Segundo Genial/Quaest, presidente cresce desde maio e ex-ministro sobe a partir de agosto; campanha investe em retórica da corrupção
Por Marcela Villar
A pesquisa Genial/Quaest de intenção de voto divulgada nesta quinta-feira, 8, apontou tendência de crescimento do presidente Jair Bolsonaro (PL), que tenta a reeleição, e de seu candidato ao governo de São Paulo, Tarcísio de Freitas (Republicanos) entre os eleitores do Estado. Pela primeira vez, Bolsonaro aparece em São Paulo numericamente à frente de seu principal concorrente, o ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT) - 37% a 36%. Os dois estão empatados no Estado dentro da margem de erro, de dois pontos porcentuais para mais e para menos.
Segundo o instituto, Bolsonaro oscilou dois pontos para cima (35% para 37%) na comparação com o levantamento divulgado pelo instituto em 11 de agosto, enquanto Lula oscilou negativamente um ponto (37% para 36%) no mesmo período. Na comparação com pesquisa Quaest de maio, entretanto, o presidente cresceu 12 pontos (de 25% para 37%), enquanto o petista perdeu três pontos, indo de 39% para 36%. No mesmo período, os demais presidenciáveis, somados, foram de 20% para 17%.
Entre os candidatos ao governo, Tarcísio foi o que registrou maior crescimento entre agosto e setembro. Com 12% desde maio, o candidato de Bolsonaro oscilou para 14% em agosto e alcançou 20% das intenções de voto na mais recente pesquisa. Com isso, em um mês, Tarcísio conseguiu reduzir a diferença para o líder, Fernando Haddad (PT), de 20 para 13 pontos porcentuais. O candidato petista tinha 34% no mês passado e agora tem 33%.
O governador Rodrigo Garcia (PSDB), que tenta a reeleição e também aparece competitivo na disputa, oscilou um ponto de agosto para setembro, indo de 14% para 15%.
A tendência de crescimento de Bolsonaro em São Paulo também tem ajudado o candidato apoiado por ele ao Senado. Na pesquisa Genial/Quaest divulgada nesta quinta-feira, o ex-ministro Marcos Pontes cresceu 11 pontos em menos de um mês e aparece agora com 23% das intenções de voto. Ele está empatado tecnicamente com o ex-governador Márcio França (PSB), que numericamente lidera a disputa com 25% - em agosto ele tinha 29%. Os demais candidatos ao Senado têm menos de 10%. O instituto ouviu 2 mil eleitores em São Paulo entre 2 e 5 de setembro, de forma presencial. O registro na Justiça Eleitoral é SP-04685/2022.
Com mais de 34 milhões de eleitores, São Paulo é o maior colégio eleitoral do País. Sozinho, o Estado abriga quase 27% dos eleitores brasileiros, o equivalente a todo o eleitorado dos nove Estados da Região Nordeste.
Analistas ouvidos pelo Estadão avaliaram que os dados mostram que o antipetismo se mantém forte no Estado, e que Tarcísio é beneficiário. "O antipetismo é muito forte, principalmente, fora da Região Metropolitana (de SP). No interior, o eleitorado é muito conservador e com forte influência do agro", disse o professor da FGV Eduardo Grin, doutor em Administração Pública e Governo.
"Haddad está com apoio de Lula, Garcia faz uma campanha de desvinculação de qualquer candidato nacional, então, Bolsonaro precisa de Tarcísio e Tarcísio precisa dele, mas com uma distância regulamentada, porque ele não engaja no ataque às instituições e ao STF", afirmou o cientista político.
A campanha de Garcia creditou o crescimento de Tarcísio e de Bolsonaro em São Paulo à "força magnética" do bolsonarismo. Para tentar crescer nas pesquisas, o governador deve subir o tom contra os adversários nas próximas semanas, em especial no rádio, com ataques ao PT e ao atual presidente.
A campanha de Bolsonaro (PL) atribui o crescimento à estratégia de intensificar a pauta sobre corrupção. A aposta nos próximos dias é reforçar a "indignação" popular com os casos de irregularidades em governos petistas.
Entre aliados de Tarcísio, a aposta é colar cada vez mais no padrinho político e defender uma agenda alinhada com a campanha nacional.
* Colaborou Pedro Venceslau
Levantamento aponta que ainda que, se o segundo turno das eleições fosse entre ambos nesta terça-feira, 13, o petista seria eleito com 47,4% dos votos
Por Jovem Pan
O novo levantamento nacional do Paraná Pesquisas para o cargo de presidente da República, divulgado nesta terça-feira, 13, aponta que o ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT) mantém a liderança da disputa, com 39,6% das intenções de votos, e que o atual presidente, Jair Bolsonaro (PL), fica em segundo lugar, com 36,5%.
O cenário é de pesquisa estimulada, quando os entrevistados recebem uma lista com os nomes dos candidatos disponíveis. Em relação à pesquisa anterior do instituto, também deste mês de setembro, Lula oscilou para baixo, saindo de 40,2%, e Bolsonaro para cima, subindo 0,1%. O levantamento atesta mais uma vez que a corrida presidencial permanece polarizada entre os dois.
A pesquisa também aponta um eventual cenário de segundo turno em que Lula venceria as eleições se elas fossem nesta terça, com 47,4% das intenções de voto contra 41,2% de Bolsonaro. Na comparação com a pesquisa anterior, Lula oscilou positivamente 0,1% no segundo turno, e Bolsonaro negativamente 0,1%. Além dos dois, também pontuaram no cenário de primeiro turno os candidatos Ciro Gomes (PDT), 7,4%; Simone Tebet (MDB), 4,7%; Felipe D’Avila (Novo), 0,5%; Pablo Marçal, 0,4%; Soraya Thronicke (União), 0,4%; Léo Péricles (UP), 0,1%; Padre Kelmon (PTB), 0,1%; Sofia Manzano (PCB), 0,1%; e Vera Lúcia (PSTU), 0,1%. Não sabem ou não responderam somaram 4%, enquanto brancos, nulos ou nenhum dos candidatos foram 6%.
Para realizar o estudo, o Paraná Pesquisas ouviu 2020 eleitores com mais de 16 anos de idade em 26 estados brasileiros e no Distrito Federal entre os dias 8 e 12 de setembro. O nível de confiabilidade é 95%, com margem estimada de erro de 2,2% para mais ou para menos. A pesquisa foi registrada no Conselho Regional de Estatística da 1ª, 2ª, 3ª, 4ª, 5ª, 6ª e 7ª regiões sob o número 3122/22.
O ex-prefeito de Palmas Carlos Amastha tem como seu primeiro suplente na vaga que disputa ao Senado, o empresário gurupiense Oswaldo Stival
Por Edson Rodrigues
Candidato a Senador da República, Carlos Amastha (PSB), conta com o apoio do empresário do agronegócio, muito conhecido em Gurupi, Oswaldo Stival, que hoje também ocupa a primeira suplência em sua chapa para a vaga no Senado.
Há poucos dias do processo eleitoral, tal disputa vem ganhando musculatura política nos maiores colégios eleitorais como é o caso de Palmas onde o ex-prefeito realizou uma brilhante gestão, que ficou conhecida no Tocantins e ainda hoje é reconhecida pelo palmense.
Já em Gurupi, no Sul do Estado, Região onde Stival se consolidou no mercado do agronegócio, o primeiro suplente vem conversando junto aos empresários e comunidade sobre a importância de ter um representante no Senado, alguém que sabe administrar e contribuir para o desenvolvimento do Tocantins. A proposta do suplente tem surtido efeito e ganhado cada vez mais adeptos.
Em Araguaína uma dobradinha com o candidato a governador Ronaldo Dimas (PL) e toda a sua staff no ramo da gestão tem contribuído para a campanha de Amastha. Com o slogan “os dois melhores prefeitos do Tocantins”, atrelada a imagem da gestão de Wagner Rodrigues, com alto índice de aprovação pelos araguainenses, o candidato a senador Carlos Amastha cresce e tem se tornado uma das principais intenções do voto do eleitor.
Paralelo a isso, a candidatura à reeleição da senadora Kátia Abreu tem se declinado. Apesar de ser uma guerreira, o índice de rejeição da candidata tem sido seu maior inimigo e nesta reta final. Em relação à candidatura do ex-prefeito Carlos Amastha a vaga que disputa ao Senado, o observatório político de O Paralelo 13 sempre ponderou que seria leviano subestimar a expertise do empresário, levando em consideração o seu histórico político e principalmente por contar com o empresário Oswaldo Stival como seu primeiro suplente.
Hoje, há pouco menos de 20 dias para as eleições, o cenário político mostra que as nossa “profecia” estava certa e o crescimento de Carlos Amastha nas pesquisas como candidato ao Senado já era um quadro esperado.
Um dos mais importantes nomes do agronegócio do Tocantins somará à campanha eleitoral da candidata ao Senado, Professora Dorinha. O ex-presidente da Associação dos Produtores de Soja do Tocantins (Aprosoja/TO) e uma das mais importantes lideranças do agronegócio do Estado, Maurício Buffon, foi oficializado nesta segunda-feira, 12, como candidato a segundo suplente de Professora Dorinha na disputa.
Da Assessoria
Com a chegada de Buffon, toda a chapa majoritária da coligação União pelo Tocantins, liderada pelo governador Wanderlei Barbosa, com Laurez Moreira como candidato a vice-governador, ganha um importante reforço.
Para Dorinha, o mandato de senadora estará à disposição também do agronegócio, setor que é tão importante para o Tocantins e para todo o País. Dessa maneira, Dorinha pontou que é essencial pensar na criação de condições para que o setor se torne ainda mais forte e competitivo, na expansão das fronteiras agrícolas, pensando sempre na melhoria logística para agregar valor à produção tocantinense, gerando assim mais emprego e renda para a população.
“Maurício Buffon representa um importante setor da economia que é o agronegócio, na produção de alimentos, que impulsiona o Produto Interno Bruto (PIB), importantíssimo para o País inteiro e para o Tocantins. É uma grande satisfação recebe-lo na nossa chapa, Maurício. Você irá nos ajudar a ampliar o debate com os produtores que são uma classe forte na geração de emprego e no desenvolvimento da nossa economia”, pontuou Dorinha.
Na ocasião, Maurício aproveitou para agradecer o convite e afirmou que irá representar não só os produtores rurais, mas todo cidadão tocantinense. “Tenho certeza que a Educação e os Produtores Rurais, juntos, farão um grande trabalho pelo Tocantins, que se tornará ainda mais forte”, ressaltou Maurício Buffon.
Neste sentido, o governador Wanderlei também agradeceu a todo o setor do agronegócio tocantinense, representado por Maurício Buffon, suplente da candidata ao Senado, Professora Dorinha. “Isto nos traz muita alegria. Nós sabemos que a vertente que mais cresce no nosso estado é o agronegócio. Ter vocês conosco traz essa força que nós precisamos para continuarmos trabalhando para o crescimento econômico do nosso Estado”, finalizou Wanderlei.
A pesquisa ouviu 2.512 pessoas entre os dias 9 e 11 de setembro em 158 municípios
Com site Terra
A pesquisa Ipec (antigo IBOPE) divulgada nesta segunda-feira, 12, mostra o ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT) com 46% das intenções de voto. O atual presidente Jair Bolsonaro (PL) aparece em seguida, com 31% na disputa para a Presidência da República.
O candidato Ciro Gomes (PDT) possui 7% das intenções de votos, enquanto Simone Tebet (MDB) tem 4% e Soraya Thronicke (União Brasil) se manteve com 1%. Esse é o primeiro levantamento Ipec divulgado após os atos de 7 de setembro, na última quarta-feira. A pesquisa foi encomendada pela TV Globo.
Em comparação com o levantamento anterior, feito em 5 de setembro, Lula oscilou dentro da margem de erro, de dois pontos percentuais para mais ou para menos - antes, ele tinha 44%. Já Bolsonaro se manteve com o mesmo percentual.
A pesquisa Ipec ouviu 2.512 pessoas entre os dias 9 e 11 de setembro em 158 municípios. A margem de erro é de dois pontos percentuais para mais ou para menos, considerando um nível de confiança de 95%. A pesquisa foi registrada no Tribunal Superior Eleitoral (TSE) sob o protocolo BR-01390/2022.
Intenções de voto estimulada
- Lula (PT): 46% (44% na pesquisa anterior)
- Jair Bolsonaro (PL): 31% (31% na pesquisa anterior)
- Ciro Gomes (PDT): 7% (8% na pesquisa anterior)
- Simone Tebet (MDB): 4% (4% na pesquisa anterior)
- Felipe d’Avila (Novo): 1% (1% na pesquisa anterior)
- Soraya Thronicke (União Brasil): 1% (1% na pesquisa anterior)
- Vera (PSTU): 0% (0% na pesquisa anterior)
- Constituinte Eymael (DC): 0% (0% na pesquisa anterior)
- Léo Péricles (UP): 0% (0% na pesquisa anterior)
- Padre Kelmon (PTB): 0% (não estava na pesquisa anterior)
- Sofia Manzano (PCB): 0% (0% na pesquisa anterior)
- Branco/nulo: 6% (6% na pesquisa anterior)
- Não sabe/não respondeu: 4% (5% na pesquisa anterior)
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Pesquisa espontânea
No levantamento espontâneo Lula tem 44% e Bolsonaro, 30%.
- Lula (PT): 44% (42% na pesquisa anterior)
- Bolsonaro (PL): 30% (30% na pesquisa anterior)
- Ciro (PDT): 5% (4% na pesquisa anterior)
- Tebet (MDB): 2% (2% na pesquisa anterior)
- Felipe d’Avila (Novo): 0% (0% na pesquisa anterior)
- Thronicke (União Brasil): 0% (0% na pesquisa anterior)
- Constituinte Eymael (DC): 0% (0% na pesquisa anterior)
- Sofia Manzano (PCB): 0% (não foi citada na pesquisa anterior)
- Léo Péricles (UP): não foi citado
- Padre Kelmon (PTB): não foi citado
- Vera (PSTU): não foi citada
- Branco/nulo: 7% (7% na pesquisa anterior)
- Não sabe/não respondeu: 12% (13% na pesquisa anterior)