BASTIDORES INDICAM QUE OPOSIÇÕES BUSCAM SAÍDA HONROSA E ESTUDAM FUSÃO DE CANDIDATURAS

Posted On Quarta, 21 Outubro 2020 10:11
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“Quem se vangloria de ter conquistado uma multidão de amigos nunca teve um”

 

SAMUEL TAYLOR COLERIDGE

 

 

Por Edson Rodrigues

 

A notícia do desembarque do Palácio Araguaia da candidatura do deputado federal Eli Borges à prefeitura de Palmas caiu como uma bomba nos bastidores da política palmense, deixando os candidatos que tentam derrotar a prefeita Cinthia Ribeiro em busca de soluções para evitar um “efeito dominó”, derrubando uma por uma cada candidatura oposicionista.

 

Como diz o velho ditado, “onde há fumaça, há fogo” e nossas fontes já dão como certa a fusão de várias candidaturas, tendo, inclusive, a confirmação, por parte de um dos candidatos, de que o boato procede.

 

Nossa fonte revelou que o movimento de fusão reúne Gil Barison, Thiago Amastha Andrino, Eli Borges, Jr. Geo e Marcelo Lelis.  A intenção seria todos continuarem com suas candidaturas até o próximo dia 30, quando anunciariam a desistência coletiva e o apoio a somente um dos postulantes.

 

Quem estaria por trás dessa estratégia de fusão de candidaturas seria o ex-prefeito Carlos Amastha e a intenção é, obviamente, “derrotar a líder das pesquisas, a atual prefeita, Cinthia Ribeiro”, uma espécie de obsessão de Amastha, que entregou o cargo á Cinthia para se candidatar ao governo do estado e foi derrotado por duas vezes e nunca mais voltou a ter o destaque político que almejava.

 

A partir desta sexta-feira, segundo nossas fontes, outros candidatos podem ser convidados a aderir à ideia de fusão, o que elevará o termômetro sucessório ao limite, pois fala-se em convites à Kátia e Irajá Abreu, Osires Damaso e Vicentinho Jr.

 

OS PERIGOS DA FUSÃO

 

A verdade é que os candidatos que entrarem nessa “barca” correm o sério risco de criar um pequeno “Titanic” que não precisará nem de iceberg para afundar, pois, simplesmente, não vai caber todo mundo.

 

Outro risco é o descrédito por parte daqueles – poucos, como indicam as pesquisas – que os escolheram por suas filosofias políticas e vão vê-los se juntar a outros simplesmente pela tentativa de poder, deixando seus projetos de lado.

 

E o risco mais sério é o de esquecer de combinar com a militância e com os candidatos a vereador de suas chapas, que terão de voltar em cada eleitor de quem já conquistaram o voto e explicar a “mudança de rumo” em pleno momento de rejeição recorde da classe política.

 

Se o objetivo desse movimento for apenas derrotar Cinthia Ribeiro, é aconselhável que, antes do sim, principalmente para os detentores de mandato, seja repensado seu futuro político, pois, no caso da fusão se concretizar e a vitória não vier, o sepultamento político, este, sim, será certo.

 

E o cortejo fúnebre será inesquecível.

 

Quem viver verá!

 

Última modificação em Quarta, 21 Outubro 2020 10:54