Ao manter suas posições contrárias à aprovação do empréstimo, o presidente da Assembleia Legislativa do Tocantins, e sua “tropa de choque”, ou “núcleo duro”, como querem alguns, estão atuando contrario ao que espera povo tocantinense. Escorados em desculpas esfarrapadas e sem justificativas, o que faz desmanchar no ar seus discursos, já estampados na imprensa nacional, expõem assim um viés de politicagem e mesquinharia desse grupo que desqualifica e vai apequenando, a cada dia, o sentido de oposição, sob o comando do presidente da Casa, Mauro Carlesse, que teima em não avançar no processo de aprovação do empréstimo para que o Tocantins busque a consolidação do seu desenvolvimento implementado importantes obras, inclusive a da nova ponte sobre o Lago Luiz Eduardo Magalhães em Porto Nacional, o que injetaria um novo ânimo na economia local, gerando empregos, renda e fazendo circular a engrenagem das riquezas do estado.
Por Edivaldo Rodrigues e Edson Rodrigues
Nossas afirmações vêm embasadas no que os noticiários escancaram para a opinião pública tocantinense. Enquanto diversos estados têm seus empréstimos autorizados por seus Legislativos, por causa de picuinhas e interesses pessoais, parece que o povo tocantinense vai ficar, mesmo à míngua, conforme querem os deputados estaduais oposicionistas que, por medo de verem o governador Marcelo Miranda crescer politicamente, vislumbrando o cenário eleitoral para o ano que vem, protelam, adiam e, literalmente, empurram com a barriga a aprovação de um empréstimo conseguido à duras penas junto ao governo federal.
Ao que parece, todos os esforços diplomáticos empenhados pelo governador Marcelo Miranda junto ao governo federal para que o dinheiro fosse liberado para trazer benefício para os 139 municípios do Estado, são menores que as leituras tacanhas dos deputados oposicionistas.
Esses “representantes do povo” precisam perceber que é justamente esse povo que será beneficiado pelo empréstimo, não o governador Marcelo Miranda que nada mais faz que cumprir seu papel de gestor ao conseguir levantar recursos para que obras fundamentais sejam realizadas.
Nem mesmo entre os oposicionistas há unanimidade para a negativa em relação à aprovação do empréstimo. A deputada Luana Ribeiro já se mostrou contrária à procrastinação e foi muito feliz ao afirma que é oposição, sim, ao governo Marcelo Miranda, e, não, ao povo tocantinense.
Empresários, empreendedores, líderes classistas e sindicais já vieram à público ressaltar a importância desse empréstimo. Mesmo assim, os senhores deputados só olham para seus umbigos e deixam o bom povo tocantinense à mercês dos seus humores e vontades pessoais.
Quando, no início deste ano, os governadores fizeram romaria aos gabinetes ministeriais e conseguiram convencer o governo federal a liberar a captação de empréstimos, o fato foi comemorado por todos pois, pela primeira vez, os estados mais industrializados não foram beneficiados em detrimento dos mais carentes – Rio de Janeiro, São Paulo e Minas, com problemas internos, não foram agraciados. A capacidade de contrair empréstimos de cada estado foi analisada, assim como o cumprimento das regras impostas pelo ministério da Fazenda, que restringiram e evitaram aumentos ao funcionalismo e a aplicação dos recursos em ações não prioritárias.
O Tocantins foi aprovado em todos os quesitos, mas, infelizmente, ainda não viu a cor desses recursos por “obra e arte” de um grupo de deputados oposicionistas que enxergam nesse dinheiro apenas a possibilidade de fortalecimento do governador Marcelo Miranda nas eleições do ano que vem e, não, as necessidades gritantes que a população de todo o Tocantins tem de ver esse dinheiro transformado em obras e ações.
Se ter uma oposição é bom para todo governo, ter uma oposição cega não é bom nem para quem elegeu os opositores. Enquanto o Tocantins claudica para que a Assembleia Legislativa aprove obras e benfeitorias para a população, outros estados correm para ter acesso à verba, sem imposições partidárias.