air Bolsonaro faz mudanças nas Forças Armadas, principalmente no Exército. Quem assume o Estado-Maior do Exército é o general Marcos Antonio Amaro dos Santos, que deixa o Comando Militar do Sudeste. Santos foi ministro-chefe da Casa Militar de Dilma
Com Agências
O Diário Oficial de hoje traz uma série de decretos que faz mudanças estratégicas nas Forças Armadas, principalmente no Exército, em que foram trocados o chefe do Estado-Maior do Exército, os chefes dos Comandos Militares do Sul, do Sudeste e do Oeste, e de outros postos-chaves da Força, em virtude da tradicional dança de cadeiras que ocorre em março — as outras movimentações anuais são julho e novembro.
Embora a data das mudanças esteja programada para o dia do aniversário do Golpe de 1964 e tenham ocorrido em meio ao momento mais agudo do governo Jair Bolsonaro, não há, segundo oficiais ouvidos pela coluna, nenhuma razão política por trás. Ou seja: a mudança era prevista.
A principal mudança foi no Estado-Maior do Exército, que eatava vago desde que o general Braga Netto assumiu a Casa Civil.
Foi nomeado para seu lugar o general Marcos Antonio Amaro dos Santos, que deixa o Comando Militar do Sudeste.
Também foi exonerado e colocado na reserva o comandante militar do Sul, general Geraldo Miotto.
O novo comandante militar do Sudeste é o general de Divisão Combatente Eduardo Fernandes, que deixa o cargo de subcomandante Logístico.
O general Valério Stumpf Trindade se torna Comandante Militar do Sul e deixa a Secretaria de Economia e Finanças.
O novo Secretário de Economia e Finanças passa a ser Lourival Carvalho Silva, que deixa o cargo de Comandante Militar do Oeste.
Para o Comando Militar do Oeste, vai Fernando José Soares e Silva, que sai do Comando da 1a Região Militar.
Do Comandante Militar do Oeste, sai o general Lourival Carvalho Silva, que passa a ser Secretário de Economia e Finanças.
Há também mudanças na Aeronáutica, mas de menos expressão.