PMDB DE PORTO NACIONAL DEFINHA COM FALTA DE PRESTÍGIO NO GOVERNO E DISPUTAS INTERNAS

Posted On Segunda, 15 Fevereiro 2016 13:33
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Por Edson Rodrigues

 

O PMDB de Porto Nacional parece amaldiçoado, benzido ao contrário, alvo de praga de ex-mulher (a pior que existe!), desde que houve a intervenção, pelas mãos do então presidente do Diretório Estadual da legenda, deputado federal Oswaldo Reis, que atingiu a presidente de então, Dona Deuselice e seu vice, Marcelo Thomaz.

Desde então o partido, no município, se esfacelou, dividiu-se e, consequentemente, iniciou uma perda de importância no cenário político.

Conhecendo o governador Marcelo Miranda como conhecemos, sabemos que a luz da esperança acendeu-se no fim do túnel para a legenda em Porto Nacional, para os militantes que viveram anos sob o chicote.  Mas essa luz logo se apagou.  Os militantes que lutaram pela volta de Marcelo, que resistiram à tentação das adesões oportunistas, acabaram jogados na vala do esquecimento, do desprestígio.

Hoje, ninguém do PMDB portuense faz parte do 1º ou 2º escalões do governo Marcelo Miranda.  Mesmo com toda a importância e luta dos representantes da legenda na cidade, estão todos, até hoje, a ver navios.

CULPADOS

A culpa dessa situação pode ser jogada no colo do próprio PMDB de Porto Nacional, que passou anos em briga interna de suas alas para destituir Maria Deuselice e Marcelo Thomaz de forma truculenta e ditatorial.  Depois que conseguiram o intento, outras alas dissidentes passaram a tumultuar ainda mais o partido.

Como se sabe, a ex-presidente Maria Deuselice e seus seguidores deixaram o partido e apoiaram a candidatura vitoriosa de Otoniel Andrade à prefeitura municipal.

Hoje, quase todo o grupo de Deuselice está filiado ao PR do senador Vicentinho Alves, enquanto outros resistem às tentações e à falta de prestígio por parte do governo do Estado, e continuam no PMDB.

O resultado de tudo isso é que o partido não tem Diretório, não tem Comissão Provisória, não está legalizado junto ao TRE.  Em outras palavras, o PMDB de Porto Nacional, hoje, não existe.

O PMDB portuense não tem candidato a prefeito e não há comentários de que terá.  Em vez de estar filiando novas lideranças para a formação de uma chapa com bons nomes para vereador, um pequeno grupo do partido sonha em apoiar a candidatura de Joaquim Maia Leite à prefeitura.

Já um outro grupelho, que se acha mais esperto, mais guloso e mais sabido que os demais, trabalha para consolidar uma Comissão Provisória, mas apenas para negociar, a quatro paredes, o tempo do horário político gratuito de rádio a que o partido tem direito.

Essa é a triste e desbotada foto do momento que vive PMDB de Porto Nacional.

Mas, como política é como as nuvens do céu, a qualquer momento a foto pode ganhar novos desenhos...