Por Edson Rodrigues
É de conhecimento público que tudo na vida tem limites. Na política, inclusive.
É por isso que o governador Wanderlei Barbosa, um político equilibrado e conhecedor dos limites de cada um dos seus aliados e companheiros, principalmente dos detentores de mandatos na Assembleia Legislativa e no Congresso Nacional, está levando em consideração todos os revezes que pode sofrer, em cada movimento em falso desse pessoal, na formação dos palanques para as eleições municipais que se aproximam, pois haverá palanques com oposicionistas “aliados” e palanques com adversários buscando votos para candidatos da base governista.
O ditado popular que diz que “chegou a hora da onça beber água” é o que passa a valer, a partir de agora, neste momento em que se aproxima a formação dos palanques nos principais colégios eleitorais do Tocantins. O governador Wanderlei Barbosa sabe muito bem quem conspira em Brasília contra sua administração e está, constantemente, fazendo denúncias, sem provas, contra sua gestão, e é bom que alguns de seus “companheiros” ou “aliados” liguem o desconfiômetro e deixem de achar que esse fato é um coisa normal.
Essas tentativas de desestabilizar o governo de Wanderlei Barbosa têm sido recorrentes e que ninguém estranhe quando elas forem motivo de mudanças no comportamento político do governador. Mesmo sendo um político na essência, Wanderlei Barbosa não tem “sangue de barata”, é um ser humano como qualquer outro, com sentimentos pessoais e limites de tolerância, pessoais e políticos, bem definidos e, principalmente, não é homem de “engolir sapo como de fosse doce de leite”.
AÇÃO E REAÇÃO
Governador Wanderlei Barbosa com deputados estaduais e autoridades
A formação dos palanques nos principais colégios eleitorais do Tocantins pode trazer à tona um novo comportamento de Wanderlei Barbosa e de seus aliados féis. Não está descartado, a partir dos próximos dias, aqueles que antecedem as convenções partidárias, quando estará em jogo a formação das chapas majoritárias e proporcionais nos principais colégios eleitorais, que seja colocado em prática uma nova forma de relacionamento político entre o grupo palaciano raiz e aqueles que se dizem “companheiros”.
O Observatório Político de O Paralelo 13 prevê muitas mudanças nos mais diversos tabuleiros sucessórios espalhados pelo Estado, e o silêncio sepulcral vindo do Palácio Araguaia, principalmente por parte dos principais homens-fortes do governo de Wanderlei Barbosa é um forte sinal de tudo está sendo visto, anotado, monitorado e percebido, para que, no momento certo, as situações sejam colocadas à mesa e medidas, da forma mais coerente, antes das decisões e definições de apoio.
Governador com empresários que têm interesse em investir no Estado
Certamente Wanderlei Barbosa, que conhece a todos, deve estar de olhos vidrados no retrovisor político e a realidade vivida por seus antecessores, quando for a hora de “pesar” o que são companheiros e aliados, para não ter que passar pelas mesmas situações de abandono e desprezo vividas por ex-governadores em fim de mandato.
O próprio Wanderlei Barbosa já deixou claro que, em sua gestão, tudo acontecerá no seu tempo e no momento em que julgar ideal.
Cabeças vão rolar...