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Posted On Segunda, 05 Dezembro 2022 07:08
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FIM DOS PARTIDOS E DOS CHEFETES

A cláusula de barreira está tirando o sono de muitos chefetes de partidos nanicos no Tocantins.  Com ela, vem o fim das mordomias proporcionadas pelos recursos do fundo partidário.

A ordem, não só no Tocantins, como no Brasil inteiro, é buscar as fusões para transformar muitos nanicos em um partido com o mínimo de representatividade política exigida pela cláusula de barreira.

Até as eleições municipais de 2024, analistas apontam o desaparecimento de 15 a 17 partidos no Tocantins.

Um verdadeiro bem para a democracia e um alento para o gasto desenfreado de recursos públicos com o fundo partidário.

 

CANDIDATOS PROFISSIONAIS ENTRAM EM EXTINÇÃO

Assim como os partidos que devem desaparecer nas eleições municipais de 2024, estarão extintos, também, os candidatos profissionais, aqueles que só se candidatam para receber verbas do Fundo Partidário, mas que estão pouco se lixando para se eleger ou não.

Esses “profissionais”, de dois em dois anos tinham seus cofres alimentados pelas verbas partidárias, quando se candidatavam a senador, deputado federal, deputado estadual ou vereador.  Agora eles não terão mais vez nos partidos.

Mais um benefício trazido pela cláusula de barreira.

 

SANTA ROSA INSASTISFEITA COM ATUAL GESTÃO

A “rádio peão” da cidade de Santa Rosa vem demonstrando uma insatisfação latente com a gestão do atual prefeito, Levi Oliveira, principalmente com seu secretariado, onde, segundo a população, há pessoas nada qualificadas para os cargos que ocupam.

Em janeiro de 2023, o Observatório Político de O Paralelo 13 fará uma análise da atual gestão, para a qual ouvirá as principais lideranças locais, incluindo os nobres vereadores que, afinal, são os “fiscais” do povo.

 

 

QUEM SERÁ CANDIDATO A REELEIÇÃO EM 2024?

É chegado o fim da “trégua”.  A partir de janeiro de 2023 o Observatório Político de O Paralelo 13 iniciará a produção de análises políticas das administrações municipais dos maiores colégios eleitorais do Tocantins, enfocando o desempenho dos gestores e enfatizando aqueles que não disseram a que vieram.

Estaremos divulgando, também, os nomes que podem aparecer como pré-candidatos a prefeito para assumir o lugar desses que patinaram em suas administrações, assim com aqueles que se destacaram como bons gestores e administradores preocupados em fazer o melhor para suas cidades.

Aguardem!

 

TRE-TO MARCA DIPLOMAÇÃO PARA O DIA 16

O governador Wanderlei Barbosa e seu vice, Laurez Moreira, serão diplomados pelo Tribunal Regional Eleitoral do Tocantins no próximo dia 16 de dezembro, assim como a senadora Dorinha Seabra, os oito deputados federais e os 24 deputados estaduais eleitos ou reeleitos em dois de outubro próximo passado.

Com a grande maioria dos parlamentares eleitos em sua base de apoio, Wanderlei Barbosa deve anunciar, após a diplomação, os nomes que irão compor sua equipe de governo para os próximos quatro anos de administração, que se inicia em primeiro de janeiro de 2023.

 

GOVERNO LULA E OS GOVERNOS ESTADUAIS E MUNICIPAIS

 

No primeiro ano de governo do presidente Luiz Inácio Lula da Silva, o governo do Tocantins, assim como as administrações dos 139 municípios do Estado, não devem esperar muita coisa.

O primeiro motivo é que a equipe econômica de transição do governo Lula já aponta rombos astronômicos nas contas públicas, e que muita coisa precisa ser acertada e organizada antes que se possa iniciar a distribuição de recursos via emendas impositivas de senadores e deputados federais, além de recursos extras.

Conseguir repasses federais neste início de novo mandato, será quase um milagre, apontam os analistas.

 

CONGRESSO BARRA “REVOGAÇO” DE LULA

Debatida antes mesmo da vitória de Luiz Inácio Lula da Silva, a lista de revogações de medidas adotadas pelo governo Jair Bolsonaro abrange áreas como desarmamento, educação, saúde, ambiente e economia. São regras editadas ao longo dos últimos quatro anos que, a partir de 2023, podem ser anuladas ou substituídas com uma canetada do presidente eleito. A extensão do "revogaço", porém, dependerá de negociação com o novo Congresso.

Parlamentares de oposição querem ser chamados para tratativas. Em café da manhã na casa do presidente da Câmara, Arthur Lira (PP-AL), na quarta-feira passada, integrantes da chamada "bancada da bala" disseram que estão atentos à pretendida mudança na política armamentista de Bolsonaro. Eles ameaçam resistir.

 

TWITTER PODE TER AJUDADO PARTIDOS DE ESQUERDA

O bilionário Elon Musk, proprietário do Twitter, afirmou neste sábado que é possível que a rede social tenha "dado preferência aos candidatos de esquerda" durante as eleições no Brasil.

"Tenho visto muitos tweets preocupantes sobre as recentes eleições no Brasil. Se esses tweets forem precisos, é possível que o pessoal do Twitter tenha dado preferência a candidatos de esquerda", escreveu. Ele não apresentou evidências sobre a declaração.

A publicação de Musk foi feita em resposta a um seguidor que o questionava sobre quais eleições haviam sido "manipuladas" pela equipe anterior que administrava o Twitter, antes da rede social ser comprada pelo bilionário.

 

MADURO PODE SER BARRADO NA POSSE DE LULA

Um dos líderes mundiais convidados para prestigiar o presidente eleito Luiz Inácio Lula da Silva (PT) em sua cerimônia de posse, no dia 1º de janeiro de 2023 em Brasília, pode ser barrado ao tentar entrar no Brasil. Isso porque o petista quer convidar Nicolás Maduro, presidente da Venezuela, mas a Portaria Interministerial Número 7, assinada pelo governo Jair Bolsonaro (PL) - com os então ministros Sergio Moro (Justiça) e Ernesto Araújo (Relações Exteriores) -, veta mais de 100 nomes venezuelanos em território brasileiros, entre eles o de Maduro.

De acordo com informações do jornal O Globo, a portaria impõe as regras para impedir o ingresso de altos funcionários do regime venezuelano, que, por seus atos, contrariam princípios e objetivos da Constituição Federal. Segundo a portaria, atentam contra a democracia, a dignidade da pessoa humana e a prevalência dos direitos humanos.

 

PGR PEITA STF POR MULTA A EMPRESAS E PESOAS POR PROTESTOS

A vice-procuradora-geral da República, Lindôra Araújo, rejeitou na última quinta-feira, 1, o pedido feito pelo Ministério Público de Mato Grosso para a aplicação de multas e apreensão de bens de participantes de atos que pedem intervenção militar como contestação ao resultado das urnas. Na véspera, o ministro do Supremo Tribunal Federal (STF) Alexandre de Moraes havia dado 24 horas para que a PGR se manifestasse sobre a solicitação.

No texto, Lindôra alega que "as Forças de Segurança do Estado de Mato Grosso estariam desde o início das manifestações atuando em conjunto com a Polícia Rodoviária Federal e que a operação integrada teria logrado desobstruir os bloqueios em vias e rodovias sem a necessidade do uso da força".

 

JANTAR CONFIRMA NOMES DE MIINISTROS DE LULA

O presidente eleito Luiz Inácio Lula da Silva (PT) disse a aliados em reuniões nesta semana que o senador eleito Flávio Dino (PSB-MA) e o ex-ministro do Tribunal de Contas da União (TCU) José Múcio Monteiro estão garantidos respectivamente no comando do Ministério da Justiça e no da Defesa. O petista falou sobre os dois cargos em pelo menos dois jantares no últimos dias, um feito na terça-feira, 29, com o ministro do Supremo Tribunal Federal (STF) Gilmar Mendes e o presidente do Tribunal de Contas da União (TCU), Bruno Dantas, e o outro realizado nesta quinta-feira, 1º, na casa da senadora Kátia Abreu (PP-TO).

Dino já era tratado como garantido em um ministério pelo próprio petista ainda durante a campanha eleitoral. Em setembro, o agora presidente eleito havia dito: "Flavio Dino que se prepare. Vai ser eleito senador, mas não será senador muito tempo porque vai ter muita tarefa nesse País". O ex-governador do Maranhão já tem cumprido um agenda de ministro e participado de reuniões cotidianamente com Polícia Militar, Polícia Federal e secretários estaduais de Segurança Pública, além de acompanhar Lula em reuniões com ministros do STF. Além dele, o PSB tenta emplacar a indicação de Márcio França para o Ministério das Cidades. O partido avalia que Dino, que era do PCdoB até ano passado, é da cota pessoal de Lula e não indicação do PSB.