Por Thaís Souza
Após amplo debate com as Diretorias Regionais de Educação (DREs) e as escolas sobre a definição do Calendário Letivo 2017, que prioriza o fortalecimento das práticas pedagógicas, a Secretaria de Estado da Educação, Juventude e Esporte (Seduc) encaminhou nesta terça-feira, 13, para o Conselho Estadual de Educação, as Estruturas Curriculares 2017.
O material será avaliado pelo Conselho durante a reunião ordinária, que acontece hoje. O documento, com foco na melhoria do processo ensino e aprendizagem, evidencia avanços significativos nas Estruturas Curriculares, somados à redução do tempo de aula de 60 para 50 minutos, o que possibilitará o aumento do número de aulas semanais.
Para os anos iniciais do ensino fundamental foi apresentado o aumento da carga horária das disciplinas de Português e Matemática; a inserção das disciplinas de Redação e Língua Inglesa, bem como o aprofundamento da Leitura e Escrita, desde o 1º ano do Ensino Fundamental, com o aumento da carga horária das aulas de Português.
Já nos anos finais do ensino fundamental, além da ampliação da carga horária em Língua Portuguesa e Matemática haverá a inserção da disciplina de Redação para o 6° ano do Ensino Fundamental e das disciplinas de Física e Química no 9º ano.
A inclusão dos conteúdos curriculares de Atualidades e Conhecimentos Gerais, de Redação em todas as séries e o aumento da carga horária em Português e Matemática são as sugestões para a Estrutura Curricular do Ensino Médio. Já as 12 unidades escolares em Tempo Integral do Estado serão inseridas questões sobre a Cultura Corporal, Produção e Expressão Artística, Informática e Iniciação Científica complementariam a Estrutura Curricular.
Para a Educação de Jovens e Adultos (EJA), a proposta traz a inclusão da disciplina de Redação em todos os segmentos oferecidos, bem como a abordagem sobre Emprego e Trabalho. As escolas quilombolas serão contempladas com conteúdos específicos como o estudo da Cultura e Diversidade Quilombola e Formas de Cultivo e Produção nas Comunidades Quilombolas.
As unidades escolares indígenas terão as disciplinas de Cultura Indígena Diversidade, Estudo da Língua Indígena, Produção nas Comunidades Indígenas, tendo como referência o artesanato. As escolas do campo terão como disciplina a Agricultura Familiar, em que serão abordadas questões sobre ciências agrárias.
De acordo com a secretária, professora Wanessa Sechim, após a aprovação feita pelo Conselho Estadual de Educação, “o próximo passo, será a definição dos conteúdos para cada um dos componentes curriculares previstos nas estruturas para 2017. Na realização deste trabalho, contaremos com a participação e o envolvimento de grupos de professores especializados nas áreas e componentes afins”.
A titular da Pasta ressaltou ainda que “a integração e o alinhamento entre o calendário letivo, as estruturas curriculares e os conteúdos a serem desenvolvidos contribuirão efetivamente para o fortalecimento do processo ensino e aprendizagem que, por meio de ações importantes, alcançaremos nosso principal objetivo que é a garantia de uma educação de qualidade para todos os tocantinenses”, reforçou Wanessa Sechim.
Fotos: Elias Oliveira / Governo do Tocantins