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Posted On Sexta, 24 Junho 2022 13:32
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DESCULPAS A FOLHA

 

Abrimos esta coluna com um sincero pedido de desculpas ao vereador Folha Filho. Esta coluna veiculou uma nota em que citava o vereador como candidato a deputado federal pelo PTB.

Erramos!  Além de não ser candidato a deputado federal, Folha Filho é filiado ao PSDB da Capital.

Nossas desculpas ao nobre vereador!

 

PAI DOS POBRES, JANTAR DE MILHÕES

Um grupo formado por empresários, e também advogados, foi convidado para um jantar com o pré-candidato Lula (PT) nesse domingo, 26, em São Paulo, informa a coluna de Mônica Bergamo, do jornal Folha de S. Paulo.

O evento é um agradecimento do Partido dos Trabalhadores após uma generosa doação de mais de R$ 2 milhões para a legenda.

O ex-governador de São Paulo e pré-candidato a vice, Geraldo Alckmin (PSB), também deve marcar presença no jantar.

Segundo a coluna, as contribuições vieram de mais de 100 pessoas, que doaram entre R$ 3 mil a até R$ 20 mil, sendo que a maioria contribuiu com valores altos.

Cotado para ser o tesoureiro da campanha de Lula na corrida eleitoral, o deputado Márcio Macedo (PT-SE) disse ao jornal que os recursos vieram de militantes e amigos do PT como pessoas físicas, que os valores irão para a sigla, não para a campanha de Lula.

 

BIVAR DIZ QUE MULHERES NÃO TÊM INTERESSE POR POLÍTICA

O pré-candidato à presidência pelo União Brasil, Luciano Bivar, em entrevista ao Jornal da CBN, classificou as leis do país como um manicômio tributário. Ele defendeu uma reforma que unifique e reduza os 11 impostos federais em apenas uma taxação com alíquota inferior. Bivar destacou a importância da simplificação tributária como forma de diminuir a fome e a miséria da população brasileira.

Luciano Bivar afirmou que a maioria das mulheres não tem tanto interesse pela política quanto os homens. Ele negou que haja menos oportunidades para elas na política brasileira e disse que as cúpulas dos partidos precisam garimpar no mercado mulheres.

'Quando elas têm interesse, elas se superam, são melhores do que os homens’. Ele acrescenta que isso 'é uma verdade factual’.

 

BOLSONARO COMEMORA ESTABILIDADE EM PESQUISA

Depois de ficar estável na mais recente pesquisa Datafolha, sem perder votos mesmo depois de várias agendas negativas nas últimas semanas, o presidente Jair Bolsonaro aposta no pacote de bondades que vai tentar aprovar na próxima semana para voltar a crescer nas pesquisas.

De um lado Bolsonaro, não caiu nas intenções de votos, mesmo depois da repercussão negativa para o presidente do assassinato do indigenista Bruno Pereira e do jornalista britânico Dom Phillips, aumento do diesel e da gasolina e prisão do ex-ministro Milton Ribeiro, o que fez o governo respirar aliviado.

O comitê de reeleição temia uma queda na pesquisa. Segundo um integrante do comitê, o pior foi evitado, sinalizando que os bolsonaristas não abandonam o presidente.

 

PACOTE DE BONDADES PARA SUBIR

 

A avaliação do comitê da reeleição é que o presidente precisa voltar a subir nas pesquisas para ter chances de ganhar a eleição. Na avaliação de um integrante do comitê, o presidente precisa reconquistar votos do eleitorado de centro, que perdeu durante seu governo.

Por isso, depois de muita pressão de aliados por medidas positivas para ajudar na reeleição de Bolsonaro, a equipe econômica fechou um acordo com a ala política do governo. Topou subir o valor do Auxílio Brasil para R$ 600 (gasto extra de R$ 20 bilhões) até o final do ano; pagar o auxílio gás mensalmente (gasto extra de R$ 2 bilhões); e criar um "voucher" para caminhoneiro de R$ 1.000 (R$ 5 bilhões).

 

GOVERNO GARANTE TRATAMENTO A AUTISTAS

A Agência Nacional de Saúde Suplementar (ANS) determinou que os planos de saúde garantam cobertura para qualquer tratamento nacionalmente reconhecido e considerado adequado por médicos, nos casos de pacientes com transtornos do espectro autista (TEA) e outros transtornos globais do desenvolvimento (CID F84).

A decisão foi tomada em reunião da diretoria da agência ontem (23). Devido a processos e decisões judiciais recentes, a ANS decidiu explicitar a questão, com a inclusão do seguinte texto em uma nova resolução normativa (539/2022):

“Para a cobertura dos procedimentos que envolvam o tratamento/manejo dos beneficiários portadores de transtornos globais do desenvolvimento, incluindo o transtorno do espectro autista, a operadora deverá oferecer atendimento por prestador apto a executar o método ou técnica indicados pelo médico assistente para tratar a doença ou agravo do paciente”.

 

CONFIANÇA DO CONSUMIDOR AUMENTA

O Índice de Confiança do Consumidor (ICC), medido pela Fundação Getulio Vargas (FGV), registrou alta de 3,5 pontos em junho deste ano na comparação com o mês anterior. O crescimento do indicador veio depois de uma queda de 3,1 pontos de abril para maio.

Com o resultado, o ICC atingiu 79 pontos, em uma escala de 0 a 200 pontos, o melhor resultado desde agosto do ano passado (81,8 pontos).

O Índice de Situação Atual (ISA), que mede a percepção do consumidor brasileiro no presente, subiu 1,3 ponto e chegou a 70,4 pontos, melhor resultado desde julho de 2021 (70,9 pontos). Já o Índice de Expectativas (IE), que mede a confiança no futuro, cresceu 4,9 pontos e atingiu 85,9 pontos, ficando ainda abaixo de abril (86,1 pontos).

 

SAI NOVA PARCELA DO AUXÍLIO BRASIL

A Caixa Econômica Federal paga hoje (24) a parcela de junho do Auxílio Brasil aos beneficiários com Número de Inscrição Social (NIS) com final 6. O valor mínimo do benefício é de R$ 400. As datas seguem o modelo do Bolsa Família, que pagava os beneficiários nos dez últimos dias úteis do mês.

O beneficiário poderá consultar informações sobre as datas de pagamento, o valor do benefício e a composição das parcelas em dois aplicativos: Auxílio Brasil, desenvolvido para o programa social, e o aplicativo Caixa Tem, usado para acompanhar as contas poupança digitais do banco.

Atualmente, 17,5 milhões de famílias são atendidas pelo programa. No início do ano, três milhões de famílias foram incluídas no Auxílio Brasil.

 

CALHEIROS, O “IMORTAL”, SEMEIA DISCÓRDIA NO MDB

Após a divulgação da pesquisa Datafolha na quinta-feira, 23, o senador Renan Calheiros (MDB-AL) foi às redes sociais manifestar apoio à pré-candidatura do ex-presidente da República, Luiz Inácio Lula da Silva (PT), e defender "união pela democracia". O parlamentar, que sempre foi próximo do petista, criticou quem insiste em "forçar a barra com pretensões irreais".

Como mostrou o jornal O Estado de S. Paulo, a disputa entre Lula e Tebet evidencia uma divisão antiga no MDB. A corrente do partido que defende o projeto petista é encabeçada por Calheiros, que sugere abertamente que a legenda apoie o presidenciável de esquerda no primeiro turno e já deu diversas declarações contrárias à pré-candidatura da senadora.

 

LIBERDADE “PRESA” AO SENADO

 

O senador Renan Calheiros (MDB-AL), relator da CPI da Covid, sempre frequentou os holofotes do noticiário nacional após acumular mais de 25 processos no Supremo no Tribunal Federal (STF) em sua carreira política marcada por altos e baixos.

Em sua trajetória de 26 anos no Senado Federal, Calheiros acumulou desde inquéritos por crimes contra a honra até os conhecidos inquéritos por corrupção nas operações Lava Jato, Zelotes e no âmbito da Postalis, o instituto de previdência dos Correios.

Réu desde 2019 no âmbito da Lava Jato, Calheiros chegou a ser réu em outra ocasião, em 2016, quando o STF acolheu denúncia por peculato em um inquérito que ficou conhecido como "Renangate". O senador foi acusado de receber ajuda financeira de lobistas ligados a construtoras, que teriam pago despesas pessoais, como o aluguel de um apartamento e a pensão alimentícia de uma filha com a jornalista mineira Mônica Veloso.

Os detratores afirmam que Calheiros necessitar estar senador para se manter fora da prisão. “é um liberto, preso ao Senado”, afirmou um colega de Senado.

 

ADEUS A ERNANE GALVÊAS

Morreu na última quinta-feira, aos 99 anos, no Hospital Samaritano, em Botafogo, zona sul do Rio, o economista e ex-ministro da Fazenda Ernane Galvêas. Funcionário de carreira do Banco do Brasil, Galvêas assumiu vários cargos no governo federal, entre eles, a presidência do Banco Central, nos governos Costa e Silva e Médici. O economista no início da semana se submeteu a uma cirurgia na garganta.

Depois de um período na iniciativa privada, no governo João Figueiredo (1979-1985) Galvêas retornou à presidência do Banco Central por um breve período (agosto de 1979 a janeiro de 1980), assumindo em seguida o Ministério da Fazenda.

Ao lado de Delfim Netto, então ministro-chefe da Secretaria de Planejamento (Seplan), passou a comandar a equipe econômica do governo. Sua chegada ao ministério ocorreu durante a segunda crise do petróleo (1979-1980), momento em que o governo buscava combater a inflação, equilibrar o balanço de pagamentos, reduzir a dependência de energia importada e, sobretudo, conceber uma estratégia que possibilitasse o ajustamento da economia brasileira a uma nova realidade econômica internacional.

 

 

Última modificação em Sexta, 24 Junho 2022 13:45