Todos os anos o dia 14 de novembro é marcado por uma série de atividades em prol do Dia Mundial do Diabetes
A campanha é liderada pela International Diabetes Foundation (IDF) e organizada pelaSociedade Brasileira de Diabetes no Brasil. É em memória da data que a Clínica de Olhos Yano chama a atenção para os cuidados com a retinopatia diabética, que afeta 40% dos diabéticos, segundo a Sociedade Brasileira de Oftalmologia (SBO). A doença é a maior causa de perda da visão de adultos em idade de 20 a 60 anos.
“Nosso alerta é para que o portador da doença tenha o cuidado de realizar os exames com regularidade. Caso a retina esteja normal, as revisões devem ser anuais. Se houver sinais de retinopatia, as indicações de angiografia e fotocoagulação dependerão do estágio da doença”, diz o oftalmologista Dr. Juliano Perfeito, especialista em retina e vítreo.
Segundo o Ministério da Saúde, cerca de 7 a 8 % da população brasileira acima de 18 anos tem diabetes, chegando a 18,6% nos indivíduos com 65 anos ou mais.
A Organização Mundial da Saúde (OMS) calcula que de 2000 até o ano de 2025 o número de diabéticos no mundo saltará de 177 milhões para 350 milhões, sendo que no Brasil, o número de pessoas maiores de 18 anos com diabetes chegará a 17,6 milhões- quase 2,5 vezes mais que os atuais 7,3 milhões.
Diabetes e visão
A falta de controle da taxa glicemia (açúcar) no organismo pode gerar problemas irreversíveis á visão. Pequenas hemorragias e inchaços na retina, descolamento de retina, hemorragias vítreas (sangramento dentro do globo ocular) e até cegueira total constituem o quadro de evolução da retinopatia diabética. “Essas manifestações aparecem geralmente 10 anos depois de diagnosticado o diabetes”, explica a oftalmologista Dra Susan Yano Mocelin.
Para ajudar a prevenir a retinopatia diabética é importante controlar o açúcar no sangue e a pressão sanguínea; parar de fumar ( o fumo pode acelerar o desenvolvimento da retinopatia); seguir uma dieta e um plano alimentar; evitar momentos de esforço, incluindo espirrar, tossir, vomitar e dificuldades de intestino e principalmente, fazer exames de visão regularmente.
A evolução da retinopatia diabética não segue regras. A velocidade do quadro dependerá do controle da taxa de glicemia e dos tratamentos realizados pelo portador do diabetes. (Ascom/Yano)
SERVIÇO
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