As Forças Armadas decidiram não participar do teste público de segurança da urna que o Tribunal Superior Eleitoral (TSE)
Com Gazeta Nacional
Nesta quinta-feira (02), militares vão se reunir com a equipe de tecnologia da informação do Tribunal Superior Eleitoral (TSE) para discutir a segurança das urnas eletrônicas. A informação é da CNN Brasil.
De acordo com a emissora, a solicitação do encontro teria partido do próprio Exército, que deve enviar uma comitiva de 10 oficiais ao TSE.
Na semana passada, apesar de não ter formalizado previamente que iria ao Teste Público de Segurança das urnas, um representante do Exército, Major Monteiro, especialista do centro de defesa cibernética militar, compareceu ao evento, que consiste em um intenso teste do sistema das urnas em que são simulados ataques.
A dinâmica costuma durar toda semana. Mas, dessa vez, durou 6 dias, a pedido de investigadores da Polícia Federal. O representante do Exército teria participado em 4 dias.
A avaliação nos bastidores é que a presença do Exército nas fases de testes das urnas poderia conferir maior legitimidade ao uso dos equipamentos, atenuando a série de desconfianças associada ao uso das urnas.
São fortes as críticas no meio militar que se misturam com as queixas do Planalto.
O TSE é acompanhado por uma comissão avaliadora nesta questão. O grupo formado por autoridades, técnicos e sociedade civil ficou de enviar um relatório para indicar quais foram os pontos sensíveis, que configurem vulnerabilidades, achados nos testes e qual a relevância de cada um deles.