Agregador de pesquisas do 'The Economist' mostra Lula e Bolsonaro empatados

Posted On Terça, 11 Outubro 2022 06:35
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Revista britânica mostra os dois presidenciáveis com 50% das intenções de votos no segundo turno, marcado para o dia 30 de outubro

Por Aline Brito

A revista britânica The Economist publicou, nesta segunda-feira (10/10), a mais recente atualização do agregador de pesquisas eleitorais, mostrando os candidatos à presidência Luiz Inácio Lula da Silva (PT) e Jair Bolsonaro (PL) empatados no segundo turno. De acordo com o agregador, Lula e Bolsonaro têm 50% das intenções de votos.

A porcentagem é considerando os votos válidos, que são os atribuídos a um candidato, sem contar com os brancos e nulos. O agregador começou a reunir dados em janeiro deste ano, quando mostrou Lula com 62% das intenções válidas e Bolsonaro com 38%.

 

Em 2 de outubro, dia do primeiro turno das eleições, o agregador, desconsiderando os demais candidatos, apontou Lula com 55% dos votos e Bolsonaro com 45%. Na prática, ao final da apuração das urnas eletrônicas, Lula ficou com 48,43% e Bolsonaro com 43,20%.

Agora, o sistema mostra ambos os candidatos com a mesma porcentagem. É a primeira vez que os presidenciáveis disputando o segundo turno pontuam da mesma forma desde que o agregador começou a reunir os dados dos levantamentos. A ferramenta agrega as pesquisas eleitorais realizadas no Brasil, mas não detalha quais são essas pesquisas, nem como chega à média de intenção de votos.

Bolsonaro se coloca como “salvador do Brasil”

 

Junto à atualização do agregador, o The Economist publicou um resumo do cenário eleitoral brasileiro e afirmou que, durante a campanha, Bolsonaro tem colocado Lula como “um socialista radical” e se auto apresenta como “salvador do Brasil”.

 

“A campanha de Lula está focada em convencer os brasileiros de que eles estavam em melhor situação quando ele era presidente, e que Bolsonaro é uma ameaça à democracia”, disse a revista britânica. Para o resultado do segundo turno, o periódico ainda afirmou que “mulheres, que preferem Lula, e evangélicos, que preferem Bolsonaro, terão papel decisivo”.