REPRESENTAÇÃO POLÍTICA DE PORTO NACIONAL PRECISA FAZER POR SEU POVO

Posted On Domingo, 08 Dezembro 2024 06:03
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Estamos em contagem regressiva para o fim do segundo ano do segundo mandato de Wanderlei Barbosa, um portuense que, de forma brilhante, ascendeu na vida política, de vereador portuense a governador reeleito, que por decisão pessoal deu continuidade e entregou pronta a obra da nova ponte sobre o Rio Tocantins, em Porto Nacional, iniciada no governo de Mauro Carlesse, recapeou as rodovias que ligam a cidade à Monte do Carmo, Brejinho de Nazaré, Natividade, Fátima, à BR-153 e à Palmas, e mantém seu gabinete no Palácio Araguaia aberto a todos os parlamentares que o procuram, principalmente os portuenses, e que em seu governo tem todas as emendas impositivas dos parlamentares estaduais pagas

 

 

 

Por Edson Rodrigues

 

 

 

Enquanto isso, todos os parlamentares portuenses, sejam federais, sejam estaduais, estranhamente mantém um profundo silencio em relação à tão necessária construção de um Hospital Regional na Capital da Cultura Tocantinense.

 

Os representantes políticos de Porto Nacional precisam abrir suas mentes – e a capa dos olhos – e dar motivo para buscar suas reeleições em 2026. Não há, hoje, de forma efetiva, um representante político portuense de quem possamos nos orgulhar por sua ação pelo município.

 

CRÍTICA CONSTRUTIVA

 

Não estamos aqui para falar mal de nenhum dos representantes portuenses nos parlamentos federal ou estadual, mas fazendo uma crítica construtiva, pois todos eles têm mais dois anos de mandato, assim como Wanderlei Barbosa.

 

Uma crítica que se torna ainda mais construtiva e direta quando o assunto é a construção do novo Hospital Regional de Porto Nacional. A saúde da Capital da Cultura Tocantinense, que por décadas foi um porto seguro para as regiões central e sudeste do Estado, hoje, melancolicamente, está, ela própria na UTI.

 

36 anos após a criação do Estado do Tocantins, nenhum dos representantes portuenses que ocuparam cargos eletivos na Assembleia Legislativa ou no Congresso Nacional dedicou um centavo sequer, via emenda impositiva ou emenda de bancada, para a construção de um novo Hospital Regional em Porto Nacional. Uma situação que, no passado, enchia de orgulho a sociedade portuense, formada pelos pais, avós e bisavós desses parlamentares, pois a cidade era referência em Saúde Pública e recebia pacientes de mais de 22 cidades do Estado e de outras regiões do País, e deu sustentação ao aumento da população com a criação do Tocantins e com a construção da Capital, Palmas.

 

Hoje, é a saúde pública de Porto Nacional que precisa de atendimento “médico”, pois está na UTI, entubada e sem perspectiva, por falta de investimento em equipamentos, laboratórios, centros cirúrgicos e UTIs.

 

ARAGUAINA E GURUPI

 

As cidades de Araguaína e Gurupi, com importância bem semelhante à de Porto Nacional para a economia do Estado, já tem seus novos Hospitais Regionais em plena construção. A população desses municípios não tem o que reclamar dos seus representantes, pois vieram dos seus parlamentares federais e estaduais as emendas que permitiram a retomada das obras.

 

Enquanto Porto Nacional ostenta uma grande quantidade de parlamentares federais e estaduais, aqueles poucos, de outros municípios, que realmente trabalham pelo seu povo, fazem os portuenses refletir sobre a qualidade dos políticos que escolheu para lutar por suas demandas nos parlamentos. São poucos levantando milhões e muitos levantando tostões.

 

O pior é que tem parlamentar portuense que já mandou mais recursos para outros municípios do que para Porto Nacional.

 

 

O Observatório Político de O Paralelo 13 aguarda apenas o fim do prazo de indicação e empenho das emendas impositivas de bancada e individuais, no Congresso Nacional e na Assembleia Legislativa, para fazer um demonstrativo de quem é quem na representação política de Porto Nacional.

 

2025 é um ano que antecede as eleições de 2026, quando serão escolhidos os parlamentares que representarão seus municípios no Congresso Nacional e na Assembleia Legislativa. “Jogar para a torcida” só no fim do mandato é uma coisa que, para os eleitores tocantinenses, já não conta mais. Principalmente para os portuenses que Já deram o recado nas urnas este ano, reelegendo apenas 17% dos ocupantes das cadeiras da Câmara Municipal.

 

O mesmo pode valer para as eleições estaduais. Se a moda pega....

 

Fica o alerta!

 

Nos aguardem...

 

 

Última modificação em Domingo, 08 Dezembro 2024 06:42