PODER NÃO SE GANHA, SE CONQUISTA: NINGUEM CHEGARÁ AO GOVERNO DO ESTADO SEM COMPOR COM EDUARDO GOMES, CARLESSE, ABREUS OU MARCELO MIRANDA

Posted On Quinta, 12 Agosto 2021 06:34
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Está escrito na história do Tocantins, nesses 33 anos de emancipação política, que todos os que tentaram chegar ao Palácio Araguaia por intermédio de fatos do presente foram derrotados. 

 

Por Edson Rodrigues

 

Essa história de que “tem” 40, 60,90 prefeitos a lhe apoiar, serve, unicamente, para marketing político. Não adianta ter o prefeito e não ter a primeira-dama, os vereadores e o povo.  Em muitas cidades tocantinenses, é mais aconselhável não ter o apoio dos prefeitos, pois muitos deles estão beirando os 70% de rejeição.

 

 Até o ano de 2018 ainda dava para fazer política eleitoral no improviso. Hoje tudo precisa ser calculado, nos mínimos detalhes, na maquininha que mede as pesquisas de intenção voto dos institutos de pesquisas sérios.  Acabou o tal do improviso dos discursos lindos e das bravatas de muitos políticos que, em época de pré-campanha ou de campanha, faziam denúncias cabeludas, ameaçando os rivais com processos que renderiam inelegibilidade.

 

 Na verdade o eleitor de 2022, em primeiro lugar, quer sonhar com sonhos que possam virar realidade, como emprego, desenvolvimento, investimentos em segurança, educação, saúde, infraestrutura e políticas públicas factíveis e presentes em Programas de Governo, não em bravatas ou arroubos megalomaníacos.

 

IMPRENSA SÉRIA COMO ALIADA

 

A época dos grandes comícios e das monstruosas passeatas e carreatas bancadas com recursos públicos passa a fazer parte de um passado em que quase tudo virou pó. Aquele passado marcado pela “maquiagem” do marketing eleitoral inconseqüente e mentiroso. Trocando em miúdos, hoje o político que não conseguiu se profissionalizar, se estruturar de forma calculada e séria, dificilmente chegará ao poder, muito menos permanecer lá. Claro que com raríssimas exceções, pois política não é uma ciência exata.

E a forma que o eleitor encontrará apoio para identificar os políticos sérios dos mal intencionados serão os veículos de comunicação tradicionais, sejam na forma impressa, sites, blogs, rádios e TVs, que estão fazendo a diferença no “atestado de idoneidade” dos políticos, por meio do jornalismo investigativo e dos panoramas políticos, que trazem á tona quaisquer desvios de conduta ou suspeitas de irregularidade.  São esses veículos de comunicação que possuem credibilidade, pois as redes sociais são facas de dois gumes: uma alisa e a outra corta, e a tendência de canais de comunicação assim será “sangrar” nas eleições estaduais de 2022 com milhares de fake News, com muitas denúncias – na imensa maioria, infundadas – tornando-se um “lixo tóxico”, a ponto de quanto menos o político aparecer nas redes sociais, melhor para ele, pois bastará colocar a cabecinha de fora para “levar pauladas” vindas de todos os lados.

 

O candidato Sério que deseja ter sucesso na campanha eleitoral de 2022 precisa de profissionalismo em sua campanha. Não há outro caminho!

 

 TRINCA DE “ASES”

 

As eleições estaduais de 2022 já caminham para um afunilamento, sendo realizadas sob a sombra de uma “trinca de ases”.

Ninguém conseguirá chegar ao cargo de governador sem sob os auspícios do governador Mauro Carlesse, do senador Eduardo Gomes ou clã dos Abreu.

 

Carlesse venceu três eleições consecutivas em um mesmo ano, além de estar dando uma cara nova para o Tocantins, com grandes investimentos na área da saúde nas regiões Sul, Sudeste, Centro, Norte, e Bico do Papagaio, sem contar com os investimentos em infraestrutura Segurança Pública, ações sociais e enfrentamento à Covid-19, e o pagamento em dia dos fornecedores, prestadores de serviços e do funcionalismo público.  Agora, com o lançamento do programa “Tocantins Tocando em Frente”, tem aberto frentes de serviços em todas as Regiões do Estado dando apoio às administrações públicas municipais e criando postos de trabalho para a população.

 

EDUARDO GOMES, A REVELAÇÃO

 O vereador de Palmas que decolou diretamente para a Câmara Federa e, nas últimas eleições estaduais se sagrou o senador mais bem-votado da história do Tocantins, Eduardo Gomes, foi alçado ao cargo de primeiro-secretário da Mesa-Diretora do Senado ainda no primeiro ano de mandato e, por conta da sua humildade, amabilidade, capacidade de criar pontes de diálogo, mas, principalmente, por sua competência, chegou à elite da política brasileira, em cargos reservados aos “barões” do Sul do País. 

 

Com suas capacidades em voga, Eduardo Gomes chegou ao topo do “olimpo político”, tornando-se líder do governo de Jair Bolsonaro no Congresso Nacional, a maior honraria um político do Norte do Brasil. E este representante Tocantinense foi – e está – sendo um somador de muitas conquistas para o governo do Estado de Mauro Carlesse e dos 139 municípios tocantinenses, independente de cor partidária. Com seu apoio, o Tocantins conseguiu salvar centenas de vidas com as UTIs e ambulâncias, recursos federais para equipamentos hospitalares, remédios, doações da iniciativa privada, de empresários conhecidos do senador, com valores de milhões de reais conseguidos, também, junto ao governo federal, maquinário pesado, caminhões e tratores e pavimentação asfáltica, via Codevasf e a vinda do Projeto Calha Norte, que estão investindo este ano mais de 600 milhões no Estado e nos municípios, sem contar com as emendas impositivas e recursos extras trazidas por este baluarte também representa o Tocantins no Congresso Nacional.

 

Os Abreus

 Os senadores Kátia e Irajá Abreu, nas eleições, se transformaram em uma mesma pessoa. A  senadora Kátia Abreu, até hoje,nunca perdeu uma eleição. Começou como presidente do Sindicato Rural de Gurup,i ainda nova e viúva, mostrando-se uma mulher despachada, sem arrodeios, destemida e muito decidida. Trabalhadora, chegou à Faet - Federação da Agricultura do Estado do Tocantins, de lá foi direto para a Câmara Federal e, em seguida, chegou ao Senado.  Foi presidente da CNA – Confederação Nacional da Agricultura – maior  e mais forte entidade nacional na área da agricultura e do agronegócio e, em seguida, chegou ao cargo de ministra da Agricultura no governo de Dilma Rousseff.

 

Hoje, a senadora Kátia Abreu é a presidente da Comissão de Relações Exteriores no Senado e seu filho, Irajá Abreu, eleito Senador da República no prestígio político da mãe, está fazendo muito bem a lição de casa, com seu estilo mineiro de fazer política, com pouca zoada e muita ação. Irajá conseguiu ser indicada para primeiro-secretário da Mesa-Diretora do Senado em seu primeiro ano de mandato, muito elogiado pelo atendimento dado aos prefeitos de suas bases políticas, para onde tem carreado recursos de emendas impositivas.

 

Irajá e Kátia são de oposição ao governo de Jair Bolsonaro e de oposição atuante ao governo de Mauro Carlesse. Os dois estarão com palanque majoritário nas próximas eleições estaduais  de 2022, só que com apenas um disputando o mandato do senador da República, no caso  Kátia Abreu, candidata à reeleição.

 

Segundo o nosso Observatório Político, o senador Irajá Abreu já descartou 100% a possibilidade de uma candidatura ao governo  do estado, Estando muito satisfeito como senador e presidente do PSD estadual.

 

MARCELO MIRANDA

Apesar de ter sido cassado e preso, o ex-governador Marcelo Miranda continua querido e amado por milhares de Tocantinenses, muito pelo seu jeito humilde de ser, um homem público que priorizou a base da pirâmide da sociedade Tocantinense, formada pela população mais carente e que tem milhares de obras espalhadas em todos os municípios tocantinenses.

 

 Até hoje, de todas as irregularidades ocorridas em seu governo, praticadas por auxiliares e por membros da sua própria família, nenhuma traz como autor o próprio Marcelo Miranda. Não há sequer um depoimento, de ninguém, o acusado de ter pedido um centavo de propina que seja. Isso, claro, não quer dizer que não houve corrupção em seu governo. Houve, mas não praticada por Marcelo de Carvalho Miranda que, depois de passar mais de 120 dias detido no Comando Geral da PM, um juiz federal, encarregado de finalizar seu julgamento, mandou que fosse solto por não ter enxergado condições de julgar Marcelo Miranda pela fragilidade das provas apresentadas, mandando os autos para serem julgados na Justiça Eleitoral onde, hoje, o ex-governador Marcelo Miranda está com sua certidão de “nada consta”, está elegível, podendo ser candidato a qualquer cargo eletivo nas próximas eleições estaduais.

 

Diante do acima exposto reafirmamos que, para chegar ao governo do Estado, o candidato precisa ser bom, ter um ótimo programa de governo, ter uma ótima estrutura partidária e financeira, uma chapa com candidatos a deputados estadual e federal que tenham votos, e um forte candidato a senador com apoio popular.

 

Além disso tudo, é preciso estar em um desses três grupos supracitados para garantir a vitória no primeiro turno ou assegurar uma vaga na disputa do segundo turno. Do contrário não passará de uma aventura mal sucedida.

 

Vale lembrar que, no momento, todos os pré-candidatos ainda estão na fase de formação das suas nominatas para deputados federais, estaduais e para senador.  Qualquer pesquisa de intenção de voto, por enquanto, vale apenas para consumo interno.

 

O eleitorado, no momento, não quer saber de candidato ou de político, por conta do desgaste excessivo da classe junto à população.

 

Definir os três candidatos mais bem-colocados para a eleição de 2022, dos quais dois irão para o segundo turno, só em meados do ano que vem.  O momento, por enquanto, é só para articulações e tratativas.

 

Com um cenário que apresenta mais de 15 milhões de desempregados no País e 11 milhões passando fome, perguntar em quem cada um vai votar pode ser considerada uma provocação de mau-gosto.

 

Sem profissionalismo, cuidado e seriedade, ninguém terá êxito na eleição majoritária.