A construção da primeira UTI (Unidade de Terapia Intensiva) no Bico do Papagaio, contendo 10 leitos, sendo nove destinados à UTI geral e um à UTI de isolamento, no Hospital Regional de Augustinópolis (HRA), está dentro do cronograma da construção. Antes, sem UTI, o hospital tinha apenas unidade de cuidados especiais (UCI).
A obra já está na fase de acabamento interno e pintura, adequados às normas da Vigilância Sanitária. A cobertura interna foi feita com gesso acartonado e a externa com telhas isotérmicas, que impedem a entrada de barulho e ainda reflete o calor do sol e alta temperatura.
O hospital de Augustinópolis atende a demanda de 25 municípios da região do Bico, além de pacientes do sul do Pará e do Maranhão, que procuram atendimento no Tocantins. Até a UTI ficar pronta o hospital continuará encaminhando pacientes para a UTI de Araguaína, mas logo estará resolvendo os casos de necessidade de internação em terapia intensiva no hospital da cidade, reduzindo a lotação do Hospital Regional de Araguaína.
A paciente Taciana Rodrigues Pessoa destacou que a reforma e ampliação do hospital é benéfica para toda a população do bico. “É ótimo para todos nós, porque com uma UTI aqui, os médicos não vão precisar mais encaminhar os doentes graves para Araguaína. Quando isso acontece a família do doente sofre demais e aumentam os gastos com o acompanhamento”, disse.
ETE
Também está projetada a construção de uma Estação de Tratamento de Esgotos (ETE) com a finalidade de tratar e purificar a água usada no hospital por meio de um reator, o qual só vai liberar a água para a rede pluvial com um percentual de 95% de pureza. A reforma, adequação e ampliação do hospital de Augustinópolis estão recebendo um investimento global de R$18.853.606,95. As obras são do Governo do Estado por meio da Secretaria da Infraestrutura, Habitação e Serviços Públicos em conjunto com a Secretaria da Saúde.
Maternidade
Além da UTI e da ETE, estão sendo construídos um prédio administrativo e o primeiro dos quatro pavimentos da maternidade no terreno do hospital. Atualmente as pacientes que dão entrada na unidade de saúde para dar a luz, dividem os leitos com as demais especialidades. Com a construção da maternidade o hospital passará de 109 para 200 leitos, sem contar com os dez leitos da UTI.
Segundo o diretor administrativo, Renato Monteiro, “tínhamos partes da maternidade distribuídas em três ou quatro municípios, mas já estamos concentrando os equipamentos e atendimentos aqui, suprindo a demanda de toda a região, até que a maternidade seja concluída. Temos excelentes médicos e ótimos profissionais da saúde aqui para atender essa população”, declarou.
Para a lavradora Maria da Conceição Silva, interna que havia dado a luz um menino há dois dias. “A nova maternidade vai trazer mais tranquilidade para as mulheres grávidas da região. Acho que só de saber que tem uma maternidade toda equipada por perto, vai diminuir a ansiedade quando a hora do parto for se aproximando”, finalizou.