ENQUANTO PAÍS VIVE GRAVE CRISE ECONÔMICA E INSTITUCIONAL, PMDB ESTADUAL TENTA AFUGENTAR FANTASMAS E ESQUECE DO POVO TOCANTINENSE

Posted On Sexta, 14 Agosto 2015 16:48
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Enquanto país vive grave crise econômica e institucional, PMDB estadual tenta afugentar fantasmas e esquece do povo tocantinense

 

Mesmo com todos os políticos – até os menos sérios – esquentando a cabeça para ajudar o País a sair de uma de suas mais graves crises da história, o PMDB do Tocantins olha apenas para o seu próprio umbigo, ignora o povo e irrita cúpula nacional do partido

 

O BRASIL

Depois de conversar com líderes da Câmara e do Senado, o vice-presidente Michel Temer (PMDB), articulador político do Palácio do Planalto, afirmou que a situação do Brasil é "GRAVE" e fez um apelo para que “todos se dediquem a resolver os problemas do país”.

Paratentar evitar a aprovação das chamadas "pautas-bombas" no Legislativo, Temer chamou líderes do Congresso para reuniões em sua residência oficial e em seu gabinete do Planalto. O vice cobrou fidelidade e RESPONSABILIDADE dos aliados nas votações do parlamento e alertou das consequências para a economia brasileira se o país perder o grau de investimento por parte das agências de risco.

“Estamos pleiteando exata e precisamente que TODOS se dediquem a resolver os problemas do país. Não vamos ignorar que a situação é razoavelmente grave, não tenho dúvida de que é grave, e é grave porque há crise política se ensaiando, há uma CRISE ECONÔMICA precisando ser ajustada”.

“Vocês sabem que, ao longo do tempo, tivemos sucesso na articulação política, mas, hoje, quando se inaugura o segundo semestre, agrava-se uma possível crise e nós precisamos evitar isso”, enfatizou.

Na visão do vice, se não houver UNIÃO, o país pode entrar em uma “crise desagradável”. “É preciso que alguém tenha capacidade de reunificar a todos, de reunir a todos, de fazer esse apelo. Eu estou tomando essa liberdade de fazer esse pedido, porque, caso contrário, nós podemos entrar numa crise desagradável para o país.”

“Os brasileiros querem que o Brasil continue na trilha do desenvolvimento e, por isso, que, mais uma vez, reitero que É PRECISO PENSAR NO PAÍS, ACIMA DOS PARTIDOS, ACIMA DO GOVERNO, E ACIMA DE TODA E QUALQUER INSTITUIÇÃO ESTÁ O PAÍS”, apelou o vice-presidente.

“Se o país for bem, o povo irá bem. É apelo que faço aos brasileiros e às nossas instituições, o Congresso Nacional”, complementou.

MICHEL TEMER ADVERTIU QUE A FALTA DE COESÃO POLÍTICA NO PAÍS RESULTA EM "PREJUÍZOS" PARA O PAÍS. Para ele, "mais do que nunca", há necessidade de "harmonia" entre os poderes.

“Daí a razão dessa espécie de convocação no sentido de que TODOS TRABALHEMOS JUNTOS. A SEPARAÇÃO ENVOLVE PREJUÍZOS PARA O PAÍS. Eu tenho pregado com frequência a ideia de tranquilidade, de moderação, ideia da harmonia, especialmente harmonia entre poderes. Hoje, mais do que nunca, se faz necessária essa harmonia que tanto temos alardeado”, advertiu.

 

O TOCANTINS

Enquanto isso, em terras tocantinenses, o mesmo PMDB do vice-presidente Michel Temer, vem olhando apenas par o próprio umbigo, rompido, esfacelado, dividido, com cada um puxando a sardinha para o seu lado, esquecendo-se do que o que mais importa, como seu representante maior no País tanto frisou nas entrevistas citadas acima, durante a última semana, é o BEM DO POVO.

Você, leitor, seve estar-se perguntando o motivo pelo qual algumas palavras deste texto estão em letras maiúsculas.  Não é erro de digitação nem de impressão.  É para que fique bem enfatizado o quanto o PMDB do nosso Estado está remando contra a maré.

Se o governo federal pede união de todos contra a crise, no Tocantins o PMDB faz questão de se dividir cada dia mais.  De declarações a desmentidos, de xingamentos e achincalhes, o povo vai ficando cada vez mais de lado, deixando como resultado greves, manifestações, insatisfação, medo, e, principalmente, a ridicularização da classe política.

Os últimos governos agiram sem planejamento, como se estivessem usando aparas de cavalo para não ver o que se passava ao lado.  O resultado foi que o Estado não cresceu, sua industrialização é pífia e sua arrecadação só vem caindo.

Ao invés de resolver esses problemas estruturais, que engrandeceriam seu papel na história deste Estado, o PMDB se desdobra em picuinhas internas e esquece de honrar os votos dos cidadãos que elegeram um governador, uma senadora, três deputados federais e cinco deputados estaduais, numa clara demonstração de que acreditava que o PMDB fosse capaz de recolocar o Tocantins nos trilhos.

Hoje, o que se vê de retorno dessa votação, desse crédito, é uma senadora que virou ministra como a única que se salva, até mesmo dentro do governo federal, apresentando projetos e trazendo dividendos para o Estado.

O resto só discute validade de comissões provisórias, divisão de diretórios e quem manda mais que quem.

O Tocantins tem, hoje, a maior obra de infraestrutura em andamento no Brasil, que é a Ferrovia Norte Sul, a obra que tem mais investimentos carreados pelo governo federal em todo o território nacional.  Mas o quê os cidadãos tocantinenses vêm ganhando com isso?

A resposta é nada, pois faltou, falta e faltará planejamento por muito tempo até que essa obra vire benefícios para o Estado, gerando empregos e aumento na arrecadação de impostos.

Enquanto isso, o Tocantins caminha a passos largos no mesmo rumo que Rio Grande do Sul, Distrito Federal, Paraíba, Alagoas e Sergipe, que ou parcelaram os salários dos servidores públicos ou vão pagar com um mês de atraso.

Foi para isso que se confiou tanto no PMDB no Tocantins.  Foi para isso que essas pessoas se candidataram a cargos determinantes para a qualidade de vida da população?

Independentemente do seguimento partidário do governo Marcelo Miranda, o momento por quem passou o país, o estado, impõe que se baixem as armas.É hora de união, principalmente dos que são representantes do povo no Congresso Nacional, na Assembleia Legislativa, no Poder Executivo estadual.O momento é de paz e de renuncias de interesses pessoais.

O estado está no fundo do poço economicamente, o que prima por um momento dos detentores de mandatos eletivos buscarem um entendimento em nome do bem do estado, principalmente os políticos do PMDB.

O governador Marcelo Miranda, e a ministra Kátia Abreu, em vez de serem criticados por seus companheiros partidários, tinham que ser aplaudidos, respaldados, apoiados, pois, o PMDB tocantinense, caso não se una, corre o risco de seus líderes no interior migrarem para outros partidos, e os que ficarem, com a esperança de serem candidatos a um cargo eletivo nas eleições municipais de 2016, não terem legenda, e o PMDB se tornar um fiasco com os resultados das eleições municipais.

 

 

INTERVENÇÃO

 

Não está descartada uma intervenção na legenda no Estado.A ferida está exposta, e é imprevisível o que pode acontecer com o PMDB tocantinense, que não acordou até agora para perceber que o povo, o eleitor, pode – e vai – dara resposta nas eleições municipais de 2016, não votando em seus candidatos.

Segunda-feira, dia 17, está aí.  Enquanto um diz uma coisa, outro desdiz.  E tanto um quanto o outro vão estar sentados à mesma mesa com o vice-presidente da República, Michel temer e demais membros da cúpula do PMDB nacional, para resolver a questão do Tocantins.  Questão essas que já disseram estar “de saco cheio” de apaziguar,

Esperamos que as decisões do dia 17 tenham o povo tocantinense como objetivo.  Que as picuinhas partidárias sejam totalmente eliminadas e que o futuro do Tocantins seja, enfim, direcionado a um bom caminho.

Quem viver, verá!

 

 

Última modificação em Sexta, 14 Agosto 2015 17:00