“A vitória não ensina nada. O que ensina é a derrota”
CHICO ANYSIO
BORSOLNARO IMPLODE DEM E PSDB INTERNAMENTE
Com um Orçamento “virgem”, concessão de auxílio emergencial, com o comando das duas Casas Legislativas, fechado com o centrão, o presidente Jair Bolsonaro deu um “nó” nas oposições ao seu governo.
Com o Diário Oficial e a chave do cofre na mão e com a esquerda fragilizada, caso cumpra sua parte no pacto feito com os líderes partidários, o presidente Jair Bolsonaro já tem sua candidatura à reeleição “pavimentada”, principalmente porque conseguiu implodir, internamente, o DEM e o PSDB, que abrigam seus principais adversários na corrida sucessória de 2022.
ACM Neto e Rodrigo Maia no DEM, assim como João Dória e Aécio Neves, no PSDB, já não falam a mesma língua e, dificilmente, voltarão a falar.
Resta saber por qual partido Bolsonaro disputará o pleito. Se acertar esse quesito, também, pode vir imbatível em 2022.
CASAMENTO POLITICO COM SEPARAÇÃO DE BENS
Ou o presidente Jair Bolsonaro aceitava o casamento com o centrão, como fez Michel Temer, ou corria o risco de acabar como Dilma, apeado do poder por um processo de impeachment.
Por outro lado, o centrão, desnutrido, sem reservas financeiras para este ano para viabilizar as eleições de 2022, precisava desse casamento para liberar emendas impositivas e convênios para sanar sua gula por recursos federais.
A duração do casamento dependerá, agora, do governo federal cumprir com a sua parte. Isso significa cargos em todos os escalões, ministérios e secretarias.
Apesar de ser um casamento com “separação de bens”, o compromisso deve ser cumprido, sob risco de ingovernabilidade e problemas para a União.
Neste primeiro momento, apenas o governo federal conseguiu o que queria: eliminar a possibilidade de um impeachment contra si.
OPOSIÇÃO PRECISA ACHAR SEU RUMO
Divididas, sem discurso, sem propostas e enfrentando guerras e rachas internos, sem nenhuma liderança capaz de promover a união, pelo menos dos principais partidos, a oposição ao governo de Jair Bolsonaro precisa achar um rumo no decorrer deste ano.
Sem união, não haverá propostas nem planejamento e continuarão prevalecendo os interesses pessoais em detrimento do coletivo.
“Tratorados” pela máquina administrativa comandada por Bolsonaro, os oposicionistas perderam não só o rumo, como a credibilidade junto ao povo.
BOLSONARO NO PATRIOTA
Os bastidores políticos em Brasília dão como certa a filiação do presidente Jair Bolsonaro ao Patriotas, juntamente com os principais membros do seu grupo político.
O objetivo será fazer o partido crescer ao longo do ano, principalmente nos estados, para receber filiações de senadores, deputados federais e estaduais na “janela” do início de 2022 e construir uma base forte no Congresso Nacional, coma formação de uma bancada de apoio, juntamente com os partidos aliados, partindo para um governo com uma grande base, caso seja reeleito.
MDB RECOLHIDO
Diante do tsunami de conflitos políticos de partidos brigando internamente entre si, após a eleição das mesas –diretoras do Congresso e do Senado, o MDB vem guardando um silêncio sepulcral, apenas observando a estranha “lua de mel” entre o governo federal e o centrão.
Sabedor do seu tamanho, com 784 prefeitos, 7.335 vereadores, 34 deputados federais e 11 senadores, que o transformam no maior partido político brasileiro, o MDB irá focar em manter essa tendência e eleger o maior número de governadores em 2022.
Por isso, fica fácil entender o recolhimento estratégico do MDB, neste momento, mantendo-se fora dos conflitos e trabalhando para, no segundo semestre, “sair da toca” e saber com quem e de que lado estará nas eleições de 2022.
O POVO
Com milhões de pessoas desempregadas, endividadas, com o CPF bloqueado, com o caos na Saúde Pública e milhares de órfãos pela Covid-19, a promessa de 250 reais para apenas metade dos atendidos pelo auxílio emergencial no momento inicial da pandemia, pode se tornar o maior obstáculo para o governo de Jair Bolsonaro e seus aliados, que precisará ser resolvido logo, antes que as manifestações comecem, sob o risco de colocar em cheque sua reeleição em 2022.
Nem sempre sair na frente, logo após a largada, significa chegar na frente no final. Não bata resolver problemas políticos no Congresso. Tem que estar bem nos municípios e nos estados e, principalmente, na mente do povo.
AS OPOSIÇÕES
As oposições já levaram duas surras. A primeira na eleição municipal de 2020 e a segunda na eleição das mesas-diretoras da Câmara Federal e do Senado.
O governo soube aproveitar as divisões partidárias internas e conseguiu capitalizar os votos que precisava no parlamento para eleger seus candidatos. Porém, ficou um recado fúnebre aos detentores de mandatos que serão candidatos à reeleição no Congresso e nas Assembleias Legislativas estaduais: ou se unem partidariamente, fortalecendo suas agremiações, construam uma frente partidária e partam, unidas, para o pleito contra o presidente Jair Bolsonaro e seus candidatos a governador deputados e senadores nos estados, ou serão fragorosamente derrotadas.
Sempre deixando claro que quem decidirá a eleição não será ninguém, senão sua majestade, o eleitor.
FAMÍLIAS ENDIVIDADAS
O endividamento das famílias brasileiras bateu novo recorde em novembro de 2020, em plena pandemia de covid-19. Segundo dados do Banco Central (BC), as dívidas bancárias atingiram 51% da renda acumulada das famílias nos 12 meses anteriores.
O recorde anterior havia sido registrado no mês de outubro de 2020, com 49,81% dos ganhos. A série histórica começou em janeiro de 2015. Entram na conta todas as dívidas com bancos, incluindo as de financiamento imobiliário.
Em janeiro de 2019 - ou seja, antes da pandemia -, esse indicador era de 45,19%. O menor porcentual registrado desde o início do levantamento é o de janeiro de 2005 (18,42%), que marca o começo da série histórica.
GOVERNADORES COBRAM VACINAS
Com doses de vacina contra a covid-19 se esgotando, governadores e congressistas preparam uma ofensiva sobre o ministro da Saúde, Eduardo Pazuello, para acelerar a chegada de novos imunizantes ao País. A pressão sobre o general aumentou após Pazuello prometer que todo o País será imunizado ainda neste ano, mesmo com o governo federal patinando para ampliar a oferta de vacinas.
O Fórum dos Governadores reúne-se com Pazuello na quarta-feira, 17. Os chefes dos Estados e do Distrito Federal vão cobrar, novamente, um cronograma para a entrega das doses. "Nos aproximamos de 30 dias do início da vacinação com perspectiva de alcançar apenas 3% da população brasileira vacinada. Neste ritmo, não vai se concretizar o plano do governo de vacinar, até junho, metade da população", disse o governador do Piauí, Wellington Dias (PT), que coordena trabalhos do Fórum sobre vacina.
O Ministério da Saúde afirma que 11,1 milhões de doses já foram entregues. Este volume serve para vacinar cerca de 6,5 milhões de pessoas. Segundo dados reunidos pelo consórcio de veículos de imprensa junto às secretarias estaduais de saúde, o número de pessoas vacinadas no País chegou a cerca de 5 milhões no domingo, 14. Os dados do Ministério da Saúde, que estão desatualizados, apontam cerca de 3 milhões de pessoas que receberam ao menos a primeira dose.
TUCANOS CONTRA DÓRIA
Uma comitiva de deputados do PSDB esteve em Porto Alegre para um lançamento informal do nome do governador gaúcho, Eduardo Leite, à Presidência em 2022. O movimento é liderado pelo deputado Lucas Redecker (RS) e tem o apoio de parlamentares que se rebelaram contra o governador João Doria (SP).
O gatilho da articulação foi a ofensiva do governador paulista para que a bancada do PSDB adote uma postura mais incisiva de oposição ao presidente Jair Bolsonaro e a movimentação de aliados para que o chefe do Executivo paulista assuma a presidência do partido em maio. Diante da repercussão negativa, os aliados de Doria recuaram da estratégia de tentar interferir na sucessão tucana.
À Coluna do Estadão, Leite afirmou que é "precipitado definir candidatura, seja de quem for", mas prometeu ajudar o partido a buscar o melhor caminho para 2022. "O partido deve primeiro se reunir em torno de ideias, de um propósito. E é papel de quem exerce funções relevantes, como nós governadores, de ajudar na condução dos debates para uma futura tomada de decisão. Mas jamais impor um caminho em função de pretensões pessoais", disse, sem citar Doria.
SUCESSÃO ESTADUAL 2021: EDUARDO GOMES FARÁ GIRO NO ESTADO
O senador tocantinense, líder do governo de Jair Bolsonaro no Congresso Nacional, Eduardo Gomes, fará um “giro” no Tocantins, no que já foi apelidado de “caravana de boas notícias”, ocasião em que, além de benfeitorias vai discutir políticas públicas com prefeitos, vereadores e com a população.
No retorno dessa caravana, que pode ser feita por etapas nas diversas regiões do Estado, Eduardo Gomes pode, até, reservar um tempinho para discutir a sucessão estadual 2022.
Por enquanto, a ordem é espalhar boas notícias pelo Tocantins afora.
EM BUSCA DE SOBREVIVÊNCIA POLITICA PARTIDARIA
Os partidos com representação na Câmara dos Deputados, principalmente os de oposição ao governo de Jair Bolsonaro já começaram as movimentações em relação à sobrevivência política.
Muitos fecham questão em proibir as direções estaduais de coligar com candidatos de partidos da base política do presidente da República.
Essas decisões serão registradas no TSE, para evitar qualquer desobediência nos estados, deixando as cúpulas das legendas responsáveis pelas coligações proporcionais.
SUCESSÃO ESTADUAL
Por enquanto, em relação à sucessão estadual de 2022, quem vem buscando visibilidade como pré-candidato a governador é o vice-governador Wanderlei Barbosa, com as bênçãos do Palácio Araguaia.
Por outro lado, o ex-prefeito de Araguaína, Ronaldo Dimas, que tem um bom patrimônio político na região Norte do Tocantins, esteve reunido com o ex-prefeito de Gurupi, Laurez Moreira e, hoje, se encontra em Brasília, retornando ao Tocantins no fim de semana, para dar prosseguimento às suas andanças pelo Estado.
KATIA ABREU PODE PRESIDIR COMISSÃO DE RELAÇÕES EXTERIORES NO SENADO
Os políticos tocantinenses estão com altos cacifes nas Casas de Lei das quais fazem parte em Brasília.
A senadora Kátia Abreu pode ser confirmada como presidente da Comissão de Relações Exteriores do Senado e seu filho, Irajá Abreu foi eleito primeiro secretário da Mesa-Diretora do Senado. Por sua vez, o senador Eduardo Gomes, além de líder do governo Jair Bolsonaro no Congresso Nacional, deve ser confirmado como presidente da Comissão de Educação, depois abrir mão da primeira vice-presidência da Mesa Diretora do Senado para manter a harmonia e a união da cúpula do MDB nacional.
“CHAPÃO” É DESCARTADO POR LÍDERES DAS OPOSIÇÕES
O Paralelo 13, em consulta a vários líderes políticos de partidos de oposição ao Palácio Araguaia, ouviu que todos descartam veementemente quaisquer chances da formação de um “chapão” que traria o governador Mauro Carlesse como candidato ao Senado.
Uma das lideranças fez questão de enfatizar que “não nos esquecemos da coligação de Marcelo Lelis, pela UT, com o MDB, que indicava a vice, Cirlene Pugliese, quando ele tinha o dobro das intenções de voto do seu adversário e, depois de anunciada a coligação, despencou, perdendo até para os votos em branco e para a abstenção. Esqueceram de combinar com o povo”.
Segundo esse líder, os eleitores não “engolem” “chapões”.
MUDANÇA DE LEGENDA TERÁ LAGARDA EM BREVE
Nos bastidores políticos, as articulações estão a “mil por hora”, com muitos prefeitos indo à Brasília e acertando mudanças de partido, principalmente os que não tiveram apoio das legendas atuais, nem material nem financeiro, nas eleições municipais do ano passado.
O sentimento de desconforto é grande.
Já os pré-candidatos a deputado estadual e federal estão em busca de um partido que lhes dê segurança para concorrer em pé de igualdade. Muitos devem optar por partidos pequenos que não têm candidatos à reeleição.
PRIMEIRA ELEIÇÃO ESTADUAL SEM COLIGAÇÕES PROPOCIONAIS: TODO CUIDADO É POUCO
Quem deseja ser candidato a deputado estadual ou federal precisa, antes, fazer uma avaliação do seu potencial político-eleitoral, conversar com a cúpula estadual da legenda, principalmente se for de oposição, e fechar um pacto para sua participação na distribuição dos recursos de campanha, para só então, se filiarem, independentemente de ter candidatura à reeleição.
Estão proibidas as coligações proporcionais com os candidatos \apoiados pelo presidente Jair Bolsonaro.
O mais importante será o pacto, lembrando que, dificilmente um partido conseguirá fazer mais que três deputados estaduais e dois federais, com mais de dez partidos na corrida eleitoral.
CINTHIA ENVIARÁ REFORMA ADMINISTRATIVA NA PRÓXIMA SEMANA
Para bater seu próprio recorde em obras e ações na área social, a prefeita de Palmas, Cinthia Ribeiro deve encaminhar à Câmara Municipal um Projeto de Lei que mudará a estrutura administrativa da prefeitura de Palmas, com profundas mudanças, com a extinção de órgãos, cargos de diretoria e funções, com demissões e trocas de dirigentes em vários escalões.
Enquanto que se espera que o PL seja aprovado pelo Legislativo Municipal, Cinthia estará fazendo uma “ponte aérea” a Brasília em busca de liberação de recursos federais para Palmas, após o Orçamento da União ser votado e sancionado pelo presidente Jair Bolsonaro.
Cinthia está “plantando para colher”.
ATRITOS E DESENTENDIMENTOS POLITICO NO CONGRESSO SÃO PASSAGEIROS
Os desentendimentos entre as cúpulas das bancadas na Câmara dos Deputados causados pela derrota do candidato Baleia Rossi, ungido pelo ex-presidente da Casa, Rodrigo Maia, serão passageiros e tudo deve voltar ao normal após o recesso branco de Carnaval.
O clima, após o recesso, estará mais ameno, mas Maia terá que provar sua liderança, uma vez que pretende mudar de partido. Sua força será medida pelo número de deputados que vão segui-lo para a outra legenda.
A grande questão será o TSE assegurar a mudança de legenda sem risco de perder o mandato.
Se depender da cúpula do DEM, o mandato fica com o partido.
ESTADOS E MUNICÍPIOS COM DINHEIRO EM CAIXA
Apesar da pandemia do novo coronavírus, estados e municípios fecharam 2020 com quase o dobro de dinheiro em caixa em relação ao ano anterior, segundo dados do Tesouro Nacional e do Banco Central.
De acordo com as duas instituições, o saldo de estados e municípios passou de R$ 42,7 bilhões em 2019 para R$ 82,8 bilhões, no fim do ano passado, uma alta de 94%. Trata-se da maior disponibilidade de caixa para prefeitos e governadores em ao menos 19 anos (desde 2001; veja no gráfico, mais abaixo).
Mesmo assim é insuficiente, segundo avaliação do presidente do Comitê Nacional dos Secretários de Fazenda dos Estados e do Distrito Federal (Comsefaz), Rafael Fonteles, secretário da Fazenda do Piauí.
Segundo Fonteles, a melhora do caixa dos estados é “absolutamente transitória".
GILMAR “DETONA” LAVA JATO
O ministro Gilmar Mendes, presidente da 2ª Turma do Supremo Tribunal Federal, proferiu nesta terça-feira 9 o voto mais enfático a favor do acesso do ex-presidente Lula aos diálogos entre o ex-juiz Sergio Moro e os procuradores da Operação Lava Jato.
Segundo o ministro, as mensagens têm o potencial de comprometer até a integridade da Procuradoria-Geral da República. “Se esses diálogos não existiram, os hackers de Araraquara são uns notáveis ficcionistas”, ironizou. “Ou nós estamos diante de uma obra ficcional fantástica que merece o Prêmio Nobel de literatura, ou estamos diante do maior escândalo judicial da história da humanidade”.
Para Gilmar, “a extrema gravidade dos acontecimentos exige que se confira à defesa o direito de questionar e de impugnar eventuais ilegalidades processuais que se projetam como reflexo da atuação coordenada entre acusação e magistrado.”
Por quatro votos a um, a 2ª Turma do STF reforçou a autorização do compartilhamento, com a defesa de Lula, das mensagens apreendidas pela Operação Spoofing.
AYRES PREOCUPADO COM VACINAÇÃO
O deputado estadual Ricardo Ayres (PSB) voltou a manifestar na Assembleia Legislativa sua preocupação com a vacinação contra a Covid-19 no Tocantins. O parlamentar apresentou dois requerimentos que solicitam a criação de uma comissão especial para acompanhar a vacinação nos municípios e outro para a criação de um fundo para destinação de recursos para aquisição de doses dos imunizantes aprovados pela Anvisa.
Ayres requer que a comissão especial seja composta por cinco deputados estaduais, indicados pelos blocos, com duração de 120 dias. Ainda segundo o parlamentar, representantes de outros órgãos como o Ministério Público Estadual – MPE, Tribunal de Contas do Estado – TCE, Defensoria Pública, Associação Tocantinense dos Municípios – ATM, do próprio Governo do Estado, dentre outros, serão convidados a contribuir com os trabalhos. “Essa Casa de Leis tem um papel fiscalizador e com essa comissão vamos, principalmente, assegurar a eficiência e a transparência por parte dos municípios, além da celeridade na vacinação”, destacou.
MAIA PODE PERDER MANDATO
O ex-presidente da Câmara Rodrigo Maia pode perder o mandato, caso cumpra a ameaça de filiar-se a outra sigla. É o que prevê a lei, a menos que o partido abra mão do seu mandato. Mas abrir mão desse direito é opção cada vez mais distante na executiva nacional do DEM, em razão do ambiente muito ruim criado pelo próprio Maia, que acusa o partido de “traição” para justificar a derrota do seu candidato à própria sucessão. No DEM, cresce o movimento para não deixar barata a “deserção” de Maia.
Segundo a Resolução-TSE 22.610/2007, a desfiliação sem justa causa libera o partido para pedir a decretação da perda do mandato eletivo.
Maia insiste na lorota de traição para tentar classificar sua saída como fruto de “discriminação pessoal”, uma das justas causas para desfiliação.
Além do DEM, podem pedir a perda do mandato de Maia o Ministério Público Eleitoral e quem tem interesse jurídico, como um suplente na fila.
LULA SEGUIRÁ “AMARRADO” PELA JUSTIÇA
A perspectiva de que o julgamento sobre a suspeição do ex-juiz Sergio Moro no STF (Supremo Tribunal Federal) não deve devolver ao ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva o direito político de disputar as eleições pode embolar o jogo da esquerda na disputa de 2022.
Hoje, o entendimento é de que a Segunda Turma do Supremo acate o pedido da defesa do ex-presidente e considere Moro parcial, mas a decisão deve se limitar ao caso do tríplex do Guarujá. Em entrevista à CNN, o ministro Gilmar Mendes, indicou essa posição.
Mas, como Lula também tem uma condenação no processo do sítio de Atibaia, ele deve seguir inelegível até que a corte se debruce sobre a imparcialidade do ex-juiz neste caso.
A avaliação entre lideranças da esquerda é a de que, sem Lula no jogo político, esses partidos que estão na oposição ao presidente Jair Bolsonaro tendem a não caminhar unidos na corrida de 2022.
PSDB REAGE À AÇÃO DE DÓRIA
A pretensão do governador de São Paulo, João Doria, em liderar o PSDB, inclusive assumindo a presidência do partido, em maio, em substituição a Bruno Araújo, causou as primeiras reações que podem aprofundar ainda mais o racha interno. Um grupo de deputados federais deve chegar a Porto Alegre, hoje, para lançar informalmente a pré-candidatura do governador do Rio Grande do Sul, Eduardo Leite, ao Palácio do Planalto, em 2022. O grupo é liderado pelo deputado Lucas Redecker (RS) e a expectativa é de que pelo menos 12 deputados, dos 29 da bancada, cerrem fileiras contra o avanço de Doria.
O governador paulista começa a colher os resultados daquilo que, para muito dentro da legenda, são movimentos precipitados e que podem impedir que ele conte com o apoio integral dos tucanos. Isso porque não apenas não concordam com a ideia de levar o PSDB para uma oposição intransigente ao presidente Jair Bolsonaro, como também não aceitam que Doria substitua Bruno Araújo no comando da legenda, além de não verem com bons olhos a conversa que o governador paulista teve com o ex-presidente da Câmara, Rodrigo Maia (DEM-RJ) –– inclusive, convidando-o para se integrar ao ninho tucano. Nas palavras de um veterano do partido, Doria “queimou a largada”.
Para piorar, foi mal recebida a iniciativa do governador de tentar expulsar o deputado Aécio Neves (MG), no ostracismo desde que vazaram áudios que o relacionam ao recebimento de propina do empresário Joesley Batista, principal executivo do conglomerado alimentício JBS. Assim como o parlamentar classificou a iniciativa de Doria de “destempero” e “arroubo autoritário”, outros na agremiação enxergaram o episódio da mesma forma.
ALCOLUMBRE VAI PARA CCJ E EDUARDO GOMES PARA COMISSÃO DE EDUCAÇÃO
Ex-presidente do Senado, Davi Alcolumbre (DEM-AP) fechou um acordo com senadores do MDB para garantir que ele possa assumir o comando da Comissão de Constituição e Justiça (CCJ), a mais importante da Casa.
Em troca da presidência da CCJ, Alcolumbre acertou que o MDB ficará com outras duas comissões importantes: manterá a de Educação, Cultura e Esporte e ganhará a de Serviços de Infraestrutura, que até então era do DEM.
O acerto é para que o atual líder do governo no Congresso, senador Eduardo Gomes (MDB-TO), até então cotado para a CCJ, seja indicado para o comando da Comissão de Educação.
Já para a comissão de Infraestrutura, o principal nome cotado para presidir é o do senador Dário Berger (MDB-SC), que comandou o colegiado da Educação no ano passado.
O acerto foi fechado por Alcolumbre em conversa com emedebistas na última sexta-feira (5) e confirmado à CNN tanto por Eduardo Gomes quanto por interlocutores do ex-presidente do Senado.
“ENQUADRADA” NO MDB PODE TER CONSEQUÊNCIAS
Enquanto no Senado o relacionamento entre o MDB e o governo Jair Bolsonaro é de “paz e amor”, na Câmara Federal, depois da “triturada” sofrida pelo presidente nacional da legenda, Baleia Rossi (SP), que embarcou em uma candidatura mal urdida pelo ex-presidente da Casa, Rodrigo Maia, o clima deve esquentar.
O Palácio do Planalto liberou mais de três bilhões de reais em emendas e abriu a gaveta de cargos no segundo e terceiro escalões no processo de “sedução” aos deputados por votos ao seu candidato, Arthur Lira (PP), não dando chances para Maia e Rossi.
Após o carnaval e a volta das atividades na câmara Federal, novidades nada satisfatórias podem surgir para o governo de Jair Bolsonaro.
O “troco” pode atrapalhar a mais gente que o planejado.
O tempo dirá!
ESTADOS PODEM PERDER MILHÕES COM REDUÇÃO DO ICMS
O Tocantins e demais estados da federação pode perder parte significativa da sua maior receita na arrecadação de tributos em suas fontes, podendo comprometer fortemente a economia estadual.
Os holofotes estão voltados para a fala do presidente Jair Bolsonaro, nesta segunda-feira, em que ele citou a possibilidade de bitributação no ICMS dos combustíveis, numa tentativa de apaziguar a gana dos caminhoneiros por uma greve nacional.
Caso o presidente baixe uma medida provisória ou envie um Projeto de Lei nesse sentido ao Congresso – dominado pelo centrão – e para o Senado, onde colocou Arthur Lira, réu no STJ, o Tocantins pode perder milhões de reais mensais, a perda financeira do Tocantins pode ficar na casa dos milhões de reais.
Com a palavra o governador Mauro Carlesse e os parlamentares na defesa dos interesses do povo do Tocantins.
CONCURSO NOS BOMBEIROS É VITÓRIA DO TOCANTINS
O governador Mauro Carlesse (DEM) promoveu nesta segunda-feira, 8, o lançamento do edital do concurso do Corpo de Bombeiros Militar do Tocantins (CBMTO), na sala de reuniões do Palácio Araguaia. Com um total de 115 vagas, a aplicação de provas da primeira fase do certame está marcada para ocorrer no dia 11 de abril, sendo destinado para homens e mulheres com níveis de graduação médio e superior. As inscrições têm início já nesta terça-feira, 9, e prosseguem até o dia 26 deste mês.
O concurso do Corpo de Bombeiros tem remuneração inicial prevista para cadetes [15 vagas] de R$ 4.805,62, válida durante o período de formação de três anos. Após a conclusão para Aspirante a Oficial, o valor será reajustado para R$ 8.952,33. Quanto aos valores para a carreira de Praças dos Bombeiros [100 vagas], o salário inicial é de R$ 1.665,50, pagos durante o curso com duração de aproximadamente 10 meses. A partir da formação, os aprovados entram como Soldado de 2ª Classe, com remuneração de R$ 3.330,99.
O governador destacou a atual saúde financeira do Estado ao lançar o concurso. “Agora, são dois certames lançados em 2021, um para os Bombeiros e outro para a Polícia Militar. Tudo isso está sendo possível, porque fizemos o dever de casa. Sem recursos e sem o enquadramento na LRF [Lei de Responsabilidade Fiscal], isso não seria possível. Os bombeiros têm uma função que vai muito além da prevenção aos incêndios, atuando também com vistorias, licenças e alvarás de edificações, um trabalho muito intenso e técnico, e que agora vai ganhar mais celeridade a partir desse concurso”, assegurou.
DÓRIA QUER AÉCIO FORA DO PSDB
Preocupado com o racha no PSDB apresentado na eleição da Câmara dos Deputados, o governador João Doria (SP) decidiu apresentar um ultimato à cúpula tucana.
Em jantar na noite desta segunda (8) no Palácio dos Bandeirantes, Doria colocou na mesa a proposta de expurgar o partido do grupo de Aécio Neves (MG) e de absorver dissidentes do DEM ligados ao ex-presidente da Câmara, quando boa parte do partido apoiou o candidato de Jair Bolsonaro à presidência da Casa.
O deputado do PSDB mineiro é visto pelo entorno do governador como o motor do governismo latente no partido e principal obstáculo interno para a candidatura de Doria, hoje maior rival de Bolsonaro em cargo eletivo, à Presidência no ano que vem.
A proposta será servida de entrada no Bandeirantes, já que foi informada no convite aos comensais desta noite. Na prática, ela coloca o partido alinhado à tese da postulação de Doria em 2022, reforçando sua posição no momento em que até aqui aliado DEM rachou e assumiu ares neobolsonaristas. A alternativa, pela lógica, seria a saída de Doria do PSDB. Mas seus aliados não consideram essa hipótese provável hoje.
A contrariedade com o mineiro é partilhada pela ala histórica do partido, a velha guarda liderada por Fernando Henrique Cardoso. O ex-presidente e outros integrantes do grupo, como o senador José Serra (SP) e o ex-senador Aloysio Nunes Ferreira (SP), foram convidados para o jantar.
Devem participar membros da cúpula tucana, como o presidente do partido, Bruno Araújo, e o líder do partido na Câmara, Rodrigo de Castro (MG), que é próximo de Aécio.
RACHA NO DEM É INEVITÁVEL
Uma semana após a eleição na Câmara, as principais lideranças do DEM decidiram lavar roupa suja em público. De um lado, o ex-presidente da Casa Rodrigo Maia (DEM-RJ) abriu fogo contra o presidente da legenda, ACM Neto, e o governador de Goiás, Ronaldo Caiado, acusando-os de tê-lo traído e apoiado, por baixo dos panos, a candidatura de Arthur Lira (PP-AL), candidato do Palácio do Planalto. Em entrevista ao Valor Econômico, Maia disse que faltou caráter aos colegas de partido.
Do outro, ACM Neto, Caiado e a bancada da sigla na Câmara, que o acusaram de desequilíbrio e de tentar transferir para terceiros sua responsabilidade pelo fracasso da candidatura de Baleia Rossi (MDB-SP). Maia já anunciou que se desfiliará, mas ainda não decidiu para qual partido migrará.
ACM Neto e o líder da bancada na Câmara, Efraim Filho (PB), destacaram que o DEM não tem dono, em resposta a Maia. "Ao invés de escutar quem sempre esteve ao seu lado, e fazer com serenidade e honestidade o exercício da autocrítica, o deputado Rodrigo Maia se encastelou no poder conquistado e, agora, demonstra surpreendente descontrole. A falta de grandeza e a deslealdade causam profundo estranhamento", disse o presidente do partido por meio de nota. Segundo ele, Maia tenta jogar nas costas do DEM uma derrota que é de sua responsabilidade, por tentar se "perpetuar" no poder e não ter trabalhado uma candidatura até que o Supremo Tribunal Federal barrasse a possibilidade de reeleição.
CAIADO DIZ QUE MAIA ESTÁ “DESEQUILIBRADO”
Em nota à imprensa, Caiado afirmou que Maia sofre da "síndrome de ansiedade de poder", está desequilibrado e deveria ser internado em um hospital. O governador disse que é o colega de partido quem mostra não ter caráter. Ele também o acusa de tentar "furar" a Constituição para tentar um quarto mandato consecutivo à frente da Câmara e de desrespeitar a bancada do partido.
"Agir da forma como Rodrigo agiu é o que, de fato, demonstra falta de caráter. Ganhar ou perder faz parte de todo o processo político. E Rodrigo sabe quantas vezes perdi internamente no partido e acatei a derrota, mesmo não satisfeito. Humildade, usar a verdade e respeitar os amigos estão acima de qualquer poder", respondeu. Maia está de saída do DEM, mas ainda não decidiu para qual partido vai.
STF ABRE CAMINHO PARA “ABSOLVIÇÃO” DE LULA
Segunda Turma do Supremo Tribunal Federal deverá validar nesta terça-feira a legalidade do compartilhamento de dados da Operação Spoofing com a defesa do ex-presidente Lula. Essa operação da Polícia Federal apreendeu e atestou a autenticidade mediante perícia de mensagens de Telegram trocadas entre integrantes da Lava Jato.
Nessas conversas, há evidências de que o então juiz Sergio Moro e procuradores da República, especialmente Deltan Dallagnol, corromperam o processo judicial no curso da Operação Lava Jato. Houve uma coordenação entre juiz e acusação para condenar Lula, o que é ilegal no direito processual penal. Moro e Dallagnol negam conluio. Também questionam a veracidade da das conversas, apesar da perícia.
No STF, há expectativa de que os ministros Gilmar Mendes, presidente da Segunda Turma, Ricardo Lewandowski e Kassio Nunes Marques votem pela legalidade do compartilhamento de dados. A pedido de Lewandowski, que liberou o acesso da defesa de Lula às mensagens, Gilmar Mendes marcou o julgamento da questão para esta terça-feira na Segunda Turma.
Nos bastidores, fala-se da possibilidade de a ministra Carmén Lúcia também endossar o acesso da defesa de Lula às mensagens. Apenas Luiz Edson Fachin, relator da Lava Jato no STF, é tido como voto certo contra.
PF PEDE INDICIAMENTO DE HELDER BARBALHO
A Polícia Federal pediu o indiciamento do governador do Pará, Helder Barbalho (MDB), pela compra irregular de respiradores para tratamento da Covid-19 no ano passado. A transação foi estimada em R$ 50 milhões aos cofres públicos e foi alvo de investigações da Operação Para Bellum, deflagrada em junho. A PF acusa o governo do Pará de direcionar o contrato de compra para a empresa SKN do Brasil, que recebeu R$ 25,2 milhões antes mesmo de entregar os respiradores.
O contrato foi firmado por meio de dispensa de licitação, justificada pelo governo em razão da pandemia de Covid-19, e previa a compra de 400 aparelhos. De acordo com a PF, Helder Barbalho teria editado um decreto para viabilizar o pagamento.
Quando os equipamentos foram entregues, porém, foi descoberto que mais de 100 deles eram diferentes do modelo necessário e "inservíveis" no tratamento da Covid-19. Os respiradores acabaram devolvidos. Helder Barbalho nega ter cometido irregularidades e afirma que o governo estadual denunciou, no ato de conferência dos respiradores, eles não funcionavam contra a Covid-19.
EMPRESÁRIOS SE ÚNEM PARA VACINAR BRASILEIROS
A empresária Luiza Helena Trajano, do Magazine Luiza (MGLU3), anunciou nesta segunda-feira (8) a criação do movimento empresarial Unidos pela Vacina, que quer facilitar a distribuição do imunizante contra a Covid-19 para todos os brasileiros até setembro.
A ideia é apoiar o Sistema Único de Saúde com soluções de logística e compra de insumos, como seringas e agulhas. O movimento é coordenado pelo Grupo Mulheres do Brasil, que tem mais de 75 mil participantes.
No Instagram, Trajano escreveu: “o nosso objetivo é vacinar todos os brasileiros até setembro deste ano. Sim, vacina para todos até setembro deste ano” A gente não discute política, não procura culpado. A gente discute, sim, como levar a vacina até todas as pessoas do nosso país”.
O movimento ainda vai investir em uma campanha publicitária que será veiculada em todo o país, pela televisão. A ideia é diminuir a resistência à vacina e, depois, mostrar como tomar o imunizante.
O Unidos pela Vacina é diferente do movimento empresarial que se manifestou em janeiro e queria comprar imunizantes para aplicar em funcionários de grandes empresas. O grupo prometia doar uma parte das vacinas adquiridas para o SUS.
Enfim, uma boa notícia!
ELEIÇÕES NA CÂMARA E NO SENADO: BOLSONARO PODE “VENCER”
O resultado da eleição para as presidências da Câmara Federal e do Senado pode ser a senha que o presidente Jair Bolsonaro precisava para preparar seu próximo salto: o da reeleição em 2022. Na realidade, é só mais um pulinho, porque a campanha de fato começou no primeiro dia do atual mandato. Em síntese, o sonho do Palácio do Planalto começou lá atrás, ainda como deputado federal. Portanto, nada mais natural do que afirmar que ele não admite sonhar em abandonar o osso. O grande cenário do presidente será a vitória do deputado Arthur Lira (PP-AL).
A se confirmar a expectativa do grupo bolsonarista da Câmara, o principal derrotado dessa contenda será o deputado Rodrigo Maia (DEM-RJ), hoje o grande adversário do presidente da República, com apoio irrestrito da bancada petista. Mordido, ferido e com sequelas irreversíveis, Maia deve ser dos mais participativos na oposição. Antes mesmo do resultado, ele já expôs uma das fraturas incluídas na fatura do impulsionamento da candidatura oficial. A primeira delas é o repasse, com porteira fechada, do Ministério da Saúde ao PP e a recriação ou não dos inexpressivos ministérios da Cultura, dos Esportes e da Pesca.
BOLSONARO REFÉM?
A partir de hoje, após as eleições das Mesas-Diretoras da Câmara Federal e do Senado, Jair Bolsonaro pode “deixar de ser presidente”, dando lugar aos membros do “centrão”, com seus políticos profissionais, que passarão a dar as cartas no Congresso e no governo.
Foi assim com Sarney, com Collor, com FHC e com Temer, e não será diferente com Bolsonaro: o centrão vai cobrar a conta!
Se não tiver um posicionamento firme, Bolsonaro pode passar a ser refém do centrão, tendo que “inventar” cargos para satisfazer a “fome” dos seus novos “aliados”
Basta saber se Bolsonaro terá paciência, orientação e apoio necessário dos seus companheiros de primeira-hora para saber contornar a situação.
RECONSTRUÇÃO DA BASE DE APOIO
Após as eleições na Câmara e no Senado, Bolsonaro terá, mesmo em caso de vitória, que reestruturar sua base de apoio.
A missão será delegada aos seus líderes na Câmara e no Senado e aos ministros. Não basta ter apenas a Mesa-Diretora a seu favor. O Planalto precisa ter maioria entre os congressistas para aprovar, principalmente, as Reformas Tributária e Trabalhista.
A questão é que Bolsonaro criou muitos atritos e muitas rusgas com diversos parlamentares, por conta do seu temperamento explosivo, principalmente no processo sucessório das Casas de Lei.
Bolsonaro “tratorou” muitos deputados e senadores e destruiu muitas pontes de diálogo que precisam ser reconstruídas pela “força-tarefa”.
Não será missão para amador e, sim, para quem tem credibilidade à toda prova no Congresso Nacional, e sabe jogar bem o jogo da democracia.
PAÇO MUNICIPAL E PALÁCIO ARAGUAIA DEVEM ANUNCIAR MUDANÇAS
A prefeita de Palmas, Cinthia Ribeiro, e o governador, Mauro Carlesse, devem anunciar mudanças em suas equipes de auxiliares.
Cinthia deve optar por uma oxigenação política em seu quadro de colaboradores. Já Carlesse deve focar suas mudanças nas eleições de 2022, prestigiando deputados estaduais de sua base de apoio na Assembleia Legislativa e aliados que se mostraram importantes na eleição municipal de 2020, e prometeram apoio semelhante na disputa de Carlesse pela vaga no Senado.
As pedras no tabuleiro sucessório para 2022 já estão à mesa e começarão a ser dispostas no tabuleiro de acordo com a sua importância, e muitas novidades podem surgir.
ESPECULAÇÕES SOBRE SUCESSÃO ESTADUAL 2022 A TODO VAPOR
Com o fim das coligações proporcionais, os partidos preparam novas filiações para as disputas de deputados federais e estaduais em 2022, e querem sentar à mesa de decisões para a escolha das chapas majoritárias.
As eleições proporcionais serão o “divisor de águas” para a sobrevivência dos partidos no Estado. Quanto mais eleitos a legenda obtiver, maiores as chances de sobrevida independente e menor a probabilidade de desaparecimento ou fusão.
O jogo será jogado. Os fracos serão sepultados na vala coletiva dos derrotados, com poucas chances de ressuscitação.
MAURO CARLESSE EM CÉU DE BRIGADEIRO
O governador Mauro Carlesse governa o Tocantins “voando em céu de brigadeiro” por conta do seu relacionamento com o parlamento estadual.
Nesta segunda-feira, o deputado Toinho Andrade, eleito por aclamação, toma posse para o seu segundo mandato na presidência da Assembleia Legislativa. Toinho é “amigo irmão”, aliado fidedigno de Mauro Carlesse e tem grande participação na função de manter a maioria dos deputados como aliados do governo do Estado.
Em Brasília, Carlesse tem o apoio do senador Eduardo Gomes, líder do governo Jair Bolsonaro no Congresso Nacional e do deputado federal Carlos Gaguim, vice-líder do governo federal na Câmara dos deputados.
Melhor, impossível!
SUCESSÃO ESTADUAL COMEÇA HOJE
Neste primeiro de fevereiro de 2021, os sinais dão a entender que as oposições captaram o recado das urnas na sucessão municipal do ano passado e deverão vir unidas, sem projetos individualistas, pensando em competitividade nas eleições de 2022
A união das oposições irá equilibrar o processo sucessório, aumentando as chances de uma eleição mais acirrada, com disputas reais pelos cargos em disputa, colocando os candidatos para trabalhar pra valer, por conta do fim das eleições proporcionais.
Os que deixarem para se posicionar depois, podem acabar ficando de fora dos grupos políticos e fora do poder.
CINTHIA CRITICA CARLESSE POR LIBERAR EDUCAÇÃO PRESENCIAL
A prefeita de Palmas, Cinthia Ribeiro, criticou, neste fim de semana, a gestão de Mauro Carlesse por ter liberado a abertura do ensino público e particular na forma presencial em um momento em que os casos de contaminação por Covid-19 estão aumentando em todo o País.
Cinthia afirmou que o futuro mostrará que a liberação é um erro.
A crítica deste fim de semana é apenas mais uma em um relacionamento que já está “corroído” há muito tempo e mostra que o posicionamento de Cinthia em relação ao governo de Carlesse é de oposição clara.
Segundo auxiliares de Cinthia, a preocupação de Carlesse em reabrir as escolas tem a ver com as perdas econômicas para o comércio, para a rede privada e para o próprio governo do Estado.
Esses auxiliares da prefeita questionam: será que a vida é menos valiosa que os recursos do governo federal repassados para a Educação?
RONALDO DIMAS PERCORRERÁ O ESTADO PARA CONSTRUIR BASE POLÍTICA
O ex-prefeito de Araguaína e presidente estadual do Podemos, fará um giro por todo o território tocantinense buscando reforçar sua base política e construir uma frente de oposição ao governo de Mauro Carlesse.
Dimas é taxativo quando perguntado sobre apoio político: “o projeto político do senador Eduardo Gomes é o meu projeto político. Estarei com ele onde e na posição que for necessária para que esse projeto vire uma realidade para o povo tocantinense. O projeto tem apenas um objetivo, que é o bem para o Estado do Tocantins. Por isso estaremos juntos em 2022”.
Na semana passada, Dimas esteve em Brasília, onde manteve encontros com o senador Eduardo Gomes, com o ex-senador Vicentinho Alves e com o deputado federal Vicentinho Jr., presidente estadual do PL.
No Tocantins, Dimas já esteve com o prefeito de Paraíso e já voltou à estrada para angariar cada vez mais adeptos à essa frente oposicionista ao governo do Estado e ao candidato do Palácio Araguaia, Wanderlei Barbosa.
Diante do exposto, ainda é cedo para fazermos apostas, mas um “chapão” não está descartado, encabeçado pelo próprio senador Eduardo Gomes.
2 MILHÕES DE VACINADOS
O número de pessoas vacinadas contra a covid-19 no Brasil chegou neste domingo, 31, a 2.051.295, de acordo com dados reunidos pelo consórcio de veículos de imprensa junto às secretarias estaduais de saúde. Nas últimas 24 horas, 11 Estados informaram dados atualizados. O balanço leva em consideração registros repassados por um total 25 Estados e o Distrito Federal.
Já são mais de 2 milhões de pessoas vacinadas no Brasil e isso representar menos de 1% da população total. No domingo, este número atingiu a marca de 0,97%, mas se levar em consideração apenas as pessoas maiores de 18 anos, isso representa 1,27%. Outro dado que o consórcio apresenta é que a vacinação corresponde a 24,43% das doses disponíveis no momento.
O maior número de vacinados pertence a São Paulo, que começou a aplicação das doses no último dia 17. Até agora, o Estado imunizou 393.379 pessoas. No Rio de Janeiro, o número é de 172.131 imunizados enquanto na Bahia foram vacinadas 192.437 pessoas.
No Tocantins já são 6.994 imunizados.
CAMINHONEIROS DIVIDIDOS
A posição de entidades do setor de transporte mostra um setor dividido em relação à greve dos caminhoneiros marcada para esta segunda-feira, dia 1.º. Enquanto o Conselho Nacional dos Transportadores Rodoviários de Cargas (CNTRC) afirma que o movimento está em pé, outras duas entidades da área - a Associação Brasileira dos Condutores de Veículos Autônomos (Abrava) e a Confederação Nacional dos Transportadores Autônomos (CNTA) - reforçaram que não participarão do movimento.
O presidente da CNTRC, Plínio Dias, acrescentando ao Estadão/Broadcast que a duração do movimento é "indeterminada" e que 22 Estados participam do conselho. Dias afirma que a redução ou zeragem do PIS/Cofins sobre o diesel, que chegou a ser cogitada pelo governo, não seria suficiente para terminar com a greve, porque o principal problema é a política de paridade ao preço internacional adotada pela Petrobrás. Em entrevista neste domingo, 31, ao Estadão, o ministro da Infraestrutura, Tarcísio de Freitas, afirmou que nenhum dos dois pontos deve ser atendido.
SENADORES QUEREM NOME DE CONSENSO
O Senado ferve em negociações de uma reviravolta na eleição para sua presidência, na próxima segunda-feira (1º). Senadores de vários partidos alegam que o sucessor de Davi Alcolumbre (DEM-AP) não deve ser escolhido entre candidatos, o que sempre deixa sequelas políticas.
A ideia é buscar um nome de consenso dos senadores, resgatando uma tradição da Casa observada na eleição ao menos de 9 ex-presidentes, de Humberto Lucena em 1987 a Garibaldi Alves Filho em 2007. A informação é da Coluna Cláudio Humberto, do Diário do Poder.
A opção ao consenso seria outro nome do MDB com trânsito em diversos partidos, em um “tudo ou nada” contra Rodrigo Pacheco (DEM-MG).
Rodrigo Pacheco alega dificuldades de abrir mão da candidatura, a mais forte, mas sinaliza disposição para conversar, fazer política.
Com reduzidas chances de vitória, a senadora Simone Tebet (MS) não aceita a negociação. Ameaça candidatura avulsa e desfiliação ao MDB.
CENTRÃO QUER MINISTÉRIOS
O Palácio do Planalto avalia pedidos dos partidos do Centrão por apoio na eleição para a presidência da Câmara dos Deputados e do Senado, marcada para 1º de fevereiro. Os parlamentares, segundo o blog de Andreia Sadi, do portal G1, têm discutido uma minirreforma ministerial com o governo após o resultado da eleição. Entre as pastas solicitadas estão os ministérios da Saúde e da Cidadania, além da recriação do Ministério do Desenvolvimento e Indústria e Comércio.
Os candidatos do governo são Arthur Lira (PP-AL), que disputa a presidência da Câmara, e Rodrigo Pacheco (DEM-MG), para o Senado. A pasta da Saúde seria a que sofre maior resistência do governo, segundo o texto. O ministro da Cidadania, Onyx Lorenzoni, deve dar lugar a um parlamentar do Republicanos ou Progressistas. Enquanto na Saúde o nome de Ricardo Barros (PP-PR), que já ocupou a função no governo de Michel Temer e agora é líder do governo na Câmara, é cotado. Por outro lado, Indústria e Comércio deve ir para o Republicanos.
DEM FAZ LISTA POR VOTO EM LIRA
O DEM deve deixar o bloco de apoio da candidatura do deputado Baleia Rossi (MDB-SP) e apoiar formalmente o deputado Arthur Lira (PP-AL), na disputa pela Presidência da Câmara dos Deputados.
Deputados que já haviam declarado voto em Lira, apesar da articulação política contrária do atual presidente da Câmara, Rodrigo Maia (DEM-RJ), estão recolhendo assinaturas para incluir o DEM no bloco do deputado do PP.
Essa é uma bola nas costas de Maia, que articula a candidatura de Baleia Rossi, mas tem perdido apoios dentro do próprio partido.
Dos 29 deputados da bancada do DEM, 17 já haviam declarado preferência por Arthur Lira, o candidato do centrão e do presidente Jair Bolsonaro.
PLANALTO LIBERA R$ 3 BI A PARLAMENTARES
O Palácio do Planalto está “passando o trator” no presidente da Câmara, Rodrigo Maia, e no seu candidato à sua sucessão, Baleia Rossi, com a liberação de três bilhões de reais para o pagamento de emendas impositivas de deputados federais e senadores, para dar uma “forcinha” no apoio aos seus candidatos na eleição para a presidência das duas Casas.
Além dos recursos, Ministério e cargos federais no segundo e terceiro escalões também entram no “pacote” estabelecido pelo governo para vencer as duas eleições no primeiro turno, que acontece na próxima segunda-feira, 1º de fevereiro.
EDUARDO GOMES COTADICISSIMO PARA MESA DO SENADO
O senador tocantinense Eduardo Gomes, líder do governo de Jair Bolsonaro no Congresso Nacional, pode ser o primeiro político do Estado a ser vice-presidente da Mesa-Diretora do Senado.
Gomes tem se destacado no cumprimento de suas funções tanto como senador quanto de líder do governo, em que sua habilidade de articulação, simplicidade, humildade e lealdade vem sendo primordial na construção de vias de diálogo entre o Palácio do Planalto e as bancadas oposicionistas, garantindo vitórias cruciais para o governo em votações nas duas Casas de Lei.
PALÁCIO ARAGUAIA TEM AGENDA POSITIVA PARA FEVEREIRO
O Palácio Araguaia prepara uma robusta agenda positiva a ser colocada em prática a partir de fevereiro, se prolongando por todo o primeiro trimestre.
Além da entrega de maquinários pesados, uma megaoperação de construção de pontes em todas as regiões do Estado, além do anúncio de outras obras importantes, com definição de início e término, conforme apurou O Paralelo 13.
As novidades estão sendo guardadas a sete chaves pelo governo do Tocantins, o que vem deixando os prefeitos ansiosos, pois a prioridade é contemplar os deputados estaduais que se mostraram leais à Mauro Carlesse em todos os momentos necessários.
O governo também acena com cargos importantes com a abertura de espaços com a reforma em sua equipe de assessores.
DEPUTADO TOINHO ANDRADE TOMA POSSE PARA 2º MANDATO NA PRESIDÊNCIA DA AL
O deputado estadual portuense, Toinho Andrade, toma posse, na próxima segunda-feira, em seu segundo mandato como presidente da Assembleia Legislativa.
Aliado fiel do governador Mauro Carlesse e conhecido por ser cumpridor de compromissos e um homem de palavra, Toinho foi reeleito por unanimidade.
Sob seu comando, no primeiro mandato, a Assembleia Legislativa foi decisiva na aprovação das Leis e projetos que ajudaram no reenquadramento do Tocantins à Lei de Responsabilidade Fiscal e recolocar o Estado apto a retomar seu crescimento econômico, quitar seus compromissos com fornecedores e prestadores de serviços e pagar em dia o funcionalismo público.
TROCA-TROCA PARTIDÁRIO PREVISTO PARA FEVEREIRO
Serão muitas as trocas de partido previstas para os próximos 45 dias entre prefeitos, pré-candidatos a deputado federal ou estadual, detentores de mandatos no Legislativo Estadual e Federal e nos comandos de comissões provisórias de diversos partidos.
Toda essa movimentação é causada pela sucessão estadual, que acontece no ano que vem, cujas peças já estão sendo colocadas no tabuleiro eleitoral.
Muitas novidades estão por vir...
OPERAÇÕES DA PF PREVISTAS PARA O TERRITÓ RIO TOCANTINENSE
Tendo em vista o retorno das férias forenses e da Justiça Federal, e a conclusão de investigações das operações ocorridas nos últimos meses no Tocantins, com busca e apreensão de documentos, são aguardadas para este primeiro trimestre novas operações em território estadual.
A sociedade espera que a Justiça forneça as respostas sobre todos os envolvidos nas dezenas de operações em andamento. Quem é culpado e quem é inocente.
A imprensa tocantinense também vive a mesma expectativa...
AUXÍLIO PODE “QUEBRAR” O BRASIL
O presidente Jair Bolsonaro voltou a negar a possibilidade de retomar pagamentos do auxílio emergencial. Em “live” nas redes sociais nesta quinta-feira, 28, ele disse que prorrogar o benefício “vai quebrar o Brasil”. Mesmo com o aumento de casos e mortes relacionadas à Covid-19, o presidente pediu à população que conviva com a Covid-19 sem “destruir empregos” e pediu ainda o retorno do público aos jogos de futebol.
“Lamento, o pessoal quer que continue (o auxílio), vai quebrar o Brasil. Vem inflação, descontrole da economia, vem um desastre e todo mundo vai pagar caríssimo. Temos que trabalhar”, disse. Bolsonaro também voltou a citar que a capacidade de endividamento do País “chegou ao limite”.
“Temos que conviver com a Covid, lamento as mortes mais uma vez, antes que falem que sou insensível. Mas, temos que conviver com esse problema, não podemos destruir empregos”, disse.
CAMINHONEIROS: “PRESIDENTE NÃO NOS CONVENCE”
O presidente da Associação Brasileira de Condutores de Veículos Automotores (Abrava), Wallace Landim, também conhecido como Chorão, disse que o apelo do presidente Jair Bolsonaro contra a greve da categoria, prevista para o dia 1º de fevereiro, não teve efeito. As informações são do colunista Chico Alves, do UOL.
“Nesse momento esse apelo não nos convence (…) Quem está fazendo apelo desde 2018 somos nós”, disse Chorão. O caminhoneiro, que era um apoiador de Bolsonaro, disse que foi traído pelo presidente por ele não ter cumprido diversas promessas de campanha.
“Queremos que ele chame o ministro Tarcisio Freitas, da Infraestrutura, o pessoal da Agência Nacional de Transporte Terrestre e coloque fiscalização para garantir as nossas conquistas legais, como o piso mínimo do frete, a isenção do pedágio para o caminhoneiro contratado e outros itens”, disse Chorão.
MEGAEPIDEMIA NO BRASIL
O ex-ministro da Saúde Luiz Henrique Mandetta disse, em entrevista à TV Cultura, que a variante do novo coronavírus detectada primeiramente em Manaus pode provocar uma megaepidemia no Brasil em 60 dias. Na avaliação de Mandetta, a transferência de pacientes da capital amazonense para outros estados e a falta de controle podem "plantar" a nova cepa em todo o território brasileiro, agravando a situação da pandemia no Brasil. Há indícios de que a variante aumenta a transmissibilidade do vírus.
"A quinta crise (que estamos enfrentando) é essa história dessa cepa, dessa variante em Manaus, que o mundo inteiro está fechando os voos para o Brasil e o Brasil está, não só aberto normalmente, como está retirando paciente de Manaus e mandando para Goiás, mandando para a Bahia, mandando para outros lugares sem fazer os bloqueios de biossegurança", disse. "Provavelmente, a gente vai plantar essa cepa em todos os territórios da federação e daqui a 60 dias a gente pode ter uma megaepidemia", completou.