Vimos, por meio desta, manifestar total e incondicional apoio ao colega, amigo e irmão, Cléber Toledo, em relação às ofensas sofridas por ele, por meio das mídias sociais atribuídas à senadora Kátia Abreu, onde é afirmado que Cléber “apenas vende anúncios” e que “o que ele faz não é jornalismo”.
Em tempos de recrudescimento em relação à Liberdade de Imprensa e de Expressão, em que o mundo todo repudia o que vem fazendo o presidente da nação mais poderosa do mundo, senhor Donald Trump, nos causa espécie que surjam, em pleno solo tupiniquim, pessoas que resolvam copiar os métodos criticados, tripudiados e condenados mundo afora.
Afrontar o jornalismo bem feito – afinal, Kátia Abreu, quando falou ou fez coisas benéficas ao povo tocantinense, foi manchete no portal do jornalista ora criticado – é o mesmo que dar um tiro no próprio pé.
A desculpa divulgada pela senadora, de que “tem uma equipe que faz as postagens, não sendo ela própria quem as faz” não a exime de culpabilidade nesse ataque à liberdade de expressão.
Perguntamos, pois: a CNA ou outras entidades comandadas pela senadora, nunca anunciaram ou patrocinaram blogs, sites, programas de televisão ou jornais? E, se o fizeram, não procuraram veículos que fossem afinados com suas ideologias?
Quando acusa o jornalista Cléber Toledo de “apenas vender anúncios”, por favor, explique-nos, então, de que forma sobrevive todo e qualquer veículo de comunicação, senão por espaços de publicidade?
E quem anuncia em veículos de comunicação o faz, simplesmente, porque concordam com o que está escrito ou porque aquele veículo, com sua credibilidade, é lido, assistido, acessado, por milhares de leitores/consumidores?
Todos nós temos uma ideologia, uma forma de pensar. Caso a senadora Kátia Abreu fosse proprietária de um veículo de comunicação, aceitaria, ela, um anúncio que fosse contrário à sua linha ideológica, consequentemente,a de seu veículo?
O informativo da CNA, quando presidida pela senadora, publicaria um anúncio do Greenpeace, que dedica sua vida contra os vegetais geneticamente modificados?
É obvio que não!
Cada veículo de comunicação tem um proprietário. Cada proprietário tem uma ideologia e ele cria – e usa – seu veículo, em benefício da sua ideologia. O dono de um jornal que falasse sobre ecologia, jamais aceitaria o anúncio de um carro super poluente, e assim por diante!
Logo, usar as redes sociais para tentar denegrir a imagem de um jornalista é um tiro no próprio pé, pois vai contra os próprios mandamentos do jornalismo e tenta, em vão, esconder a autoria, pois, da mesma forma que um jornal não publicaria nada contra sua ideologia, uma página de rede social também só vai publicar coisas a seu favor, assim como fizeram o Facebook e o Twitter da senadora.
Ficou mais feio, ainda, tentar culpar os assessores responsáveis pelas publicações, pois, sabemos nós que não agiram por vontade própria.
Falar mal dos outros em rede social é mais fácil quando há o anonimato. Fazê-lo via rede social, em que há autoria da propriedade da informação é, no mínimo, achar que o povo é burro!
Toda força a Cleber Toledo e à Liberdade de Expressão!
Todo repúdio aos que tentam ser xiitas sem saber utilizar as ferramentas que têm!!
Que o sejam com propriedade, pelo menos!!!!
Por Edson Rodrigues – Diretor-presidente de O Paralelo 13
e Edvaldo Rodrigues – Diretor-geral de O Paralelo 13