Vice-governador Laurez Moreira esteve presente no Fórum juntamente com os representantes da Cultura, Agricultura e dos Povos Originários e Tradicionais do Tocantins
Por Fernanda França
O vice-governador Laurez Moreira, que assinou a Carta de Rio Branco, ressaltou a importância do Fórum de Governadores, deixando claro a disposição do Tocantins em cooperar e o compromisso com a sustentabilidade e o desenvolvimento econômico e social da região. “Foi com grande alegria e honra que representei o estado do Tocantins neste encontro vital para o futuro dos estados da nossa Amazônia Legal. A Amazônia é mais do que uma vasta fronteira de biodiversidade; ela é o coração pulsante do nosso país, fundamental para o equilíbrio climático global e para a conservação da nossa rica diversidade cultural e natural. o Fórum dos Governadores da Amazônia Legal representa uma oportunidade excepcional de consolidar esforços e construir políticas públicas eficazes, que possam garantir a proteção da maior floresta tropical do mundo e, ao mesmo tempo, fomentar uma economia verde que beneficie a todos. Para o Tocantins, cooperar com os objetivos deste encontro não é apenas uma questão de responsabilidade ambiental; é uma questão de visão de futuro, onde desenvolvimento e sustentabilidade caminham lado a lado. Queremos somar forças, compartilhar experiências e, juntos, traçar um caminho próspero para a Amazônia Legal e para as gerações futuras”, declarou.
Na programação desta sexta-feira, foram realizadas reuniões da assembleia geral do Consórcio Interestadual de Desenvolvimento Sustentável, onde os chefes do Poder Executivo de cada um dos estados pertencentes à Amazônia Legal, se reuniram para buscar soluções inovadoras e sustentáveis para os desafios enfrentados pelo território.
O governador do Acre, anfitrião da cúpula, Gladson Cameli, frisou que trata-se de uma oportunidade única de avançar nas pautas compartilhadas pelos estados amazônicos. “Nós, governadores da Amazônia Legal, temos que caminhar junto com os estados, municípios e o governo federal. Vamos sair daqui com a certeza de que colaboramos para a construção de uma Amazônia melhor”, salientou.
O governador do Pará e presidente do Consórcio da Amazônia Legal, Hélder Barbalho, abordou a importância da Amazônia em pé e do enfrentamento às mudanças climáticas. “Devemos, cada vez mais, fazer com que a preservação da floresta e da vida na Amazônia e dos povos tradicionais estejam incluídas nas nossas propostas e estratégias apresentadas ao governo federal. É necessário construir ações de financiamento climático que possam permitir a conciliação e soluções para o clima”, disse.
Câmaras Técnicas
Na quinta-feira, primeiro dia de Fórum, foram realizadas reuniões descentralizadas, nas quais acordos e resoluções foram formulados para formalização nesta sexta.
Da pasta tocantinense da Cultura, participou o secretário Tião Pinheiro, que pontuou os temas debatidos. “As discussões realizadas ao longo do evento foram feitas em um contexto transversal, que também incluiu áreas como a educação, o meio ambiente, o planejamento e gestão, a governança fundiária e os povos originários, o que já é um princípio da atual gestão, guiada pelo governador Wanderlei Barbosa e vice-governador Laurez Moreira. Na reunião da Câmara Setorial de Cultura participaram oito dos nove secretários que atuam na região da Amazônia Legal. Esse encontro proporcionou o debate sobre temas importantes para o fortalecimento do setor, como a definição das ações para o ano de 2024, estratégias de implementação dos programas Corredor Verde de Cultura e Corredor Lírico Cultural, uma possível parceria com o Itaú Cultural e a realização da 2º Mostra de Cinema Pan-Amazônia", disse o secretário.
Chefes do Poder Executivo de cada um dos estados pertencentes à Amazônia Legal, se reuniram para buscar soluções inovadoras e sustentáveis para os desafios enfrentados pelo território - Marcos Veloso/Governo do Tocantins
A secretária dos Povos Originários e Tradicionais do Tocantins, Narubia Werreria destacou a inserção da câmara temática dos povos originários. “Aqui nós tivemos um avanço histórico, pela primeira vez foi instituída a câmara temática dos povos originários, que está ligada ao consórcio dos governadores da Amazônia Legal, do qual farão parte todas as secretarias dos povos indígenas da Amazônia Legal. As secretarias indígenas estão agora oficialmente dentro do consórcio da Amazônia trazendo a voz indígena e contribuindo com a construção das políticas públicas territoriais e ambientais para essa população, algo imprescindível, pois é impossível falar da Amazônia sem a presença indígena. Nós somos parte fundamental nesta construção”, afirmou.
Na câmara setorial da agricultura, participou o diretor de Administração e Finanças da secretaria da Agricultura do Tocantins, Adenieux Rosa Santana, que apresentou as proposituras do Tocantins para o setor. “Foi discutida a necessidade da qualificação e fortalecimento dos serviços de assistência técnica e extensão rural, e a modernização da metodologia dos serviços para apoiar o pequeno e médio produtor rural, bem como sobre os sistemas alimentares agroflorestais, especialmente em áreas degradadas; além disso, foi abordado o programa de Reforma Agrária PNCF, com o intuito de envidar esforços para potencializar a aplicação dos recursos e a construção de políticas públicas, por meio do consórcio, para apresentarmos durante a COP em Belém”, pontuou.
Acordos e cooperações
Durante a reunião, os governadores realizaram a assinatura de um acordo de cooperação técnica com o Ministério do Desenvolvimento Agrário e Agricultura Familiar (MDA), com participação do ministro da pasta, Paulo Teixeira. O acordo visa o compartilhamento do Sistema de Cadastro e de Regularização Fundiária (Sicarf), utilizado pelo Instituto de Terras do Pará, para utilização em regularizações estaduais. Além disso, está prevista também a cooperação entre o MDA e o governo do Maranhão, para cooperação em relação ao Programa Nacional de Crédito Fundiário.
No encontro foi lançada também a plataforma Terras do Brasil, com o objetivo de estreitar as ações entre governo federal e estados da Amazônia Legal na área da governança fundiária. Trata-se de uma ferramenta do governo federal que transforma totalmente o processo de regularização fundiária no Brasil, realizada em parceria com o Instituto de Terras do Pará.
Também durante o evento, foi assinado o termo de adesão ao Plano Brasil Sem Fome, programa do governo federal que visa à erradicação da insegurança alimentar. A pactuação foi feita com Wellington Dias, ministro do Desenvolvimento e Assistência Social. O objetivo do Plano Brasil Sem Fome é promover a inclusão socioeconômica de pessoas inscritas no Cadastro Único Para Programas do Governo Federal (Cadúnico), por meio da oferta dessas pessoas ao mercado de trabalho.
Outra pauta importante foi a assinatura do protocolo de intenções entre o Consórcio Amazônia Legal e o governo federal, assinado pelo presidente do consórcio, Helder Barbalho. Os governadores Gladson Cameli e Helder Barbalho assinaram o termo para apoiar os acordos da Câmara Setorial de Educação do consórcio, que visa fortalecer a prática de gestão escolar e as redes de educação nos estados.
O Unibanco vai fornecer apoio técnico e formativo de gestão escolar e educacional e as redes de ensino público dos estados do consórcio, além de apoio às necessidades específicas de cada ente federativo da Amazônia Legal.
Carta de Rio Branco
Foi pactuada uma carta com as intenções do consórcio, assinada pelos governadores e vice-governadores que integram o grupo. Confira a íntegra da carta no link a seguir:
Do Tocantins, também esteve presente no Fórum, a vice-presidente do Tribunal de Justiça do Tocantins, desembargadora Ângela Prudente, que participou da reunião entre os governadores e presidentes dos tribunais de justiça da Amazônia Legal. Dentre os objetivos, foi reforçar a cooperação do judiciário no cumprimento dos objetivos de desenvolvimento sustentável junto ao consórcio interestadual dos governadores da Amazônia Legal.
Estiveram presentes o governador do Mato Grosso, Mauro Mendes; o vice-governador de Rondônia, Sérgio Gonçalves; o governador do Pará, Helder Barbalho; o vice-governador do Amazonas, Tadeu de Souza; o governador do Amapá, Clécio Luís; o governador de Roraima, Antonio de Almeida; e o governador do Maranhão, Carlos Brandão.
Ainda adaptando-me à nova vida em Barra de São Miguel, de onde dirijo a Sucursal Regional Nordeste de Notibras, dia sim, outro também, lembranças e saudades transportam-me para Brasília. E foi na capital da República, no efervescente mundo da publicidade e do marketing onde ideias são moeda corrente e a criatividade é rei, que deixei uma figura que se destaca como um farol de inspiração: José Carlos Leitão. Com sua mente brilhante e coração generoso, José Carlos cativou não apenas clientes, mas também colegas de trabalho e até mesmo concorrentes, tornando-se uma lenda viva no cenário publicitário do Distrito Federal e além divisas, em particular Goiânia e Palmas
Por José Seabra
Desde os primeiros dias de sua carreira, José Carlos demonstrou uma habilidade inata para pensar fora da caixa. Sua criatividade não conhece limites; seu talento é único para transformar conceitos simples em campanhas que ao longo dos anos deixam marcas na mente das pessoas. Seja criando slogans cativantes ou concebendo comerciais emocionantes, ele é dono de um dom especial para capturar a essência de um produto e transmiti-lo de forma memorável.
No entanto, o que realmente diferencia José Carlos é sua empatia. Ele não apenas entende os desejos e necessidades de seus clientes, mas também se coloca no lugar do público-alvo, compreendendo suas preocupações, aspirações e a maneira como se relacionam com o mundo ao seu redor. Essa capacidade de se conectar profundamente com as pessoas permite que suas campanhas não apenas vendam produtos, mas também contem histórias que ressoam em um amplo universo.
Mas não pense o leitor que o sucesso de José Carlos é apenas fruto de talento natural. Sua determinação e ética de trabalho são igualmente impressionantes. Ele não se contenta com o “bom o suficiente”. Sempre busca a excelência, desafiando-se constantemente a superar expectativas e elevar o padrão da indústria. Seus colegas o admiram não apenas por suas ideias brilhantes, mas também por sua ética de trabalho incansável e sua capacidade de liderar pelo exemplo.
Ao longo dos anos, José Carlos construiu um portfólio invejável, repleto de campanhas icônicas que deixaram uma marca indelével no mundo da publicidade. Sua agência se tornou sinônimo de criatividade e excelência, atraindo clientes de todo o mundo ávidos por se associarem ao seu brilho.
Mas para José Carlos, o verdadeiro prêmio sempre foi o impacto que suas campanhas têm na vida das pessoas. Ele vê a publicidade não apenas como uma ferramenta de vendas, mas como uma forma de inspirar, educar e até mesmo mudar o mundo para melhor. Seu compromisso com a responsabilidade social o levou a criar campanhas de conscientização sobre questões importantes, desde a saúde mental até a sustentabilidade ambiental.
Hoje, o nome de José Carlos Leitão é mencionado com reverência nos corredores das maiores agências de publicidade. Sua criatividade, empatia e determinação o transformaram em uma lenda viva da indústria da comunicação, um exemplo inspirador para todos aqueles que buscam deixar sua marca no mundo da publicidade e marketing. E enquanto ele continua a desafiar os limites da criatividade, o legado vai8 sendo construído como um lembrete poderoso do poder transformador da publicidade feita com paixão e propósito.
Tenho orgulho de ser amigo do Zé Carlos. Ele é o verdadeiro pai do Tocantins. Siqueira Campos, no fundo, foi apenas o padrinho de batismo.
Em 2023, no Tocantins, as ações de vigilância em saúde realizaram captura do barbeiro em 120 municípios
Por Luciana Barros
Em todo dia 14 de abril, é o Dia Mundial da Doença de Chagas, uma doença tropical causada pelo protozoário Trypanosoma cruzi, que é transmitido aos humanos através de um inseto mais conhecido como barbeiro. A Secretaria de Estado da Saúde (SES-TO) aproveita a data, para reforçar a conscientização da população, para a necessidade da prevenção e combate à doença, bem como os sintomas e sinais de alerta.
Em 2023, no Tocantins, as ações de vigilância em saúde realizaram a captura do barbeiro em 120 municípios. Destes, 90 capturaram triatomíneos contaminados com o protozoário transmissor da doença. Quanto às confirmações de casos, de 2007 a 2023, foram 58.
Segundo a assessora técnica da Doença de Chagas da SES-TO, Anália Fagundes Gomes, “a doença de Chagas apresenta duas fases, uma fase inicial que tem uma duração média de 60 dias e que é chamada Doença de Chagas Aguda e se não for diagnosticada e tratada irá se transformar em Doença de Chagas Crônica, com duração de toda a vida do portador”.
A doença é causada pelo protozoário Trypanosoma cruzi, que é transmitido, primariamente, ao homem através das fezes contaminadas do inseto conhecido como barbeiro. “Esta contaminação se dá quando o barbeiro, ao se alimentar, suga o sangue dos mamíferos, únicos reservatórios do protozoário na natureza. Assim sendo, a doença é causada pelo contato do homem com as fezes infectadas do barbeiro no local da picada, onde ele defeca após sugar o sangue, ou pela ingestão de alimentos contaminados”, explicou a técnica.
A profissional complementa que “os portadores da doença de Chagas passam a ser reservatórios do Trypanosoma cruzi, portando eles irão transmitir a doença por vias secundárias: ao doar sangue ou órgãos, a mãe com a doença de chagas durante a gestação pode transmitir ao bebê, no parto e na amamentação”.
Como é o tratamento?
Após a confirmação da doença, o tratamento deve ser indicado e acompanhado por um médico. Os medicamentos são disponibilizados gratuitamente pelo Sistema Único de Saúde (SUS).
Dicas de prevenção
– melhorar a habitação, através de reboco e tamponamento de rachaduras e frestas;
– usar telas em portas e janelas;
– impedir a permanência de animais como cão, gato, macaco e outros no interior da casa;
– evitar montes de lenhas, telhas ou outros entulhos no interior e arredores da casa;
– construir galinheiro, paiol, tulha, chiqueiro, depósitos, afastados das casas e mantê-los limpos;
– retirar ninhos de pássaros dos beirais das casas;
– fazer limpeza periódica nas casas e em seus arredores;
– difundir junto aos amigos, parentes, vizinhos, os conhecimentos básicos sobre a doença, transmissor e sobre as medidas preventivas;
– encaminhar os insetos suspeitos de serem “barbeiros” para o serviço de saúde mais próximo.
Por Edson Rodrigues e Edvaldo Rodrigues
Dizem que “a vingança é um prato que se como frio”. Mas, a prefeita de Palmas, Cinthia Ribeiro Mantoan não esperou nem as decepções que teve com os resultados da janela política “esfriar” e já colocou em pratica sua vingança contra os ex-aliados que preferiram outros partidos, outras agremiações e outras práticas políticas para tornar mais tranquilos e coerentes seus discursos na campanha para as eleições de outubro próximo.
O problema é que quem sofreu –e mais, ainda, vão sofrer! – com essa vingança não foram os ex-aliados de Cinthia, mas os servidores municipais não concursados, que começaram a ser demitidos aos montes, desde o Diário Oficial da Prefeitura do último dia oito. Pais e mães de família, arrimos, que ficaram, repentinamente sem seus empregos, sem suas remunerações e, o pior, sem nenhuma garantia trabalhista, sem FGTS, sem décimo terceiro salário, sem aviso prévio ou férias proporcionais. Resumindo, seu último salário antes da demissão foi o último dinheiro que entrou em suas contas.
O que os demitidos vão fazer a partir de agora para sustentar suas famílias, só Deus sabe. E Cinthia Ribeiro Mantoan não quer nem saber. Pura e simplesmente.
E não está descartada, segundo uma fonte do Observatório Político de O Paralelo 13 na Casa Civil da prefeitura de Palmas, uma demissão em massa, mais de três mil servidores de todas as pastas, e a terceirização das funções por eles exercidas.
POR QUE TANTA MALDADE??!!
Prefeita Cinthia Ribeiro, Marcone Perillo e o Junior Geo
Essa é a pergunta que milhares de famílias em Palmas estão se fazendo, principalmente entre as que ainda têm membros trabalhando como servidores não concursados na prefeitura de Palmas, principalmente as dos guardas noturnos, merendeiras, zeladores, serviços gerais, professores não concursados e técnicos de várias áreas.
O clima é de insegurança, aflição e medo, como se uma nuvem negra pairasse sobre as cabeças de todos. A gestão de Cinthia Ribeiro Mantoan se transformou, no seu fim, em um ambiente em que ninguém tem certeza do amanhã, e isso vem influenciando na qualidade dos serviços prestados à população.
Como já falamos anteriormente, a “Mamis Poderosa” esqueceu do seu lado “Mamis” e passou a agir como “madrasta”. A aventada terceirização de algumas áreas da prefeitura (afinal, demitindo tanta gente, será necessário repor, minimamente, alguma mão de obra) em nada contribui para minimizar o clima provocado pelas demissões, pois como serão feitas as contratações? Os demitidos poderão ser contratados para suas antigas funções? Os salários serão os mesmos? Quem era “apadrinhado” terá alguma “preferência” na hora das contratações?
Mas, o mais importante: se precisa de gente para fazer a máquina municipal funcionar, porque, então se está demitindo?
Quem já foi demitido está em depressão, dividindo essa mesma condição mental com seus familiares. Quem está prestes a ser demitido, também. Como será para essas pessoas voltar a trabalhar para a gestão e Cinthia Ribeiro Mantoan? Estarão eles trabalhando felizes?
MINISTERIO PUBLICO PODE AGIR
Por acreditar nos homens e mulheres do nosso competente Ministério Público Estadual, temos certeza de que estão atentos ao que está acontecendo na gestão e Cinthia Ribeiro Mantoan, ao clima de caos e terror que se instalou entre os servidores demitidos e ainda não demitidos. As injustiças cometidas com servidores que passaram suas vidas se dedicando à população de Palmas e a que ainda podem ser cometidas por meio do Diário Oficial, estão lá, no próprio Diário Oficial, documentadas, com toda a falta de critério ou justificativa.
Tudo o que as famílias atingidas pela “Mamis Poderosa” em seu acesso de fúria vingativa querem é uma atitude do poder judiciário para, no mínimo, analisar a validade dessas demissões, a forma com que foram feitas e suas justificativas legais, para que o clima de insegurança se dissipe ou que sejam revistas, caso a caso, pela aura de injustiça que as envolve.
NOSSO PAPEL
O Observatório Político de O Paralelo 13, mais uma vez, por meio deste editorial, que tornar clara a nossa preocupação com os reflexos sociais dessas demissões perpetradas pela gestão de Cinthia Ribeiro Mantoan. Nossa preocupação com as pessoas,
Muitos dos demitidos nessa primeira leva têm idade avançada, muito além do que o mercado de trabalho considera na hora de contratar. Essas pessoas passaram suas vidas cumprindo suas funções com dedicação, desprendimento e amor. Muitos são amados pelos demais servidores dos órgãos em que trabalhavam, pelas crianças das escolas e creches em que davam mais que suas habilidades no desempenho do trabalho, aplicando amor e carinho à sua prestação de serviço.
Muitos já salvaram vidas, enfrentaram o calor extremos e as chuvas torrenciais para cumprir seus deveres, e cuidaram com zelo do patrimônio público.
Então, nosso papel é o de provocar a Justiça e os vereadores que ainda fazem parte da base política da prefeita de Palmas, os últimos “companheiros” políticos que a defendem, para que ajam em favor dessas pessoas e abram os olhos – e o coração – de Cinthia Ribeiro Mantoan, para a gravidade das consequências que a sua vingança política podem ter no lado social, não só de sua gestão, mas da Capital em si, e evitem que o pior aconteça.
Oremos!
O Conselho Universitário da Universidade Federal do Tocantins – Consuni/UFT deliberou favoravelmente à concessão de gratuidade da refeição no Restaurante Universitário (RU) para estudantes com vulnerabilidade socioeconômica, indígenas e quilombolas que ingressarem por meio de cotas. Essa decisão, embasada na Resolução 86/2023 da UFT, visa atender prioritariamente os ingressantes pelo Sistema de Cotas da instituição, conforme determina a Lei nº 14.723/2023
Da Assessoria
O pedido de pauta inicial foi proposto pela Pró-Reitoria de Assistência Estudantil (Proest), conforme Resolução 86/2023, que estabelece as normas de funcionamento dos Restaurantes Universitários da UFT. O processo, iniciado em 27 de fevereiro de 2024, foi apreciado pelo Consuni após a devida análise e inclusão na reunião do conselho.
A minuta da Resolução de Funcionamento do RU da UFT foi discutida pela Comissão de Legislação e Normas, levando em consideração a legislação pertinente, como a Lei nº 14.723/2023, que versa sobre o programa especial para o acesso às instituições federais de ensino superior para estudantes pretos, pardos, indígenas, quilombolas e pessoas com deficiência.
Após debates e análises, o parecer da relatora foi favorável à aprovação da minuta, considerando-a uma ampliação dos benefícios aos estudantes e uma adequação legal. Aprovada na 136ª Reunião Ordinária do Consuni em 13 de março de 2024, a Resolução Consuni nº 109/2024 entrou em vigor na data de sua publicação, em 21 de março de 2024.
Para o pró-reitor de Assuntos Estudantis da UFT, Kherlley Barbosa, o Consuni deu um passo importante na ampliação da política de assistência estudantil ao aprovar a gratuidade das refeições servidas no R.U. para estudantes ingressantes pelo sistema de cotas: “As ações da política de assistência estudantil devem cada vez mais ser articuladas com as ações afirmativas para garantir a permanência dos (as) estudantes da UFT com vulnerabilidade socioeconômica. Dessa maneira, a assistência estudantil irá atender o (a) estudante desde o ingresso até a conclusão do curso, por meio de um programa fundamental como é o programa de alimentação”.
Kherlley Barbosa explica ainda que o estudante que ainda não tem o cartão de acesso ao RU deve solicitá-lo no setor de Assistência Estudantil do seu câmpus. Aos que já possuem, é necessária atualização. Com essa decisão, a UFT reafirma seu compromisso com a inclusão social e o apoio aos estudantes em situação de vulnerabilidade, garantindo-lhes acesso à alimentação adequada no ambiente acadêmico.