TAIPAS PEDE SOCORRO

Posted On Segunda, 19 Outubro 2015 22:16
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Ausência de obras, de planejamento e até do prefeito, deixam a cidade á mercê do descaso. A população pede ajuda antes que o isolamento seja irreversível

 

Por Edson Rodrigues

 

A cidade de Taipas está localizada na região Sudeste do Tocantins, a 353 quilômetros da Capital do Estado.  Sua economia é totalmente baseada na produção rural e seus quase dois mil moradores dependem de duas estradas – não asfaltadas – para terem acesso às cidades maiores – Dianópolis e Conceição – para, dalí conseguir chegar á Capital.

Mas o grande problema enfrentado pelo valoroso povo da cidade não se limita às poucas opções de deslocamento. Essas duas estradas, não asfaltadas, como já falamos, estão em estado calamitoso e não oferecem condições de segurança aos seus usuários.

A estrada que liga a Taipas à Conceição tem seis pontes, quatro sem condições de uso.  Já a que liga a cidade á Dianópolis tem oito pontes, três sem a menor possibilidade de tráfego.

Nos dois casos, foram feitos desvios que, além de aumentar a distância, ainda estão se transformando em alternativas permanentes, já que não há nenhum indício de que alguma obra esteja sendo planejada para devolver condições de tráfego às pontes avariadas.

Vale lembrar que, como cidade economicamente dependente da agropecuária, o escoamento da safra e o transporte de animais ficam quase impossíveis com estradas assim, deixando a economia parada e a população sem alternativa para manter suas famílias.

 

QUEM PODE, VIAJA

Segundo o vereador Valdemar Rodrigues Cardoso, do PSDB, uma resposta para os problemas que a cidade de Taipas vem enfrentando está ou em Palmas ou no Rio de Janeiro.  É que esses são os endereços mais fáceis de se encontrar o atual prefeito, Joaquim Carlos Azevedo (PSD), que passa mais tempo entre a Capital do Estado e a “Cidade Maravilhosa”, o Rio de Janeiro, do que dividindo as dificuldades dos seus eleitores: “a ausência física do prefeito coincide com a ausência total de obras em seu governo.  Enquanto o ex-prefeito orlando Plorêncio conseguiu recursos federais, com a ajuda do ex-deputado federal Moisés Avelino e do senador Vicentinho Alves, e asfaltou quase toda a cidade, conseguiu quatro ônibus escolares, duas ambulâncias, patrulha mecanizada, ampliou e reformou o posto de saúde, implantou a iluminação pública, reformou a sede da prefeitura, recuperou estradas vicinais e construiu uma creche municipal, o atual, seu Joaquim, nos deixa aqui, órfãos de pai e mãe”, sentencia.

 

AS CHUVAS ESTÃO CHEGANDO

Mas o pior ainda está por vir, segundo o vereador.  A praxe dos maus governantes de justificar a falta de obras porque “tem que esperar a chuva passar”, já não cola mais.  Em Taipas, ao contrário da lenga-lenga dos maus políticos, as chuvas estão chegando e as estradas, sem pontes e com desvios, estão prestes a se transformar em atoleiros.

Atoleiros que vão, literalmente, levar para o brejo a produção agrícola, os transporte de animais, o possibilidade dos estudantes da cidade chegarem em tempo ás aulas e, principalmente, a dignidade do povo de Taipas.

Pedir socorro não é vergonhoso.  Pedir socorro é um ato preventivo, que pode salvar vidas...e reputações.

Quem viver verá.

Matéria completa sobre a situação da cidade de Taipas com a inoperância do atual prefeito e a necessidade urgente de reparos nas estradas que ligam o município à Dianópolis e Conceição, você acompanha na próxima edição impressa de O Paralelo 13.

 

Última modificação em Quinta, 22 Outubro 2015 18:23