Acisa lamenta desentendimento em comércio de Porto Nacional e diz que o caso não pode denegrir a imagem dos demais empresários

Posted On Quinta, 23 Agosto 2018 07:36
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O presidente da Associação Comercial, Industrial, Serviços e Agropastoril (Acisa –PN), Wilson Neves, procurou a equipe do Paralelo 13, para expressar a sua preocupação com o fato ocorrido no início desta semana na Cidade de Porto Nacional e que tem ganhado proporção com as redes sociais.

 

Da Redação

 

Circula na internet, um vídeo caseiro gravado por uma mulher, no qual claramente mostra o segurança do Posto de Combustíveis Guararape inibindo o casal após um possível desentendimento.

 

Logo no início, é possível ouvir a mulher que solicita a nota fiscal do que havia comprado. E a partir daí uma confusão no qual pouco se compreende sobre o motivo que levou aquela situação.

 

Posteriormente, um homem de camisa listrada, identificado na gravação, em que segundo informações trata-se de um policial militar, aparece na janela do passageiro. Conforme apurou-se o suposto policial estava armado e trabalhava no local como segurança.

De dentro do veículo a mulher faz a filmagem onde o segurança do posto discute com o passageiro, supostamente seu esposo. No meio da gravação é possível identificar o empresário Elvécio, dono do posto de combustíveis, que aparece armado. No intuito de inibir ou coagir o casal, o proprietário do estabelecimento levanta parte da camisa e mostra um revólver, aproximadamente aos 23 segundos do vídeo de quase um minuto de duração.

 

É possível perceber que após a desavença o veículo no qual a mulher realiza a gravação saí do estabelecimento. Discussões em alto e bom som são cada vez mais raras em estabelecimentos comerciais. Além dos danos que causam à carreira dos protagonistas da briga, estes incidentes afetam a todos que estão no local, como clientes e funcionários, além de afastar os clientes.

 

Neste momento, é necessário que haja maturidade e diálogo entre as pessoas para resolver o impasse, mas certamente neste caso não foi o que aconteceu. Pelo contrário, a situação chegou ao conhecimento público, e tomou uma amplitude ainda maior pelo fato de o proprietário de estabelecimento, supostamente a pessoa responsável por apaziguar a situação não tê-la feito.

 

Caso o outro envolvido na situação estivesse armado e revidasse a ameaça à situação fugiria do controle. Diante dos fatos, cabem vários questionamentos dentre eles se os indivíduos possuem posse e porte de arma? O suposto policial utiliza uma arma própria ou do governo?

 

Independente de qualquer situação, é necessário que busquemos sempre as melhores alternativas para solucionar os problemas, pois ameaça é crime. É um ato ilegal e imoral. Diante de todo este processo e difusão do episódio haverá uma sindicância para apurar a conduta do suposto militar? O que as autoridades decidiram diante da gravidade da situação?

Durante conversa com o presidente da Acisa, Wilson Neves destacou a importância do município que é considerada a capital da cultura formada por famílias tradicionais que vivem e convivem em paz.

 

“Uma cidade culta, com várias instituições educacionais, que conta ainda com inúmeras empresas em todos os segmentos. Não podemos deixar que este incidente desgaste a imagem dos empresários portuenses que lutam diariamente para conquistar e manter a sua clientela”, disse o presidente da Acisa-PN.

Para o presidente da Acisa- PN, como o fato tornou-se público resta saber quais as providências que serão tomadas pelaPolícia Militar e a Polícia Civil? Caso o fato fosse com um micro empresário, o tratamento seria o mesmo pelos órgãos competentes para analisar o caso?

O empresário não comentou o ocorrido. A sociedade portuense tem divulgado o vídeo e feito um boicote ao estabelecimento.

Nesta quinta-feira, o presidente da Associação deverá fazer uma visita ao Comando Geral da Política Militar e Secretaria de Segurança Pública