Grupo formado por estatais e bancos recupera valor de mercado com maiores chances de vitória de Bolsonaro nas eleições
Da Redação
A configuração de uma disputa de segundo turno entre o deputado Jair Bolsonaro (PSL) e o ex-prefeito paulistano Fernando Haddad (PT) nas eleições presidenciais e as indicações de vantagem relevante a favor do militar reformado provocaram movimento de euforia no mercado financeiro ontem, primeiro pregão pós-primeiro turno.
O apoio de 46% do eleitorado deu a Bolsonaro amplo favoritismo na disputa. Além disso, a consolidação de uma bancada com 52 deputados deram melhores indicativos que as expectativas sobre uma futura governabilidade.
O Ibovespa fechou o dia em alta de 4,57%, a 86.083 pontos, após chegar a disparar 6% no intraday. Mesmo assim, foi a maior alta do principal benchmark do mercado acionário brasileiro desde 17 de março de 2016, quando saltou 6,6% após a divulgação de áudios de conversas telefônicas mantidas entre a então presidente Dilma Rousseff e Lula pelo juiz federal Sergio Moro.
Já o dólar comercial recuou 2,31%, para R$ 3,766, no maior tombo desde 8 de junho, quando despencou 5,59%. O mesmo movimento foi observado nas taxas de juros futuros, com o mercado cortando drasticamente os prêmios de risco com a possibilidade de Bolsonaro vencer a corrida presidencial.
O movimento de euforia com uma possível vitória de Bolsonaro – estimada pela consultoria de risco político Eurasia, uma das mais respeitadas no mercado, em 75% – contaminou os preços dos principais ativos da B3.
As ações de empresas estatais, como Petrobras (PETR4), Eletrobras (ELET6) e Banco do Brasil (BBAS3) apresentaram alta entre 9% e 18% apenas no pregão da última segunda-feira (8). As três companhias recuperaram R$ 48,166 bilhões em valor de mercado.
Valorização expressiva também se observou entre os bancos privados. Juntos, Itaú Unibanco (ITUB3) e Bradesco (BBDC4) ganharam R$ 28,674 bilhões em valor de mercado. As cinco empresas ganharam R$ 76,840 bilhões em valor em um único dia.
Não foi apenas no plano federal que as eleições mexeram com os preços dos ativos no mercado financeiro. Empresas de saneamento e energia também reagiram ao resultado das urnas do último domingo.
É o caso de Minas Gerais, onde o empresário Romeu Zema (Novo) surpreendeu todas as expectativas e não apenas avançou para o segundo turno mesmo com pouco tempo de televisão e baixa estrutura partidária, com agora é favorito para derrotar o senador Antonio Anastasia (PSDB). O candidato do Novo recebeu 4.138.967 votos, o equivalente a 42,73% dos votos válidos, contra 2.814.704 votos de seu adversário (29,06%).
Neste caso, o que anima o mercado é a possibilidade de uma agenda em busca de maior eficiência na gestão das companhias estatais ou até a privatização delas em um futuro não muito distante.
As duas estatais mineiras com ações negociadas na B3 apresentaram bom desempenho no pregão da véspera. A Cemig (CMIG4) registrou um aumento de R$ 2,241 bilhões em seu valor de mercado na sessão, passando para a cifra de R$ 14,543 bilhões.
Já a Copasa (CSMG3) recuperou R$ 874 milhões no pregão, passando a valer R$ 6,496 bilhões. A despeito dos desafios para a onda privatizante no estado, o mercado está apostando mais em mudanças.
Os órgãos públicos não poderão exigir do cidadão o reconhecimento de firma, autenticação de cópia de documento
Com Agência Senado
Fim da obrigação de reconhecimento de firma, dispensa de autenticação de cópias e não-exigência de determinados documentos pessoais para o cidadão que lidar com órgãos do governo. É o que prevê a Lei 13.726, de 2018, sancionada e publicada no Diário Oficial da União desta terça-feira (9). O texto também prevê a criação do selo de desburocratização na administração pública e premiação para órgãos que simplificarem o funcionamento e melhorarem o atendimento a usuários.
A nova lei tem origem no substitutivo da Câmara (SCD 8/2018) ao PLS 214/2014, do senador Armando Monteiro (PTB-PE), aprovado no Senado no início de setembro.
Pela nova lei, órgãos públicos de todas as esferas não poderão mais exigir do cidadão o reconhecimento de firma, autenticação de cópia de documento, além de apresentação de certidão de nascimento, título de eleitor (exceto para votar ou registrar candidatura) e autorização com firma reconhecida para viagem de menor se os pais estiverem presentes no embarque.
Para a dispensa de reconhecimento de firma, o servidor deverá comparar a assinatura do cidadão com a firma que consta no documento de identidade. Para a dispensa de autenticação de cópia de documento, haverá apenas a comparação entre original e cópia, podendo o funcionário atestar a autenticidade. Já a apresentação da certidão de nascimento poderá ser substituída por cédula de identidade, título de eleitor, identidade expedida por conselho regional de fiscalização profissional, carteira de trabalho, certificado de prestação ou de isenção do serviço militar, passaporte ou identidade funcional expedida por órgão público.
Quando não for possível fazer a comprovação de regularidade da documentação, o cidadão poderá firmar declaração escrita atestando a veracidade das informações. Em caso de declaração falsa, haverá sanções administrativas, civis e penais.
Os órgãos públicos também não poderão exigir do cidadão a apresentação de certidão ou documento expedido por outro órgão ou entidade do mesmo poder, com exceção dos seguintes casos: certidão de antecedentes criminais, informações sobre pessoa jurídica e outras previstas expressamente em lei.
Selo de desburocratização
A nova lei ainda tenta racionalizar e simplificar atos e procedimentos administrativos dentro dos próprios órgãos públicos. Esses poderão criar grupos de trabalho com o objetivo de identificar exigências descabidas ou exageradas ou procedimentos desnecessários, além de sugerir medidas legais ou regulamentares para eliminar o excesso de burocracia.
O texto também prevê a criação do Selo de Desburocratização e Simplificação, destinado a reconhecer e a estimular projetos, programas e práticas que simplifiquem o funcionamento da administração pública e melhorem o atendimento aos usuários dos serviços públicos.
O Selo será concedido por comissão formada por representantes da administração pública e da sociedade civil, com base em critérios de racionalização de processos e procedimentos administrativos, eliminação de formalidades desnecessárias, ganhos sociais, redução do tempo de espera no atendimento ao usuário, além de adoção de soluções tecnológicas ou organizacionais que possam ser replicadas em outras esferas da administração.
Serão premiados, anualmente, dois órgãos ou entidades, em cada unidade federativa, selecionados com base nos critérios estabelecidos pela nova lei.
Vetos
Foi vetada, entre outros pontos, a previsão de que órgãos públicos disponibilizem em página de internet mecanismo próprio para a apresentação, pelo cidadão, de requerimento relativo a seus direitos.
A razão para o veto reconhece a importância desse mecanismo, mas alega que requer alta complexidade técnica, o que levaria tempo para a implementação. “O assunto poderá ser tratado posteriormente, de modo mais adequado, sem prejuízo de, exercendo sua autonomia federativa, os demais entes regulem por leis próprias a desburocratização do acesso do cidadão aos seus direitos”, completa a justificativa.
Também foi vetada a previsão de que a lei entraria em vigor já nesta terça-feira, na data de publicação no Diário Oficial da União. "A norma possui amplo alcance, pois afeta a relação dos cidadãos com o poder público, em seus atos e procedimentos administrativos. Sempre que a norma possua grande repercussão, deverá ter sua vigência iniciada em prazo que permita sua divulgação e conhecimento, bem como a necessária adaptação de processos e sistemas de trabalho”, justifica o Executivo.
Com apenas 24 anos, João Campos (PSB), filho de Eduardo Campos - que governou Pernambuco por dois mandatos e faleceu em 2014 -, enquanto concorria à Presidência da República pelo PSB, está em primeiro lugar na lista de deputados federais de Pernambuco. Ele obteve uma grande votação: 459.811 votos
Com Agência Brasil
Outro membro da família Arraes, Marília Arraes (PT), obteve 192.628, e está em segundo lugar entre os mais votados. Os dois fazem parte da tradicional elite da política local. O bisavô do agora deputado eleito era o político Miguel Arraes, também governador do estado. Arraes combateu e foi perseguido pela ditadura militar, sendo responsável pela refundação do PSB após o período de abertura democrática.
Após a morte do pai, João Campos ganhou notoriedade no partido e no cenário local. Enquanto ainda cursava a faculdade de Engenharia, o neto da ministra do Tribunal de Contas da União (TCU), Ana Arraes, assumiu em 2016 a chefia de gabinete do governo de Pernambuco, comandado por Paulo Câmara, governador reeleito, aliado de Campos. A vaga no Congresso conquistada hoje é o primeiro cargo eletivo disputado por João Campos.
Insucessos
Já o filho do senador e ex- presidente Fernando Collor, Fernando James Braz Collor de Mello, teve 16.152 e ficou em 17° lugar. Foi a primeira vez ele concorreu a um cargo em nível nacional. São apenas oito vagas para a Câmara dos Deputados em Alagoas.
Rio de Janeiro
Os filhos de políticos presos pela Lava Jato no Rio de Janeiro não conseguiram um bom resultado na disputa pela Câmara. Danielle Cunha, filha de Eduardo Cunha, e Marco Antônio Cabral, filho do ex-governador Sérgio Cabral, ambos candidatos do MDB, ficaram mal posicionados no ranking e não conseguiram se eleger. Leonardo Picciani, filho de Jorge Picciani, também não conseguiu voltar a Brasilia. O filho do prefeito Marcelo Crivella não se elegeu deputado federal. A filha do candidato cassado Anthony Garotinho, Clarissa Garotinho, obteve a reeleição. Seu irmão, Wladimir Garotinho, também estará na Câmara dos Deputados em 2019.
Cristiane Brasil dá sua mensagem na sessão plenária para eleição do novo presidente da Câmara dos Deputados (Foto Wilson Dias/Agência Brasil)
Cristiane Brasil (PTB) perdeu a reeleição. Ela não pode assumir o Ministério do Trabalho por ter sido alvo de uma série de acusações. Ao contrário dos filhos do presidenciável, campeões de votos em São Paulo para a Câmara e no Rio de Janeiro para o Senado, a ex-mulher de Bolsonaro Cristina Bolsonaro (Pode) não conseguiu se eleger deputada.
Ainda no Rio, o PSOL enviará para a Câmara dos Deputados Marcelo Freixo, deputado estadual e ex-candidato à Prefeitura do Rio, que foi o segundo mais votado no estado: 342.491. Em primeiro lugar, está Hélio Fernando Barbosa Lopes, do PSL - partido do presidenciável Jair Bolsonaro - com 345.234.
Aécio e Gleisi
Dois senadores adversários, ambos envolvidos na Lava Jato, que optaram por tentar a Câmara, foram bem sucedidos: Aécio Neves (PSDB-MG), que recebeu mais de 50 milhões de votos para a Presidência em 2014, contabilizou agora modestos 106 mil votos. Já Gleisi Hoffmann (PT-PR) conquistou o dobro de Aécio, cerca de 212 mil.
Comissão de Constituição, Justiça e Cidadania do Senado durante debate se a CPI da Petrobras será exclusiva ou ampla. Na foto, a senadora Gleisi Hoffmann (Valter Campanato/Agência Brasil)
G
A senadora Gleisi Hoffmann,foi eleita para a Cârama Federal
Assim como o senador Aécio Neves (PSDB-MG), Gleisi Hoffmann optou por disputar uma vaga na Câmara dos Deputados. Ex-ministra da Casa Civil no governo Dilma Rousseff, um dos cargos mais importantes do governo, a senadora de 53 anos poderia se candidatar à reeleição este ano, mas nos últimos tempos viu a sua popularidade cair devido a denúncias de corrupção e à rejeição dos eleitores paranaenses ao PT.
Presidenta nacional do partido, ela assumiu a linha de frente da defesa do ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva, preso em Curitiba. Gleisi foi absolvida em junho deste ano pelo Supremo Tribunal Federal (STF) dos crimes de corrupção e lavagem de dinheiro em processo relativo à candidatura ao Senado em 2010, mas ela ainda é alvo de outras investigações.
Junto de Lula e outros ex-integrantes do ministério, ela foi denunciada no último dia 30 de abril, com base em delações premiadas de executivos da empreiteira Odebrecht. A acusação é de que a construtora teria fechado um acordo no qual seria beneficiada em troca de propina para a campanha de 2014. Criticando a atuação da Procuradoria-Geral da República, Gleisi e o PT negam as acusações. Ela diz que as denúncias não têm provas e foram obtidas a partir de delações "negociadas com criminosos" em busca de benefícios penais.
Assim como a senadora Gleisi Hoffmann (PT-PR), Aécio Neves optou por disputar uma vaga na Câmara dos Deputados. Neto do ex-presidente eleito Tancredo Neves, Aécio foi governador de Minas Gerais por dois mandatos, depois de ocupar quatro mandatos seguidos como deputado, chegando a presidir a Câmara no início dos anos 2000.
Brasília - Senador Aécio Neves (PSDB-MG) fala à imprensa após o STF aceitar denúncia da PGR contra ele, pelos crimes de corrupção passiva e obstrução de Justiça
Aécio Neves foi eleito deputado federal - Fabio Rodrigues Pozzebom/Agência Brasil
Em maio do ano passado, após virem a público gravações de conversas com o dono do grupo JBS, Joesley Batista, o capital político do ex-governador de Minas Gerais caiu bastante. Nos áudios, o parlamentar se refere a colegas do Congresso Nacional com palavras de baixo calão. A principal acusação é de que o tucano teria recebido R$ 2 milhões em propina de Joesley. O inquérito em que é acusado de corrupção e obstrução de Justiça já foi recebido pelo STF, que ainda não julgou o tema.
Alvo de outros inquéritos no Supremo, o parlamentar nega as acusações. Segundo ele, o repasse do dinheiro era fruto de um empréstimo para pagar seus advogados. Na época, Aécio era presidente nacional do PSDB e se afastou do cargo. Em outubro do ano passado, o Senado decidiu reverter a decisão da Primeira Turma do STF que determinava seu afastamento parlamentar e recolhimento domiciliar noturno.
* Colaborou Paulo Victor Chagas
Partido mudou estratégia e partiu ao ataque com vídeos que criticam posições adotadas por Bolsonaro em votações na Câmara dos Deputados
Por iG São Paulo
O Partido dos Trabalhadores (PT) decidiu mudar a estratégia nessa reta final de campanha e partiu ao ataque contra o candidato Jair Bolsonaro (PSL). A guinada ofensiva dos apoiadores de Fernando Haddad se dá num momento em que pesquisas eleitorais mostram o ex-capitão do Exército em alta . Em vídeo, o PT ataca Bolsonaro por suas posições em votações na Câmara dos Deputados.
"[Bolsonaro] foi o único deputado que votou contra o fundo de combate à pobreza. Votou contra a valorização do salário mínimo. Mas quando foi para aumentar o próprio salário, ele votou a favor. Não vote em quem sempre votou contra você. Bolsonaro não", diz a peça publicitária em que o PT ataca Bolsonaro .
Até esta quarta-feira (3), a campanha de Fernando Haddad vinha apostando na exploração da relação do candidato com o ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva , e reservava críticas para o governo Michel Temer. Os ataques a Bolsonaro nesta campanha ficavam restritos mais às propagandas do ex-governador paulista Geraldo Alckmin (PSDB).
PT ataca Bolsonaro por bater continência à bandeira dos EUA
Na noite dessa terça-feira (2), a presidente nacional do Partido dos Trabalhadores , senadora Gleisi Hoffmann (PR), também soltou vídeo com críticas ao candidato do PSL, que hoje aparece já acima da casa dos 30% de intenções de voto , segundo mostraram nesta semana o Ibope e o Datafolha.
"Bolsonaro é o retrato desse sistema podre que nós tanto combatemos", diz Gleisi. "O candidato da barbárie diz que não vai aceitar o resultado das urnas se perder. Ele diz que é contra o sistema, mas já negociou o apoio dos banqueiros, do latifúndio, da Globo, da cúpula do Judiciário e do Ministério Público", continua a senadora.
Gleisi também reforça em seu vídeo as críticas às votações do deputado federal na Câmara. "No Congresso, ele aprovou todas as pautas de Michel Temer, que prejudicaram o povo. Bolsonaro aprovou, por exemplo, a reforma trabalhista, a PEC do teto de gastos, gravou vídeo dizendo que é contra o Bolsa Família, aprovou a entrega do nosso petróleo às grandes petroleiras."
Paralelo aos vídeos, o PT ataca Bolsonaro também com a divulgação de textos que exploram desde declarações do vice do candidato do PSL, o general Mourão (PRTB), até episódio em que Bolsonaro bateu continência diante da bandeira dos Estados Unidos.
Candidato desistiu de participar do evento eleitoral após uma avaliação médica, mas recebeu jornalista no mesmo dia: "Vou unir o povo brasileiro"
Por iG São Paulo
Líder das pesquisas eleitorais, o candidato Jair Bolsonaro (PSL) desistiu de participar do debate da Rede Globo, último antes do primeiro turno após passar por uma avaliação médico. Ainda se recuperando de uma facada que sofreu durante um comício em Juiz de Fora (MG) o deputado foi impedido de ir ao evento por recomendação de seus médicos.
No entanto, no mesmo dia do debate da Globo, Bolsonaro deu uma longa entrevista para o jornalista Eduardo Ribeiro, do Jornal da Record. A exclusiva foi gravada, mas exibida na mesma hora do debate, e teve cerca de 25 minutos de duração.
Durante a conversa, que foi gravada na casa do deputado, o candidato prometeu "unir o Brasil", atacou os governos do PT e falou sobre o atentado a facada que sofreu. "Juiz de Fora foi onde eu nasci de novo. Gostaria de agradecer aos médicos da Santa Casa e também do Albert Einstein", disse. Ele ainda afirmou que não sabia da gravidade do ferimento até dois dias depois do ocorrido. "O risco de infecção generalizada era grande", explicou.
Bolsonaro disse que, de acordo com os médicos, sua recuperação tem sido muito boa e que ele se sente bem, na medida do possível. Ele ainda confirmou que deve retirar a bolsa de colostomia entre os meses de novembro e dezembro.
Após falar sobre seu estado de saúde, o deputado partiu para o ataque e criticou os governos do PT. "Não podemos deixar que um partido que mergulhou o Brasil na mais profunda crise moral, ética e econômica voltar ao poder com as mesmas personalidades", afirmou o capitão da reserva, que ainda disse que toda a campanha petista é comandada de "dentro da cadeia" pelo ex-presidente Lula e chamou o candidato Fernando Haddad de "fantoche". "Por incompetência, ele sequer conseguiu passar para o segundo turno para se reeleger em São Paulo", atacou.
O candidato ainda se colocou como o nome para "unir o povo brasileios". "A esquerda nos dividiu em castas: negros contra brancos, nordestinos contra sulistas, ricos contra pobres e filhos contra pais", analisou.
Sobre a composição de seu eventual governo, Bolsonaro ressaltou o independência, afirmando que não vai negociar ministérios e voltou a atacar o PT. "Qual partido assaltou a Petrobras? Qual partido esteve envolvido com empreiteiras? São partidos que tiveram seus ministérios negociados pelo governo", afirmou.
Sobre as polêmicas de sua campanha, Bolsonaro garantiu que não vai acabar com o 13º salário e atacou a oposição por "se aproveitar de uma palavra errada de seu companheiro de chapa, General Mourão . Já sobre as fake news, o candidato voltou a atacar a militância de esquerda e lamentou não ter controle sobre as notícias falsas feitas por simpatizantes de sua candidatura. "Quando um seguidor meu extrapola a culpa cai em cima de mim", disse. Ele também negou que vai acabar com o Bolsa Família caso seja eleito.
Ainda sobre fake news, o deputado criticou o movimento "#elenão", dizendo que os protestos espalharam mentiras sobre sua campanha e que eles foram encabeçados por "artistas que estão há anos mamando na Lei Rouanet". "Eu quero o mal de todo mundo? Eu quero o mal de negros, mulheres, nordestinos, de quem recebe o Bolsa Família? Não é verdade", se defendeu.
Ele ainda prometeu vai resgatar a credibilidade do Brasil, que, segundo ele "foi jogada no lixo nos últimos 13 anos". Em mais um ataque ao PT, Bolsonaro afirmou que o partido tem um "projeto de poder" e que a corrupção está "colada" no partido.