Nesta sexta-feira chega ao fim a “farra” dos institutos de pesquisa de intenção de votos. Nestes 34 anos de criação e emancipação política do Estado do Tocantins, nunca se viu tantas pesquisas, tantos “institutos” e tantos resultados discrepantes entre si, como nestas eleições.
Por Edson Rodrigues
A coisa ficou mais intrigante, ainda, nesta última semana. Apesar dos resultados apresentados, até que se prove o contrário, todas são sérias e algumas delas, feitas por empresas cujos proprietários são nossos amigos e pessoas sérias.
Mas, deixando a amizade e a seriedade de lado, o importante é que a sociedade tocantinense é o “alvo” desses resultados e vem sendo “bombardeada” com informações, inclusive de institutos não sediados no Estado do Tocantins, que já tiveram suas credibilidade e confiabilidade reduzidas às rés do assoalho, comparados por alguns dos principais analistas políticos tocantinenses como “trabalho de chiqueiro”, de tão tendenciosas, com resultados totalmente fora da realidade, mostrados em eleições anteriores. O maior exemplo foi uma pesquisa, na última eleição estadual, que apontou o senador Eduardo Gomes como o quarto colocado entre todos os candidatos e ele foi não só o primeiro colocado, como o mais bem votado nas urnas.
Ou seja, acham que o povo tocantinense é besta, numa total falta de respeito e descrédito à inteligência dos nossos concidadãos.
CREDIBILIDADE SE HOUVER SEGUNDO TURNO
Cenário dos institutos de pesquisa em 20218
https://veja.abril.com.br/politica/bolsonaro-perde-de-haddad-por-45-a-39-no-2o-turno-diz-datafolha/
Colocando essa questão em pauta, será o resultado das urnas, neste próximo domingo, que dirá qual instituto de pesquisa terá credibilidade suficiente para atuar num hipotético segundo turno. As votações recebidas pelos candidatos majoritários e proporcionais será comparada aos resultados das pesquisas, principalmente aos mais recentes, primeiro pelo Observatório Político de O Paralelo 13 e, depois, pela população, lembrando que todas as pesquisas que são divulgadas têm que ter registro no TRE, inclusive a dos institutos de fora do Tocantins, que são os mais “vulneráveis”, por não conhecer a realidade e as tradições políticas do nosso Estado.
Que fique claro que, em nenhum momento, estamos destratando ou desmerecendo o trabalho de ninguém, principalmente porque todos apontam um grande número de eleitores indecisos, mas, mesmo assim, após a divulgação da “voz das urnas” pelo TER, a comparação se fará inevitável e, imediatamente, nosso Observatório Político estará publicando uma análise acerca do que foi apurado nas pesquisas e o que foi consagrado nas urnas.
Estamos cientes das dificuldades que se concentram em aferir uma resposta verdadeira dos entrevistados pelos pesquisadores, assim como de chegar aos rincões mais distantes do nosso Estado, assim como estamos cientes de que uma pesquisa feita em locais predeterminados e com um público distinto, vão retratar a “realidade” que o contratante da pesquisa quer.
Mas, isso não justifica empurra um resultado de pesquisa de intenção de voto goela abaixo da sociedade, como se fosse um retrato fiel do que pretendo um eleitorado muito mais amplo e diverso.
Mas, isso será assunto para a nossa análise após o resultado das urnas, na próxima segunda-feira.
Até lá!