Número total de detidos na operação chega a 11
Por Hiago Muniz
Em continuidade à Operação 1ª Coríntios 15:33, na tarde da última terça-feira, 21, a Polícia Civil do Tocantins, por meio da 8ª Divisão Especializada de Repressão ao Crime Organizado (DEIC - Gurupi), prendeu mais três alvos investigados por tráfico de drogas e envolvimento em esquema de lavagem de dinheiro.
A ação contou com a parceria da Polícia Rodoviária Federal (PRF), que localizou um dos suspeitos no município de Tucuruí (PA). O segundo indivíduo foi capturado em Goiânia (GO), pela Divisão Especializada de Repressão a Narcóticos (DENARC - Goiânia), enquanto o terceiro alvo foi detido em Gurupi, pela equipe da 8ª Divisão Especializada de Combate ao Crime Organizado (DEIC - Gurupi). Com essas prisões, o número total de detidos na operação chega a 11.
A continuidade da operação é um esforço integrado para desmantelar completamente a organização criminosa, que tem forte atuação interestadual. “Esse trabalho conjunto com as forças de segurança de outros estados têm mostrado resultados positivos e é fundamental para a desarticulação de redes criminosas complexas”, destacou o delegado regional de Gurupi, Joadelson Rodrigues Albuquerque.
A operação 1ª Coríntios 15:33 segue com o objetivo de desestruturar a rede criminosa, dificultando suas atividades ilícitas no Tocantins e em outros estados. “A cada prisão, damos um passo importante para enfraquecer essa rede e reduzir o impacto de suas ações ilícitas”, afirma o delegado Rafael Fortes Falcão, titular da DEIC - Gurupi.
Os suspeitos detidos, após os procedimentos legais cabíveis, foram encaminhados às respectivas unidades penais, onde permanecem à disposição da Justiça.
Operação contou com o apoio das Polícias Civis dos estados de Goiás e Rio de Janeiro
Por Larissa Mendes
A Polícia Civil do Tocantins, por meio da 8ª Divisão Especializada de Repressão ao Crime Organizado (DEIC - Gurupi), realizou na manhã desta terça-feira, 21, a segunda fase da Operação “1º Coríntios 15;33”. Durante a ação as equipes policiais cumpriram oito mandados de busca e apreensão e de prisão contra suspeitos de tráfico de drogas e envolvimento em esquema de lavagem de dinheiro envolvendo familiares de criminosos já presos.
O delegado regional de Gurupi, Joadelson Rodrigues Albuquerque, explica que a investigação iniciou há dois anos. “Nosso foco é combater uma organização criminosa em atividade no município de Gurupi e região, que já movimentou durante este período, a quantia de R$ 4,5 milhões por meio do tráfico de drogas e outras práticas criminosas”, destacou.
Titular da DEIC - Gurupi, o delegado Rafael Fortes Falcão explica que, mesmo após a 1ª fase, alguns dos suspeitos, principalmente mulheres, realizaram muitas movimentações por meio de depósitos, saques, transferências fracionadas e contas de passagem. “Essa estratégia tinha como objetivo dificultar o rastreamento do dinheiro. Solicitamos a prisão de uma das suspeitas após constatarmos que, mesmo desempregada, e com o marido preso após a primeira fase da operação, ela continuava movimentando quantias significativas”, explicou.
A operação realizada de forma simultânea nos municípios de Gurupi, Formoso do Araguaia e Figueirópolis, além de ações nos estados de Goiás (GO), Rio de Janeiro (RJ) e Pará, resultou na apreensão de documentos, diversos aparelhos celulares, cartões bancários, R$ 750,00 em dinheiro, um notebook, um automóvel, uma arma de fogo, calibre 380, munições calibre 9m e aproximadamente 6kg de drogas.
O delegado da 8ª Deic Rafael Falcão informou que, ao todo, oito suspeitos foram presos, incluindo detidos em cumprimento de mandados de prisão e em flagrante. “Um dos suspeitos foi preso em flagrante por tentar destruir um aparelho celular durante a ação, e outro foi flagrado com drogas pela Polícia Rodoviária Federal (PRF). A PRF auxiliou na operação e interceptou um dos suspeitos nas proximidades do estado do Pará. Com ele foi encontrado drogas, uma pistola e munições”, destacou.
Na última sexta-feira, 17, um dos alvos da operação foi preso no Rio de Janeiro (RJ). Durante a abordagem, foram apreendidos um veículo e um aparelho celular, que estão sendo analisados pelas autoridades para auxiliar nas investigações. Já nessa segunda-feira, 20, a captura de um suspeito também foi antecipada. “A equipe de inteligência da Deic descobriu que o suspeito havia mudado de endereço e para não haver nenhuma surpresa desagradável, o mandado foi cumprido ontem mesmo, já no novo endereço do indivíduo, em Gurupi”, detalhou o delegado Rafael Falcão.
A operação é parte de um esforço integrado para desarticular uma organização criminosa com atuação interestadual. “O combate ao crime organizado tem sido o foco de todas as forças de segurança em todos os Estados. São organizações que ultrapassam divisas, atuam não só no tráfico de drogas, mas também em outros crimes como lavagem de capitais e outros delitos graves. Essa atuação integrada com os demais estados traz resultados positivos e fortalece o combate às organizações criminosas”, reiterou o delegado e diretor da Diretoria de Repressão à Corrupção e ao Crime Organizado (DRACCO), Afonso Lyra.
Todos os detidos nesta operação passaram pelos procedimentos legais cabíveis, as mulheres foram encaminhadas à Unidade Penal Feminina de Talismã. Já os homens serão conduzidos à Unidade Penal de Gurupi.
1ª fase da operação
Conforme balanço parcial da primeira fase da Operação, deflagrada em 3 de julho de 2024, foram cumpridos dez mandados de prisão preventiva, seis pessoas foram presas em flagrante e mais oito pessoas presas em decorrência de mandados.
Mandados de busca e apreensão foram cumpridos com foco na apreensão de documentos, drogas, armas, inclusive de calibre restrito, veículos e demais objetos de interesse para as investigações. Um espaço de eventos, supostamente utilizado para a lavagem do dinheiro proveniente do tráfico, sofreu embargo.
Ao longo da primeira fase, os mandados foram cumpridos no Tocantins (Gurupi, Palmas, Figueirópolis e Peixe), em Goiás (Goiânia, Anápolis e Água Lindas), em Santa Catarina (Camboriú), no Pará (Belém) e no Maranhão (Imperatriz).
Força empregada
A Operação conta com a participação de policiais civis da Diretoria de Repressão à Corrupção e ao Crime Organizado (DRACCO), Divisões Especializadas de Repressão ao Crime Organizado (DEIC - Gurupi, Paraíso do Tocantins e Porto Nacional), Divisões Especializadas de Homicídios e Proteção à Pessoa (DHPP - Gurupi e Palmas), Divisão Especializada de Repressão a Crimes Contra a Ordem Tributária (DRCOT), Divisão Especializada de Repressão à Corrupção (DECOR - Palmas), Delegacia Especializada de Combate aos Crimes Rurais (Deleagro), Delegacia Especializada de Polícia Interestadual, Capturas e Desaparecidos (POLINTER - Palmas), e das Regionais de Gurupi (7ª DRPC), Paraíso do Tocantins (5ª DRPC) e Porto Nacional (6ª DRPC), bem como de Delegacias de Palmas (1ª, 2ª e 5ª DP) e de Formoso do Araguaia (84ª DP), do Grupo de Operações Táticas Especiais (GOTE), policiais civis de Goiás (DENARC - Goiânia) e da Polícia Rodoviária Federal.
Trabalho investigativo da 2ª DHPP contribuiu para uma redução consistente dos casos nos últimos anos
Por Larissa Mendes
O município de Araguaína atingiu a marca de 80 dias sem registrar homicídios, um marco histórico alcançado graças ao trabalho da Polícia Civil do Tocantins, por meio da 2ª Divisão de Homicídios e Proteção à Pessoa (DHPP- Araguaína).
O delegado chefe da DHPP - Araguaína, Breno Eduardo Campos Alves, explica que em 2024 foram registrados 27 homicídios e um latrocínio no município. O último caso ocorreu em 27 de outubro de 2024. “Desses 28 crimes, 22 já foram elucidados, com a autoria identificada. No total, finalizamos 66 investigações de homicídios no ano, considerando casos antigos e recentes”, destacou.
Os dados da Polícia Civil indicam uma redução consistente no número de homicídios em Araguaína nos últimos anos. Em 2020, foram registrados 46 casos; em 2021, 33; em 2022, o número voltou a 46; já em 2023, caiu para 29, uma redução de 37% em relação ao ano anterior. Em 2024, houve nova queda, com 27 casos registrados, uma redução de 6,9% em comparação a 2023.
O delegado adjunto da DHPP - Araguaína, Adriano Carvalho, enfatizou a importância do trabalho da divisão, criada em 2017. “Essa marca de 80 dias sem homicídios é a maior já alcançada pela unidade. Além disso, conseguimos esclarecer muitos casos antigos, resultado de um planejamento eficiente e do empenho das equipes de investigação”, afirmou.
"Os dados comprovam o êxito no trabalho de repressão aos homicídios e na promoção do bem-estar da população de Araguaína. No entanto, é importante reconhecer que o homicídio é um fenômeno multifatorial, e seu enfrentamento exige a atuação conjunta de diferentes instituições, cada uma cumprindo seu papel de forma eficaz", pontua o delegado Breno Eduardo.
Canais de denúncia em Araguaína
Tendo em vista uma maior participação popular na elucidação e prevenção de crimes, a 2ª DHPP disponibiliza os canais de comunicação para que a população possa fazer denúncias relativas exclusivamente a homicídios, tentativas de homicídios e latrocínios que tenham ocorrido em Araguaína. Trata-se da Central 197 ou do telefone (63) 3411-7366, que também é WhatsApp.
O delegado Breno Eduardo destaca a relevância da participação popular na prevenção e solução de crimes. “Informações sobre autores, motivos ou detalhes de crimes podem ser cruciais para as investigações. Por isso, incentivamos que a população denuncie, pois cada detalhe pode fazer a diferença no trabalho investigativo”, pontuou.
As informações enviadas para os números fornecidos são recebidas diretamente pela equipe da 2ª DHPP. As denúncias podem ser realizadas de forma anônima, com a identidade do denunciante protegida por total confidencialidade, garantindo segurança e proteção.
O delegado Breno Eduardo Campos Alves enfatiza que qualquer informação, desde que verdadeira, é fundamental para o trabalho da Polícia Civil. “Garantimos o sigilo absoluto das denúncias, que são cuidadosamente verificadas. Informações validadas se tornam peças importantes no processo investigativo”, finaliza.
Com as novas diretrizes, a 6ª DRPC visa fortalecer a segurança e melhorar o atendimento à população
Por Hiago Muniz
Na manhã desta sexta-feira, 10, o delegado titular da 6ª Delegacia Regional de Polícia Civil (6ª DRPC - Porto Nacional), Túlio Pereira Motta, reuniu-se com os demais delegados para discutirem estratégias para otimizar o serviço prestado à população através das unidades que compõe a Regional, as quais atendem uma vasta região do interior do Estado.
A 6ª DRPC abrange diversas delegacias, incluindo as de Lizarda/Rio Sono, Aparecida do Rio Negro, Lagoa do Tocantins/Santa Tereza, Monte do Carmo, Brejinho de Nazaré/Santa Rita e Fátima/Oliveira de Fátima, além das delegacias de Porto Nacional, Ponte Alta do Tocantins, Silvanópolis e Novo Acordo.
Em meio às demandas e necessidades levantadas pela população, os delegados discutiram formas de intensificar as ações no combate ao tráfico de drogas e a crimes contra vulneráveis, com especial atenção aos crimes sexuais envolvendo crianças e adolescentes, além de delitos de violência doméstica, que têm se mostrado frequentes nas áreas atendidas pela regional. O efetivo de delegados definiu um plano de atuação nas unidades onde estão lotados e também naquelas pelas quais respondem, visando fortalecer o enfrentamento dessas questões ao longo do ano.
O delegado regional, Túlio Pereira Motta, ressaltou a importância desse alinhamento entre as delegacias para proporcionar uma resposta mais eficiente e rápida à comunidade. "A união das forças é fundamental para otimizar o combate aos crimes que mais afligem nossa população. Estamos trabalhando para garantir mais segurança e respostas eficazes àqueles que necessitam", afirma.
Durante a reunião, ficou estabelecido que haverá o aumento das operações de segurança e o aprimoramento das investigações, com o intuito de reduzir os índices de criminalidade nas regiões atendidas. A integração entre as delegacias da 6ª DRPC, por meio da troca de informações e do alinhamento de estratégias, será essencial para atingir os objetivos estabelecidos. Além disso, o foco será no fortalecimento da presença policial em áreas mais vulneráveis, a fim de proteger as comunidades e coibir a ação de criminosos.
Com as novas diretrizes, a 6ª Delegacia Regional de Porto Nacional espera trazer mais tranquilidade à população local, reforçando o compromisso da Polícia Civil em combater crimes de forma assertiva e estratégica.
Participaram da reunião os delegados Wagner Rayelly Pereira Siqueira, da 7ª Divisão de Combate ao Crime Organizado (DEIC - Porto Nacional); Pedro Henrique Felix Bernardes, da 71ª Delegacia de Polícia de Porto Nacional; Antônio de Oliveira Carvalho, da 70ª Delegacia de Polícia de Porto Nacional; Diogo Fonseca da Silveira, da 72ª Delegacia de Polícia do Distrito de Luzimangues; e Pedro Nunes Vieira Junior, da 8ª Delegacia de Atendimento à Mulher e Vulneráveis (DEAMV - Porto Nacional).
Em 2024, taxa de homicídios foi de 13,95 por 100 mil habitantes
Por Hiago Muniz
O Tocantins tem se destacado pelos avanços expressivos na redução de crimes violentos, superando as metas do Plano Nacional de Segurança Pública (PNSP). Entre os anos de 2023 e 2024, o Estado conseguiu uma significativa redução no número de homicídios, com uma queda de 34,1% no total de homicídios, passando de 334 casos em 2023 para 220 em 2024. No ano passado, a taxa de homicídios foi de 13,95 por 100 mil habitantes, superando a meta estabelecida pelo PNSP, que prevê uma taxa de 16 homicídios por 100 mil habitantes até 2030.
A redução de 34,1% foi observada pela Superintendência de Inteligência e Estratégia (SIE), da Secretaria da Segurança Pública (SSP/TO), destacando a eficácia das ações de segurança pública implementadas no Estado, aliada a qualidade das investigações realizadas pela Polícia Civil, bem como o aumento significativo das operações que resultaram em um número expressivo de prisões realizadas pelas Delegacias Especializadas. Além dessa significativa queda nos homicídios, outros crimes violentos também apresentaram redução expressiva. Os latrocínios caíram 62,5%, passando de 16 para seis casos, enquanto os feminicídios tiveram uma diminuição de 36,8%, caindo de 19 para 12 casos. Outro destaque positivo foi a queda de 60% nos casos de lesão corporal seguida de morte, que passaram de cinco para dois.
"A redução significativa nos índices de homicídios e outros crimes violentos é resultado de um trabalho estratégico e integrado, que envolve tanto a atuação da Polícia Civil que focou suas investigações no combate ao tráfico de drogas e organizações criminosas. Estamos comprometidos em garantir mais segurança à população do Tocantins e cumprir as metas de redução de violência, superando expectativas e proporcionando um futuro mais tranquilo para a comunidade", destaca o superintendente de Inteligência e Estratégia, Emerson Francisco Moura.
Os avanços positivos no Tocantins são resultado da atuação da Polícia Civil, que tem liderado ações integradas com outras forças de segurança. Além disso, a implementação de investimentos em tecnologia, treinamento contínuo das equipes e programas sociais focados na prevenção da violência têm sido essenciais.
“O Estado do Tocantins têm demonstrado que, com planejamento estratégico e ações coordenadas, é possível alcançar não apenas a redução de crimes, mas também a antecipação das metas estabelecidas em âmbito nacional, proporcionando um ambiente mais seguro para todos os cidadãos tocantinenses”, destaca o governador Wanderlei Barbosa.