Está aberta a disputa entre os dois tucanos para a candidatura à presidência em 2018 – e confirmado o “tiro no pé” de Amastha
Da Redação
O governador de São Paulo, Geraldo Alckmin, tem dito que o prefeito de São Paulo, João Doria, não tem “capilaridade” para tentar uma candidatura ao Planalto em 2018. A paciência de Alckmin, com as tentativas do prefeito de São Paulo, João Doria, de se lançar candidato à Presidência da República também está perto do fim. Alckmin é cada dia mais candidato.
Por isso, fica cada dia mais evidente que o prefeito de Palmas, Carlos Amastha deu um “tiro no próprio pé” ao tentar fazer de João Dória, presente em um evento em Palmas, uma espécie de apaziguador entre ele e o senador Ataídes Oliveira, que, no último domingo, levou oito prefeitos do PSB, de Amastha, para o PSDB, inclusive Laurez Moreira, prefeito de Gurupi, terceiro maior colégio eleitoral do Estado.
Seguindo o raciocínio de Geraldo Alckmin, Amastha, não tem “capilaridade”, ou seja, penetração e conhecimento de todo o Tocantins, assim como João Dória não teria do Brasil, para se lançarem a vôos mais altos que os atuais.
DÓRIA JÁ TRAIU ALCKMIN
A capa da revista IstoÉ que está nas bancas não deixa dúvidas: João Doria já traiu Geraldo Alckmin. A matéria “O furacão Doria”, somada a capa “Nasce o anti-Lula”, coloca o prefeito de São Paulo já como um presidenciável, o único supostamente capaz de vencer uma possível candidatura do ex-presidente Lula em 2018.
Ainda em sua campanha para prefeito e no início de sua gestão, Doria não tinha receio em bradar “Geraldo presidente” e apoiar a candidatura de seu padrinho político. Atualmente, já não é mais bem assim. O ex-apresentador de televisão já aparece em todas as pesquisas de opinião sobre as eleições de 2018 e seus ataques à Lula são cada vez mais frequentes. A matéria da IstoÉ pouco ou quase nada fala de feitos de Doria enquanto prefeito e se limita a pintar o tucano como “salvador da pátria”.
“Alckmin, criador da criatura, viu seu pupilo ir muito além dele na preferência popular – embora tenha tido seu nome testado em escrutínio presidencial, com propaganda nacional intensa para se eleger. Sem sucesso. Doria hoje, antes de entrar em campo, já se posiciona à frente de Aécio e Alckmin nas pesquisas e só uma disposição insana de repetir propostas do passado levaria a esquadra tucana a desconsiderar esse cenário”, pontua a matéria.
Pelo visto, Amastha precisa mesmo conhecer mais de Brasil, antes de vociferar sua virulência.
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