O Observatório Político de O Paralelo 13 traz, em primeira mão, um levantamento feito junto às nossas fontes em Brasília, quanto à real possibilidade da senadora tocantinense, Kátia Abreu, ser indicada para uma vaga no Tribunal de Contas da União – TCU – no ano de 2022
Por Edson Rodrigues
Apesar de essa notícia sobre a ida para o TCU estar freqüentando os bastidores da política, sempre que se fala na possibilidade natural de Kátia se candidatar à reeleição ao Senado, essa é a aposta de todos.
Na verdade, a hipótese de Kátia Abreu ser indicada para o TCU é próxima de zero, segundo apuramos junto às nossas fontes, mesmo com as constantes abordagens sobre o assunto feitas pela mídia nacional, a respeito da vacância a ser aberta pela saída do ministro Raimundo Carreiro da Silva.
O ministro do TCU Raimundo Carreiro Silva (foto) nasceu em 06/09/1948, tem atualmente 72 anos. Começou a trabalhar no Senado Federal aos 25 anos de idade e se aposentou em março de 2007, quando foi escolhido por unanimidade para ocupar a vaga de ministro do TCU no lugar do ex-ministro Iran Saraiva.
O ministro deverá permanecer no cargo até setembro de 2023, quando completará a idade limite deverá se aposentar como ministro daquela corte.
Não há nenhuma discussão e nem comentários na corte sobre a possibilidade de sua saída antecipada do cargo, uma vez que para que isso ocorra o ministro teria que renunciar, atitude que certamente não coaduna com sua trajetória no serviço público, onde sempre ocupou posições de destaque nos mais elevados cargos do Senado Federal.
Outra hipótese seria Kátia ser indicada para a vaga da ministra Ana Arraes, atual presidente da Corte, que se aposentará em junho de 2022.
Arraes indicada pela Câmara dos Deputados para o cargo de ministra do Tribunal de Contas da União (TCU), assumindo a vaga aberta pela aposentadoria do ministro Ubiratan Aguiar e tornando-se a segunda mulher na história a ocupar esse posto. Em dezembro de 2018 tornou-se vice-presidente do TCU, juntamente com José Múcio Monteiro, que assumiu a presidência do TCU.Após a aposentadoria de Múcio em 31 de dezembro de 2020,assumiu a presidência da corte.
Logo, quem condiciona a ida de Kátia Abreu para o TCU na vaga do ministro Raimundo Carreiro ou na vaga de Ana Arraes, (foto) nada mais está fazendo que uma leviandade, uma vez que a ventilação dessa hipótese causou muito rebuliço no meio político tocantinense, mas não passa de fake news, talvez uma tentativa de fortalecer o nome da senadora em tempos de discussão local, no Tocantins, sobre quem concorrerá ao Senado e quem concorrerá ao governo do Estado.
CANDIDATOS
No momento, apesar de nenhum dos pré-candidatos ao Senado terem confirmado suas postulações quanto à única vaga em disputa no Tocantins em 2022, temos o governador Mauro Carlesse que, segundo seus assessores, não irá se afastar do cargo para ser candidato. O ex-governador Marcelo Miranda, que já foi eleito ao Senado, mas impedido de assumir e, nos últimos dias, o nome da deputada federal Dorinha Seabra, que vem pontuando bem nas pesquisas, com o apoio de dezenas de prefeitos e da maioria dos membros da bancada federal do Tocantins.
Por fim, temos o nome da própria Kátia Abreu, que tem, sim, condições de se reeleger, tanto por seu histórico quanto pela própria situação de senadora com mandato.
Resta saber por qual grupo político, apoiando qual candidato ao governo e com quais candidatos a deputado federal e estadual virá cada um dos candidatos ao Senado, uma vez que não basta ter um bom nome, um bom histórico, muito menos estar no cargo.
É preciso estar junto a um bom candidato ao governo, que seja puxador de votos, e um time de bons nomes para deputado federal e deputado estadual, para somar o máximo possível.
Portanto, ver Kátia Abreu no TCU será quase impossível. Já nas urnas eletrônicas como candidata ao Senado, aí é outra história....
O tempo dirá!