Há 37 anos no mercado da Comunicação, O Paralelo 13, hoje, é sinônimo de família. A família O Paralelo 13. Família é sinônimo de harmonia e paz, mas também é a primeira a cobrar postura de seus membros
Por Edson Rodrigues e Edivaldo Rodrigues
E é como Família O Paralelo 13 que atuamos, praticando um jornalismo forte, fiscalizador, na maioria das vezes crítico e de opinião, mas sempre dentro do que manda o bom jornalismo, com ética, imparcialidade, respeitoso com as instituições e, principalmente com os cidadãos, que forma a nossa grande massa de leitores. Tudo dentro das quatro linhas da Democracia e da Justiça.
Nunca nos furtamos de exercer o nosso papel de veículo de Comunicação, sempre levando aos cidadãos os fatos como eles são e, depois, fazendo a análise pontual, para esclarecer aos nos leitores as diversas nuances e os diversos pontos de vista pelo qual esse fato deve ser observado, seus reflexos e suas consequências. Mas, sempre marcando o passo na defesa dos interesses do Tocantins e da sua gente.
É, também, como Família O Paralelo 13, que estamos escrevendo este editorial, com o objetivo de acender a luz de alerta por conta do risco que todos os tocantinenses estão correndo, por conta da “disputa paroquial” que virou a sucessão municipal de Palmas, que terá um inédito segundo turno no dia 27 deste mês, entre Janad Valcari, do PL, e Eduardo Siqueira Campos, do Podemos.
O clima instalado na Capital por conta da campanha está tão pesado, carregado de acusações mútuas entre os candidatos do segundo turno, com postagens que beiram o mau gosto e a crueldade, algumas voltadas a membros das famílias dos postulantes à prefeitura, que daí para uma agressão física, não custa muito. A perdurar essa tensão, a sucessão na Capital irá contaminar as eleições estaduais de 2026, quando estarão em disputa 24 vagas para a Assembleia Legislativa, oito para a Câmara Federal, duas para o Senado e uma para o governo do Estado. Imaginem a quantidade de candidatos e como esse clima pode botar a perder todo o desenvolvimento, equilíbrio fiscal e sensação de segurança jurídica conquistados a duras penas ao longo de sua história desde a sua criação.
Tanto Eduardo quanto Janad têm que assumir seus papéis de líderes e orientar seus colaboradores a evitar esse tipo de campanha, que os eleitores do Tocantins não querem mais que faça parte do cotidiano.
Somos testemunha de que esse tipo de comportamento em nenhum momento partiu de Janad ou de Eduardo, mas de pessoas que desembarcaram do Palácio Araguaia, em busca de novas oportunidades políticas.
O próprio Eduardo Siqueira Campos já deixou claro que recebe de braços abertos as adesões que vêm acontecendo, mas que em nenhum momento abrirá mão de suas propostas e do seu projeto de governo, desde que colocou a sua campanha nas ruas.
Agredir a figura política do governador, tentar desequilibrar emocionalmente o cidadão, a pessoa, Wanderlei Barbosa, por conta de uma eleição para prefeito, mesmo que da Capital, coloca todo o Estado do Tocantins em risco. E, venhamos e convenhamos, seria impossível administrar Palmas e qualquer outro município com a casa desarrumada no Palácio Araguaia, o que significa recursos menores e limitados, e caos financeiro.
A população palmense – e a tocantinense no fim das contas – espera dos dois candidatos que vão disputar o segundo turno, equilíbrio, propostas, que mantenham a esperança de dias melhores, que a boa gente de Palmas possa, em paz e de cabeça fria, exerceu seu direito e o seu dever constitucionais de, via voto secreto, optar por Janad ou por Eduardo tendo a certeza de estar fazendo a coisa certa, e que a decisão da maioria seja aceita pelo grupo político do candidato que sair derrotado no dia 27 deste mês.
Não podemos permitir nem que Palmas nem que o Estado do Tocantins voltem a virar pauta negativa na mídia nacional.
A Família O Paralelo 13, quando olha no retrovisor político do Tocantins, lembra dos falsos líderes, detentores de mandato no Congresso Nacional, que usavam o expediente de influenciar os veículos de comunicação a publicar notícias “cabeludas”, nascidas no baixo clero político, tendo como alvo o Palácio Araguaia que, em todas as ocasiões em que isso ocorreu, teve o governador colocado na berlinda, com aparência de culpado e deu início a um processo de desidratação de influência, poder decisório dos governadores de então, que afetados psicologicamente, baixaram a guarda para que qualquer tipo de mazela virasse assunto debatido desde as escolas até os escalões mais altos do Judiciário.
A ideia desses políticos que buscam incessantemente o pior para a população e o melhor para seus projetos pessoais é que o governador, seja quem for, seja cassado, contrariando a vontade dos próprios eleitores a quem pedem voto. Pois bater nessa tecla em toda eleição é o mesmo que se declarar incapaz de bater o seu adversário como deve ser: no voto.
É preciso que se evite que a sucessão municipal em Palmas se torne uma batalha campal no segundo turno, que induza à divisão de famílias, a criação de inimizades desnecessárias e de fraturas políticas expostas, que jamais irão cicatrizar, do tipo que só aparece em disputas paroquiais do século passado.
A população quer uma campanha limpa, imbuída de pregar a paz nos corações, a harmonia entre os diferentes de opinião e, principalmente, que se respeite e dê ouvidos ao clamor que vem das ruas, por propostas, planos de governo e capacidade administrativa para saber o que fazer quando receber as “chaves” da cidade ao fim da apuração, no próximo dia 27.
Que se respeita a história de Palmas e do Estado, para que não sejam produzidas fake News que tornem o Tocantins assunto negativo na mídia nacional.
A Família O Paralelo 13 jamais ficará omissa.
Este é o Editorial.