CLÁUDIA LÉLIS E RAUL FILHO: DE CANDIDATOS COERENTES A MEROS CABOS ELEITORAIS INSÓLITOS DE CARLOS AMASTHA

Posted On Domingo, 25 Setembro 2016 06:38
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A oposição palmense dificultou sua ascensão ao poder Executivo, encareceu a jornada, criou obstáculos desnecessários e antes inexistentes e tornou mais difícil a missão de derrotar o atual prefeito, Carlos Amastha.

Por: Edson Rodrigues

Como candidatos com chances de ganhar uma eleição tão difícil conseguiram essa façanha? Tudo por causa de picuinhas pessoais, por agirem como “donos” dos seus partidos, sonhando com 2018, esquecendo que, antes, precisam dos resultados das urnas nas eleições municipais da Capital.  Essas picuinhas fizeram com que queimassem todas as pontes de negociação, interditando o caminho que poderia se abrir para um pacto de sobrevivência política, em um cenário em que ambos, tanto Cláudia Lélis quanto Raul Filho pudessem vislumbrar um futuro promissor.

Se juntos seriam imbatíveis, conseguiram a proeza de dividir a oposição em várias candidaturas e passaram a apunhalar uns aos outros em reuniões, nos bairros, nos debates, nos programas eleitorais, nos discursos. Fecharam as janelas e portas, construíram barreiras, obstáculos, e passaram a xingar o governador Marcelo Miranda, como se ele fosse candidato a prefeito, tal como o Judas da Semana Santa, recebendo cacetadas e pauladas vindas de todos os lados, desde o Senado, à Câmara Federal, à Assembleia Legislativa, à Câmara Municipal, nos comícios, no horário eleitoral, em Palmas e em todas as cidades do Tocantins, principalmente, onde existem emissoras de rádio e TV.

Pois bem, o senhor Carlos Amastha agradece, em primeira mão, os “donos” de partidos. Não fossem suas “gentilezas”, tudo seria bem mais difícil na caminhada do senhor prefeito de Palmas rumo à reeleição.
Como todos sabem, estamos na reta final da corrida sucessória. A linha de chegada já é visível e restam poucos dias para o desfecho.  Sob o nosso ponto de vista, ainda há tempo de voltar à corrida,  apesar da desvantagem certo é que se continuarem a agir como estão fazendo agora, com um querendo tirar o outro da “pista”, de nada vai adiantar a torcida, pois Amastha encontrará caminho livre.

Apesar dos seus diversos “tropeções”, que são sua língua solte e os modos de tratar a todos como bem lhe convém, Amastha continua a ser o favorito, muito agradecido a Raul Filho, Cláudia Lelis e os senhores congressistas e legisladores estaduais e municipais da oposição, lhe terem esquecido e escolhido o governador Marcelo Miranda como “Judas”.

Se o resultado das urnas em Palmas for favorável a Amastha, um funeral coletivo, automaticamente, estará ocorrendo para muitos donos de partidos, para muitos coronéis, tenentes, sargentos e cabos eleitorais.

Última modificação em Domingo, 25 Setembro 2016 08:37