CLASSE POLÍTICA EM PÂNICO EM BRASÍLIA COM NOTÍCIA DE QUE STF VAI AGIR COM RIGOR E EXECUTAR MANDADOS DE PRISÃO CONTRA POLÍTICOS EM PLENO EXERCÍCIO DO CARGO

Posted On Quarta, 01 Junho 2016 18:35
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Procuradoria Geral da República solicitou prisão de vários investigados após gravações de Sérgio Machado e revelações de novo delator, que podem levar Cunha e Lula para a cadeia

 

Por Edson Rodrigues

O Congresso vive a expectativa da prisão de políticos protegidos por foro privilegiado, a ser decretada pelo ministro Teori Zavascki, relator da Lava Jato no âmbito do Supremo Tribunal Federal. A informação de que a Procuradoria Geral da República (PGR) solicitou a prisão de investigados fez prosperar a suspeita de que um dos principais alvos seria Eduardo Cunha, presidente afastado da Câmara dos Deputados.

Além de refletir sobre a prisão de protegidos por foro privilegiado, Teori Zavascki estaria buscando apoio dos colegas do STF à sua decisão. Fontes ligadas à PGR garantem que “há muito a ser revelado” e de teor “ainda mais grave” contra Eduardo Cunha.

 Gravações supostamente “encomendadas” pela PGR ao ex-senador Sérgio Machado mostram quais os alvos prioritários na investigação.  Sérgio Machado gravou e entregou os ex-amigos Renan Calheiros, José Sarney, Romero Jucá e Edison Lobão. Todos do PMDB.

Já está praticamente acertada a realização de mais uma etapa da Operação, com a prisão de vários figurões da política nacional, alguns, inclusive, em pleno exercício do cargo.

O STF quer por fim à sensação de impunidade vivida no País e dar uma resposta ao clamor das ruas e dos movimentos sociais.

PÂNICO DE INVESTIGADOS NO PMDB TEM NOME: ‘DID’

Principal “laranja” de políticos corruptos do PMDB, o operador financeiro Expedito Machado Neto, o “Did”, ofereceu aos investigadores da Operação Lava Jato o caminho do dinheiro roubado da estatal Transpetro, subsidiária da Petrobras que foi presidida por mais de onze anos pelo seu pai, Sergio Machado. O acordo de delação premiada de “Did” deu certeza à cúpula do PMDB de que não escaparão da cadeia.

O ministro Teori Zavascki, relator dos processos da Lava Jato no STF, foi o responsável por homologar a delação de Expedito e de seu pai. Faz parte da delação premiada a devolução dos recursos desviados por Expedito e seu pai Sérgio. Fala-se em centenas de milhões.

LULA COM BARBAS DE MOLHO

A delação de Marcelo Odebrecht e o acordo de leniência da Odebrecht colocaram de molho as barbas do PT. Lula será um dos mais afetados: além da Lava Jato, é alvo nas operações Zelotes e Janus.