No último final de semana, familiares e amigos de João da Silva Reis, conhecido carinhosamente como João do Puba, reuniram-se para celebrar seus 69 anos de vida com uma festa memorável na Toca do Jaú, no município de Peixe. O evento, organizado pelos filhos e pela esposa de João, marcou mais do que uma data especial, mas também uma trajetória de luta, conquistas e união familiar.
Da Redação
Localizada em uma ilha cercada pelas águas tranquilas do rio Tocantins, a Toca do Jaú é um verdadeiro refúgio. A pousada possui suítes, áreas para camping, um campo de vôlei e espaços cobertos para redes, criando um ambiente de descanso e lazer. Com uma praia de águas rasas, o local permite que adultos e crianças se divirtam em segurança, garantindo momentos de lazer com banhos refrescantes no rio.
O espaço é administrado pelo casal Mauro Dias e Regina, conhecidos pela hospitalidade e simpatia com os visitantes. Em épocas de pesca, Mauro atua como guia, enquanto Regina encanta os hóspedes com sua receptividade. A área é um convite ao descanso, com churrasqueira, mesas de madeira para grandes grupos, cozinha equipada com fogão a gás e outro no estilo caipira, ideal para preparar refeições típicas da região.
Três dias de festa
A escolha do local foi feita por Jailson, filho de João do Puba, que desde janeiro planejou a comemoração especial para reunir familiares e amigos em um ambiente único. Durante os três dias de celebração, a música ao vivo foi conduzida pelo mestre da sanfona, Compadre Manelinho, que animou os presentes com sucessos das décadas de 60 e 80. O clima festivo foi complementado por um delicioso churrasco, chopp da Oktos e o tradicional carreteiro preparado “ao estilo de minha Deusa”.
O cardápio do evento foi cuidadosamente planejado pela chef Patrícia Vieira da Silva, que encantou a todos com pratos regionais e sabores inesquecíveis. A gastronomia local, aliada ao ambiente natural, fez da festa um evento especial, encerrando com um almoço coletivo e um banho nas águas do Tocantins.
A celebração dos 69 anos de João do Puba foi marcada por alegria, música, boa comida e o calor da família e amigos. Na Toca do Jaú, entre memórias e histórias compartilhadas, João foi homenageado com todo o carinho e respeito que merece, num verdadeiro tributo à sua trajetória de vida. Mais do que uma festa, foi uma reafirmação dos laços que o sustentam e da importância de se celebrar as conquistas ao lado de quem se ama.
Desde que os portões de Roma, que levam ao Vaticano, se abriram para tomar conhecimento dos feitos do santo do povo portuense, Padre Luso, esta centenária comunidade vem trabalhando para que seu nome seja oficializado pela Igreja Católica como um homem santificado. Essa possibilidade mobiliza, diuturnamente, autoridades, religiosos e fiéis de Porto Nacional, que conhecem suas virtudes e seu trabalho em favor de sua gente.
Por Edivaldo Rodrigues
Para celebrar a caminhada de fé em busca da santificação do Padre Luso, a cidade recebeu uma estátua dele, com feições fiéis e em tamanho real, moldada em fibra sintética pelo grande escultor e artista plástico portuense, Luiz Ribeiro, o popular “Bim”.
Obra de arte
Agora, como parte do processo que segue as etapas impostas pela Santa Sé para a santificação, Padre Luso foi novamente retratado pelo mesmo celebrado artista portuense, que desta vez produziu um busto do santo homem. A obra foi inicialmente moldada em argila, transferida para gesso apropriado, e posteriormente formalizada em fibra sintética, sendo finalizada com resina de laminação, acabamento e pintura.
Esta obra de arte, impregnada de fé e de uma sensação de proximidade desta coletividade de expressivos princípios religiosos com o Criador, será inaugurada no próximo dia 12 de novembro, no já icônico Casarão Padre Luso, integrado a um memorial que guarda sua história de vida.
Essa celebração festiva, que contará com a inauguração do busto de Padre Luso, certamente reunirá centenas de pessoas em oração, buscando com mansidão e fraternidade a santificação de um verdadeiro filho de Deus.
Processo para a santificação
O processo para tornar Padre Luso um santo é longo. Após a instalação de um tribunal composto por inúmeras comissões, com historiadores, teólogos e peritos para examinar a vida desse santo homem, chega-se à próxima etapa: comprovar as virtudes heroicas, para que ele seja declarado venerável. Para que nosso Padre Luso seja declarado beato pela Santa Igreja Católica, é necessária a comprovação de um milagre. Já para a sua canonização, que o declarará santo, é imprescindível a comprovação de outro feito milagroso.
A obra foi doada por devoto do sacerdote; cerimônia terá programação especial para relembrar sua trajetória de fé
Da Redação
Visando preservar a fé e a memória do bondoso servo de Deus, o Casarão Padre Luso, hoje a extensão do Memorial Padre Luso, irá inaugurar um busto, doado integralmente por um fiel, em homenagem ao padre que está em processo de beatificação. Na ocasião, marcada para a próxima terça-feira, 12, estarão presentes os seus familiares e as autoridades da cidade, às 9h, no Casarão Padre Luso.
A Prefeitura de Porto Nacional, por meio da Secretaria da Cultura e do Turismo, é parceira do Casarão Padre Luso e apoia o processo de canonização e beatificação do sacerdote. Após a cerimônia reservada, uma programação especial permitirá que os participantes revivam o caminho da fé do Padre Luso:
10h - Visita ao Memorial
10h30 - Visita ao arco de fitas
11h - Missa na Igreja São Judas Tadeu
Celebração religiosa acontece na Catedral Nossa Senhora das Mercês, às 19 horas
Por Daniel Oliveira
A família Macedo convidou todos os amigos e a comunidade portuense para prestigiar a Missa de Sétimo Dia do ex-prefeito Jurimar Pereira de Macedo, falecido no início da semana. A celebração religiosa acontece neste sábado, 9 de novembro, na Catedral Nossa Senhora das Mercês, às 19 horas.
Jurimar governou a cidade entre 1977 e 1982, foi precursor da comunicação e geriu o município durante a inauguração da primeira grande ponte sobre o Rio Tocantins. Na terça-feira, com uma homenagem emocionante na Câmara Municipal, a comunidade de Porto Nacional se despediu do ex-prefeito, falecido aos 83 anos.
Medebista histórico e defensor da democracia, Jurimar era de oposição aos governos estadual e federal na época comandados pela Ditadura Militar, mas mesmo assim liderou um mandato marcado por um grande salto de qualidade no município, que, além da ponte, viu a chegada da Central Telefônica, instalação de emissoras de rádio, cinco novas agências bancárias (inclusive o Banco do Brasil) e ainda fez a TV Anhanguera (Globo Local) colocar sinal no município.
A despedida mostrou todo esse prestígio, ao reunir o prefeito Ronivon Maciel, os ex-prefeitos Otoniel Andrade, Tereza Martins e Olegário Oliveira. Sobrinho de Jurimar Macedo, o prefeito Deoclides Neto Macedo também compareceu, assim como vários vereadores, secretários municipais e comunidade em geral.
Na ocasião, a Prefeitura de Porto Nacional exibiu um vídeo que conta parte da história de vida e trabalho de Jurimar Macedo.
Confira o vídeo exibido na homenagem aqui: https://www.instagram.com/p/DCARhLmSssc/?igsh=MXNxODFibGprM3RqaQ
Ontem, com a partida de Jurimar Pereira de Macedo, fui tomado por um misto de tristeza e admiração ao relembrar todas as qualidades desse cidadão portuense. Jurimar foi mais que um simples guardião da história de Porto Nacional — ele foi a própria essência dessa história, que transcende os registros nos livros e o universo da elite. Ele capturou a alma de Porto ao narrar a vida das pessoas humildes, das grandes mulheres líderes que, muitas vezes, ficaram nas sombras da história oficial
Por Carlos Braga
Lembro de tantas conversas em que Jurimar demonstrava seu compromisso com nossa cidade, sempre entrelaçando o passado e o futuro. Quando foi prefeito, lá nos idos de 1978, trouxe a tecnologia do telefone e da TV para Porto, inaugurando uma nova era para nós. E não se deteve aí: fundou uma holding familiar, preparando seus descendentes para novos horizontes e garantindo que seu legado continuasse a florescer. Jurimar amava profundamente esta cidade. Era um amigo leal, presente nos momentos de dificuldade e de celebração, sempre com uma palavra de apoio e um coração aberto.
Seu caminho foi trilhado com a orientação espiritual de seu querido padre Luso, e com essa inspiração, construiu uma trajetória política brilhante, sustentada por valores sólidos. Ao lado de sua amada esposa Izinha, formou uma família com seis filhos e hoje, com treze netos. Ele e Izinha educaram cada um deles com retidão, ensinando o valor do trabalho e da integridade, qualidades que agora seguem adiante em seus descendentes.
Jurimar nos deixa um exemplo incomparável de marido, pai, irmão e amigo. Sua presença continuará viva em nossos corações, e seu legado será nosso guia. Que possamos honrá-lo, vivendo e transmitindo seus ensinamentos, com a mesma paixão e amor que ele dedicou a Porto Nacional e a todos que tiveram o privilégio de estar ao seu lado.
Carlos Demostenes Mora Braga, é engenheiro civil, e genro de Jurimar Macedo