REFLEXÃO DE DOMINGO

No último dia 25, foram completos 11 anos desde que meu amigo, irmão, conselheiro e professor, Salomão Wenceslau partiu para a morada celestial, para alguma missão jornalística que Deus está operando e precisava de uma pessoa que reunisse o bom caráter, o amor ao próximo e a generosidade com o tino jornalístico mais apurado que já passou pelas terras tocantinenses

Por Edson Rodrigues

Aqui, ficou a saudade dos muitos amigos, colaboradores e admiradores, e a orfandade eterna dos “Dois Dedos de Prosa”, que jamais terão outro à altura de Salomão Wenceslau para tecer linhas tão poderosas, sábias e instigantes sobre a política – e os políticos – tocantinenses.

Órfãos, também ficaram seus leitores e as redações dos principais veículos de comunicação de então, que constantemente se pautavam pelas informações reveladas por Salomão naquele espaço de jornalismo de excelência transformado em prosa afiada e cativante.

Salomão é, e sempre será, a maior lenda do jornalismo tocantinense.

Jamais o Observatório Político de O Paralelo 13 vai deixar esta data passar em branco.

EXEMPLO EM TUDO O QUE FEZ

Registramos, aqui, estes 11 anos sem o principal desbravador da comunicação tocantinense, para lembrar que Salomão foi exemplo em tudo aquilo que fez em vida.

Junto com Joana Castro, sua companheira e mãe do único filho, Aurélio, Salomão formou um casal que era pura simpatia e hospitalidade, promovendo reuniões e encontros festivos em sua residência, de feijoadas aos aniversários de todos os amigos.

Nos momentos de necessidade, era a Salomão e Joana que todos recorriam. E eles jamais negaram apoio e auxílio a nenhum de seus amigos. Se não houvesse solução imediata, era Salomão que buscava a melhor forma de resolver. Isso aconteceu conosco e com 99% dos seus amigos.

Assim era nosso saudoso Salomão Wenceslau que, cerca de três anos antes de nos deixar, promoveu uma irmandade comigo e com o amigo e irmão Cléber Toledo.

Pelo menos uma vez por semana, lá estávamos nós três, em algum lugar de Palmas, a trocar informações, confidências, comentar os fatos políticos, resguardar os segredos do jornalismo e trocar ideias, mas, principalmente, para continuar cultivando nossas amizades e nossa união.

Por anos, sempre em um almoço ou café da manhã lá estávamos nós três.

Hoje, em respeito à memória de Salomão e para celebrar nossa amizade, continuamos, Cleber e eu com o mesmo roteiro, nos encontrando pelo menos uma vez por semana, na maioria das vezes na residência do Cleber, onde em filo uma boia, ou em um restaurante da Capital.

Hoje, além de todos os assuntos que discutíamos na presença do Salomão, entra, também, em debate, a nossa saudade e a grande falta que ele faz!

Esteja em paz, meu bom amigo!