O partido prepara para se apresentar com uma bancada de 22 deputados ao presidente da Câmara na próxima quarta-feira (2); outros 15 deputados negociam filiação
Da Redação
Poucas horas depois do Tribunal Superior Eleitoral (TSE) confirmar a criação do partido Solidariedade, o idealizador da legenda, Paulinho da Força, se reuniu, na manhã da quarta-feira, 25, com o presidente nacional do PSDB, senador Aécio Neves (MG). O tucano foi o primeiro dirigente partidário procurado pessoalmente por Paulinho, após a decisão da Corte Eleitoral. Na noite de terça-feira, 24, apesar das suspeitas de irregularidades na coleta das assinaturas, por um placar de 4 votos a favor e 3 contra, o TSE aprovou o registro do Solidariedade.
O Solidariedade está em fase final de negociação para tentar atrair mais 15 deputados federais até a próxima sexta-feira (4), quando termina o prazo legal para migração sem infringir a lei de fidelidade partidária a tempo de concorrer em 2014.
Integrantes da executiva nacional do partido esperam que pelo menos dez dos nomes em negociação integrem a lista de 23 parlamentares já filiados que será apresentada ao presidente da Câmara, Henrique Eduardo Alves (PMDB-RN), na próxima quarta-feira (2).
A maior parte dos dissidentes compõe a base do governo da presidente Dilma Rousseff no Congresso, atraídos pela possibilidade de presidir o diretório do Solidaridade no seu Estado. A moeda de troca de Paulinho foi colocar como regra do estatuto do partido que os diretórios terão direito a 50% dos recursos do fundo partidário a que a sigla terá direito. A maioria dos partidos trabalha com uma participação no fundo entre 30% e 40%.
A base perde até agora 16 deputados. O PDT, partido a que Paulinho pertencia, é a legenda com mais baixas. A sigla à frente do Ministério do Trabalho está perdendo seis deputados – a expectativa do Solidariedade é de que mais um pedetista confirme sua filiação até segunda-feira (30).
O segundo partido com mais perdas é o PMDB, principal aliado de Dilma. Em seguida está o PR, com três baixas. O PEN vem em quarto com dois deputados com mandato e o licenciado Berinho Bantim, atual secretário de agricultura de Roraima. Já PP e PRTB perdem um deputado, cada.
No Tocantins:
Devem ingressar além do Senador Vicentinho Alves, que será o líder do partido no senado o deputado Sandoval, Cardoso que irá presidir o partido no estado o vice-governador João Oliveira (atual PSD). Segundo levantamos os deputados Toinho Andrade (atual PSD), Solange Duailibe (atual PT) e Raimundo Palito (atual PEN), já estariam engrossando o novo partido.
Ainda segundo os levantamento e as conversações dão conta de 40 prefeitos, farão parte dos quadros, alem vereadores, vice-prefeitos e lideranças .
Deputados de mudança
PDT
João Dado (SP)
Manato (ES)
Marcos Medrado (BA)
Oziel Oliveira (BA)
Paulinho da Força (SP)
Sebatião Bala Rocha (AP)
PMDB
Arthur Maia (BA)
Benjamin (Maranhão (PB)
Genecias Noronha (CE)
Wladimir Costa (PA)
PR
Henrique Oliveira (AM)
Jaime Martins (MG)
Laércio Oliveira (SE)
PEN
Fernando Francischini (PR)
João Caldas (AL)
PPS
Augusto Carvalho (DF)
Simplício Araújo (MA)
PSDB
Willian Dibb (SP)
PSD
Armando Vergílio (GO)
PP
Luiz Argôlo (BA)
PRTB
Aereo Lidio (RJ)
DEM
Augusti Coutinho (PE)