Da Redação, com informações da Folha de São Paulo
Está em curso no Senado uma articulação para acabar com a contribuição compulsória das empresas ao Sistema S — que chegou a R$ 16 bilhões em 2016. A proposta deve entrar como emenda na reforma trabalhista e tem apoio das centrais sindicais.
À frente da negociação, Eduardo Braga (PMDB-AM) diz defender o repasse às escolas e oficinas do Senai e do Senac. “Mas esse absurdo de recursos públicos, não defendo.” Hoje, o Sistema S arrecada contribuições de até 2,5% sobre a folha de pagamento das empresas.
O Sistema S é mantido por toda a sociedade, por meio de repasses feitos pelas empresas; possui investimentos elevados, estimados, atualmente, em mais de R$ 20 bilhões e, segundo a proposta, descumpre várias de suas obrigações, como a exigência de garantir gratuidade nos cursos e atividades oferecidos à população.
Segundo a argumentação, nos últimos cinco anos, em média, apenas 4,9% dos serviços oferecidos pelo Sebrae eram gratuitos.