ELEIÇÃO DA MESA DIRETORA DA ASSEMBLEIA LEGISLATIVA NÃO PODE SER INFECTADA POR INTERESSES ESPÚRIOS

Posted On Terça, 28 Junho 2016 14:38
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Ou a grandeza dos nobres versus a hipocrisia dos traidores.  Na batalha do bem contra o mal, os prejuízos para o povo e para a história

 

Por Edson Rodrigues

 

O Paralelo 13 é um dos mais antigos veículos de comunicação impressos no Tocantins, há mais de 28 anos, em circulação, sempre funcionando no mesmo endereço, com os mesmos dirigentes e com a mesma linha editorial, respeitando as autoridades, os dirigentes classistas, as lideranças comunitária, mas, principalmente, o cidadão. 

 

De forma sempre respeitosa, O Paralelo 13 procura levantar junto aos cidadãos suas principais demandas, para manter nossos representantes nos executivos municipais e estadual a par das necessidades e prioridades elencadas pela população, mesmo quando esses esclarecimentos aparecem em forma de críticas ou palavras duras. 

 

É desta forma que procuramos contribuir para o bem comum, baseados na liberdade de expressão e de informação, desde nossa primeira edição, um ano e meio antes da criação do Tocantins. 

Graças ao nosso bom Deus, aos nossos leitores e colaboradores, temos conseguido superar todos os obstáculos que se interpuseram em nosso caminho e, apesar das pressões e incompreensões, a cada dia nos fortalecemos, agregando as novas práticas do jornalismo á nossa forma de contato com o público leitor. 

 

Sabemos que essa nossa resiliência e “teimosia” em buscar sempre a verdade por trás de cada informação acabam por nos colocar em situações que desagradam muitos daqueles que querem usar seus cargos públicos em benefício próprio e, não, em benefício da comunidade, da sociedade ou, como neste caso, do próprio governo ao qual dizem pertencer e apoiar.

impressa, seja em nosso site –  – e, de uma forma ou de outra, estamos sobrevivendo. 

 

COMPROMISSO 

Sempre bem documentados e fundamentados, seja online - WWW.oparalelo13.com.br – seja em nossa edição impressa fazemos isso como forma de informar aos nossos leitores quem é quem no meio político, pois entendemos que, para mudar, o Brasil tem que ajudar na “faxina” pela qual os municípios, os estados e o País precisam passar.  Fazemos a nossa parte, não nos omitimos.

 

Nosso Poder Legislativo vem denso muito bem comandado pelo seu presidente, deputado estadual Osires Damaso, que com maestria, equilíbrio, sabedoria e respeito constitucional e regimental, vem mantendo uma convivência harmônica e republicana com os demais poderes, mantendo os demais integrantes da Casa de Leis em alta conta junto à população e aos eleitores pelas boas ações e pelo entendimento das necessidades de governabilidade do Estado.

 

CONTAMINAÇÃO

 

 

É por isso que não podemos nos omitir em denunciar uma série de fatos que estão contaminando o Poder Legislativo tocantinense, em ações oportunistas e pautadas pelo pessimismo e pelo “quanto pior, melhor”, que vêm acontecendo nos bastidores da Casa de Leis.

Alguns assessores, aspones e funcionários de carreira vêm colocando seus interesses pessoais acima até mesmo dos interesses dos seus chefes, dos seus líderes, que são os deputados estaduais.

São negociatas, conversas de pé de ouvido, articulações nefastas e fofocas que alimentam os burburinhos de que o governador Marcelo Miranda será cassado e que não emplaca o mês de abril do ano que vem como governador do Estado, o eu colocaria o futuro presidente da Assembleia Legislativa, pela terceira vez na história do Estado, como governador tampão, repetindo as histórias recentes de Carlos Gaguim e de Sandoval Cardoso.

O que esses conspiradores ignoram é que, se isso acontecer, se o governador realmente cair, o processo se dará de forma diferente.  Com as novas regras da Reforma Política, em caso de vacância do cargo até seis meses antes do término do atual mandato, o processo de escolha se dará por votação direta e, não indireta como aconteceu das vezes anteriores.

Como sempre, esse processo, em acontecendo, será sangrento e desgastante e em nada contribuirá para a recuperação econômica e do respeito do nosso Estado frente à opinião pública.

Apostar em uma possibilidade terrível dessas, em pleno momento de alta turbulência, com a classe política desacreditada pelo povo brasileiro, seria assinar uma declaração de culpa, assumir que os políticos do Tocantins pensam apenas nos interesses pessoais, deixando as demandas do povo de lado.

Nós, de O Paralelo 13, não podemos fingir que não estamos ouvindo e observando essas articulações espúrias e a boataria maldosa que acontecem nos bastidores da Assembleia Legislativa, e que saem das mentes mal intencionadas de assessores parlamentares e seguidores de alguns deputados que, inclusive, já fazem, mentalmente, a partilha das secretarias, diretorias e outros cargos rentáveis num hipotético governo provisório.

Ressaltamos que esse motim não está partindo dos deputados, mas de alguns assessores, correligionários e até mesmo parentes, que apostam claramente no “quanto pior, melhor” e que sonham em encher seus bolsos com o dinheiro que iria para a Saúde e para a Educação.

 

MARCELO, O BOM-MOÇO

Enquanto essa camarilha articula ansiosa pela queda do governador Marcelo Miranda, o governador, com o enorme coração que tem, continua a levar em seu avião e dar o privilégio de sua companhia, a muitos desses “companheiros”, em inaugurações, viagens positivas e solenidades, dando a eles um prestígio que não merecem.

O bom-moço Marcelo Miranda, a despeito de todo esse motim, não interrompe seu périplo por Brasília, visitando ministérios e agentes financiadores nacionais e internacionais, em busca de recursos para o Tocantins – até mesmo para as regiões desses falsos amigos – pois entende que o bem do Estado está acima dessas picuinhas e traições.

Marcelo Miranda está ciente de tudo o que pode lhe acontecer nos próximos meses, mas, mesmo assim, não deixa de cumprir seu papel de governador, de gestor e de comandante, ignorando a pobreza de espírito naqueles que apostam em sua derrocada e distribuindo os poucos recursos disponíveis igualitariamente, sem olhar cor partidária ou grau de fidelidade.

Assim agem os grandes, os nobres.  Mas, infelizmente, isso não lhes garante o reconhecimento que lhes é merecido.

Termino este editorial citando o trecho de um artigo muito bem escrito pelo respeitado jornalista Josias Rodrigues que diz em sábias linhas que os nossos deputados estaduais não podem, em sua maioria, se jogar no mesmo esgoto dos ratos e baratas em que se encontram os acusados pela Operação Lava Jato e onde apodrecerão no esquecimento do povo brasileiro, sem condições, até, de freqüentar locais públicos, sob o manto da humilhação e da expiação.

O tempo é o senhor da razão...