Estimativa aponta avanço de 3,8% na economia tocantinense, acima da média nacional de 2,2%
Da Assessoria
O Tocantins deve registrar o 5º maior crescimento do Produto Interno Bruto (PIB) entre os estados brasileiros em 2025, com avanço projetado de 3,8%. A estimativa é do Banco do Brasil, conforme relatório da Resenha Regional, divulgado em 8 de maio. O desempenho esperado posiciona o estado à frente da média nacional, estimada em 2,2% para o ano.
O governador do Tocantins, Wanderlei Barbosa, destaca que o resultado projeta a consolidação de um ciclo de desenvolvimento no estado e que o agronegócio segue como carro-chefe desse desempenho.
“Esses números confirmam que o Tocantins tem trilhado o caminho certo, com responsabilidade fiscal, investimento em infraestrutura, incentivo ao setor produtivo e políticas públicas voltadas ao desenvolvimento regional, com destaque para o agro. Estamos colhendo os frutos de um trabalho sério”, pontua o chefe do Executivo.
Resenha regional
De acordo com o relatório da Resenha Regional do Banco do Brasil, o 1º lugar em 2025 no ranking do PIB será ocupado pelo estado de Mato Grosso, com projeção de crescimento de 5,8%; seguido por Mato Grosso do Sul (4,7%), Rondônia (4,7%) e Goiás (4,2%).
O secretário de Estado do Planejamento e Orçamento, Sergislei de Moura, ressalta que a economia tocantinense pode superar a projeção com a supersafra de 2025 e os novos investimentos - Crédito: Ademir dos Anjos/Governo do Tocantins
A projeção de 3,8% para o estado reforça o bom momento da economia tocantinense, que já havia apresentado um dos maiores crescimentos do país em 2024, impulsionado pelos setores de serviços e agropecuária, conforme o secretário de Estado do Planejamento e Orçamento, Sergislei de Moura.
O secretário acredita em um crescimento ainda maior para o estado. “A projeção do Banco do Brasil aponta que o Tocantins está entre os cinco estados que mais crescem no país, mas vejo que o nosso momento econômico é ainda mais positivo. Acredito que iremos ultrapassar essa projeção com números ainda melhores, tendo em vista a supersafra de 2025 e todos os investimentos do Governo do Estado nas mais diferentes áreas, para fomentar o desenvolvimento e o crescimento no Tocantins”, enfatiza o titular da Secretaria de Estado do Planejamento e Orçamento (Seplan), Sergislei de Moura.
Ações integradas de inteligência e policiamento ostensivo resultaram em uma queda de mais de 30% no número de homicídios
Por Andressa Bernardes e Vania Machado
O Tocantins apresentou uma melhora expressiva em seus indicadores de segurança, figurando entre os 10 estados brasileiros que mais reduziram a violência, conforme aponta o recém-divulgado Atlas da Violência 2025. Elaborado pelo Instituto de Pesquisa Econômica Aplicada (Ipea), em parceria com o Fórum Brasileiro de Segurança Pública (FBSP), o estudo revela uma queda de 8,5% na taxa de homicídios registrados no estado entre 2022 (28,2 por 100 mil habitantes) e 2023 (25,8 por 100 mil habitantes). Em números absolutos, foram 419 homicídios registrados em 2023, frente a 454 no ano anterior. O estudo também evidencia uma redução mais ampla, de 30,3% na taxa de homicídios registrados entre 2018 e 2023.
Governador Wanderlei Barbosa destaca que as ações integradas entre as Polícias Militar e Civil, contribuíram para melhoria nos indicadores de segurança - Esequias Araújo/Governo do Tocantins
O desempenho do Tocantins na redução da taxa de homicídios registrados também é notável nos cenários regional e nacional. Com a queda de 8,5%, o estado superou a média simples de redução da Região Norte (aproximadamente -2,8% no período 2022-2023). Em âmbito nacional, o Tocantins é o 9º estado que mais reduziu este índice no período, posicionando-se à frente de unidades federativas como Goiás (-7,4%), São Paulo (-5,9%), Distrito Federal (-3,5%) e Santa Catarina (-3,3%), demonstrando um avanço comparativo expressivo.
O Atlas da Violência 2025 detalha, ainda, outras importantes quedas em indicadores de violência no Tocantins, comparando 2023 com 2022. A taxa de homicídios estimados, que inclui os chamados homicídios ocultos, teve uma redução de 13,3%. Observou-se também uma diminuição de 8,0% no número de homicídios de mulheres negras e uma queda de 2,5% na taxa de homicídios por arma de fogo. Adicionalmente, a taxa de óbitos em acidentes envolvendo motocicletas também registrou uma redução de 2,3% no período.
“Em 2023, determinei ações integradas entre as polícias Militar e Civil para coibir ações criminosas no nosso estado, o que resultou na suspensão de conflitos e na prisão de mandantes de crimes bárbaros. Tenho certeza que, nos próximos anos, teremos uma redução ainda maior, pois a nossa gestão tem fortalecido cada vez mais as políticas públicas e os investimentos para garantir a segurança da população”, destaca o governador do Tocantins, Wanderlei Barbosa.
Combate ao crime organizado
O comandante-geral da PMTO, coronel Márcio Antônio Barbosa, enfatiza que os números do Atlas da Violência são um importante reconhecimento do trabalho que a Polícia Militar tem implementado em prol da segurança da população - Ademir dos Anjos/Governo do Tocantins
As ações de repressão qualificada ao crime organizado foram fundamentais e contribuíram para a redução dos índices de violência. Na prática, a pronta atuação das unidades especializadas da Polícia Civil, sendo a Divisão de Homicídios e Proteção à Pessoa (DHPP Palmas) e a Divisão de Repressão a Narcóticos (Denarc Palmas), resultou em uma redução de 84% no índice de homicídios em Palmas, se comparado aos primeiros seis meses do ano. De 1° de janeiro a 30 de junho de 2023, foram registrados 96 homicídios, dos quais 70%, conforme demonstrado pelas investigações, ocorreram no âmbito de disputa de poder entre facções criminosas. Destacam-se as operações Gotham City, realizada pela DHPP com objetivo de prender faccionados; e a Broken Windows, voltada ao combate ao narcotráfico na capital.
“Em 2023, tivemos um primeiro semestre com aumento de homicídios na capital, mas o trabalho investigativo das unidades especializadas conseguiu decifrar qual era a causa e as lideranças das organizações criminosas foram presas, o que resultou em uma queda brusca dos índices, fazendo com que o estado encerrasse o ano com os índices mortes violentas em baixa. A DHPP agiu na raiz do problema, tirando das ruas as lideranças e os executores, enquanto a Denarc atuou diretamente no fechamento de pontos de vendas de drogas. Esse trabalho devolveu à nossa capital a tranquilidade que lhe é peculiar, e principalmente contribuiu para que o Tocantins continuasse reduzindo os índices de criminalidade”, ressalta o secretário de Estado da Segurança Pública, Bruno Azevedo.
O titular da SSP/TO, Bruno Azevedo, ressalta que os investimentos e ações realizadas pelo Governo do Tocantins também foram fundamentais para a queda nos índices no estado - Esequias Araújo/Governo do Tocantins
Paralelo às ações de repressão qualificada ao crime organizado, a Secretaria de Estado da Segurança Pública (SSP/TO) investiu em tecnologia e no aparelhamento da Polícia Civil. Com investimento de R$ 20 milhões, oriundos de convênio com a Secretaria Nacional de Segurança Pública (Senasp), do Ministério da Justiça e Segurança Pública (MJSP), e com apoio da bancada federal, a SSP/TO adquiriu a Solução de Sistema Automatizado de Identificação Biométrica (Abis). Esse investimento fortaleceu o processo de identificação civil, seja por meio da emissão da carteira de identidade ou até mesmo na identificação de criminosos.
A renovação da frota de veículos, bem como a aquisição de equipamentos de tecnologia de alta performance e software, também contribuíram para a eficiência do serviço de inteligência da Polícia Civil, fundamental para a realização do trabalho investigativo. “É uma gama de investimentos e ações que certamente contribuíram para a queda nos índices, o que demonstra que as forças de segurança do Tocantins estão no caminho certo. Vale destacar que essa repressão qualificada se estendeu pelo ano de 2024, cujos índices serão ainda menores, e a partir deste ano de 2025, estabelecemos um ciclo operacional no âmbito da Polícia Civil com operações constantes focando ainda mais no combate ao crime organizado”, pontua o titular da SSP/TO, Bruno Azevedo.
Polícia Militar
Entre as operações realizadas no estado, destaca-se a Broken Windows, voltada ao combate ao narcotráfico na capital - Luiz de Castro/Governo do Tocantins
Esses resultados positivos, conforme destacado pela gestão da Polícia Militar do Tocantins (PMTO), são fruto de um trabalho estratégico e contínuo, fortemente amparado pelas políticas governamentais. A corporação tem fortalecido sua atuação com foco no trinômio: efetivo qualificado, aprimoramento logístico e inteligência policial.
Somente em 2023, houve o ingresso de 1.000 novos policiais militares, com previsão de mais 660 para 2025 (concurso em andamento), ampliando a presença e a capacidade de resposta. A qualificação profissional atingiu um novo patamar, com recorde de cursos aplicados em 2024 e a implementação da nova Lei de Ensino da PMTO, que inclui formações lato e stricto sensu reconhecidas pelo Ministério da Educação (MEC).
Operações estratégicas como a Cidade Blindada têm sido decisivas no combate às facções criminosas, principal vetor de homicídios - PMTO/Governo do Tocantins
Na logística, investimentos anuais superiores a R$ 50 milhões, oriundos de fontes como o governo estadual, emendas parlamentares (bancadas federal e estadual) e o Fundo Nacional de Segurança Pública (Fusp), têm sido direcionados para a aquisição de novas viaturas, armamentos, equipamentos modernos e a modernização das estruturas operacionais.
Operações estratégicas como Cidade Blindada, Operação Canguçu e Protetor das Divisas e Fronteiras, aliadas à forte atuação de inteligência e à integração com a Força Integrada de Combate ao Crime Organizado (Ficco), têm sido decisivas no combate às facções criminosas, principal vetor de homicídios. Este conjunto de ações, que combinam policiamento de proximidade, operações especializadas e repressão qualificada, são fundamentais para a redução da criminalidade.
Somente em 2023, houve o ingresso de 1.000 novos policiais militares, com previsão de mais 660 para 2025, ampliando a presença e a capacidade de resposta - PMTO/Governo do Tocantins
O comandante-geral da PMTO, coronel Márcio Antônio Barbosa, enfatiza que os números do Atlas da Violência 2025 são um importante reconhecimento externo do trabalho incansável que a Polícia Militar do Tocantins tem implementado em prol da segurança da população. “Estar entre os 10 estados que mais reduziram a violência no país demonstra que as nossas estratégias, que incluem o aumento do efetivo, a qualificação constante e os investimentos robustos em logística, estão no caminho certo. Essa redução nos índices, especialmente nos crimes contra a vida, é resultado direto do empenho de cada policial militar, do planejamento estratégico da corporação e dos investimentos que fortalecem a nossa capacidade de atuação. Continuaremos firmes na missão de servir e proteger, buscando um Tocantins cada vez mais seguro para todos”, salienta o comandante-geral.
A redução consistente dos índices de violência no Tocantins, validada por uma fonte de credibilidade nacional como o Ipea, demonstra a efetividade das políticas de segurança adotadas no estado. Esses avanços reforçam a sensação de segurança e o compromisso do Governo do Estado em continuar trabalhando para proteger a vida e garantir a tranquilidade da população tocantinense.
O Ministério Público do Tocantins (MPTO) lançou a campanha alusiva ao "18 de Maio - Dia Nacional de Combate ao Abuso e à Exploração Sexual de Crianças e Adolescentes". Com o mote "Ouça, Acolha, Denuncie", a iniciativa busca conscientizar e mobilizar a sociedade tocantinense sobre a importância de proteger os direitos infantojuvenis e combater todas as formas de violência sexual
Da Assessoria
A campanha, idealizada pelo MPTO, conta com a parceria dos municípios de Palmas, Araguaína, Gurupi e Porto Nacional, garantindo ampla divulgação por meio de rádios, TVs locais, outdoors e busdoors. O objetivo é alcançar o maior número possível de pessoas, reforçando a mensagem de que a proteção de crianças e adolescentes é uma responsabilidade coletiva.
Importância da escuta
O coordenador do Centro de Apoio Operacional da Infância, Juventude e Educação do MPTO (Caopije) e promotor de Justiça, Sidney Fiore Júnior, destaca a importância da escuta: “como promotor que lida com a dura realidade do abuso e exploração sexual infantojuvenil, afirmo com convicção: a escuta atenta e sensível é a primeira e mais crucial linha de defesa que podemos oferecer às nossas crianças e adolescentes”.
Segundo ele, em muitos casos a vítima não consegue verbalizar claramente o horror que vive. O pedido de ajuda pode vir em forma de um comportamento diferente, um medo inexplicado, um desenho ou um silêncio prolongado. “Ouvir, neste contexto, transcende o ato de escutar palavras; significa estar presente, observar, criar um ambiente de confiança onde a criança ou o adolescente se sinta seguro para expressar sua dor, mesmo que de forma hesitante ou indireta”, explica ele.
Sidney Fiore Júnior alerta que ignorar esses sinais, minimizar um relato ou julgar a vítima significa fechar a porta para a única chance que ela pode ter de romper o ciclo de violência: “a escuta possibilita o passo seguinte do acolhimento e, consequentemente, a denúncia que levará à responsabilização e à proteção efetiva".
Números que preocupam
De acordo com o site da Secretaria de Segurança Pública do Tocantins, até o dia 29 de abril de 2025, foram registrados 194 boletins de ocorrência de estupro de crianças de 0 a 13 anos. Palmas lidera o triste ranking, com 26 casos, seguida de Araguaína (22), Paraíso do Tocantins (11) e Porto Nacional (10). A grande maioria dos casos (158) foi contra vítimas do sexo feminino, contra 23 do sexo masculino. Pelas informações do site, em outros 13 casos não é revelado o sexo da vítima. Uma redução de cerca de 30% em relação ao mesmo período de 2024, quando se registrou 224 casos.
Foco na escuta ativa e no acolhimento
O promotor de Justiça Sidney Fiore Júnior - coordenador do Centro de Apoio Operacional da Infância, Juventude e Educação, no programa de TV MP
A abordagem da campanha "Ouça, Acolha, Denuncie" centra-se na necessidade de criar um ambiente seguro para que crianças e adolescentes possam pedir ajuda e ser ouvidos. As peças gráficas, com forte apelo visual e emocional, destacam:
- Ouça: A importância de dar atenção genuína quando uma criança ou adolescente tenta comunicar algo, especialmente situações que causam medo, vergonha ou desconforto.
- Acolha: A necessidade de validar a fala da vítima, oferecendo apoio e segurança, sem julgamentos ou culpabilização. O acolhimento é fundamental para que a criança se sinta protegida e encorajada a revelar a violência sofrida.
- Denuncie: O passo crucial de levar o caso ao conhecimento das autoridades competentes para que as medidas de proteção e responsabilização sejam tomadas. A campanha divulga os canais oficiais: o Disque 100 (Disque Direitos Humanos, nacional e anônimo) e o 127 (Ouvidoria do MPTO).
As peças da campanha são direcionadas a públicos específicos, como parentes e professores, ressaltando seus papeis fundamentais na identificação de sinais de abuso – como mudanças de comportamento, isolamento, medo e evasão escolar – e na importância de uma escuta sensível e de uma ação protetiva imediata.
18 de Maio
O Dia Nacional de Combate ao Abuso e à Exploração Sexual de Crianças e Adolescentes foi instituído pela Lei Federal nº 9.970/2000. A data foi escolhida em memória de Araceli Cabrera Sánchez Crespo, uma menina de 8 anos que foi sequestrada, violentada e brutalmente assassinada em Vitória (ES), em 18 de maio de 1973. O crime, que chocou o país e permaneceu impune, tornou-se um símbolo da luta pela proteção dos direitos infantojuvenis e contra a violência sexual. O 18 de Maio serve como um dia de mobilização nacional para convocar a sociedade a participar ativamente dessa luta.
Um chamado à ação
A campanha "Ouça, Acolha, Denuncie" é um chamado à ação para cada cidadão tocantinense. Proteger nossas crianças e adolescentes exige vigilância, sensibilidade e coragem para romper o silêncio. Ao ouvir com atenção, acolher com empatia e denunciar aos canais corretos, todos podem contribuir para um futuro mais seguro e justo para as novas gerações. Se você suspeitar ou tiver conhecimento de qualquer caso de abuso ou exploração sexual infantojuvenil, não hesite: Disque 100 ou contate a Ouvidoria do MPTO pelo número 127. Sua atitude pode salvar vidas.
Resultados positivos reforçam o bom desempenho do Governo do Estado no planejamento e criação de políticas que estimulam a economia
Por Patricia Fregonesi
O bom desempenho do Governo do Estado no planejamento e criação de políticas que estimulam a economia do estado foram reforçados com os dados do Novo Caged, divulgados na quarta-feira, 30, pelo Ministério do Trabalho e Emprego (MTE), que mostram o resultado positivo do Tocantins na geração de postos de emprego formal, com carteira assinada.
A publicação mostra a geração de mais de 9,5 mil vagas de empregos formais de março de 2024 a fevereiro de 2025. Sendo que no primeiro trimestre de 2025, foram mais de 5,9 mil vagas de trabalho, o que representa o maior número da série histórica, iniciada em 2020.
“Neste Dia do Trabalhador, temos um motivo especial para comemorar: o Tocantins alcançou mais um marco histórico ao gerar mais de 5,9 mil empregos com carteira assinada no primeiro trimestre de 2025. Isso é resultado direto de um governo que trabalha com responsabilidade, planejamento e compromisso. Estamos avançando com segurança, atraindo investimentos, fortalecendo o setor produtivo e, principalmente, garantindo oportunidades reais para nossa gente”, enfatizou o governador Wanderlei Barbosa.
O secretário de Estado do Planejamento e Orçamento, Sergislei de Moura comemorou os bons números do emprego no estado e vê que o planejamento, o equilíbrio fiscal e a segurança dos empresários ao investir no estado tem sido fundamental para esse crescimento “A determinação do governador é para que o planejamento trabalhe sempre com foco na melhoria da qualidade de vida da sua população e também dos seus servidores. Com isso temos buscado formas e recursos para implementar os direitos, atrair investidores, e dar segurança para que as empresas se consolidem no estado, gerando melhores oportunidades para os tocantinenses”, afirmou.
Primeiro trimestre de 2025
No primeiro trimestre de 2025, comparado com o mesmo período do ano anterior, os cinco grandes setores tiveram crescimento dos postos de trabalho, com destaque para o Setor de Serviços (+2.971), seguido da Agropecuária (+898), Comércio (+881), Construção (+716) e Indústria (+502).
Secretário de Estado do Planejamento e Orçamento, Sergislei de Moura, vê que o planejamento, o equilíbrio fiscal e a segurança dos empresários para investir no estado tem sido fundamental para esse crescimento - Crédito: Aldemar Ribeiro/Governo do Tocantins
Das novas vagas, 70%, (+4.176) foram ocupadas por pessoas do sexo masculino e 44% (+2.650) pela faixa etária de jovens de 18 a 24 anos.
Em março de 2025, o estado fechou o mês com um estoque de vínculos ativos de mais de 264 mil empregos com carteira assinada, o maior patamar quando comparado com os meses de março dos anos anteriores, desde 2020, início da série histórica.
Em março de 2025, o salário médio real na admissão foi R$ 1.902,94, um crescimento de 2,07% em relação ao mesmo mês do ano anterior.
Vale destacar que o estado conta com 150.873 empresas ativas, dados até abril de 2025, e que suas atividades são fundamentais para o desenvolvimento do Tocantins. No 1º trimestre de 2025 foram abertas 10.017 empresas, o maior número para o trimestre dos últimos 5 anos.
Chamada de “União Progressista”, aliança foi oficializada em evento na Câmara dos Deputados
Por Levy Teles
Com a presença de apoiadores do ex-presidente Jair Bolsonaro (PL) e sem petistas, o União Brasil e o PP anunciaram, nesta terça-feira, 29, a formação de uma nova federação, chamada União Progressista. Esse novo grupo terá a maior bancada na Câmara dos Deputados e no Senado Federal (107 e 14, respectivamente), seis governadores e será dono de cerca de R$ 950 mil anuais do Fundo Partidário. Tudo isso com mais quatro ministros, ao mesmo tempo em que líderes da sigla desejam desembarcar do governo do presidente Luiz Inácio Lula da Silva.
O evento desta terça-feira, realizado no Salão Negro da Câmara dos Deputados, reuniu principais figuras do Centrão, como o presidente da Câmara, Hugo Motta (Republicanos-PB), figurantes relevantes do PL de Bolsonaro – Valdemar Costa Neto, presidente da sigla, e os líderes da Câmara, Sóstenes Cavalcante (RJ), e do Senado, Carlos Portinho (RJ), entre eles – Ronaldo Caiado, pré-candidato do União à Presidência da República em 2026 e os ministros de Lula.
O União Progressista lançou um manifesto comum, lido pelos presidentes do União, Antônio Rueda, e do PP, Ciro Nogueira (PI), que comandarão conjuntamente a federação em 2025. No manifesto lançado, o União Progressista defende a “modernização do Estado” e um “choque de prosperidade”.
“A fragmentação da representação parlamentar, recorde em termos internacionais, há muito é apontada como um dos graves empecilhos à governação do País, dificultando a construção de maiorias estáveis e emprestando opacidade ao nosso sistema político”, diz o texto.
Esse choque, segundo o manifesto, seria “uma reforma modernizadora do Estado. Que será mais que uma simples reforma administrativa. Deve promover a inovação, com o uso intensivo e extensivo de fórmulas avançadas de tecnologia de gestão; repensar a dimensão dos entes estatais; e revisitar a estrutura de cada um dos Poderes”.
Pré-candidato ao Planalto em 2026, o governador de Goiás, Ronaldo Caiado (União), criticou a política fiscal e de segurança pública do governo Lula e falou que o partido triunfará no próximo ano. “Em 2026 vamos ganhar as eleições no País e vamos subir a rampa do Palácio do Planalto”, discursou Caiado, para os aplausos de Ciro e Rueda.
Vice-presidente do União Brasil, Antônio Carlos Magalhães Neto defende que a federação desembarque do governo já no segundo semestre deste ano. “Eu entendo que a partir da formalização da federação, que deve acontecer até o início do segundo semestre de 2025, vamos ter que enfrentar a participação ou não governo”, disse. “Eu acho que vai ser inevitável para que a gente tenha uma desvinculação completa com o governo e a qualquer tipo de participação nele.”
Neste momento, o União tem três ministérios: Celso Sabino (Turismo), Waldez Góes (Integração) e Frederico de Siqueira Filho (Comunicação), e o PP tem um: André Fufuca (Esporte). Todos estiveram presentes, inclusive o presidente do Senado, Davi Alcolumbre (União-AP), que indicou dois dos três ministros do União na Esplanada.
Com a formação da federação, PP e União ainda terão que acertar impasses em diversos Estados. Na Bahia, por exemplo, o PP deseja ser base de Lula e do governador Jerônimo Rodrigues (PT) enquanto o União é o principal adversário político do PT no Estado. Em outros Estados, há impasses sobre indicações a disputas eleitorais em 2026 – caso de Amazonas, Pernambuco, Paraíba e Paraná.
Nos Estados em que houver impasse, segundo lideranças, a expectativa inicial é que os diretórios estaduais sejam comandados pelo diretório nacional. Isso acontecerá com Minas Gerais, São Paulo e Rio de Janeiro, os três principais colégios eleitorais do Brasil.
Um líder da nova federação ouvido pela reportagem diz, reservadamente, que a expectativa é que a definição nesses Estados em que há conflitos se incline pela candidatura mais competitiva.