REPRESENTATIVIDADE DO PL RENOVA POSIÇÃO DE DESTAQUE DE EDUARDO GOMES NO CONGRESSO NACIONAL

Posted On Segunda, 07 Novembro 2022 06:46
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ANÁLISE POLÍTICA

 

O PL elegeu a maior bancada na Câmara dos Deputados. A legenda conseguiu 99 vagas para deputado, à frente de PT (68), União Brasil (59), PP (47) e MDB (42). Se analisados os resultados estaduais, o PL não elegeu candidatos somente em quatro estados: Acre, Alagoas, Piauí e Roraima.

 

Por Edson Rodrigues

 

Em outros dez estados, o partido foi o que mais teve deputados eleitos: Amapá (3), Ceará (5), Goiás (4), Maranhão (4), Minas Gerais (11), Mato Grosso (4), Rio de Janeiro (11), Rio Grande do Norte (4), Santa Catarina (6) e São Paulo (17).

 

Com o País dividido, o Congresso Nacional dos próximos quatro anos seguirá dominado pelo Centrão com uma presença maciça da “onda conservadora” que emergiu em 2018.

 

Este ano, nomes muito próximos de Bolsonaro - alguns deles, inclusive, fizeram parte do Governo ao longo do primeiro mandato - se destacaram nas eleições para a Câmara e o Senado, como a deputada Bia Kicis (PL), que obteve o melhor desempenho no Distrito Federal, com mais de 214 mil votos.

 

Em São Paulo, três bolsonaristas ficaram em segundo, terceiro e quatro lugares entre os mais votados: Carla Zambelli, Eduardo Bolsonaro e o ex-ministro do Meio Ambiente, Ricardo Salles; todos do PL. O ex-secretário de Cultura, Mário Frias (PL-SP), e o ex-ministro da Saúde, Eduardo Pazuello (PL-RJ) também se elegeram deputados federais. Em Pernambuco, os mais bem votados foram André Ferreira (PL) e Clarissa Tércio (PP).

 

Para a Casa Alta, foram eleitos Romário (PL-RJ), Cleitinho Azevedo (PSD-MG), Jorge Seif (PL-SC) e os ex-ministros Marcos Pontes (PL-SP), Damares Alves (Republicanos-DF) e Tereza Cristina (PP-MS).

 

Além disso, personagens identificados no mesmo campo da direita conservadora e do antipetismo conquistaram cadeiras no Senado. Foi o caso do ex-ministro da Justiça, Sergio Moro (União Brasil-PR), do ex-senador Magno Malta (PL-ES) e do vice-presidente Hamilton Mourão (Republicanos-RS).

 

O presidente eleito, Luiz Inácio Lula da Silva deve se deparar com um quadro de tensão no Congresso. “Ele não vai lidar só com pessoas centristas, mas com antagônicos também”, observa o cientista político Alex Ribeiro.

 

EDUARDO GOMES

Líder do governo de Jair Bolsonaro em todo o Congresso Nacional, o senador tocantinense Eduardo Gomes ganha força com o seu partido, o PL, tendo a maior bancada na próxima legislatura, mesmo com a vitória de Lula.  Conhecido por sua inteligência e por seu poder de articulador inato, Gomes deve, naturalmente, ser indicado para assumir cargos importantes na mesa-diretora e nas principais comissões da Casa Alta, principalmente por ter trânsito livre entre todas as agremiações políticas e junto aos demais Poderes.

 

 “Lula aprendeu com o tempo a negociar. Quando falo em negociar, é no sentido de saber conviver com a diferença. Querendo ou não, nós temos uma política muito pragmática. Quem não consegue conviver com o Congresso não governa. O tempo deu a Lula essa habilidade, e ele não vai deixar passar um articulador tão habilidoso como Eduardo Gomes”, avalia o cientista político Hely Ferreira.

 

IMPORTANTE PARA O TOCANTINS

 

Esse posicionamento, o reconhecimento dos pares e a habilidade para fazer amigos, além da forma com que conduziu as tratativas do governo Bolsonaro, sem nunca ofender, importunar ou causar problemas para os partidos de oposição, serão fundamentais para que Eduardo Gomes seja mantido em posições estratégicas dentro do Congresso Nacional, e isso será ótimo para o Tocantins e para o governo de Wanderlei Barbosa, com quem o senador tocantinense tem excelente relacionamento político e uma amizade pessoal de décadas, desde os tempos em que foram vereadores na mesma legislatura na Câmara Municipal de Palmas.

 

Juntos, podem trabalhar com mais facilidade para trazer o melhor para o Estado do Tocantins e seus 139 municípios, independentemente da cor partidária dos prefeitos.

 

Junto com a nova bancada federal tocantinense, principalmente com a senadora eleita Dorinha Seabra, Eduardo Gomes já deu provas de que seu trabalho pelo Tocantins independe de ideologias ou posicionamentos partidários, mas de buscar a melhor forma, com a participação de todos os representantes do Tocantins no Congresso Nacional, de transforma qualquer cenário político nacional em uma nova oportunidade de trazer crescimento econômico, ações sociais e desenvolvimento para o nosso Estado.

 

Que assim seja!