Algumas das principais notícias sobre todos os assuntos que afeta sua vida
POLÍTICA
Operação Lava-Jato aponta que Gleisi Hoffmann recebeu propina também da Odebrecht
Uma matéria veiculada pela Agência Senado trouxe a público que a senadora Geisi Hoffmann que já é ré do Petrolão é também apontada com uma das beneficiadas de propinas pelas empresa Odebrecht.
A pedido da Procuradoria-Geral da República (PGR), o ministro Teori Zavascki, relator dos processos da Lava-Jato no Supremo Tribunal Federal (STF), determinou a instauração de um inquérito sigiloso para apurar se a ex-ministra praticou os crimes de corrupção, lavagem de dinheiro e tráfico de influência.
Gleisi (ai na foto ela antes e depois das plásticas) é suspeita de receber meio milhão de reais em caixa dois da Odebrecht durante as eleições de 2014. Segundo os investigadores, a senadora petista estaria associada ao codinome “coxa” na relação de políticos que receberam dinheiro do departamento de propinas da maior empreiteira do país. Na lista da construtora, consta que o empresário Bruno Martins Gonçalves Ferreira seria o responsável por entregar os recursos ilícitos destinados à ex-ministra da Casa Civil.
ECONOMIA
Pesquisa aponta que em outubro montadoras obteve pior produção nos últimos 13 anos
De acordo com uma pesquisa feita pela Anfavea, entidade que representa os fabricantes de veículos instalados no país, e divulgado nesta segunda-feira, 7, com 174,2 mil veículos produzidos, numa queda de 15,1% na comparação anual, as montadoras terminaram o mês passado amargando o outubro mais fraco em termos de atividade do setor em 13 anos.
Em relação a setembro, quando o resultado foi, em parte, comprometido pela parada de produção nas fábricas da Volkswagen que se estendeu na primeira quinzena daquele mês, houve alta de 2,3% na produção de carros de passeio, utilitários leves, caminhões e ônibus.
Segundo a pesquisa, o desempenho leva para 1,74 milhão de veículos o total fabricado pelas montadoras desde janeiro, também no menor volume, entre períodos equivalentes, desde 2003. Frente aos dez primeiros meses de 2015, o corte na produção foi de 17,7%, num reflexo do esforço das montadoras para normalizar estoques e adequar o ritmo das linhas de montagem a um mercado menor.
MUNDO
Papa Francisco afirma “somos todos pecadores” durante missa celebrada para detentos
O papa Francisco realizou neste domingo, 6, na Basílica de São Pedro, Roma, a Missa do Jubileu dos Reclusos com presos e antigos detidos de 12 países. Durante a celebração, o pontífice ressaltou que todas as pessoas já “cometeram erros” e exortando-os a nunca desistir da esperança na misericórdia de Deus.
Mais tarde, o papa exortou os líderes políticos de todo o mundo a respeitarem os presos e oferecer-lhes anistia sempre que possível. Francisco falou para uma congregação de cerca de 1.000 prisioneiros de 12 países e suas famílias, bem como capelães de prisão e voluntários. O evento faz parte do Ano da Misericórdia do Vaticano, que chega ao fim no final deste mês.
“Hoje celebramos o Jubileu da Misericórdia por vós e com vós, nossos irmãos e irmãs que estão aprisionados”, disse o papa. Ele disse também que quem viola a lei tem que pagar o preço, mas que “a esperança nunca deve acabar”.
“Às vezes, uma certa hipocrisia leva as pessoas a considerá-lo apenas como malfeitores, para quem a prisão é a única resposta”, disse Francisco. “Não pensam na possibilidade de que as pessoas podem mudar suas vidas. Mas, desta maneira, esquecemos que somos todos pecadores e muitas vezes, sem estar conscientes disso, nós também somos prisioneiros”, acrescentou. A matéria foi veiculada no Estadão desta segunda-feira, 7.
ASSISTÊNCIA SOCIAL
Governo Federal identifica e cancela 469 mil contratos do Bolsa Família e bloqueia outros 654 mil
Um pente-fino realizado a partir de um grande cruzamento de dados do governo federal levou o Ministério do Desenvolvimento Social e Agrário (MDSA) a cancelar 469 mil contratos do Bolsa Família e bloquear o saque de outras 654 mil famílias beneficiárias. Em ambos os casos - mais de 1,1 milhão - há suspeita de que a renda per capita seja superior ao teto exigido para ingresso e permanência no programa.
De acordo com o jornal Estadão, as informações foram apuradas ao longo dos últimos quatro meses, em que as irregularidades representam 8% do total de famílias favorecidas pelo Bolsa Família, que, em setembro, complementou a renda de 13,9 milhões. O governo estima que a triagem gere economia anual de R$ 2,4 bilhões caso todas as inconsistências sejam confirmadas - mais de 8% (R$ 203 milhões) já na folha de novembro.
Apesar do ajuste esperado pelo ministério, o ministro Osmar Terra assegura que o objetivo “não é economizar recursos, mas focalizar o programa para que ele não seja contaminado pelo uso inadequado de dinheiro público”. Os valores referentes aos benefícios que deixarão de ser pagos pelo governo devem entrar no orçamento do Bolsa Família em 2017. “Não é corte, é controle dos gastos públicos”, explicou.
VOCÊ PAGANDO A CONTA
Famílias de baixa renda, setores como agronegócio e serviços de água e esgoto receberão subsídios de 20% da conta de luz
A quantidade de subsídios na área de energia atingiu um tamanho tão grande que, hoje, representa 20% da conta de luz paga pelo consumidor. Somada, a conta dos subsídios atinge neste ano R$ 18,3 bilhões. Isso significa que, em uma conta de luz de R$ 100, praticamente R$ 20 beneficiam uma ampla gama de consumidores, desde famílias de baixa renda a setores como o agronegócio e a irrigação, passando por empresas que fornecem serviço como água, esgoto e saneamento.
Os subsídios também são democráticos no que diz respeito à fonte de geração. Há benefícios tanto para usinas que geram energia limpa quanto para aquelas movidas a carvão. A conta de luz também paga as termoelétricas que produzem energia de combustíveis fósseis no Norte do País. Atualmente e pelos próximos oito anos, a tarifa também vai pagar a indenização das usinas e linhas de transmissão que tiveram suas concessões renovadas em troca do famigerado desconto de 20% na energia, durante o governo Dilma Rousseff.
Com tantos grupos beneficiados, a situação se assemelha à lei que assegura meia-entrada para eventos culturais e esportivos: todos querem se enquadrar no grupo dos beneficiários. As tentativas ficam claras cada vez que o governo publica uma Medida Provisória sobre o setor elétrico.
“Cada Medida Provisória enviada pelo governo ao Congresso volta com novos beneficiários de subsídios. O ‘remendo’ nunca é para tirar subsídios, mas sim para aumentá-los”, afirmou o diretor-geral da Agência Nacional de Energia Elétrica (Aneel), Romeu Rufino, que defende que o assunto passe por um “freio de arrumação”.
Números da agência reguladora mostram que, em média, o peso do subsídio já chegou a 20% da conta de luz. “Cada subsídio, isoladamente, pode até fazer sentido. O problema é que, empilhados, eles atingiram um patamar insustentável para a tarifa de energia”, explicou. “Eu, particularmente, sou contra subsídios, pois eles distorcem o preço e as regras de mercado.”
De acordo com o jornal Estadão, um exemplo disso é o valor de energia cobrada dos clientes da Boa Vista Energia, repleta de subsídios. Nesta semana, a tarifa da companhia caiu 17% e passou a custar R$ 0,33 por quilowatt-hora (kWh). Com isso, Roraima, o único Estado que ainda não faz parte do Sistema Interligado Nacional (SIN) e que é abastecido apenas com usinas termoelétricas, passou a ter a conta de luz mais barata de todo o País.
“O Estado tem o custo mais alto de geração de energia do Brasil, mas é o local onde o consumidor menos paga, uma absoluta distorção de preços”, mencionou Rufino. O diretor-geral defende uma reavaliação constante desse tipo de política. Para ele, esses incentivos devem ter data para começar e prazo para terminar.
Para o presidente da Associação Brasileira de Distribuidores de Energia Elétrica (Abradee), Nelson Leite, a redução do patamar de subsídios é bem-vinda para a sociedade. “Revisar esses benefícios vai contribuir para deixar a conta de luz mais barata”, afirmou.
POLÍTICA
Deputados articulam nova tentativa de anistiar caixa dois
Após a frustrada tentativa de votar de surpresa uma anistia aos políticos alvo da Operação Lava Jato, deputados articulam nos bastidores nova ofensiva, dessa vez de carona no pacote de dez medidas proposto pelo Ministério Público Federal e enviado ao Congresso Nacional.
A matéria foi veiculada nesta segunda-feira, 7, pelo site UOL, que explica que uma dessas medidas é a criminalização específica do caixa dois eleitoral —a não declaração à Justiça Eleitoral de recursos financeiros usados nas campanhas—, com pena que pode chegar a 16 anos e 8 meses de prisão.
Hoje a prática não tem uma tipificação própria, embora possa ser enquadrada em alguns pontos da legislação.
Conforme o portal, políticos de vários partidos pretendem usar esse item do pacote para estabelecer uma anistia a todos os que se utilizaram de caixa dois até então, em especial os congressistas alvos da Lava Jato.
São duas as frentes. Uma parte dos deputados quer deixar claro no projeto que a nova lei só punirá os crimes cometidos a partir de sua entrada em vigor. Outra entende que isso é dispensável, tendo em vista a previsão constitucional de que a lei penal não pode retroagir para prejudicar o réu.
O pacote do Ministério Público Federal deve ser votado em uma comissão especial da Câmara em novembro. A análise em plenário está prevista para dezembro.
Um grupo expressivo de políticos, entretanto, espera fazer valer no Judiciário a tese de que os crimes praticados por políticos na Lava Jato estariam caracterizados na nova legislação de criminalização do caixa dois, não em outra qualquer. Logo, estariam todos anistiados.
O ministro Geddel Vieira Lima (Governo) foi um dos que verbalizaram esse entendimento, em setembro.
"Criminalizar a partir de agora, como pede o Ministério Público, significa que não se pode punir quem foi beneficiado antes. Quem disse que caixa dois não é crime é o Ministério Público."
Apesar de dizer que não vê margem para anistia, Lorenzoni afirma que mais cedo ou mais tarde será necessário estabelecer um "marco zero" na questão do caixa dois. "O que é que nós vamos fazer se existe uma regra constitucional [de que a lei não retroage para prejudicar o réu]? Vamos dizer: 'Acabou, daqui pra, frente se fizer, é punição forte'."
Lorenzoni afirma ainda que irá alterar o texto do Ministério Público para diferenciar o caixa dois eleitoral que se utilizou de dinheiro lícito daquele que usou dinheiro ilícito, com penas mais duras para a segunda situação.
No dia 10 de outubro, esse ponto específico do pacote foi discutido em uma sessão da Câmara que contou com a presença do vice-procurador-geral Eleitoral, Nicolao Dino, e do advogado eleitoral José Eduardo Alckmin. Os dois disseram também não ver possibilidade de anistia. Para eles, os políticos serão julgados com base na legislação que vigorava até então.
Por Welcton de Oliveira
Foi lançada oficialmente na manhã deste sábado, 5, a segunda etapa da campanha de vacinação contra febre aftosa, na Fazenda Camarinha, no município de Jaú do Tocantins, a 384 quilômetros de Palmas. O governador Marcelo Miranda este presente, e durante o evento entregou sete novos veículos e equipamentos para a Agência de Defesa Agropecuária (Adapec).
O governador Marcelo Miranda destacou a importância do controle sanitário do Tocantins para o crescimento econômico. “A sanidade do nosso rebanho é fundamental para o fortalecimento da nossa economia, pois o agronegócio é o carro chefe do PIB tocantinense,” disse o governador, acrescentando que a campanha contra aftosa é feita com a contribuição do governo do estado e dos produtores rurais envolvidos na cadeia produtiva.
O presidente da Adapec, Humberto Camelo, disse que a segunda etapa da campanha fecha o calendário anual de vacinação contra a doença e assegura o controle sanitário do rebanho tocantinense. “Ao lançarmos mais esta etapa da campanha reforçamos o apoio do governo à agropecuária, que é o setor mais forte e produtivo da nossa economia. Nossa expectativa é que sejam vacinados cerca de 4 milhões de bovídeos, entre 0 a 24 meses de idade declarados em maio, por isso contamos mais uma vez com a parceria dos produtores rurais,” pontuou.
A fazenda Agropecuária Camarinha que sediou o evento é uma das propriedades do município de Jaú do Tocantins, que é referência na criação de bovinos de corte no sistema de confinamento. O proprietário José Paulo Carreira agradeceu a presença de todos e disse foi uma honra sediar um evento tão importante para o controle da aftosa e que visa fortalecer a cadeia produtiva da pecuária da região.
O prefeito de Jaú do Tocantins, Onassys Moreira Costa, também destacou a valorização da pecuária do município com o lançamento da campanha. “Isso mostra a força do agronegócio em nossa região que é responsável pela geração de emprego e renda”, disse ele.
O evento contou ainda com a presença do secretário de Estado da Agricultura, Pecuária e Desenvolvimento Rural, Clemente Barros, do chefe da Casa Militar, Coronel Raimundo Bonfim, prefeitos da região, ex-prefeitos, prefeitos eleitos no último pleito e produtores rurais.
Entrega de veículos e equipamentos
Por meio de convênio com o Ministério da Agricultura, Pecuária e Abastecimento (Mapa) no valor de R$ 2,1 milhões, sendo que R$ 105,7 mil de contrapartida do governo do Estado, o governador Marcelo Miranda entregou sete veículos novos às regionais da Adapec de Formoso do Araguaia, Paraíso, Colinas, Araguaína, Araguatins e Gurupi. Os veículos darão suporte às ações de defesa agropecuária. Foram entregues também materiais de consumo como pneus, garrafas térmicas, caixas de papel A4, termômetro digital, entre outros.
O superintende Federal da Agricultura no Tocantins, Rodrigo Guerra, disse que a entrega dos veículos e equipamentos é um investimento que o governo federal e o governo estadual estão realizando na defesa sanitária, no intuito de manter o status sanitário e buscar até o ano de 2020 o status de zona livre da aftosa sem vacinação.
Campanha
A campanha de vacinação contra febre aftosa teve início no dia 1º de novembro e segue até o dia 30. Os produtores rurais devem vacinar os bovídeos (bovinos e bubalinos) de 0 a 24 meses de idade declarados em maio passado, e declarar a vacinação dos animais junto à Adapec, em até 10 dias após a aquisição da vacina. Vale ressaltar que mesmo os produtores rurais que não têm animais nesta faixa etária deverão atualizar a ficha cadastral.
Dados
O rebanho Tocantins é de 8,5 milhões de cabeças de bovídeos. O município de Jaú do Tocantins possui rebanho de 98.491 animais, 561 produtores rurais cadastrados e 543 propriedades rurais.
Ação penal que tramita em Brasília e tem Eduardo Cunha como réu envolve uso irregular de recursos tocantinenses em investimento
Por: Edson Rodrigues
O investimento dos recursos do IGEPREV em um Hotel do candidato a presidência da República dos EUA, Donald Trump, está sendo investigado pelo Ministério Público Federal do Distrito Federal e há a suspeita da participação do ex-presidente da Câmara Federal, Eduardo Cunha. Outra suspeita é de que teria havido pagamento indevido de comissões e vantagens a terceiros, no Tocantins.
Em maio de 2015, o atual presidente do Igeprev-TO, Jacques Silva, apresentou o relatório de uma sindicância realizada nas aplicações feitas pelo instituto entre 2011 e 2014. Este documento já apontava irregularidades na aplicação no fundo LSH, que recebeu R$ 35 milhões no dia 7 de agosto de 2014. A sindicância apurou que o então presidente do Igeprev, Francisco Flávio Sales Barbosa, autorizou a aplicação contrariando parecer do Comitê de Investimentos, que já apontava riscos elevados. Com isso, o Igeprev-TO passou a possuir 15,36% do fundo LSH.
Outro detalhe interessante apontado pela sindicância é que a aplicação não obedeceu a orientações da Política de Investimentos, que apontava a necessidade de credenciamento prévio das instituições envolvidas. Assim, ficou concluído que a aplicação não buscou beneficiar o Igeprev-TO, já que todos os cuidados necessários não foram seguidos pelo ex-presidente Francisco Flávio Sales Barbosa.
O relatório que apurou esta e dezenas de outras aplicações que apontaram prejuízos superiores a R$ 300 milhões já contabilizados e aplicações temerárias de mais de R$ 1 bilhão foi entregue a diversas instituições para as providências legais.
Segundo as investigações, recursos do IGEPREV foram usados em outros investimentos de vários fundos suspeitos de serem podres, além da compra de um casarão, no porto do Rio de Janeiro, por mais de R$ 500 milhões, em uma área tombada como centro histórico, sem nenhum valor venal, em uma plantação de eucalipto, na construção de um centro comercial em Brasília, tocada pela Odebrecht que, até hoje, não teve nenhuma parede levantada.
DELAÇÕES DA CÚPULA DA ODEBRECHT
Com o acordo de delação premiada do presidente da ODEBRECHT, e mais de 200 executivos da empresa, teme-se que não sobrará pedra sobre pedra. O que poderá vir à luz será o esclarecimento da venda da SANEATINS, por quanto foi e onde estão ou foram investidos os recursos.
DIRIGENTES SINDICAIS
Enquanto o nome do Tocantins corre à solta nas manchetes negativas, os dirigentes sindicais do Estado bem que poderiam aproveitar a falência gradativa da greve deflagrada de forma covarde contra o povo do Tocantins, e correr à Brasília, para a sede do Ministério Público Federal, para arranjar alguma forma de contribuir para as investigações, uma vez que não fazem nada, mesmo, já que o dinheiro do Igeprev pertence aos servidores públicos tocantinenses, que esses dirigentes dizem representar, mas que nunca fizeram nada para apurar.
Pelo menos parte dos servidores já perceberam que embarcaram em uma cano furada sob o comando dos seus “líderes”. Oito cidades decidiram, hoje, encerrar a greve, que já dura 87 dias. Os funcionários devem voltar ao trabalho a partir da próxima segunda-feira (7) em Gurupi, Tocantinópolis, Augustinópolis, Araguatins, Dianópolis, Guaraí, Pedro Afonso e Taguatinga. As assembleias gerais foram realizadas nesta quinta-feira (3).
Mesmo assim, as lideranças continuam recolhendo assinaturas para um abaixo-assinado que pede o impeachment do governador Marcelo Miranda.
Em vez de recolher assinaturas para um ato inócuo, esses “líderes” deveriam juntar palavras para justificar por que foi preciso o Ministério Público Federal do Distrito Federal agir para que o dinheiro dos funcionários públicos tocantinenses fosse rastreado após a ação de improbidade cometida pelo então gestor do Igeprev.
Se a função dos sindicatos é zelar pelos direitos dos servidores que representam, qual terá sido a motivação que os levaram à total letargia quem o escândalo foi denunciado, em 2015?
Acho bom esses sindicalistas começarem a coletar fundos, também, mas para pagar advogados....
O candidato do PSB à Prefeitura de Goiânia, Vanderlan Cardoso, derrotado no domingo, dia 30 pelo candidato do PMDB Iris Rezende Machado culpou os arranjos antecipados para o pleito de 2018 para governador e senador, em Goiás, pela sua derrota por diferença de mais de 100 mil votos.
Por: Valdir Morgado
Embora o campanha de Iris tenha sobrecarregado o eleitor com a informação de que Vanderlan era apoiado por Marconi Perillo( PSDB) para jogar o desgaste do governo, principalmente junto ao funcionalismo público para cima de Vanderlan, na verdade, o governador goiano não moveu uma palha sequer para ajudar o candidato, ex-prefeito de Senador Canedo, empresário bem sucedido na iniciativa privada, mas que ainda está engatinhando na política.
Aliás, na eleição do primeiro turno, o governador Marconi Perillo viajou durante 15 dias para países asiáticos ( China e Japão), em busca de investimentos estrangeiros para Goiás, abandonando não só o candidato a prefeito de Goiânia, mas até mesmo os de outros municípios, onde seu partido disputava o pleito. Antes de viajar, Marconi Perillo anunciou que não iria se movimentar nas eleições municipais deste ano. No segundo turno, em que havia eleições apenas em Goiânia e Anápolis, ele não pediu votos para ninguém. Apenas anunciou que seus auxiliares estavam liberados, o que praticamente representou uma proibição para se engajarem nos pleitos, para bom entendedor de política.
Tudo leva a crer que Vanderlan está certo ao analisar que a eleição para prefeito de Goiânia, este ano está atrelada às eleições de 2018. Marconi Perillo é candidato ao Senado e vai fazer tudo que for possível para buscar o apoio do PMDB para sua coligação. Da parte de Iris Rezende sua eleição para prefeito de Goiânia vai representar sua aposentadoria política, pois está com 83 anos e já manifestou a seus amigos mais íntimos que se eleito, iria encerrar sua carreira como um vitorioso e não como um derrotado várias vezes por Marconi Perillo.
O senador Ronaldo Caiado(DEM) se aliou ao candidato Iris Rezende, unicamente porque viu, diante de sua possível vitória, a possibilidade de sair candidato a governador de Goiás, com o apoio de uma grande agremiação, que tem estrutura em todos os municípios, o que se concretizou domingo, com a vitória de Iris.
O candidato a governador de Goiás, que será apoiado pelo governador Marconi Perillo será o atual vice e secretário de Segurança Pública, José Eliton(PSDB). O único entrave a ser resolvido é o secretário do Gabinete Civil, Vilmar Rocha,(PSD) que já anunciou que é candidato a governador ou a senador pela base governista. Mas não descarta a possibilidade de estar na chapa de José Eliton. Como são duas vagas de senador em disputa, fica tudo arranjado, com Marconi disputando uma vaga ou então Vilmar disputando a vice.
(Valdir Morgado é jornalista aposentado, ex-jornalista da Ascom-Tocantins)
Por Ramiro Bavier Para garantir equilíbrio fiscal, a máquina pública trabalhando de forma eficiente e com uma perspectiva positiva para os próximos anos, o Tocantins terá que fazer novos ajustes de contas e ampliar medidas de contenção de gastos. Esse foi o tom do discurso do governador Marcelo Miranda, na manhã desta terça-feira, 25, durante reunião com seu secretariado, no Palácio Araguaia. A reunião serviu para que os gestores expusessem a realidade de cada pasta e afinassem o discurso em torno de uma postura mais austera de toda a equipe do governo. Conter gastos, otimizar recursos e reduzir pessoal fazem parte de um conjunto de estratégias que o Governo do Estado deverá adotar de imediato. “Nós temos todas as condições de fazer o melhor, mesmo diante das dificuldades. A minha determinação é para que busquemos as alternativas e medidas necessárias para proteger o Estado, atrair investimentos futuros, cortar excessos e garantir, à população, serviços de qualidade”, disse o governador. Na área econômica, o contexto atual – apesar da crise – ainda mostra um cenário positivo, segundo o secretário de Estado da Fazenda, Paulo Antenor. Entretanto, ele reiterou a necessidade de ajustes e o corte de despesas. Há uma projeção de perda real de, no mínimo, 360 milhões de reais do Fundo de Participação dos Estados (FPE) para 2016, segundo o secretário. Isso aperta o cinto nas contas do Estado, uma vez que o Tocantins tem uma dependência em torno de 60% desses repasses. A crise nacional e seus reflexos no Tocantins; as dificuldades que a maioria dos estados brasileiros está enfrentando diante desse momento, quando têm que atrasar ou parcelar salários de servidores, por exemplo, dívidas herdadas da gestão passada e o movimento grevista no Estado também marcaram as discussões na reunião. O governador ressaltou que, diferentemente de outros estados no País, o Tocantins tem feito o pagamento do funcionalismo em dia. Marcelo Miranda falou também de sua agenda em Brasília (DF) para garantir recursos para o Estado. “Estou com uma pauta intensa em Brasília, defendendo os interesses do Tocantins com o governo federal. Estamos ao lado do governo do presidente Michel Temer, que dará uma resposta muito positiva à nação”, pontuou. Um dos pleitos citados e defendidos pelo governador é o Projeto de Lei nº 2.617/15, que altera a Lei de Repatriação de Recursos, em tramitação no Congresso Nacional. Para o governador, os recursos provenientes da repatriação representariam mais caixa para o Tocantins e, “consequentemente, mais investimentos em saúde e educação, por exemplo. Temos defendido esses recursos com muita firmeza em Brasília”, disse. Gestão De acordo com o secretário de Estado da Administração, Geferson Oliveira, há uma necessidade urgente de redução de custeio da máquina. Para ele, o equilíbrio nas contas do governo passa, fundamentalmente, pela desoneração, inclusive sobre contratos e comissões. Com esses ajustes, de acordo com o secretário, haverá possibilidades de perspectivas positivas, inclusive com o enquadramento do Estado na Lei de Responsabilidade Fiscal (LRF) já para o próximo quadrimestre (abril 2017). Uma espécie de força-tarefa entre todas as pastas para a executar as medidas de ampliação no corte de gastos, principalmente mantendo a governabilidade acima de partidos e interesses pessoais, foi mais uma das recomendações do governo durante o encontro. Nos próximos dias, o governo deve anunciar as medidas de contenção das despesas com custeio e pessoal. A reunião desta terça-feira funcionou também como uma prévia para isso.