para as 10h de segunda-feira. Na pauta, a votação da LDO, a Lei de Diretrizes Orçamentárias. Com seu gesto, Eunício tenta impedir que os deputados viajem para os seus Estados.
Age em combinação com o Planalto, que se esforça para garantir o quórum para a votação da denúncia contra Temer no plenário da Câmara nesta sexta-feira (14).
Ascensão de Maia leva DEM a promover sondagens sobre uma fusão de partidos
Convertido pelas circunstâncias em alternativa de poder, o presidente da Câmara, Rodrigo Maia, está no centro de uma articulação que pode resultar no surgimento de um novo partido. A negociação é sigilosa e embrionária. A ideia é promover uma fusão do DEM com outras legendas. Participam das conversas políticos do PSD e do PSB. A operação não é simples. Envolve questões ideológicas e legais. No momento, realizam-se consultas para saber se os partidos manteriam o tempo de propaganda televisiva e as verbas do fundo partidário depois da fusão.
Em suas conversas privadas, Rodrigo Maia fala em organizar uma legenda com algo em torno de 100 deputados federais. O suficiente para romper a supremacia legislativa do PMDB, que controla 63 cadeiras na Câmara. Hoje, o DEM é a oitava legenda da Câmara, com 29 deputados. Numa hipotética fusão com PSD e PSB, passaria a ocupar 102 assentos. A operação é complexa porque, além das dúvidas legais sobre o tempo de propaganda e o acesso às verbas do fundo público que financia os partidos, há obstáculos políticos a transpor.
MPF pede arquivamento de investigação sobre obstrução de Lula na Lava-Jato
O Ministério Público Federal (MPF) pediu hoje (11/7) à Justiça o arquivamento da investigação interna aberta para apurar a suposta tentativa do ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva de obstruir o andamento da Operação Lava-Jato. O procedimento foi aberto com base na delação premiada do ex-senador Delcídio do Amaral.
No pedido, o procurador Ivan Marx sustenta que não há provas da "existência de real tentativa de embaraço às investigações". Para o procurador, o ex-senador teria usado o nome do ex-presidente para fechar acordo de delação com a Procuradoria-Geral da República (PGR).
“Ressalte-se não se estar aqui adiantando a responsabilidade ou não do ex-presidente Lula naquele processo, mas apenas demonstrar o quanto a citação de seu nome, ainda que desprovida de provas em determinados casos, pode ter importado para o fechamento do acordo de Delcídio do Amaral, inclusive no que se refere à amplitude dos benefícios recebidos”, disse Marx.
Lula pede inclusão de depoimentos e tenta atrasar sentença
Na tentativa de atrasar a iminente sentença a ser proferida pelo juiz Sergio Moro, a defesa do ex-presidente Lula tentou uma última cartada na 13ª Vara Federal de Curitiba e pediu na noite de ontem a inclusão de 11 depoimentos para serem utilizados como “prova emprestada” na ação em que o petista é acusado de ter recebido, apenas no caso relacionado ao tríplex, benesses de 3,7 milhões de reais “oriundas do caixa geral de propinas da OAS com o PT”. Entre os depoimentos que Lula queria anexar ao processo do tríplex está o do empresário Jorge Gerdau.
Ocupação das senadoras no plenário foi antidemocrática, apontam analistas
A decisão da oposição de ocupar a Mesa Diretora do Senado ontem, por quase oito horas, para tentar impedir a votação da reforma trabalhista, foi considerada inapropriada e até mesmo antidemocrática por analistas políticos. Eles viram no ato das senadoras Gleisi Hoffmann (PT-PR), Vanessa Grazziotin (PCdoB-AM), Fátima Bezerra (PT-RN) e Regina Sousa (PT-PI) uma atitude desesperada e fora dos padrões institucionais do Congresso. O cientista político David Fleischer, professor da Universidade de Brasilia (UnB), chamou atenção ainda para o ineditismo do ato, praticado pelas parlamentares mulheres, sem participação dos senadores.
Maia pede que deputados fiquem em Brasília e votem denúncia antes do recesso
O presidente da Câmara dos Deputados, Rodrigo Maia (DEM-RJ), fez um apelo para que os deputados permaneçam em Brasília até sexta-feira, 14, para que o Plenário possa votar pela admissibilidade ou não da denúncia contra o presidente Michel Temer. Maia reconheceu, no entanto, que é “muito difícil” que isso aconteça, já que seria necessário um quórum mínimo de 342 deputados na Casa.
“Essa é uma questão que a Câmara dos Deputados precisa resolver. Faço um apelo aos deputados e deputadas para quem permaneçam em Brasília. É uma denúncia contra o presidente da República, é grave, então eu espero que a gente consiga votar essa denúncia o mais breve possível”, disse em entrevista coletiva.
Maia defendeu também que a votação do pedido da Procuradoria-Geral da República, que quer investigar o presidente da República, precisa acontecer antes de agosto e, portanto, do recesso parlamentar. “Do meu ponto de vista pessoal, não podemos deixar essa matéria para agosto. O Brasil precisa tomar uma decisão”, argumentou, antes de minimizar qualquer possibilidade de interferir no recesso. “A questão do recesso parlamentar não depende apenas da Presidência da Câmara, depende da votação da LDO Lei de Diretrizes Orçamentárias”.
Doria diz que afastamento do PSDB pode acontecer gradualmente
O prefeito de São Paulo, João Doria (PSDB), afirmou nesta terça-feira (11/7) que houve consenso na reunião de ontem, que reuniu lideranças tucanas no Palácio dos Bandeirantes, sobre um desembarque "gradual" do partido do governo de Michel Temer. A decisão, acrescentou, deve ser tomada na reunião da executiva do partido, marcada para o início de agosto.
"Houve senso comum de que gradualmente esse afastamento pode ocorrer para não prejudicar as reformas em hipótese nenhuma", disse o prefeito, que foi um dos dezesseis presentes ao encontro "Vamos gradualizar essa posição para não haver prejuízo institucional e de governabilidade", afirmou.
O prefeito da capital paulista reiterou que sua posição e a do governador Geraldo Alckmin é a mesma, de proteger o Brasil, a política econômica do governo e defender as reformas.
Questionado sobre se aguardar quase um mês para uma decisão do partido não seria muito tempo, Doria negou. "Estamos na metade de julho. Entendendo que isso deve acontecer no início do mês de agosto, não é muito tempo."