Fazer jornalismo profissional em qualquer lugar do mundo é uma façanha admirável, mas as vezes frustrante, sobretudo após a Internet escancar suas portas para acomodar os que noticiam o não fato aliado à pós verdade; muito desses, agentes das fake news, oriundos do lodaçal da comunicação feita com irresponsabilidade
Por Edivaldo Rodrigues e Edson Rodrigues
Fazer jornalismo profissional no Tocantins, além de se submeter ao exposto acima é dolorido, machuca a alma, abre feridas na esperança, mas é, acima de tudo missão, uma missão prazerosa.
Mesmo sangrando na alma, sombreada pela desesperança, alguns seguem na caravana da resistência, como é o caso da jornalista, advogada e empresária Sandra Mirada, proprietária do icônico jornal Primeira Página, um dos poucos impressos em circulação no Tocantins, e que registra nas suas páginas a histórica trajetória de uma marca que, nesse caso, só pertence aos fortes.
Hoje, 10 de novembro, esse que é um dos principais veículos de comunicação do Tocantins completa 38 anos de uma caminhada corajosa, ousada e destemida. Nós, proprietários do Jornal O Paralelo 13, celebramos com orgulho as vitórias dessa mulher guerreira que soube lutar uma luta desigual para chegar até aqui.
Esse expressivo Jornal nasceu em Araguaína, e na mesma velocidade que sopravam os ventos separatistas, ele se aliava à modernidade, às ideias de um novo tempo, tempo de um novo Estado. E assim se fez esse imprescindível veículo, responsável por disseminar notícias e esperanças num amanhã de cidadania plena.
Parabéns, Primeira Página!!!