Mais uma vez o senador Eduardo Gomes mostra porque é uma pessoa respeitada, admirada e é considerado um político leal, confiável e “de palavra” por todos os que convivem com ele, dentro e fora do ambiente político
Por Edson Rodrigues
Em entrevista exclusiva ao jornalista Cléber Toledo, Eduardo Gomes pôs fim à todas as especulações de que poderia assumir a candidatura ao governo do Estado pelo PL, partido que preside, no Tocantins: “não serei candidato porque nosso partido já tem um candidato ao governo, e o nome dele é Ronaldo Dimas”, completando que não é homem de mudar de lado de acordo com as circunstâncias, ao afirmar que não dará “cavalo de pau” neste processo eleitoral.
Eduardo Gomes, considerado um dos melhores articuladores políticos em atividade no Tocantins, garantiu que o nome de Ronaldo Dimas é a melhor opção para assumir o comando do Estado a partir de 2023, pois já provou ser um grande administrador, ao governar a cidade de Araguaína, a segunda maior do Tocantins por dois mandatos consecutivo, eleger seu sucessor e a imensa maioria na Câmara Municipal. Gomes foi mais além, e disse que Dimas, mesmo sem grandes movimentações, já lidera as pesquisas de intenção de voto para o governo, apesar de sofrer “bullying político” de lideranças que, sem condições de enfrenta-lo em projetos e desempenho, tentam desqualifica-lo, politicamente. Gomes também citou a dependência do Palácio Araguaia por parte dos prefeitos, que não podem declarar apoio a Dimas por necessitarem estar bem como o governo do Estado para receber investimentos em seus municípios, afirmando que “após o dia dois de julho, as condições se igualam para os candidatos ao governo. Não haverá mais a possibilidade de o Palácio Araguaia ter esse tipo de influência sobre os prefeitos, pois a Justiça Eleitoral não permite mais nomeações ou repasse de recursos. Então, todos os pré-candidatos ao governo estarão em pé de igualdade”.
DEDICAÇÃO PELO TOCANTINS
Eduardo Gomes ressaltou, também, que, no momento, ainda está envolvido com as questões que envolvem os preços dos combustíveis, em que precisa auxiliar o governo de Jair Bolsonaro, de quem é líder no Congresso Nacional, a encontrar uma maneira de fazer com que os cidadãos paguem um valor justo, coerente e “menos salgado”, articulando a implantação de medidas que coloquem a política de preços da Petrobras em consonância com a situação do povo brasileiro.
Após essa tarefa estar cumprida, Gomes acredita que até o próximo dia 20 deve “fixar acampamento” no Tocantins para se dedicar à composição final do grupo político que irá apoiar a candidatura de Ronaldo Dimas ao governo do Estado, garantindo aos eleitores a possibilidade de escolher seu candidato pela competência, pela capacidade e pela vontade de fazer um Tocantins diferente e melhor.
SEGUNDO TURNO
Com todos esses componentes, já está claro que as eleições de dois de outubro serão decididas a posteriori, em um segundo turno, pois, antes mesmo de iniciado, oficialmente, o processo eleitoral, as surpresas em relação às candidaturas e à manutenção delas vêm mudando o panorama a cada semana, levando a escolha dos eleitores a ser formulada visando o candidato que deseja, não o partido ou a ideologia, fazendo com que a questão partidária seja apenas uma formalidade para garantir o registro da candidatura, tempo no horário obrigatório de Rádio e TV e acesso ao Fundo de Campanha, coisas que, sozinhas, não garantem vitória, mas influenciam no desempenho do candidato, não do partido.
Vale lembrar que os, até agora, quatro candidatos ao Palácio Araguaia – Ronaldo Dimas, Wanderlei Barbosa, Paulo Mourão e Osires Damaso – precisam manter um clima de muito respeito entre si, pois o segundo turno é inevitável e, quem chegar à essa etapa da eleição, precisará do apoio de quem não conseguiu, ou seja, não dá para fechar portas, pois, mais à frente, elas precisarão estar abertas ao diálogo e à articulação.
XINGAMENTOS E DENUNCISMO
Os eleitores já demonstraram que estarão analisando os projetos de governo, planos de ação e a capacidade de cada candidato antes de definir seu voto, sem levar em consideração a ideologia do partido ao qual o candidato esteja filiado, uma vez que já se começa a ver “elefantes voando” no ambiente político das negociações e ajustamentos, por parte de quem ainda acha que o eleitor é bobo.
Os eleitores já deixaram claro que o tempo da campanha política feita à base de xingamento e denuncismo fazem parte do passado. O que o eleitor deseja são propostas e planos de governo que demonstrem preocupação e vontade de sanar as mazelas história e as demandas pontuais. Os debates serão cruciais para que o eleitor saiba quem é quem nesta eleição para o governo, que marcará o fim dos valentões e dos levianos.
E o eleitor, caros candidatos, pode até parecer, mas, de bobo não tem nada. Muitas surpresas vão sair das urnas em dois de outubro.
Quem avisa amigo é.
Por hoje é só!